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RESUMO ECONOMIA - PROVA 2 AULA 1 – OFERTA E DEMANDA - Mercado: grupo de vendedores e compradores. - Mercado perfeitamente competitivo: compradores e vendedores não são capazes de influenciar os preços, individualmente. São tomadores de preços. - Utilidade total: aumenta quanto mais se consome o bem/serviço. Já a utilidade marginal: diminui quando se consome uma unidade adicional do produto (satisfação saturada). DEMANDA: é a procura por um bem ou serviço, variando de acordo com esta. Ocorre uma relação inversa entre demanda (quantidade) e o preço. Se o preço estiver alto, a demanda é baixa e vice-versa. Existem dois efeitos da demanda: Efeito substituição, onde, por exemplo, se o preço da carne bovina aumentar, a demanda para esta baixa, mas a demanda para a carne de frango aumenta, ou seja, se o preço de um produto aumenta, existe outro similar que o substitua e atenda as necessidades do consumidor com um preço mais baixo, ou seja, ocorre uma substituição; Efeito renda, que leva em consideração o preço, os gastos, o número de consumidores, a renda dos consumidores, a variedade dos bens e etc. Se o preço do serviço sobe e a renda dos consumidores cai, a demanda diminui. Se a curva de demanda se desloca, houve mudança de demanda, não na quantidade. O que faz o deslocamento é a renda, o preço dos bens relacionados, os gastos, o número de compradores e etc. Demanda de mercado: soma de todas as demandas individuais para um bem ou serviço. OFERTA: é a quantidade oferecida ao mercado, quanto maior o preço, maior a oferta, pois estimula mais a produção. Se a curva de produção se desloca, houve mudança de oferta, não de quantidade. Leva em consideração o custo de fatores de produção, tecnologia, expectativas e o número de vendedores. É uma relação inversamente proporcional entre oferta e custos de produção e diretamente proporcional entre oferta e preço. Oferta de mercado: soma de todas as ofertas e todos os vendedores. Em um gráfico, a oferta e a demanda são a oferta em si, já a quantidade na oferta e demanda é um ponto na reta. AULA 2 – EQUILIBRIO DE MERCADO Equilíbrio: é o preço de mercado em que a quantidade ofertada é igual à quantidade demandada. Os vendedores reduzem o preço e a demanda aumenta, até chegar ao equilíbrio (necessário analisar qual das curvas mudou, em qual direção e se alterou o preço e a quantidade). Interferência do governo no equilíbrio de mercado: se controla através de preços máximos, preços mínimos, impostos, tabelamentos e congelamentos. ● Preço máximo não obrigatório: não possui efeito, mas o mercado pode alcançar o equilíbrio; ● Preço máximo obrigatório: a quantidade ofertada fica menor que a demandada; ● Preço mínimo não obrigatório: nenhum efeito, mas o mercado alcança o equilíbrio; ● Preço mínimo obrigatório: a quantidade ofertada será maior que a demandada. Se o preço do mercado for maior que o preço mínimo, o agricultor venderá ao mercado, mas se o preço mínimo for maior que o do mercado, o agricultor venderá ao governo (excedente/estoque). O governo pode comprar o excedente pelo preço mínimo ou deixar os produtores colocarem no mercado e pagarem a diferença. Por exemplo, o preço do mercado é R$10,00, mas o mínimo é R$20,00, então o governo paga os R$10,00 que faltaram. Impostos diretos: incidentes sobre o consumo ou sobre as vendas. Impostos indiretos: sobre a renda e patrimônio. É específico, sendo fixo, independente do valor da unidade vendida. “Ad valorem”: percentual aplicado sobre o valor da venda (alíquota). Resumo de Economia - Blenda Fernandes Quanto mais competitivo o mercado, maior a parcela de imposto paga pelos produtores. O tabelamento visa coibir abuso dos vendedores, controlar os preços de bens de primeira necessidade e frear a inflação. AULA 3 – ELASTICIDADE É uma resposta às variações da quantidade da demanda ou oferta. Reflete o grau de sensibilidade de uma variável quando outras variáveis se alteram. Elasticidade no preço da demanda: quanto a quantidade demandada reage a uma mudança no preço. Epd = variação percentual da quantidade/variação percentual do preço Como essa relação é inversa, a elasticidade é apresentada em módulo. É um número adimensional que permite comparação entre produtos/setores distintos. ● Demanda elástica: variação da quantidade de demanda supera a variação do preço. Consumidores sensíveis a variações no preço, onde um pequeno aumento no preço interfere muito na quantidade demandada; ● Demanda inelástica: se o preço altera um pouco, não causa grande interferência na quantidade demandada. ● Demanda unitária: as variações no preço e na quantidade demandada são de menor magnitude, mas de sentido inverso. Fatores que influenciam o grau de elasticidade e o preço da demanda: disponibilidade de substitutos próximos. Quanto mais substitutos houver para um bem, mais elástica será sua demanda. Qualquer pequena variação no preço fará o consumidor substituir. Bens necessários (demanda inelástica) X Bens supérfluos (demanda elástica) Definição de mercado: quanto mais ampla a definição do bem, menor a elasticidade. Horizonte de tempo: os bens tendem a apresentar demanda mais elástica em horizontes de tempo mais longos. Por exemplo, combustível. ● Elasticidade em um ponto especifico: apenas para um dado preço e quantidade; ● Elasticidade no ponto médio: consideram-se as médias dos preços e quantidades em um período da demanda. O preço da demanda está relacionado com a inclinação da curva de demanda, quanto mais horizontal ela for, maior será a elasticidade (preço da demanda). Quanto mais vertical, menor será a elasticidade. A receita total varia de acordo com a elasticidade. Quando é inelástica, o preço e a receita total movem-se na mesma direção. Quando é elástica, o preço e a receita total movem-se em direções opostas. Quando é unitária, a receita é constante e o preço varia. Nos mercados agrícolas, a demanda é inelástica, por serem produtos essenciais. Quando a produção diminui, o preço aumenta. A curva de demanda possui inclinação constante, a da elasticidade não. Quanto mais inelástica for a produção do produto, maior será a proporção de imposto repassada ao consumidor e menor a do produtor. É comum em mercados com produção concentrada. A renda da demanda é calculada pela variação percentual da quantidade demandada sobre a variação percentual da renda. Se der + e <1, a renda é normal, se der – e <1, a renda é inferior, e se der + e >1, a renda é superior. Quando a variação percentual da quantidade ofertada sobre a variação percentual do seu preço é >1, a demanda é elástica, quando é <1 é inelástica, e quando é =1 é normal. Depende da flexibilidade em mudar a quantidade de bens produzidos. Em longo prazo, a demanda é mais elástica e em curto prazo a demanda é mais inelástica. O preço da oferta determina se a curva da oferta tem inclinação acentuada ou não. ➢ A elasticidade da oferta não é constante, variando ao longo da curva da oferta. Resumo de Economia - Blenda Fernandes AULA 4 – COMERCIALIZAÇÃO E ANÁLISE AGROPECUÁRIA Comercialização: dirige a mercadoria ao consumidor final, dependendo da natureza do produto, dos hábitos de compra dos consumidores, do volume médio de vendas, do caráter estacional e da concorrência com outros produtos. Utilidades: forma (leite pasteurizado, leite em pó....), tempo (na hora que o consumidor precisa – fazer estocagem), lugar e posse. Além do produto ser útil, tem que ter produção e consumo orientados pela viabilização do produto, distribuição, eficiência produtiva. Análise de preços: 1. Características básicas: - Preços instáveis por processos biológicos afetados por clima, pragas, doenças; - Produção sazonal ou estacional; - Commodities – sem diferenciação, produtos homogêneos; - Produzidosde forma bruta, sem processamento; - São perecíveis – precisa vender rápido; - Difícil ajustamento da oferta; - Alta concorrência. 2. Fatores de eficiência: quanto maior lucro, menor custo. - O quê produzir? - Quando e onde comprar/vender? - Como proceder ao financiamento? - Quais as politicas agropecuárias existentes? - Como é a estrutura do sistema? Há barreiras? Como afetam a eficiência? - Como agregar valor? 3. Função dos preços: - Alocação de recursos – maior preço, maior rentabilidade, maior os recursos alocados; - Distribuição de renda; - Formação de capital. 4. Análise temporal: - Fazer previsões para tomar decisões; - Qualitativos – subjetivos, passivos de avaliação; - Quantitativos – série casual (modelagem econométrica, índices econômicos e indicies de difusão) e série temporal (projeção de valores futuros com base no presente e passado, através da observação de fatores que alteram os padrões). 5. Análise de tendência: variação de preços de longa duração no decorrer dos anos, dando uma projeção de preços a médio e longo prazo. 6. Sazonalidade de preços: - Devido a produção estacional; - Armazenar produtos. 7. Ciclos: - Longa duração; - Ciclos de produção. 8. Aleatoriedade: - Flutuações estacionais (chuvas, secas); - Variação de preços em curtos períodos. Resumo de Economia - Blenda Fernandes AULA 5 - ALTERNATIVAS DE COMERCIALIZAÇÃO Meio do produtor vender seu produto ou influenciar os termos de venda. É uma atividade sazonal realizada em situações de risco e incertezas. PRINCIPAIS ESTRATÉGIAS DE COMERCIALIZAÇÃO: transferência de propriedade dos produtos agropecuários ao longo de um sistema de comercialização, gerando uma utilidade de posse. Obs: canal de comercialização é todos os caminhos que os produtos passam desde o produtor até o consumidor final. PARA O PRODUTOR: RISCO DE MERCADO: subjetivo, pois pode ser afetado pelo processo produtivo e pelo mercado. INCERTEZA: absoluto desconhecimento do tomador de decisão das probabilidades de ocorrência de certos eventos. Ex: se vai haver seca, chuva, calor etc. Estratégias para diminuir a incerteza: diminuir ou aumentar a área de plantio, reduzir custos, NA COMERCIALIZAÇÃO: VARIABILIDADE ou VOLATILIDADE dos preços econômicos. Procura-se novas maneiras de comercialização da produção para fugir da oscilação de preço (entre safra e entressafra, por exemplo, estocando produto). RISCO DE MERCADO: Flutuação constante de preços, escolher melhores alternativas de comercialização para gerar uma receita mais estável. As variações podem afetar os preços agrícolas e estratégias de comercialização através de: - Variação no nível de renda disponível dos consumidores; - Tamanho de mercado; - Mudanças de hábitos de consumo; - Variações na quantidade ofertada de certo produto agropecuário, tanto sazonal como no longo prazo. Quando for comercializar seu produto deve-se variar os meios de comercialização para variar nessas mudanças brutas de preço, diversificando aonde coloca-se o seu produto, assim maximizando seu retorno pelos produtores ou minimiza a variação de preços agropecuários. VENDA A VISTA NA ÉPOCA DE COLHEITA: Produz o produto e já se vende, não há estocagem! Na safra a oferta é maior e o preço menor, enquanto na entressafra a oferta é menor e então o preço maior. Se tivesse estocando, o produtor poderia vender para o mercado ou para o governo federal, o qual faz políticas para estabilizar a renda do produtor, então, quando há recursos financeiros, políticas públicas são aplicadas. O que favorece a venda a vista do produtos: Se não há condições de armazenar, se falta de financiamento da comercialização ou quando o preço do agora está melhor, sabendo que futuramente o preço irá baixar. Vantagens: não tem custos de armazenagem, nem risco de deterioração do produto, dinheiro imediato. Desvantagens: custo alternativo embutido (poderia ganhar mais estocando e vendendo futuramente). CONTRATO DE VENDA ANTECIPADA DA PRODUÇÃO: faz-se um contrato de venda para ter uma venda antecipada da produção. Contrato entre o comprador e os produtos, antes da colheita e às vezes antes do plantio. Antes do plantio há financiamento alternativo, pois o pagamento é adiantado antes de entregar o produto. Obs: Não contratar uma parcela substancial de sua produção na época do plantio (não colocar todos os ovos no cesto), pois pode ocorrer uma frustração de safra e o produtor deverá comprar produto no mercado para conseguir entregar tudo que se pede no contrato, assim, assumindo uma nova dívida. Não compensa fazer todos os meus produtos serem vendidos, portanto, em um mesmo contrato. RELAÇÕES CONTRATUAIS: Diversos setores do agronegócio se relacionam de maneira formal ou informal, podendo ser do tipo insumo-produto e integração, sendo esta mais restritiva de comercialização é feito um contrato de exclusividade. Objetivo: aumento do controle gerencial, reduzir grau de competitividade por controle no fornecimento de matéria prima, redução do custo de comercialização para absorver as margens de intermediários. Resumo de Economia - Blenda Fernandes Razões que favorecem o uso desta alternativa: Para o produtor: garantia de preço antes da colheita, garantia de orientação técnica, redução do risco de preço e garantia de incorporação de tecnologia a sua atividade com baixo investimento. Para a empresa: garantia de fornecedores fixos, suprimento contínuo garantindo insumo, reduz o custo fixo médio da produção. Possibilidade de planejamento da produção. FONTES DE FINANCIAMENTO AGRÍCOLA: o dinheiro para fazer contratos vem de financiamento. Formais: estabelecidos pelo conselho monetário e controlados pelo banco central por meio do sistema nacional. de crédito rural. Faz o custeio (bancar os custo de produção), comercialização do produto (favorecendo a comercialização através de estocagem, compra de máquinas etc...) ou investimentos em bens de capital (maquinário, sede, instalações…). Alternativos. MODALIDADES DA VENDA ANTECIPADA: Contrato a termo: indústrias fornecem recursos financeiros em troca de recebimento futuro de produtos agropecuários na época da conheita. Contrato especifica o tipo de produto e a data pré-fixada. Venda antecipada em equivalência produto: compromete parte da produção para adquirir insumos. Pega-se parte da produção e dá para a pessoa que vende o insumo, entrega no final da colheita, como forma de pagamento. CPR (Cédula de Produto Rural): é física, liquidação financeira ou seguro. Meio pelo qual o produtor rural e suas associações podem vender a termo ou não a produção rural. É firmado um contrato com o consumidor e o produtor e pode-se vender a termo (a prazo) ou não. Ao fixar a CPR recebe um valor pra investir na produção e num momento futuro precisa entregar o valor futuro que a CPR falou no contrato. Pode ser estabelecida durante o plantio, antes dele, na colheita ou depois. Objetivo: garantir ao segurado pagamento de indenização na hipótese de falta de cumprimento pelo que está na CPR. A CPR pode ser de 2 tipos: ● Liquidação física: feita uma CPR, a pessoa produz e paga em produtos produzidos, não dinheiro. Existem na venda antecipadas de produtos agrícolas e na troca de insumos por produto para pagamento da colheita.Antecipa venda na produção para ter recurso para plantar. ● Liquidação financeira: no fim recebe-se o dinheiro equivalente ao investimento feito. Os agentes econômicos podem participar do financiamento, diminuindo os custos pro produtor. ASSOCIAÇÃO DE ESTOQUES: estocar o produto para vender quando for mais favorável. O produtor armazena a produção na época da colheita e efetua a venda no período da entressafra, para conseguir um preço melhor. Há custos de armazenagem (com juros e seguro), para ser viável, o preço futuro precisa ser maior que o atual E maior que os preços de armazenagem. TIPOS DE ESTOCAGEM: Venda com preço autorizado: produtor vai na cooperativa e entrega o produto, na época da colheita. O produtor estipula o preço que a cooperativa está autorizada a praticar pelo produto, que quando estiver de acordo é negociada a quantidade. Vantagens: cooperativa tem grande poder de negociação, consegue exportar e pagar com os custos de exportação, Desvantagem: o preço do mercado pode estar melhor que o preço estabelecido pelo produtor, mas a cooperativa ainda assim só vai vender pelo preço estabelecido. Venda com preço a fixar: produtor entrega e transfere o título do produto pro comprador, mas continua armazenando o produto e tem o privilégio de escolher o valor do mesmo para arcar com os custos da armazenagem. Vantagem: produtor pode especular sem possuir um armazém e o comprador tem a posse efetiva da mercadoria, podendo vendê-la\industrializá-la sem consultar o produtor. No caso da cooperativa, a operação é efetuada pela cooperativa, mas a mercadoria pertence ao produtor e a venda só pode ser realizada após o produtor fixar o preço. A responsabilidade da decisão de venda, preço e época do produto cai sob o associado. Vantagem: melhor flexibilidade na movimentação da mercadoria. Resumo de Economia - Blenda Fernandes Venda comum\Pooling: disponível ao produtor por meio da cooperativa. Cooperativa recebe a produção e efetua as vendas em diferentes épocas a fim de conseguir um preço médio pra reduzir os custos de mercado, o produtor não define preço de nada e na hora da entrega da produção, recebe uma parcela do valor da sua mercadoria (adiantamento), o resto só quando a cooperativa negociar. Responsabilidade é toda da cooperativa. Prêmio para escoamento de produto (PEP): negociação por estocagem vinculada ao governo. Governo concede uma subvenção econômica por leilão público para que ele faça o arremate de lotes, dessa forma consegue adquirir quantidades para fazer a estocagem. Aula 6 - ESTRATÉGIAS COM CONTRATOS FUTUROS E DERIVADOS AGROPECUÁRIOS Finalidade do mercado futuro: acabar com a oscilação de preços, diminuindo a incerteza de preço, gerando segurança pro produtor geral. É um mercado futuro, pois define o preço a ser praticado, quantidade de produto, sua especificação, tudo no futuro. Semelhante então a venda a termo, porém: - Não se paga, nem se recebe nenhum valor adiantado, a não ser os ajustos diários dos hedging, uma fração bem pequena do valor total no contrato. - Estipular um tanto de produtos para uma data, gerando especulações, que formam os preços de mercado futuro. O objetivo não é o produto físico, mas sim especulação. - O contrato futuro serve para recorrer na justiça (por se tratar de um contrato formal), caso ocorra algum problema na entrega ou recebimento de determinado produto, com qualidade e quantidades exatas. ● Mercado físico: troca de produtos por dinheiro, alternativa de venda a vista. ● Mercado a termo possui um contrato com data de entrega e X produtos, diferenciando do mercado futuro pela entrega efetiva do produto. ● Mercado futuro depende do preço que está sendo cobrado no mercado físico (a vista). ● Mercado de opções tem negociações de contratos de opção, onde se paga o valor para adquirir o direito de opção de comprar ou vender determinado produto, ou seja, não há obrigações. Mercado de valores: o objetivo do mercado é efetuar o registro, compensação e a liquidação, física e financeira, das operações realizadas em seus pregões ou sistemas eletrônicos. Para um pequeno produtor, fazer um contrato na bolsa não irá compensar negociar na bolsa, assim, para empreendedores que possuem muito produto, compensa estar na bolsa. Contratos futuros de commodities agropecuários: contrato que gera garantias, seguindo normas, podendo ser negociados somente em bolsa de mercadorias sob a regulação de um órgão governamental. Possibilita proteção quanto a incerteza do preço futuro é o que rege a bolsa. Características: ● Padronização: em qualidade, quantidade, local de entrega e meses de entrega. ● Permutabilidade Resumo de Economia - Blenda Fernandes ● Poder de alavancagem: possibilidade de controlar grandes quantidades ou valores com a aplicação relativamente pequena (controlar grandes quantidades de dinheiro ou produto com apenas um contrato). Sigilo é uma garantia de cumprimento dos contratos, não se sabe de quem está comprando, pois os produtos são padronizados em qualidade e quantidade, de forma que não favoreça e nem prejudique ninguém. CLEARING HOUSES: câmeras de compensação, são instituições que supervisionam e asseguram o cumprimento de todas as comercializaçãos de contrato futuro. O objetivo de se entrar no mercado futuro será para garantir que todos os interessados em um produto se protejam de oscilações desfavoráveis e tenham a incerteza quanto ao preço seja eliminada, através do Hedging (contra o risco de flutuação) e pela especulação. Hedger irá negociar em ambos os mercados (presente e futuro) e o especulador irá trabalhar apenas no futuro. Vencimento de contratos futuros: a maioria ocorre em meses específicos, através das datas em que produto fica pronto. A decisão pela data busca a peculiaridade de cada produto com as necessidades de concentrar negócios em certos meses para garantir liquidez. HEDGING: negociação de mercado futuro. Tomada de decisão no mercado futuro igual ou oposta ao mercado físico disponível, Quando se usa o Hedging, se atua com o mercado físico e mercado futuro para que seja gerenciando a incerteza de risco na mudança dos preços. Hedge de venda (selling hedge): se sei que o preço do produto vai cair, devo atuar como hedging de venda, vendendo o mais rápido possível e reduzindo o risco. Ex: um produtor, com o hedging de venda, pede 200 no contrato, mas no último dia do contrato ele estava valendo 180. Como ele tem o hedging, vai ter esses R$20 (no mercado futuro), pelo hedging, ganhando, no final, 200 reais por saca. No entanto, se fz um contrato por 200 reais, porém no mercado está por 215, não terá benefício, pois terá que pagar essa diferença de 15 reais para a bolsa. ➢ O hedging de venda não é bom num aumento de preço, apenas numa queda de preço. Hedging de trava de preços futuros: contratos impessoais e homogêneos. Pode-se sempre inverter sua posição no mercado, sendo comprador, vendedores, para que se ganhe ou se perca pouco. Isso gera mais especulações. Hedging de compra: proteção contra o aumento de preço de uma mercadoria queserá comprada em uma data futura no marcado disponível. Exportando algum determinado produto, por ex, corre o risco que o dólar esteja muito alto para exportar no futuro. Ex: fecho um contrato pra exportar dezembro, e o preço aumentou. Pago o preço menor, estipulado pelo hedging. Há taxas para a execução de um contrato futuro, mas é pouco significativo diante da garantia de proteção de preço proporcionado pelo hedging. FORMAS DE LIQUIDAÇÃO DE MERCADOS FUTUROS: Liquidação por reversão: antes do contrato de venda vencer, mudo pra comprador e vice versa. Ao reverter isso, tudo o que tinha-se de obrigação como comprador para de existir, torna-se de vendedor. Liquidação por entrega física: A pessoa que vai comprar ou vender emite um sinal que deseja o produto físico, tem um período pra emitir o aviso, de forma que o vendedor consiga preparar a entrega do produto. Liquidação financeira: ocorre nos mercados à vista para boi, soja, açúcar e milho, se ninguém deu sinal de que vai ocorrer a negociação com entrega física, as posições são encerradas por meio da reversão do contrato com a utilização compulsória de um indicador de preços. Resumo de Economia - Blenda Fernandes OPÇÕES EM MERCADO FUTUROS AGROPECUÁRIOS: são negociados contratos nas mesmas unidades dos contratos futuros, sendo necessário o pagamento do prêmio para que se tenha a opção de comprar ou vender e não a obrigação. Comprador tem direitos e o vendedor obrigações. As opções limitam os prejuízos, mas não os ganhos, pois fornecem um seguro de preços de comercialização dos produtos agropecuários e o comprador da opção limita seu risco financeiro enquanto retém o potencial de lucro. Opção de venda: possibilidade do preço do produto cair - produtor pode comprar opções para ter o direito de vender o milho num valor mais alto. O valor do prêmio é determinado por um mercado em um leilão. Se o preço do produto aumentar, ele vende no mercado comum, e não exerce o seu direito de venda, perdendo só o valor pago no prêmio. Opções de compra: mesma coisa, mas no sentido de compra. Caso o preço esteja mais baixo, não exerço meu direito de compra, perdendo apenas o prêmio. Contrato de opção de venda com o governo federal: O produtor adquire o direito de vender o produto pro governo, que assume a obrigação de comprar e pagar o preço estabelecido pelo contrato. Se o preço de mercado estiver acima, o produtor não exerce a opção e vende para o governo, pagando apenas o valor de prêmio. Vantagens das opções: limitam o prejuízo ao valor do prêmio pago, comprador continua com oportunidades de ganho, não há chamadas de margens para o comprador da opção nem de ajustes diários (diferente do hedging). Desvantagens: o valor do prêmio é demasiadamente alto. AULA 7 - POLÍTICA DE ESTABILIZAÇÃO DE RENDA Difícil ter estabilização de renda, pois os preços dos produtos agrícolas não são estáveis. As políticas têm como objetivo estabilizar os preços agrícolas, estimular e orientar a produção rural, normalizar o funcionamento do mercado, evitando o excesso ou escassez de oferta sazonais, com as oscilações bruscas dos preços e melhorar o poder de barganha (negociação) do produtor rural. POLÍTICA DE GARANTIA DE PREÇOS MÍNIMOS (PGPM): é definido por um decreto, o preço mínimo que deve ser aprovado por meio de voto do Conselho Monetário Nacional (CMN). É definido um preço por unidade de peso do produto enquadrado no padrão oficial de classificação (ex: uma saca). ➢ Se o preço mínimo estiver acima do preço de equilíbrio é uma situação de excesso. Há intervenção do governo no mercado: quando os preços de mercado se situarem em nível inferior, o governo lança um preço mínimo que quer dizer o seguinte: se na época da safra o preço do mercado estiver menor que o preço mínimo, é pago ao produtor o preço mínimo. Mas se o preço do mercado estiver maior, coloca-se o produto no mercado. É uma garantia do produtor de receber ao menos o mínimo. Contribui para a garantia de certo nível de renda aos contemplados pela política e aumento da oferta. Gera garantia da renda dos produtores, se fixado em nível equivalente ao custo operacional médio de produção e acima do preço de equilíbrio do mercado livre, provocando a geração de excedente. Se o produto se destinar somente ao mercado interno a sustentação de preço mínimo gera custo adicional para o governo, porque ele terá de adquirir e armazenar a quantidade, mas se o produto for exportado, é só pegar o excesso e exportar, não gera problemas de estocagem para o governo. ➢ Para a PGPM ser eficaz, ela depende dos preços fixados pelo governo, da disponibilidade de recursos, e do volume de produto operacionalizado pelos diversos instrumentos, em comparação com o total da produção. Classificação dos instrumentos da PGPM: - Disponibilidade de recursos. - Abrangência do instrumento quanto à formação de estoques ou quanto à equalização dos preços, ou dos custos na comercialização\subsídio aos preços, ou da taxa de juros do crédito. - O período de vigência do instrumento (curto ou longo período); - A origem dos recursos usados; Resumo de Economia - Blenda Fernandes ● Instrumentos públicos: usam recursos do orçamento ou recursos controlados equalizáveis; ● Instrumentos privados: usam recursos controlados não equalizáveis (poupança real a juros de mercado). ● Instrumentos público-privado: mobilizam recursos do orçamento ou controlados e equalizáveis, em uma fase, e recursos controlados não equalizáveis ou exclusivamente privados, em outra fase. A alocação dos recursos públicos pode ocorrer na aquisição de parcela da produção, resultando na formação de estoques do governo ou na equalização dos preços ou dos custos na comercialização dos itens dos produtores e de suas entidades associativas. Vinculação dos instrumentos às formas de comercialização no mercado físico e no mercado a termo: AGF (Aquisição do governo Federal) e PEP (Prêmio de Escoamento da Produção): viabilizam a venda dos itens pelos produtores na época e na entressafra, após o período de armazenagem. Contrato de Opção de Venda (COV) e o Prêmio de Risco para Aquisição de Produto Agrícola quando o produtor efetua o exercício da opção de entrega dos produtos, venda antecipada, com entrega em período posterior, na época do vencimento da opção. EGF/SOV e a LEC (Linha Especial de Crédito): são formas de obtenção de recursos para o financiamento para estocagem, possibilitando a colocação do produto no mercado, de forma parcelada, na entressafra. O Contrato de Opção de Venda e o Prop: ambos sem o exercício da opção de entrega dos itens pelos produtores, são operações de seguro de preços, o preço de exercício. VEP (Valor de Escoamento de Produto): mecanismo de equalização de preços que facilita o retorno dos estoques de propriedade do governo ao mercado. Não é um instrumento de apoio à comercialização dos produtos no mercado físico pelos produtores. A operalização da PGPM só funciona se tiver: transporte e armazenagem eficientes, classificação de produtos, comunicação, presençadas instituições operadoras como bancos e Conab, mas não adianta ter esses itens se a política de garantia não consegue favorecer a comercialização e que chegue a garantia de renda aos produtores. AQUISIÇÕES DO GOVERNO FEDERAL (AGF): dentro da PGPM. O governo federal realiza a compra direta, à vista, paga o preço mínimo e adquire a produção, colocando no seu estoque regulador. Resultado da ação: ocorrerá a formação de estoques reguladores Objetivo: os estoques públicos são geridos pelo governo federal com finalidade de reduzir as oscilações bruscas de preços, provocadas, normalmente, por variações não antecipadas da oferta e, em menor escala, da demanda. Excedente de oferta e sem possibilidade de exportação: governo é comprador do excedente, forma estoque. Escassez e sem possibilidade de importação: governo age como vendedor, colocando os estoques no mercado. AULA 8 - - POLÍTICAS DE AGRÍCOLAS ESTABILIZAÇÃO DE RENDA pt 1 Empréstimo do Governo Federal (EGF): Forma de obtenção de recursos para o financiamento da estocagem, possibilitando a colocação do produto aos poucos, na entressafra. Financiamento com penhor mercantil, com base no preço mínimo (para venda futura em melhores condições). Resumo de Economia - Blenda Fernandes Atualmente, o financiamento ocorre apenas sem opção de venda. A venda é exclusiva para o mercado; Armazenagem pode ocorrer em qualquer local admitido pelo agente financeiro e o financiamento corresponde a uma % do preço mínimo; Beneficiário coloca o produto no mercado, liquida o financiamento e assume os encargos e custos de comercialização. Não envolve recursos do tesouro nacional (SNCR). Quem contrata: produtores de sementes, cooperativas, agroindústrias. São estabelecidos: Os tomadores de crédito, os limites de financiamento, os produtos, os prazos de vencimento e os preços mínimos. Prêmio Para Escoamento de Produto (PEP): Viabiliza a venda dos produtos tanto na safra quanto na entressafra, após armazenagem. Subsídio de equalização de preços concedida pelo governo e arrematada em leilão público. Utilizado quando o preço do mercado está abaixo do preço mínimo e o governo paga para os agentes de comercialização um prêmio, para sustentar os preços. Proporciona a transferência dos produtos dos locais de origem para os locais de consumo e garante aos produtores o recebimento dos preços mínimos. Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Prepo): Quem arremata o prêmio são os produtores ou cooperativas que efetuarão a venda dos produtos por preços mínimos igual a diferença entre o valor estabelecidos pelo governo e o prêmio equalizador. Valor de Escoamento do Produto (VEP): Representa um mecanismo de equalização de preços que facilita o retorno dos estoques do governo para o mercado. Subsídio ao escoamento do produto do armazém para o destino. Estoque é do governo, no leilão, o arremate será pago a Conab e mantém-se o prêmio pago ao arrematante anterior. Leilão do Vep está ligado a escassez do produto na região de destino ou perca do produto armazenado. Contrato de Opção de Venda (Cov): Viabiliza a venda antecipada com entrega em período posterior, na época do vencimento. Seguro contra a queda de preço abaixo do preço mínimo para o produto. Prorroga os compromissos do governo em face da escassez do tesouro nacional. Instrumento seguro de preços dos produtos agrícolas. Acelera o desenvolvimento dos mercados a termo e futuro de commodites. O produtor paga um prêmio em leilão público e adquire o direito (não o dever) de entregar e vender o produto ao governo, na data de vencimento, pelo preço em exercício. Lançador: Governo. Arrematantes: Cooperativas e Produtores. Produtos seguem padrão de negociação e qualidade. Prêmio: Valor estabelecido em leilão público e pago pelo arrematante para obter a venda a Conab, pelo preço que estiver na entrega na data prevista. Preço de Exercício: Valor pago pela Conab na aquisição do produto. É o preço mínimo + Despesas de comercialização. O arrematante exerce a opção de adquirir o estoque do governo. Se o produto do mercado estiver abaixo do preço e compra, não exerce a opção, adquirindo o produto do mercado e apenas perdendo o prêmio pago ao governo. Cov e Agv tem finalidades iguais, mas o primeiro é para o beneficiário, com possibilidade de venda ao governo ser certa, já o segundo é uma garantia gratuita que depende da existência de recursos orçamentários. Linha Especial de Crédito (LEC): Recursos para a estocagem, possibilitando a colocada do produto na entressafra, aos poucos. Financiamento com penhor mercantil, pela abertura de crédito fixo. Armazenagem: Qualquer unidade admitida pelo agente financeiro. Financiamento: Porcentagem maior, igual ou menos ao preço mínimo. No vencimento o beneficiário coloca o produto no mercado, liquida o financiamento e assume os encargos e custos de comercialização. Não ocorre aparte de recursos do tesouro nacional. Prêmios de Risco para Aquisição de Produto Agrícola Oriundo de Contrato Privado de Opção de Venda (Prop): Venda antecipada, com entrega posterior, na época do vencimento da opção. Visa o escoamento ou exportação de produtos dos vendedores/cooperativas. Os arrematantes são os consumidores dos produtos agropecuários, que se Resumo de Economia - Blenda Fernandes dispõem a adquirir o produto diretamente do produtor pelo preço fixado pelo MAPA, usando o lançamento em leilão privado. O produtor opta para usar a PPM dependendo: Do valor do preço mínimo comparado ao preço de mercado. Quanto mais próximos os dois mais se utiliza a PPM e depende da Expectativa em relação ao mercado futuro. Se o preço sobe, tende-se a usar PPM. Em uma situação ideal, os preços de mercado são superiores ao preço mínimo. Se o preço de mercado permanecer estável ou cair o produtor terá assegurado, para sua produção, o melhor preço, ou seja, o preço mínimo. Se o preço de mercado subir o produtor também ganharia, desde que a alta seja significativa e compense o custo do EGF. AULA 9 - POLÍTICAS DE AGRÍCOLAS ESTABILIZAÇÃO DE RENDA pt 2 Os produtores familiares, independentemente do tamanho, podem ter acesso a todos os instrumentos da PGPM. Compra Direta da Agric. Familiar (COAF): Conab realiza compras in natura/processador pelos agricultores enquadrados no Pronaf. Não ultrapassa R$ 3 mil para beneficiário/ano. Produtor só vende seu produto ao governo quando o preço do mercado é menor que o preço de referência. Famílias enquadradas de A a D no Pronaf; Trigo, feijão, milho, arroz...; entrega do produto deve ser nos armazéns da Conab ou armazéns credenciados. Contrato de Garantia de Compra da Agric. Familiar (CGCAF): Garantia de compra da produção agropecuária das famílias enquadradas no Pronaf, para preços definidos pelo governo, por meios de contrato entre Conab e beneficiários. Não ocorre leilão e os beneficiários não pagam para adquirir o direito de vender o produto para o governo. Causam variações na diferença do preço que será praticado. Diferenças nos preços de referência de CGCAF e CDAF, faz valer o que for maior na data de entrega do produto. Beneficiários: Grupos A a D, agroextrativistas, quilombolas, MST, famílias atingidas por barragens. Produtos: Arroz, milho, sorgo, trigo, feijão. É possível realizar a troca de produtos ao valor da produção própria até um estipulado. Mínimo de aquisição por contrato: Até R$ 3 mil. Compra Antecipada da Agric. Familiar (CAAF): Por meio de CPR, alimento especificado para cada produto. Apoio a produção e comercialização devido à escassez crescente de recursos de crédito oficial. A venda para CPR garante a comercialização antecipada e recursos para desenvolvimento de lavouras e criações. CPR: Crédito do Produtor Rural, emite-se, pega-se o dinheiro de venda, após o contratoo produtor paga o produto em dinheiro. CPR com liquidação física é a entrega do produto na data e local estipulado ou pagar em dinheiro, o equivalente. Recebe a vista; emissão restrita pelo produtor; emissão em qualquer fase do processo produtivo; aval bancário; endossável. CPR Alimento: Origem dos recursos é o source nacional, emissão e aval solidários e não são endossáveis. Produtor não pode ter outro financiamento, os beneficiários são o grupo A a D, agroextrativistas, quilombolas, MST, comunidades indígenas, os produtos são arroz, milho, sorgo, trigo e feijão. Troca de produtos in natura por processados, o limite de compra abrange o valor da produção própria, não podendo ultrapassar aquele estabelecido pelo governo. Compra Antecipada Especial da A. Familiar (CAEAF): Formação de estoques pelo governo para atender programas sociais, os beneficiários são os consumidores, tendo a doação dos produtos para instituições. Beneficiários são os mesmos que anteriormente + produtores em condições especiais organizados em cooperativas. Liquidação Física ou Financeira se estoques forem formados e Física se houver doação. Penhor em 1º grau do Resumo de Economia - Blenda Fernandes produto vinculado ou carta de fiança bancária. Produtos: Farinha de mandioca, sementes, trigo, sorgo e arroz. É possível realizar trocas. Limite é o mesmo que o anterior, não podendo ultrapassar os R$ 3 mil/ano/beneficiário. CPR Estoque: Compra da Agricultura Familiar para atendimento a alimentação escolar e outros programas sociais. Beneficiários de A a D, sendo os consumidores: instituições convencionadas. Conab e governos municipais/estaduais assinam o convênio. Conab promove a aquisição dos produtos e seu fornecimento (gêneros alimentícios); órgãos públicos pagam. Visa o fornecimento de capital de giro, no máximo 12 meses, aos agricultores, visando agregação de valor aos produtores. Limite para beneficiário é de 3 mil com prazo máximo de 12 meses. AULA 10 - POLÍTICAS DE AGRÍCOLAS ESTABILIZAÇÃO DE RENDA pt 3 Política de Controle de Produção: Alternativa de suporte de preço para o produtor. Limitação ou restrição da produção agrícola apresenta difícil operalização. Grande número de produtores e aos fatores não controláveis, como clima, pragas e doenças. Fácil restrição: produção concentrada em regiões específicas e toda a produção comercial tem um destino certo (industrialização em usinas e destilarias). Controle da oferta com distribuição de quotas de distribuição ou o governo pagar uma quantia aos agricultores que aderirem ao programa e assim reduzir a área cultivada com determinados produtos. Tem como objetivo garantir a manutenção de um preço em um nível próximo de Ps. Tem uma má alocação dos recursos, pois consumidores são forçados a pagar mais pelos produtos agrícolas. Política de Estoques Reguladores: Ajustar a oferta e a demanda a longo prazo. Estabilizar preços agrícolas armazenando produção nos anos de excesso, para colocar nos mercados nos anos de escassez (quem faz tudo isso é o GOVERNO). O importante é que o resultado final é possível do ponto de vista econômico/social, uma vez que a área ganha pelo consumidor é maior que a perca da área do produtor/governo. Quando mais inelástica é a curva da demanda do produtor, mais positivo os resultados. O ganho líquido do produtor, no que diz respeito a receita, é positivo. A receita adicional nos anos de frustação de safra é menor do que a acentuada queda na receita nos anos de super safra. Quanto mais estável e elevada a receita e a venda do produtor, maior o estímulo para que aumente a produção. AULA 11 - POLÍTICAS DE FINANCIAMENTO AGRÍCOLA Políticas de Financiamento Agrícola: Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), com o objetivo de disponibilizar recursos financeiros abundantes e baratos para o desenvolvimento e modernização agropecuária, aos produtores. Principais agentes: Bancos e cooperativas de crédito. Calendário de Safra: 01/07 a 30/06. Grande parte vem da poupança rural e vai para produtores e cooperativas. Sindicatos são recebem. Tem como objetivo estimular investimento, financiar custeios e comercialização, incentivar a produção, possibilitar a compra de terras. ● Condições: Planos e Projeto: Detalhar o que vai ser feito, como e quanto custará. ● Garantias: Penhor, hipoteca, fiança, seguro rural. ● Liberação: Integral ou Parcelado. ● Pagamento: Integral ou Parcelado. ● Fiscalização: Obrigatória ou Direta. Como é usada: Custeio financia despesas no próprio ciclo produtivo. Investimentos: Financia aquisição de bens e serviços a ser usados no ciclo produtivo. *Slides sobre anos 70, 80, 90 e 2000. Conaf: Programa nacional do fortalecimento da agricultura familiar. Financia, as taxas diferenciando-os de juros, as atividades rurais familiares. Permissão que parte do crédito rural viesse do mercado financeiro (ETJ). Resumo de Economia - Blenda Fernandes Uso intensivo de crédito rural subsidiado inibiu a importância de outros instrumentos de apoio à agricultura. Eliminação do surgimento de uma estrutura privada, autossuficiente e independente. Críticas ao SNCR: - Distribuição desigual de recursos entre regiões; - Grande diferença de recursos entre grandes e pequenas agriculturas; - Privilegia regiões municipais que mais produzem, não as mais carentes. Região sul tem a maior participação no número de contratos e maior parcela de crédito; - Crédito rural se concentra em poucas atividades. Produtos para exportação são maiores produtores. Impacto do CR no setor agrícola: - Desenvolvimento e modernização da agricultura, - Aumento da produtividade, tratores e fertilizantes, oferta agrícola não afetada pelos problemas que o CR apresentou; - CR contribuiu para o desenvolvimento da agricultura familiar, diminuição da pobreza no campo; - Diminuição na migração para a cidade. Financiamento da agricultura comercial: - Custeio: juros de 5,5 - 5% a.a - Comercialização: empréstimo de até 1.6 milhões; - Investimento: diversos programas; - Linhas especiais: apoiam a comercialização de frutos e sucos e polpas pra incentivar a agroindustrialização. Financiamento da agricultura familiar (pelo pronaf): custeio, comercialização, investimento, assistência técnica, extensão rural, seguro rural, garantia, mão de obra familiar, grupos A-E. Crédito fundiário: financiar a aquisição de terras para trabalhadores rurais. PNCF (até 15 módulos, moradia, equipamentos etc devem estar associados), PNRA (reforma agrária). CPR (produtores de menor renda) e CAF (produtores que querem aumentar suas áreas). Crédito privado para a agropecuária cédula do produtor rural (CPR): setor privado assume financiamentos, produtor vende a termo sua produção, recebe o valor no ato, e se compromete a vender produto como estipulado em contrato. O preço é definido pelo mercado no ato da aquisição da cédula. Conhecimento antecipado do preço. Assemelha-se a emprestimos bancários. CPR financeiro. CPR líquida: entrega do produto. ➢ CPR é uma estratégia de comercialização e também um financiamento. Redução de risco na atividade agropecuária Programa de garantia da atividade agrop (PROAgRO): Possibilidade ao produtor de amenizar os prejuízos decorrentes para safras futuras. Dispensa o cumprimento de obrigações financeiras e indeniza. Para cobrir indenizações: recursos ou seguro, adicional. As perdas são comprovadas para o pessoal técnico. Paga-se o preço mínimo de mercado. Seguro rural: garante o produtor contra perdas causadas por eventos climáticos. Oferecida por seguradores privadas. Alguns estados subsidiam o prêmio pago pelo agricultor. Todas as atividades agropecuárias podem ser seguradas. Há diversas modalidades e diversas seguradoras; Resumo de Economia - Blenda Fernandes Expectativas do governo: massificaçãodo seguro rural, redução do valor do prêmio, aumento da estabilidade na renda dos produtores e acesso facilitado. AULA 12 - INTRODUÇÃO A MACROECONOMIA Estuda a economia como um todo, NÃO estuda o comportamento das unidades econômicas individuais ou de mercados específicos. Maior diferença entre as duas é o enfoque (uma foca no individual, a outra no todo). Desvantagem: omissão de fatores específicos importantes. Vantagem: estabelece relações entre grandes agregados, permite compreensão maior de algumas das interações, importante instrumento para a política e programação econômica. A macroeconomia se preocupa com questões conjunturais (teoria macroeconômica), que são de dois tipos: desemprego e inflação, preocupadas com aspectos de curto prazo. E questões estruturais (teoria do desenvolvimento e crescimento econômico), que são de longo prazo (envolvem utilização de instrumentos de política econômica e fatores institucionais, sociais etc, como qualidade de vida da população). Objetivos: 2 conjunturais (política de estabilização) e 2 estruturais: - Alto nível de emprego - Estabilidade de preços - Distribuição de renda socialmente justa - Crescimento econômico ALTO NÍVEL DE EMPREGO: Corrente dos economistas liberais. Governo deve cuidar da política monetária, do fornecimento de bens públicos (justiça, defesa nacional) e da regulação do mercado e deixar a produção de bens e serviços para o setor privado. ESTABILIDADE DE PREÇOS: relacionado com a inflação. Acarreta distorções na distribuição de renda etc e acaba afetando o crescimento econômico do país. Um pouco de inflação faz parte dos ajustes de uma sociedade em crescimento. As políticas econômicas no Brasil devem objetivar: Estabilidade do comportamento do nível geral de preços, crescimento contínuo e sustentável, justa distribuição de renda. DISTRIBUIÇÃO EQUITATIVA DE RENDA: Brasil tem disparidades, a renda média por habitante (renda per capita) de todas as classes aumentou, mas a renda das classes mais ricas aumentou mais que a renda das classes mais pobres. A renda dos pobres aumentou, melhorou seu padrão de vida, mas a participação deles na renda do país diminui. CRESCIMENTO ECONÔMICO: aumento do produto nacional por meio de políticas econômicas. Necessário elevar o produto potencial, que é o limite à quantidade que se pode produzir com a tecnologia e os recursos disponíveis. Deve-se ao aumento da tecnologia ou dos recursos. Metas de crescimento e equidade distributiva: tem sido conflitantes no país. O fator educacional gera baixos rendimentos. Em plena utilização dos recursos gera aumento de preços (todos precisam, aumentam-se preços e provoca inflação). Por isso há um frequente controle do crescimento do consumo pelas autoridades para não provocar inflação. Em desemprego excessivo, taxas de inflação tendem a ceder, pois as empresas querem desovar seus estoque acumulados. Trade off entre inflação e desemprego. INSTRUMENTOS DE POLÍTICA MACROECONÔMICA A política macroeconômica envolve a atuação do governo sobre a capacidade produtiva (oferta agregada) e as despesas planejadas (demanda agregada), para garantir que os objetivos sejam colocados em prática. ● Política fiscal ● Política monetária Resumo de Economia - Blenda Fernandes ● Política cambial e política comercial ● Política de rendas POLÍTICA FISCAL: governo arrecada tributos (política tributária) e controlar suas despesas (políticas de gastos): visando estimular (ou inibir) os gastos coletivos e diminuir a inflação. Se o objetivo for crescimento e emprego, os instrumentos fiscais são os mesmos, mas em sentido inverso, para elevar a demanda agregada. POLÍTICA MONETÁRIA: atuação do governo sobre a quantidade de moeda e títulos públicos existentes na economia. As maneiras de colocar dinheiro na economia são através de: - Emissões: imprimir mais dinheiro; - Reservas compulsórias: % sobre os depósitos que os bancos comerciais devem colocar à disposição do Banco Central; - Open market: compra e venda de títulos públicos para financiar atividades do Governo Federal. - Redescontos: empréstimos do Banco Central aos bancos comerciais; - Regulamentação sobre crédito e taxa de juros. Controle de inflação: diminuir o estoque monetário da economia (aumento da taxa de juros) Crescimento econômico: reduz a taxa de juros e da taxa de compulsório, pessoas passam a comprar mais. A política econômica deve ser usada com uma combinação adequada de instrumentos fiscais e monetários, ambas tem mesma finalidade e meios diferentes. A política fiscal é mais eficaz quando o objetivo é uma melhoria na distribuição de renda. POLÍTICA EXTERNAS: POLÍTICA CAMBIAL E POLÍTICA COMERCIAL: Política cambial: atuação do governo sobre a taxa de câmbio. Pode ser fixa ou flexível. Política comercial: incentivos às exportações e/ou ao estímulo e desestímulo às importações, ou seja, refere-se a estímulos fiscais (IPI, por exemplo) e creditícios (taxa de juros subsidiadas). POLÍTICA DE RENDAS: refere-se à intervenção direta do governo na formação de rend, como o congelamento de preços. Normalmente utilizados no combate à inflação – como a fixação da política salarial, o salário mínimo. ESTRUTURA DA ANÁLISE MACROECONÔMICA Mercado de bens e serviços: define o nível da produção e de preços. Demanda agregada é a soma da demanda de quatro grandes setores ou agente econômicos (Consumidores, empresas, governo e setor externo). A oferta agregada depende da evolução do nível de emprego e da capacidade instalada. ➢ Equilíbrio de mercado: Oferta agregada de bens e serviços = Demanda agregada de bens e serviços. MERCADO DE TRABALHO: determina a taxa de salários, nível geral de empregos e o salário real. A demanda por mão de obra depende de: taxa de salário real e nível de produção desejado pelas empresas. A oferta da mão de obra depende do salário real e da evolução da população economicamente ativa. ➢ Equilíbrio de mercado: Oferta de mão de obra = Demanda de mão de obra MERCADO MONETÁRIO: Demanda e a oferta de moeda determinam a taxa de juros. ➢ Equilíbrio de mercado: Oferta de moeda = Demanda de moeda. As variáveis determinadas nesse são: taxa de juros e estoque de moeda (meios de pagamentos) MERCADO DE TÍTULO: Supõe-se a existência de um título padrão (o título público federal). Os agentes superavitários podem efetuar empréstimos para os agentes deficitários. Quem gasta menos do que ganha empresta pra quem gasta mais do que ganha. ➢ Equilíbrio de mercado: Oferta de títulos = Demanda de títulos. A variável determinada é o preço de títulos. Resumo de Economia - Blenda Fernandes MERCADO DE TÍTULOS + MONETÁRIOS = MERCADO FINANCEIRO. A taxa de juros é determinada por esses dois mercados de forma mais eficaz. MERCADO DE DIVISAS: depende das exportações e da entrada de capitais estrangeiros. A demanda de divisas é determinada pelo volume de importações e saída de capital financeiro. ➢ Equilíbrio de mercado: Oferta de divisas = Demanda de divisas. A variável determinada é a taxa de câmbio. Banco Central pode interferir no mercado de divisas fixando antecipadamente a taxa de câmbio ou deixando-aflutuar. O governo atua na compra e na venda de divisas (flutuação suja). Gastos do governo e a oferta de moeda são exógenos, não são determinados em nenhum desses mercados, mas sim de forma autônoma pelas autoridades, dependem do tipo de política econômica adotada pelas autoridades. Vão condicionar o comportamento de todos os demais agregados, mas não são determinadas por eles. Mercado de capitais físicos está embutido no mercado de bens e serviços por meio dos investimentos (gastos com a formação de capital) e da poupança (financiamento da formação de capital). AULA 13 - MACROECONOMIA Contabilidade Social: define e mede os principais agregados com valores já realizados ou efetivados. Produto Nacional (PN): valor de todos os bens\produtos a preço de mercado produzidos num determinado período. Entra todos os setores, primário (fazendas), secundário(indústrias) e terciário (lojas). Despesa Nacional (DN): gastos dos agentes com o PN. DN = C + I + G + (X-M) Sendo C famílias, I empresas, G governo, e X-M o setor externo (exportação - importação, precisa ser positivo). PN = DN = RN. Pois como os bens intermeriários se anulam (uma empresa produz e vende pra outra), tudo o que ela recebe é gasto em remuneração dos fatores (RN). PIB: somatório de todos os bens e serviços, independente de ser de brasileiros ou não, mas que seja em território nacional. Os juros representam o pagamento da dívida externa, os lucros são remuneração pelo capital físico das propriedades e royalties representam o pagamento pela utilização da tecnologia estrangeira. PNB (produto nacional bruto): renda que efetivamente pertence aos residentes. PNB = PIB + (renda recebida do exterior - renda enviada ao exterior), precisa ser positivo para ganhar mais dinheiro de fora do que mandar. PNB = PIB + RLE No Brasil sai muito mais dinheiro do que entra, então o PIB é maior que o PNB (usamos mais serviços estrangeiros do que eles usam o nosso). PIB nominal ou monetário: PIB medido a preços correntes do próprio ano. Quando comparados, não se consegue diferenciar se o aumento foi devido a aumento de preço ou de quantidade, então assume-se que os preços se mantiveram constantes durante o ano = PIB real (fixa o preço num ano-base, pra ver o quanto houve de crescimento em produção\quantidade, livre de inflação). O PIB não é um bom indicador de bem estar, pois não registra a economia informal, não considera custos sociais devido ao crescimento econômico (poluição, por ex) e diferenças de distribuição de renda. IDH (índice de desenvolvimento humano): tem 3 vertentes: 1 econômica (RNB per capta), e 2 sociais (expectativa de vida e índice de educação, este faz a média de anos estudados na população). É feita uma média desses 3 índices. Os 25% maiores IDH tem muito alto desenvolvimento econômico. OFERTA AGREGADA Oferta agregada de bens e serviços (OA): varia de acordo com fatores de produção (mão de obra, estoque etc). Oferta agregada potencial: produção máxima da economia, todo mundo empregado, sem ociosidade. Não é efetiva pois isso não acontece, permanece constante a curto prazo, se altera com mudanças no fatores de produção. Resumo de Economia - Blenda Fernandes Oferta agregada efetiva: pode ocorrer mesmo tendo ociosidade, desemprego etc, porém consegue-se produzir uma oferta que é consumida. Se altera com a demanda no mercado. DEMANDA AGREGADA Soma dos gastos planejados dos 4 agentes macroeconômicos (família, governo, empresas, setor externo). Não se altera no curto prazo, então qualquer alteração no equilíbrio e no produto nacional, vai ser devido a variação da demanda. Quando tem desemprego, deve-se elevar a demanda agregada (aumentar o consumo), é mais fácil\sensível, afetar a demanda, a oferta agregada é lenta por depender de diversos fatores (recursos, infraestrutura, etc). AULA 14 - INFLAÇÃO Aumento contínuo e generalizado no índice de preços. Inflação é o fenômeno, taxa de inflação é o valor, que tende a ser positivo (aumentando). Deflação é o processo contrário (queda de preços), e desinflação é a taxa negativa. ● Inflação de demanda: excesso de demanda agregada, muita procura gera aumento de preço. Para combater isso, reduzir a demanda atuando nos 4 setores da economia: reduz gasto do governo, aumenta carga tributária (consumir menos), elevar taxa de juros. ● Inflação de custos: tipicamente de oferta. Demanda permanece a mesma, mas custo de fatores de produção aumentam, diminuindo a produção e aumentando o preço de mercado. Causado por aumento no custo de matérias primas, salarial, ● Inflação inercial: aumento de preços passados são repassados pra demais preços da economia por correção monetária, cambial ou salarial (processo retroalimentador). Ex: correção do salário mínimo. ● Corrente estruturalista: explicada por questões estruturais, há um conflito distributivo entre empresários trabalhadores e governo. A oferta agrícola não responde na mesma proporção da demanda agrícola, que sobe o preço dos alimentos. EFEITOS DA INFLAÇÃO: ● Efeitos sobre a distribuição de renda: pessoas de renda baixa sofrem mais pois perdem poder de compra. ● Efeito sobre o balanço de pagamentos: encarece o produto nacional comparando com o externo. Soluciona-se com desvalorização cambial, que desestimula a exportação. ● Efeito sobre o mercado de capitais: há deterioriação do valor da moeda, que afeta expectativas econômicas no futuro (insegurança), que afetam a produção futura, crescimento econômico e níveis de emprego. ● Outros efeitos: quem contrai dívida ganha com a inflação, pois não incorpora o valor da inflação, porém quem empresta perde dinheiro, pois recebe menos do que emprestou. No longo prazo quase ninguém ganha com a inflação. É desejável uma baixa inflação pois isso promove mais eficiência econômica, crescimento sustentável de produto e emprego. CÁLCULO E ÍNDICES: Utilizado para comparar o nível de preço nos anos passados de maneira coerente (descontar a inflação dos preços), ou seja em preços reais e não nominais (estes incluem a inflação no seu valor). NÚMERO ÍNDICE: feita a comparação num grupo diferentes produtos, necessário pra saber a variação conjunta de preços de bens que variam a taxas diferentes. Para ser calculado precisa da variação de preços no período, importância do produto no orçamento mensal e fórmula de cálculo (tudo varia). IPCA: índice de preços como um todo, a inflaçao medida esse índice é utilizada pela meta da inflação (mínimo e teto que ela pode atingir), sendo o ideal 4,5%. Interpretação de uma série ou número índice: todos tem um mês base = 100 e todos os demais valores devem ser comparados com este, e não com o mês anterior, pois não indicaria a taxa de inflação. Porém, essa taxa precisa sim ser calculada pelo mês anterior. [conta tá no slide 17 e 18]. Atualização de uma dívida: corrigir o valor que não foi pago meses depois de acordo com a taxa de inflação. Resumo de Economia - Blenda Fernandes
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