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RESUMO MELHORAMENTO 
 
Componente de interação genótipo e ambiente. Manifestação dos seus genes para a produção, ou seja, o ambiente 
permitindo a capacidade genética do animal expressar seu potencial. 
 
OBJETIVO DE SELEÇÃO: Determinar no programa de melhoramento que características serão trabalhadas, quais 
características biologicamente expressam melhor ou maior potencial produtivo que reflita positivamente. Para uma 
característica ser colocada dentro do objetivo de seleção ela deve ser economicamente interessante e apresentar 
diferenças entre animais, pois se não há variabilidade biológica, não há como definir qual é o pior e qual é o 
melhor. 
Muito dificilmente vamos encontrar populações zooténicas que não apresentem no seu objetivo de seleção 
múltiplas características, mas isso tem consequências: a medida que aumentamos o número de características em 
um objetivo de seleção o ganho é diminuído, não de maneira linear pois as características não são idênticas, então 
não diminuem de maneira igual. Porém, ao aumentar o número de características, aumentamos os índices de 
maneira menos “agressiva”. 
Não há um limite de características a serem escolhidas, mas há uma menor proporção de ganhos a medida que 
aumentamos o número de objetivos (dividir a pizza pra mais pessoas) 
 
CRITÉRIO DE SELEÇÃO: definir como se obtém informações fenotípicas sobre os animais relacionados às 
características sujeitas a seleção. Ex: Peso ao nascer, antes de coletar os dados deste animal devem ser 
estabelecidas regras que são os critérios de seleção. Algumas características são de difícil seleção, como, por 
exemplo, características restritas ao sexo (esse tipo de característica será avaliada com teste de progênie). 
Usar correlação genética em características difíceis de obter, fazendo-se então seleção indireta (correlação genética 
= um determinado número de genes atua na mesma característica). 
Um programa de melhoramento animal muito dificilmente não irá ser usado a estatística e computação, pois 
geralmente são usados muitos animais e é necessário um programa de computação para calcular. 
Quanto maior uma população, maior as diferenças biológicas entre os indivíduos e, portanto, maior a sua 
capacidade de escolha: melhor será o programa de melhoramento genético. 
 
SELEÇÃO FENOTÍPICA: Escolha dos animais segundo o fenótipo, este composto por genética aditiva, genética 
epistática (interação dos genes), genética por dominância, ambiente permanente, ambiente temporário e efeitos 
aleatórios. Então a escolha pelo fenótipo corre-se o ​risco​ de escolher animais que não tem aptidão genética aditiva 
para transpor em gerações. Pelo fenótipo não fica totalmente claro quem é a peça principal, ou qual a proporção, se 
o ambiente está falando mais alto. 
Identificando individuos com efeito aditivo superior temos a certeza que estes genes se transpoem pelas gerações, 
garantindo o efeito associativo dos genes, prevendo o comportamento dos genes a cada geração. A previsão, se for 
feita uma escolha adequada, faz com que as médias aumentem mais rápido e eficientemente. A seleção fenotípica é 
muito praticada, mesmo correndo um risco. Em algumas circunstâncias ela pode ser menos subjetiva, como por 
exemplo oferecendo como condições ambientais homogêneas, o que permite que a diferença entre os indivíduos 
não seja de ordem ambiental, e sim genética, bem como trabalhar com características que possuem herança 
elevadas, o que significa que a magnitude dos efeitos aditivos do gene é maior. Assim, ao selecionar pelo fenótipo, 
aumenta-se a chance de selecionar os animais com melhor genótipo aditivo. 
 
A menor subjetividade pode ser encontrada a medida que eu tenha parâmetros da amostra, como o conhecimento 
da média fenotípica, dessa forma, pode-se calcular a variância fenotípica. Isso permite-nos determinar a média e os 
desvios da média, e os ​locais de corte ​(isto que dizer, determinar excluídos e selecionados). 
 
Resumo de Melhoramento - Blenda Fernandes 
HERANÇA: parâmetro genético mais importante é a herdabilidade. Importante fazer uma relação do que é 
herdável, pois se as diferenças entre os indivíduos tiverem uma origem genético-aditiva conhecida, ao determinar 
essa variabilidade genético aditiva sobre a variabilidade fenotípica como um todo, temos a magnitude da herança. 
h=Vga/Vf​, ou quanto da genética do animal se deve ao efeito aditivo dos genes sobre a variância como um todo. 
Quanto maior for os efeitos aditivos entre indivíduos ou diferenças aditivas sobre a variação como um todo, maior 
é a herança, e menor serão os demais efeitos, maior será a probabilidade do indíviduo apresentar os genes de seus 
pais. 
 
As diferenças fenotípicas têm como base alguns componentes, variância é causada pelos efeitos de adição, 
dominância, epistasia (genéticos), e ambientais. Isso faz as diferenças fenotípicas como um todo. Se eu pegar a 
primeira variância (diferenças causadas pelo efeito de adição dos genes) sobre a Vf, tem-se a magnitude da 
herança, pois quanto maior for a variabilidade na população causada pelo efeito aditivo, maior é a herança, e menor 
é o efeito dos outros componentes. 
Quanto maior a herança, mais rápida é a resposta do processo de seleção, mais acelerado é o processo de mudança, 
pois esse efeito de aditividade transpõe gerações. 
➢ Herdabilidade definida pela estatística: quanto da Vf pode ser explicada pela Vga. 
➢ Definição biológica: grau de transmissibilidade genético-aditiva entre pais e filhos. 
 
REPETIBILIDADE: probabilidade que um determinado evento venha a acontecer consecutivamente em diferentes 
ciclos de produção ​na população​ (não é um parâmetro do indivíduo, a herança também não, é da população). 
Estatisticamente é a relação entre a variância genético aditiva, por dominância, por epistasia, permanente, sobre a 
Vf como um todo. Portanto, a repetibilidade sempre será numericamente maior que a herdabilidade, pois inclui 
efeitos a mais. 
 
AVALIAÇÃO GENÉTICA 
PRIMEIRA METODOLOGIA: é necessário ter-se o fenótipo do indivíduo e a média dos seus contemporâneos. 
Quando extrair-se a herança da população de onde o indivíduo pertence, ele é inserido na população, podemos 
então escolher os indivíduos a serem analisados geneticamente. 
Se pegar a herança e multiplicar pelo desvio desse fenótipo de relação à média dos seus contemporâneos, tenho o 
valor genético aditivo desse indivíduo. 
EVG​: ou valor genético aditivo, é a quantificação numérica do efeito aditivo dos genes que cada indivíduo possui. 
Nesta metodologia a credibilidade desse valor estimado se dá pela raiz quadrada da herança (acurácia). Ou seja, 
essa metodologia é melhor aplicada em características de alto grau de confiança, pois estas gerariam uma maior 
credibilidade. Isso não significa que não devemos selecionar características de baixa herança, pois mesmo sendo 
assim, é melhor que escolher apenas utilizando o fenótipo. 
 
SEGUNDA METODOLOGIA: metodologia da repetibilidade. Temos a Estimativa do Valor Genético do animal 
utilizando a repetibilidade. Quando temos uma mesma característica sendo avaliada sobre um determinado animal 
que tem fenótipos repetidos em ciclos diferentes sobre a mesma característica, utilizamos essa metodologia. Para 
utilizar essa metodologia, primeiro precisamos calcular a herança (nenhuma metodologia pode ser empregada sem 
o prévio conhecimento da herança, pois esta é um efeito coletivo e gera o valor genético, um valor individual). 
 Onde t é a repetibilidade calculada pela análise de correlação de Pearson, que 
relaciona um vetor x e y, sendo que y pode ser uma observação ou a média de várias. 
A acurácia se dá pela raiz quadrada do valor de coeficiente de regressão (EVG sem o FAi). 
 
TERCEIRA METODOLOGIA: teste de progênie. Nesta metodologia é possível analisar a genética de um animal 
com a disponibilidade de fenótipo e sem ela também. Se tem-se o fenótipo,pega-se ele e faz um desvio da média 
Resumo de Melhoramento - Blenda Fernandes 
dos contemporâneos dele, multiplicando pelo coeficiente de regressão, que é montado através da relação axy (grau 
de parentesco entre quem está sendo avaliado e quem está emprestando informação), n (número de doadores, 
cedem fenótipo), e a h² (herdabilidade). 
 T é a relação genética entre quem está emprestando informação. 
Se tiver dois rebanhos, é necessário calcular a correlação ambiental (c²), que permite o uso de 2 ou mais grupos 
contemporâneos. O uso de mais grupos contemporâneos aumenta o N, que consequentemente aumenta a acurácia. 
 
QUARTA METODOLOGIA: método de seleção com base no índice de seleção pelo pedigree. Na metodologia 3 
há um fator limitante, que é só poder usar um grau de parentesco, porém na quarta pode-se usar n graus, desde que 
tenha-se o fenótipo dos indivídios sobre a mesma característica em que o animal avaliado está sendo avaliado. 
EVG=b​1​.x​1 + b​2​.x​2 + b​3​.x​3 + (...) +b​n​.x​n ​que é múltipla regressão, ​sendo b o peso matemático atribuído às 
diferentes fontes de informação (ou seja, o fenótipo). 
Utilizamos matrizes: ​Matriz F * Matriz B = Matriz G​. Invertemos a matriz F e multiplicamos pela G, o que gera 
os valores de B (efeitos fenotípicos de cada animal) ​b =F-1 .G. 
 
➢ Observar que as metodologias mais sofisticadas, embora mais trabalhosas, oferecem uma tendência de 
oferecer uma acurácia maior. 
 
QUINTA METODOLOGIA: é um índice de seleção, tem como índice de estatística também uma múltipla 
regressão e precisa calcular os valores de B (peso matemático atribuído ao valor das características), porém em vez 
de modificar B associado ao pedigree (ou a família) daquele que está sendo avaliado, ​B quantifica o efeito da 
característica que estou avaliando no animal​, e das demais características que contribuem para a avaliação do 
animal sobre aquela. 
★ Por que características podem colaborar na avaliação genética de um animal para a característica A de 
interesse? Pois elas têm relações fenotípicas entre si e relações genéticas. 
Um determinado animal pode ser avaliado pela 5a metodologia caso ele disponha em diversas características 
correlacionadas entre si. Precisamos do fenótipo do animal para várias características, herança para várias 
características, correlações fenotípicas entre as características, e das correlações genéticas entre as características. 
EVG= b​1​.x​1​ + b​2​.x​2​ +b​n​.x​n​... 
X​n​= Fen (animal estudado) – xFen (Média do Fenótipo de seus contemporâneos) 
 
Com base no genótipo, nas heranças e nas correlações montamos os índices, monta-se as matrizes de novo, acha os 
valores de b etc. Onde b1 significa quanto vale matematicamente o fenótipo do animal para a característica que ele 
está sendo avaliado. B2 = quanto vale o fenótipo do mesmo indivíduo, porém para a característica 2 que contribui 
para a avaliação da característica principal. 
➢ Pode-se utilizar uma característica para auxiliar a calcular a outra, pois dentro da população estimou-se 
correlações fenotípicas e genéticas existentes entre essas características. 
 
Correlação fenotípica​: probabilidade de um determinado conjunto genéticos e ambientais coexistam entre duas ou 
mais características. 
Correlação genético-aditiva​: probabilidade de um conjunto de genes que age aditivamente coexista entre ambas 
características. 
, sendo Vga para a característica na qual os animais foram avaliados (geralmente a primeira 
que entra no índice). 
 
Resumo de Melhoramento - Blenda Fernandes 
SEXTA METODOLOGIA: só foi citada. É chamada de modelos mistos. Permite a avaliação genética dos animais 
entre grupos contemporâneos diferentes simultaneamente, mesmo não tendo parentesco. É a mais frequente nos 
grandes programas. 
 
O VALOR GENÉTICO MUDA? Um animal para ser escolhido ou rejeitado num processo de seleção genética, 
precisa ter seu valor genético, que é um desvio de uma média (ou seja, de indivíduos que pertencem a essa média), 
podendo então identificar os melhores e piores animais dessa seleção. Os animais com melhores valores genéticos 
permanecem na população, e os piores são excluídos. Portanto, a medida que eles permanecem nessa população, 
precisam ser reavaliados novamente, pois o valor genético do primeiro ano não é mais o valor genético do segundo 
(se é o desvio de uma média, e a média se desloca com a seleção, ele muda). Portanto, sim, o valor genético 
muda, assim como variância e herança​. 
➢ Além da ​mudança da média nos processos de seleção​, pode-se mudar também a ​mudança da metodologia​, 
isso induz a modificação do valor genético nos animais. 
 
Acasalamento Com Base no Genótipo Aditivo: 
PRIMEIRA METODOLOGIA: 
SELEÇÃO PARA MÚLTIPLAS CARACTERÍSTICAS: A quinta metodologia quantifica o efeito numérico dos 
genes, aditivamente ‘como a pizza será dividida? Comer fatia por fatia? Ter a oportunidade de comer uma fatia 
maior, chamado de método tendencioso’. Ou seja, quando uma característica é estudada por vez é chamado de 
método tendencioso, maximizando o progresso genético, pois todo o foco é para esta. Ter os melhores pais apenas 
para esta determinada característica, diferente de ‘comer a pizza toda de uma vez só’. 
 
SEGUNDA METODOLOGIA 
SELEÇÃO PARA MÉTODO MÍNIMOS: Onde se característica um melhoramento em conjunto. Várias 
característica são avaliadas ao mesmo tempo neste método de seleção, sendo respeitado um mínimo, este 
garantindo um progresso sobre cada uma delas (uma mudança nas médias na direção que se deseja). Não é tão 
eficaz quanto o tendencioso, pois várias características são tratadas simultaneamente, e não existe um animal 
biologicamente bom em tudo. Necessita-se, então, serem feitos certos sacrifícios, não maximizando as mudanças 
genéticas por característica, pois é simultâneo. Os mínimos (ganhos) são determinados pelos técnicos, visando 
entender a biologia do animal, respeitando-o, visto que o animal não é um ‘super man’, procuramos os animais que 
cubram ou ultrapassam estes mínimos. Logo, as características de menor ganho que não cheguem no mínimo são 
eliminadas do processo de seleção. 
 
★ O DEP é a metade do EVG? DEP é a diferença esperada na progênie (metade do EVG), ambos são os 
resultados esperados na progênie, só que o EVG é o valor genético na geração do indivíduo que foi 
avaliado com os pais. O DEP é o valor genético dos pais visto na geração dos filhos, sendo apenas a 
metade, pois a outra metade vem do sexo oposto. 
 
TERCEIRA METODOLOGIA 
MÉRITO TOTAL: Não como método dos mínimos mas pondera a seleção para as várias características 
simultaneamente, levando em consideração o valor biológico (DEP dos pais e mães) mais o efeito econômico das 
características, portanto, o valor indivíduo e o valor econômico de cada população, respectivamente. O valor 
econômico é a diferença entre receita e despesa para uma unidade de produção, podendo ser absoluta (valores 
contábeis da fazenda) e relativa (valores de um grupo de fazendeiros que juntos definem os valores a serem 
atribuidos paracada uma das características), ou seja, quem opta por fazer um programa de melhoramento 
coletivamente. 
Os animais são avaliados pelo mérito (genético e econômico) e não pelo seu valor genético, formando um número 
que pondera os dois referidos, criando um método e declarando qual a margem de seleção, seja esta 2%, 10%... 
 
SISTEMAS DE ACASALAMENTO: 
Método Aleatório: Onde os humanos tem 0 colaborações, as espécies tomam conta desse sistema sem preocupação 
com mudança zootécnica, a principal função é manutenção da espécie, mantendo na descendência indivíduos 
férteis para que a espécie não seja extinta. 
 
Resumo de Melhoramento - Blenda Fernandes 
Acasalamento Fenotípico: Onde os humanos ​orientam a escolha, podendo ser associativo positivo ou negativo. 
Usa-se os melhores fenótipos de ambos os sexos, mudando agressivamente a média fenotípica desta população, 
sendo os fenótipos a melhor representação da genética aditiva, sendo duvidoso, pois produz efeitos duvidosos. 
Deve ser usado quando se tem certeza de que os animais com excelência em definição de grupo contemporâneo e 
preferencialmente sobre características fortemente influenciados pelo genótipo aditivo. 
O mais objetivo, podendo ser associativo positivo (os melhores pais com as melhores mães) ou negativo (os 
melhores de um sexo com os piores de outra) gerando uma correção e uma baixa na média. Geralmente, o macho 
possui o melhor DEP e as fêmeas os menores, estas mais lentas em suas respostas pela restrição biológica, pois um 
macho procria muito mais. 
 
Acasalamento Por Absorção: Que se parte de populações geneticamente conhecidas para populações 
geneticamente desconhecidas. Esta absorção se vai em uma determinada direção sobre uma característica ou um 
grupo de características que se enquadrem gerações chamados de puro por cruzamento (animais definidos em 
quatro gerações), ou animais puro por origem (em dez gerações animais com origem conhecida). Deve ser usado 
inicialmente um animal puro por origem inicialmente. O acasalamento por absorção tem como função a 
padronização no desempenho, uma população heterozigótica foge do conceito de raça, já uma homozigótica as 
raças são definidas e há similaridade, portanto, a partir de quatro gerações que isto pode ser analisado. Usando 
consanguinidade é algo perigoso, podendo fixar-se o padrão, mas é algo mais utilizado em morfologia, em outras 
características é algo mais arriscado. 
Característica de agressividade é muito herdável, portanto, fazendo acasalamento por absorção e consanguinidade é 
feito. 
 
Acasalamento por Cruzamento: Conceito de heterose e complementaridade são observados em animais oriundos de 
grupos genéticos diferentes (como raças diferentes) podem gerar descendentes heterozigotos que quando 
comparados aos definidos (não com os pais). Se a média dos cruzados for superior a média dos definidos e dividido 
pela média dos definidos, esta dará o nível de heterose, que é diretamente proporcional ao nível de heterose que 
este animal apresenta como o resultado de um acasalamento entre desiguais. Quanto maior o nível de desigualdade, 
mais heterozigótico é o acasalamento e maiores níveis de heterose se espera. 
O nível de heterozigose proporcionada a cada característica é diferente. Características de alta herdabilidade 
apresentam níveis de heterose e heterozigose mais baixos, características de baixas herdabilidade fornecem uma 
heterozigose mais alta, portanto, uma alta heterose. 
 
GANHO GENÉTICO: Delta G, mudança genética anual como resultado do processo de seleção pelo efeito aditivo 
dos genes, não existindo heterose, apenas o efeito aditivo, portanto, a seleção de animais com base em seu valor 
genético aditivo. Nesta fórmula está inserido os seguintes componentes: Intensidade de seleção, este sendo a 
proporção de animais retidos em relação a um total disponível. 
 
★ Pergunta: Como relacionar intensidade de seleção com Estimativa do Valor Genético (EVG)? Usando o 
valor genético aditivo (DELTA G), que é o valor genético aditivo, a avaliação genética, não tendo como 
determinar a pressão de seleção sem esta, e é normalmente uma maior pressão em machos que fêmeas. 
Uma maior intensidade de seleção significa a retenção de um menor número de animais, porque ao tirar 
um menor número de animais estou mantendo um grupo geneticamente mais elitizado, com maiores 
médias genético aditivos. 
 
A intensidade de seleção é apresentada de maneira estandardizada, permitindo calcular populações de tamanhos 
diferentes, sendo que não é absoluta porque precisa-se comparar muitas vezes os bens genéticos de uma população 
com outra. Pega-se a Intensidade de Seleção dos Machos com a das Fêmeas soma-se, dividido por 2 para ter a 
intensidade de Seleção da População (​i​). 
A Acurácia é o segundo item da fórmula, tem-se, por exemplo, uma tabela com os valores genéticos ordenados 
com os valores de mais alto valor até os mais baixos (os melhores e piores geneticamente em ordem), escolhendo 
os 5 melhores machos (5% dos melhores de 100 machos) com uma taxa de aceitação de 5%, portanto. Em uma 
segunda folha com fêmeas, ao lado dos valores estarão as ACC, sendo que necessita-se 80 fêmeas, portanto serão 
desprezadas 20, que serão excluídas com base no valor genético. No segundo item da fórmula tem-se a ACC, 
pegando a ACC média dos machos e fêmeas realizando uma média entre estes valores (média das médias dos 
animais escolhidos). 
Resumo de Melhoramento - Blenda Fernandes 
Δg​anual​ = (i * Acc​p ​*S​ga ​)\IG 
O terceiro item do numerador é o desvio padrão genético aditivo (​S​ga​) que é a raiz quadrada da variância genético 
aditiva que é a herdabilidade multiplicado pela variância genético aditiva. A variabilidade genético aditiva 
determina o grau de diferença (dispersão) entre os valores genéticos aditivados. Populações com maior ou menor 
diferenciação genético aditivo fornecem maior ou menor probabilidade de escolha. Ou seja, tendo uma maior 
oportunidade de mudança em uma população, então maior a diferenciação de indivíduos e maior a oportunidade de 
escolher os melhores e maior o progresso genético. Portanto na fórmula quer-se a ​maior intensidade de seleção, 
maior ACC e maior Variabilidade Genético aditiva e no denominador o ​menor intervalo de tempo para que a 
geração dos filhos retire da população a genética dos pais, que é o intervalo entre gerações, o tempo para que a 
genética dos filhos retira a genética dos pais. 
Entre os quatro itens, o intervalo entre as gerações é o de maior peso, sendo o de maior efeito sobre a mudança 
genética das populações. Quanto mais curto este for mais rápido é a mudança, individualmente sendo o de maior 
peso, impacto. 
 
★ As fórmulas de ACC o denominador é a Variância Genético Aditiva? Nesta fórmula da quinta metodologia 
há várias fórmulas de Variância Genético Aditiva pois são várias características, devendo ser usado no 
denominador avariancia da primeira característica. 
 
 
Resumo de Melhoramento - Blenda Fernandes

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