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J APARELHO CIRCULATÓRIO.

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( J ) 1/16 
 
ANATOMIA SISTÊMICA
APARELHO CIRCULATÓRIO
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
 O aparelho circulatório é responsável pela condução do sangue a todos os órgãos do corpo. Ele é composto por coração e vasos sangüíneos, que se dividem em artérias, veias e capilares. 
CORAÇÃO:
	 O coração é o órgão responsável pelo fluxo de sangue dentro dos vasos. Suas paredes são musculares (músculo cardíaco) e através da sístole, que é a contração do coração, o sangue sai das cavidades cardíacas. O retorno do sangue para o interior do coração ocorre durante o relaxamento da musculatura do coração, que é chamado de diástole. Cada sístole e diástole representa um ciclo cardíaco. O coração realiza entre 80 e 100 ciclos por minuto, esta é a freqüência cardíaca normal.
	O sangue que sai do coração durante a sístole irá para os pulmões ou para o corpo. Os trajetos percorridos pelo sangue são chamados de pequena circulação (circulação pulmonar) ou grande circulação (circulação sistêmica).
	A pequena circulação inicia-se no ventrículo direito, continua-se pelo tronco pulmonar (que divide-se em artérias pulmonares), e alcança os pulmões. O sangue será oxigenado durante sua passagem pelos pulmões, processo denominado hematose. Posteriormente o sangue retorna dos pulmões para o átrio esquerdo através das veias pulmonares. A pequena circulação termina com a chegada do sangue no coração. 
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	A grande circulação começa no ventrículo esquerdo. Com a contração do ventrículo esquerdo o sangue é ejetado para o interior da aorta, e pela aorta será distribuído para todo o corpo. Após percorrer e nutrir todo o corpo com oxigênio, este sangue retorna ao coração pelas veias cavas inferior e superior. No momento em que o sangue chega ao átrio direito termina a grande circulação.
	A função da pequena circulação é oxigenar o sangue e a função da grande circulação é levar oxigênio e nutrientes para o corpo.
	Também podemos observar externamente a base e o ápice do coração. A base está voltada para cima e o ápice apontado para baixo e para a esquerda do corpo. Na base identificamos os átrios e os vasos da base (aorta, veias cavas superior e inferior, tronco pulmonar e veias pulmonares), e o ápice do coração é formado pela ponta do ventrículo esquerdo. O batimento do ápice do coração de encontro com a parede torácica pode ser palpado anteriormente na região torácica.
	A membrana que envolve externamente o coração, separando ele dos outros órgãos do tórax, é chamada de pericárdio. O pericárdio diminui o atrito do coração durante seus movimentos de contração e de relaxamento pois apresenta internamente uma cavidade contendo líquido. A lâmina externa do pericárdio é chamada de pericárdio fibroso, esta é mais resistente e reveste outra porção do pericárdio denominada pericárdio seroso. O pericárdio seroso é dividido em uma lâmina sobre o coração (lâmina visceral) e outra que reveste a face interna do pericárdio fibroso (lâmina parietal). Entre as lâminas parietal e visceral está a cavidade pericárdica com o líquido pericárdico.
	O coração é dividido em camadas, do interior do coração para a periferia estão o endocárdio, miocárdio e epicárdio. O endocárdio está em contato com o sangue, o miocárdio é o próprio músculo cardíaco, e o epicárdio é representado pela lâmina visceral do pericárdio seroso.
	Internamente o coração possui quatro cavidades, dois átrios e dois ventrículos. Os átrios são cavidades que recebem o sangue e os ventrículos cavidades que ejetam o sangue. Ainda observamos internamente as aurículas direita e esquerda que são projeções dos átrios.
	O átrio direito recebe sangue pelas veias cavas superior e inferior, além do seio coronário que trás de volta ao coração o sangue do próprio coração. A saída do átrio direito é feita através da valva atrioventricular direita (tricúspide) que se abre para o interior do ventrículo direito.
 
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	Para o átrio esquerdo são drenadas as veias pulmonares trazendo sangue oxigenado dos pulmões para o coração. A valva atrioventricular esquerda (valva mitral ou bicúspide) comunica o átrio esquerdo com o ventrículo esquerdo.
	Os ventrículos são mais musculosos que os átrios pois trabalham sob alta pressão. A parede do ventrículo esquerdo é duas vezes mais espessa que a parede do ventrículo direito pois o ventrículo esquerdo bombeia sangue para todo o corpo. A saída do ventrículo esquerdo é feita pela valva aórtica (no início da aorta) e a do ventrículo direito pela valva pulmonar (no início do tronco pulmonar).
	O coração se contrai através de descargas elétricas produzidas pelo sistema de condução cardíaco. Desta forma, o sistema de condução cardíaco é responsável pelo número de vezes que o coração se contrai em um minuto (freqüência cardíaca). O início da produção do estímulo é feita pelo nó sino-atrial, que está na parte superior do átrio direito. Esta mensagem elétrica é transmitida pelas paredes do átrio direito até o segundo nó chamado de atrioventricular, que também está no átrio direito, porém na porção inferior. Até este momento o estímulo elétrico foi responsável pela contração dos dois átrios. Deste ponto em diante o estímulo será transmitido para os ventrículos através do fascículo atrioventricular. O fascículo atrioventricular alcança as partes mais baixas dos ventrículos. Os ventrículos se contraem ao mesmo tempo em que o estímulo elétrico desce pelo fascículo atrioventricular. 
Podemos observar que o estímulo inicia-se na parte superior do coração (nos átrios) e desce para os ventrículos, de modo que durante a contração dos átrios os ventrículos estão relaxados, pois o estímulo ainda não atingiu os ventrículos. Por outro lado, quando os ventrículos estão contraídos, pelo estímulo elétrico que está descendo, os átrios estão relaxados pois não estão mais sob influência da descarga elétrica. 
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ARTÉRIAS:
OBS: ESTE CAPÍTULO ABORDARÁ AS ARTÉRIAS DA 
 GRANDE CIRCULAÇÃO, OU SEJA, AS ARTÉRIAS QUE 
 SÃO RAMOS DA ARTÉRIA AORTA.
	O nome ARTÉRIA foi criado a partir das primeiras dissecções que observaram AR no interior destes vasos de um cadáver. As artérias são vasos que transportam sangue do coração para outras regiões do corpo, este sangue é sempre centrífugo ao coração. Esta definição não leva em consideração o teor de oxigênio do sangue, ou seja, podemos encontrar artérias com sangue oxigenado ou com sangue pobre em oxigênio. A maioria das artérias do corpo transporta sangue rico em oxigênio, porém as artérias pulmonares são exceções à regra pois o sangue sem oxigênio delas é levado aos pulmões justamente para ser oxigenado. 
O corpo humano é formado por inúmeras artérias que pertencem a pequena ou a grande circulação. Todas as artérias do corpo são ramos do tronco pulmonar ou da aorta, já que estas artérias representam o início da pequena circulação e da grande circulação, respectivamente. Na pequena circulação as artérias pulmonares direita e esquerda, que são ramos do tronco pulmonar, irrigam os pulmões para que ocorra a hematose (troca de gás carbônico com oxigênio). A grande circulação tem início com a aorta, maior vaso do corpo humano, este recebe sangue do ventrículo esquerdo e distribui o sangue para todos os tecidos do corpo.
As artérias apresentam as seguintes características que as diferenciam das veias:
transportam sangue sob alta pressão (sua parede é formada por músculo liso que é resistente à pressão arterial), 
são elásticas e absorvem a pressão de cada contração (sístole) do coração, por istopulsam sendo possível sentir o batimento das artérias a cada ciclo de contrações cardíaca, 
a ruptura desses vasos podem causar grandes sangramentos, pois transportam sangue sob alta pressão, 
o rompimento de artéria de grande calibre é uma situação de emergência com risco de morte para a pessoa devido a grande hemorragia.
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	AORTA:
	A aorta origina-se no ventrículo esquerdo logo acima da valva aórtica, apresenta aproximadamente 3 cm de diâmetro, e recebe cerca de 2,2 a 3,5 litros de sangue por minuto.
	Ela se divide em três porções:
aorta ascendente
arco da aorta
aorta descendente
Aorta Ascendente:
	Esta porção da aorta possui apenas dois ramos arteriais chamados de ARTÉRIAS CORONÁRIAS DIREITA e ESQUERDA. O objetivo destas artérias é irrigar o miocárdio, ou seja, o próprio coração. 
A irrigação coronariana apresenta algumas peculiaridades:
Os primeiros ramos da aorta são ramos para o próprio coração, ou seja, o coração ejeta sangue para todo o corpo porém ele é o primeiro a ser irrigado devido a posição estratégica das artérias coronárias no início da aorta
Uma outra curiosidade é o fato das artérias coronárias encherem-se de sangue durante a fase de diástole, já que todas as outras artérias do corpo recebem sangue durante a sístole. Este mecanismo é explicado pela posição do início da aorta que sobe do coração até o arco da aorta. Esta é a única porção da aorta que ascende. O sangue dentro da aorta ascendente sobe contra a gravidade, empurrado pela contração do ventrículo esquerdo, porém quando o ventrículo esquerdo relaxa (diástole) o sangue não terá mais força para subir e voltará para o coração. Neste momento o sangue fica impedido de retornar ao coração pois a valva aórtica fecha-se durante a diástole. Por fim o sangue acumulado na aorta ascendente escoará pelos orifícios das artérias coronárias que estão localizados na porção mais baixa da aorta ascendente.
	
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	Arco da Aorta:
	O arco da aorta surge a partir de uma curvatura da aorta ascendente. Durante este trajeto curvo, o arco da aorta emite três ramos arteriais: tronco braquiocefálico, artéria carótida comum esquerda e artéria subclávia esquerda. O fato da aorta subir após sair do coração e alcançar uma parte alta do tórax para então curvar-se como arco da aorta, aproxima a aorta das porções altas do corpo como a cabeça, o pescoço e os membros superiores. Deste modo, fica mais fácil emitir as artérias responsáveis pela irrigação da porção superior do corpo. Após o arco da aorta emitir seus ramos a aorta volta-se para baixo e começa a aorta descendente.
Ramos do Arco da Aorta:
	O TRONCO BRAQUIOCEFÁLICO é o primeiro ramo arterial do arco da aorta, após sua origem esta artéria sobe por 4 a 5 cm e divide-se em ARTÉRIAS CARÓTIDA COMUM DIREITA e ARTÉRIA SUBCLÁVIA DIREITA. Estes dois ramos do tronco braquiocefálico são responsáveis pela irrigação da cabeça, do pescoço e do membro superior. A artéria carótida comum irriga a cabeça e o pescoço, enquanto a artéria subclávia irriga o membro superior direito.
	A ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM ESQUERDA é o segundo ramo do arco da aorta, portanto encontra-se entre o tronco braquiocefálico e a artéria subclávia esquerda, é responsável pela irrigação da cabeça e do pescoço pelo lado esquerdo. Esta artéria termina dividindo-se em artérias carótidas externa e interna.
	A ARTÉRIA SUBCLÁVIA ESQUERDA representa o último ramo do arco da aorta, tem sua origem um pouco antes do arco da aorta transformar-se em aorta descendente. A artéria subclávia esquerda irriga o membro superior esquerdo.
	
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	Aorta Descendente:
	A aorta descendente forma-se após o arco da aorta, desce pelo tórax à esquerda da coluna vertebral, atravessa o músculo diafragma para irrigar as vísceras abdominais. Desta forma, a aorta descendente é dividida em duas porções: AORTA TORÁCICA e AORTA ABDOMINAL. Esta por sua vez termina dividindo-se em artérias ilíacas comuns direita e esquerda próximo a 4ª vértebra lombar, agora com a metade de seu calibre.
	A AORTA TORÁCICA é responsável pela irrigação das vísceras torácicas como por exemplo: esôfago, traquéia, parte do coração e parte dos pulmões. 
	A AORTA ABDOMINAL é continuação da aorta torácica que ao atravessar o diafragma transforma-se em aorta abdominal. Paulatinamente a aorta abdominal estreita-se devido a emissão de seus ramos que são responsáveis pela irrigação do tubo digestório, rins, sistemas genitais e paredes musculares do abdômen.
	Inferiormente, ao nível da 4ª vértebra lombar, a aorta bifurca-se formando as ARTÉRIAS ILÍACAS COMUNS direita e esquerda. As ilíacas comuns são semelhantes, possuem 5 cm de comprimento e dividem-se em ARTÉRIAS ILÍACAS INTERNAS e EXTERNAS, ou seja, a ilíaca comum direita divide-se em ilíaca externa e interna e a ilíaca comum esquerda também divide-se em ilíaca interna e externa.
	As ARTÉRIAS ILÍACAS EXTERNAS continuam-se como artérias femorais na região da coxa e as ARTÉRIAS ILÍACAS INTERNAS irrigam as vísceras pélvicas.
	
Irrigação Arterial da Cabeça e do Pescoço:
	A irrigação para esta região superior do corpo é feita principalmente pelo sistema carotídeo que é formado pelas ARTÉRIAS CARÓTIDA INTERNA e EXTERNA que são ramos das ARTÉRIAS CARÓTIDAS COMUNS.	
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AS ARTÉRIAS CARÓTIDAS COMUNS DIREITA e ESQUERDA são diferentes somente nas suas origens, a carótida comum direita é ramo do tronco braquiocefálico e a carótida comum esquerda é ramo direto do arco da aorta. Exceto o início, estas artérias são iguais e esta descrição corresponde ao lado direito e esquerdo da cabeça e do pescoço. 
	A ARTÉRIA CARÓTIDA COMUM ascende pelo pescoço e divide-se em carótida interna e externa ao nível da laringe. Durante seu trajeto pelo pescoço coloca-se profundamente ao músculo esternocleidomastóideo. O batimento arterial da carótida comum é referência para verificar parada cardíaca ou para aferir a freqüência cardíaca. A maneira mais fácil de perceber o batimento arterial é colocando-se os dedos indicador e médio lateralmente à laringe “Pomo de Adão”, medialmente ao músculo esternocleidomastóideo e rodar lateralmente a cabeça para o mesmo lado em que é feita a palpação. 
	A região onde a carótida comum divide-se é composta por duas estruturas chamadas de SEIO CARÓTICO e GLOMO CARÓTICO. Estas estruturas são responsáveis pelo controle da pressão arterial e pela quantidade de oxigênio e gás carbônico no interior do sistema circulatório. 
	O GLOMO CARÓTICO é um quimiorreceptor que responde a alterações nas taxas de oxigênio e gás carbônico do sangue (aumento do gás carbônico ou diminuição do oxigênio) estimulando um aumento da freqüência respiratória para estabilizar a oxigenação dos tecidos.
	O SEIO CARÓTICO encontra-se no início da carótida interna e representa um barorreceptor sensível à alterações da pressão arterial. Um aumento da pressão arterial estimula uma ação do seio carótico no sentido de diminuir a freqüência cardíaca. Do mesmo modo, uma compressão manual dos seios caróticos produzem uma diminuição da pressão arterial e até mesmo uma hipotensão severa com síncope (desmaio) da pessoa.
	A ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA é responsável pela irrigação do interior do crânio, ou seja, irrigação do encéfalo (cérebro, cerebelo e tronco encefálico). Seus ramos são as ARTÉRIAS CEREBRAIS que são freqüentemente acometidas por obstruções e rupturas causando os Acidentes Vasculares Cerebrais (AVC). As obstruções são na maioria das vezes por placas de aterosclerose no interior da artéria e as rupturas são causadas por elevação da pressão arterial com lesão da parede da artéria e vazamento de sanguedo seu interior. 
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A obstrução da artéria por placas de aterosclerose dificulta a passagem de sangue gerando a isquemia dos tecidos (AVC ISQUÊMICO). Já a hemorragia causada por uma ruptura da artéria causa o AVC HEMORRÁGICO.
	A ARTÉRIA CARÓTIDA EXTERNA é responsável pela irrigação da porção externa da cabeça (face e couro cabeludo) e do pescoço. Ao contrário da carótida interna, a carótida externa apresenta um número grande de ramos arteriais superficialmente no pescoço e cabeça. As principais artérias são:
ARTÉRIA FACIAL: irriga toda a face superficialmente, (lábios, nariz, bochecha), 
ARTÉRIA MAXILAR: irriga a região profunda da face (cavidade oral, nasal e músculos da mastigação)
ARTÉRIA TEMPORAL SUPERFICIAL: irriga a região temporal e o couro cabeludo.
Irrigação Arterial dos Membros Superiores:
	A irrigação dos membros superiores tem origem nas ARTÉRIAS SUBCLÁVIAS que após atravessarem da porção superior do tórax para a região axilar transformam-se em ARTÉRIAS AXILARES. Finalmente as artérias axilares penetram nos braços e passam a ser chamadas de artérias braquiais. A artéria subclávia irriga as regiões do pescoço e torácica superior, já a artéria axilar irriga as regiões axilar e torácica lateral.
A ARTÉRIA BRAQUIAL é utilizada para aferir a pressão arterial através de sua compressão pelo aparelho de pressão (esfignomanômetro). Ela pode ser percebida medialmente ao músculo bíceps braquial. A artéria braquial divide-se em duas artérias na região do cotovelo, que são as artérias radial e ulnar. 
AS ARTÉRIAS RADIAL e ULNAR acompanham paralelamente os ossos com os mesmos nomes, sendo a artéria radial mais superficial que a artéria ulnar. Próximo ao punho a artéria radial é palpada facilmente com o objetivo de verificar a freqüência cardíaca. Na região da mão as artérias radial e ulnar anastomosam-se formando os ARCOS PALMARES SUPERFICIAL e PROFUNDO.
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Irrigação Arterial dos Membros Inferiores:
	Os membros inferiores são irrigados através de uma continuação das ARTÉRIAS ILÍACAS EXTERNAS que atravessam da pelve para a coxa. Na região da coxa estas artérias denominam-se artérias femorais. 
	A ARTÉRIA FEMORAL desce obliquamente pela face anterior da coxa e após atravessar para a região posterior do joelho a artéria femoral transforma-se em artéria poplítea.
	A ARTÉRIA POPLÍTEA é responsável pela irrigação da articulação do joelho. Finalmente ela desce e irriga a perna através das artérias TIBIAIS e FIBULAR.
Irrigação Arterial do Abdômen:
	A cavidade abdominal é irrigada pela aorta abdominal e seus ramos. A maioria dos ramos da aorta abdominal destina-se ao tubo digestório, e outros ramos são responsáveis pela irrigação dos rins (ARTÉRIAS RENAIS), glândulas supra renais (ARTÉRIAS SUPRA RENAIS), glândulas sexuais masculina (ARTÉRIAS TESTICULARES) e feminina (ARTÉRIAS OVÁRICAS) mesmo estando estas glândulas no interior da pelve e finalmente artérias para as paredes musculares do abdome.
Irrigação Arterial da Pelve:
	A pelve é irrigada pela ARTÉRIA ILÍACA INTERNA que é ramo da ilíaca comum. Vamos lembrar que as ilíacas comuns são os ramos terminais da aorta abdominal, e que as artérias ilíacas comuns dividem-se em artérias ilíacas internas e externas. A ilíaca externa continua-se na coxa com o nome de artéria femoral e a artéria ilíaca interna penetra no interior da pelve irrigando as vísceras pélvicas.
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RESUMO DAS PRINCIPAIS ARTÉRIAS DO CORPO HUMANO
ARTÉRIA AORTA:
aorta ascendente		
arco da aorta			
3- aorta descendente
	1 – AORTA ASCENDENTE:
		- artérias coronárias 
	 	
	2 – ARCO DA AORTA:
		- a. braquiocefálica
			- artéria carótida comum direita
			- artéria subclávia direita
		- artéria carótida comum esquerda
		- artéria subclávia esquerda
 ARTÉRIAS DA CABEÇA E DO PESCOÇO:
 	- carótida comum 
			- artéria carótida interna
			- artéria carótida externa
 ARTÉRIAS DO MEMBRO SUPERIOR:
	- artéria subclávia
	- artéria axilar
	- artéria braquial
	- artéria radial
	- artéria ulnar
	- arcos palmares
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	3 – AORTA DESCENDENTE:
	IRRIGAÇÃO DO ABDOME - AORTA ABDOMINAL: 
	Artérias renais
	Artérias mesentéricas
	Artéria ilíaca externa
	Artéria ilíaca interna
	ARTÉRIAS DA PELVE:
	Artéria ilíaca interna
		
	ARTÉRIAS DO MEMBRO INFERIOR:
	- artéria ilíaca externa
	- artéria femoral
	- artéria poplítea
		- artéria fibular
		- artérias tibiais
		- arco plantar
VEIAS:
	VEIAS são vasos que transportam sangue do corpo ou dos pulmões para o coração, ou seja, o sangue venoso está sempre retornando para o coração, o sangue é centrípeto ao coração. Nesta definição não é levado em consideração a taxa de gás carbônico ou de oxigênio no sangue.
 As veias da GRANDE CIRCULAÇÃO transportam sangue com pouco oxigênio e muito gás carbônico, pois o sangue percorre os tecidos do corpo levando oxigênio e captando gás carbônico. Este sangue retorna para o coração para depois ir para os pulmões sofrer a hematose (troca de gás carbônico por oxigênio). Já na PEQUENA CIRCULAÇÃO o sangue retorna dos pulmões para o coração oxigenado, ou seja, na pequena circulação observamos que as veias pulmonares transportam sangue arterial.
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	 Ao contrário da pressão das artérias, as veias transportam sangue sob baixa pressão pois o sangue venoso não é impulsionado pelo coração. Podemos explicar a pressão dentro de uma veia pelas contrações musculares principalmente das panturrilhas que comprimem as veias das pernas impulsionando o sangue sempre para cima no sentido do coração. No interior das veias existem válvulas que evitam o refluxo de sangue para as partes mais baixas do corpo. Este é o mecanismo que mantém o fluxo ascendente no sentido do coração. 
	Outro mecanismo responsável pela drenagem do sangue para o coração é representado pela pressão negativa dentro do tórax em relação a pressão dentro do abdome. Devemos lembrar que o coração está na caixa torácica e que as veias cavas superior e inferior penetram no tórax para levar o sangue para o coração. Deste modo, o sangue caminha sempre de uma área de pressão positiva para uma área de pressão negativa (tórax), “sugando” o sangue para o coração.
	O corpo é drenado por quatro grandes sistemas venosos:
sistema cava superior
sistema cava inferior
sistema porta
sistema ázigos
1 – SISTEMA CAVA SUPERIOR:
O sistema cava superior é formado por veias que drenam a parte superior do corpo como por exemplo os membros superiores, a cabeça e o pescoço.
A CABEÇA E O PESCOÇO são drenados pelas veias jugulares interna e externa. A JUGULAR INTERNA drena o interior do crânio, ou seja, o encéfalo. Já a JUGULAR EXTERNA drena a área externa da cabeça como por exemplo a face, o couro cabeludo e o pescoço.
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Os MEMBROS SUPERIORES são drenados por um sistema venoso superficial e outro profundo. O sistema venoso profundo é idêntico a distribuição das artérias dos membros superiores. As veias profundas do membro superior são:
veia radial
veia ulnar
veia braquial
veia axilar
veia subclávia
O sistema venoso superficial é formado somente por duas veias e estas não apresentam correspondência com as artérias. As veias superficiais são:
veia basílica
veia cefálica 
As veias superficiais drenam o sangue para uma veia profunda do membro superior.
As veias terminais dos membros superiores anastomosam-secom as veias terminais da cabeça e do pescoço, ou seja, as VEIAS SUBCLÁVIAS se juntam com as VEIAS JUGULARES formando as veias VEIAS BRAQUIOCEFÁLICAS. Finalmente as veias braquiocefálicas direita e esquerda se unem para formar a VEIA CAVA SUPERIOR que leva o sangue para o átrio direito do coração.
2 – SISTEMA CAVA INFERIOR:
O sistema cava inferior é formado por veias que drenam as partes inferiores do corpo. As regiões drenadas pela veia cava inferior são: membros inferiores, pelve e abdome.
Os MEMBROS INFERIORES são drenados por veias profundas e veias superficiais. Deste modo identificamos um sistema venoso superficial e outro profundo. O sistema venoso profundo é formado por veias que acompanham as artérias dos membros inferiores e por isto as veias profundas possuem os mesmos nomes das artérias. As veias profundas dos membros inferiores são:
veias tibiais
veia fibular
veia poplítea
veia femoral
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O sistema venoso superficial é formado somente por duas veias:
veia safena magna, a maior, medial e termina-se superiormente na veia femoral
veia safena parva, é posterior e ascende somente até a veia poplítea
A veia safena magna é utilizada na cirurgia de “ponte de safena” para a revascularização do miocárdio. Nesta cirurgia retira-se uma parte da veia do membro inferior para colocar no local da artéria coronária obstruída. A retirada da veia safena magna do membro inferior não causa prejuízo para a drenagem do membro inferior pois as veias profundas são capazes de sozinhas drenarem o membro inferior.
Assim como ocorre no membro superior, o sangue que percorre uma veia superficial é drenado para uma veia profunda.
A PELVE é drenada pela VEIA ILÍACA INTERNA. Após sair do interior da pelve a veia ilíaca interna anastomosa-se com a VEIA ILÍACA EXTERNA para formarem a VEIA ILÍACA COMUM. Vamos lembrar que a veia ilíaca externa é uma continuação da veia femoral. Por fim, as VEIAS ILÍACAS COMUNS dos dois lados anastomosam-se formando a VEIA CAVA INFERIOR.
A VEIA CAVA INFERIOR recebe tributárias como as veias renais e as veias hepáticas para finalmente atravessar o diafragma e terminar no átrio direito do coração.
3 – SISTEMA PORTA:
O sistema porta é responsável pela drenagem de todo o tubo digestório. O sangue que é drenado para a VEIA PORTA é lançado no fígado para ser “filtrado” pelas células hepáticas. 
É muito interessante observarmos que o sangue que é absorvido do tubo digestório, esteja ele com nutrientes ou com substâncias tóxicas, é levado até o fígado para ser “filtrado”. O sangue drenado do tubo digestório alcançará a veia cava inferior somente após atravessar o fígado. Esta é um mecanismo de segurança pois evita que o sangue do tubo digestório seja levado diretamente para a veia cava inferior e para o coração.
Após atravessar o fígado o sangue é drenado para a VEIA CAVA INFERIOR através das veias hepáticas.
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4 – SISTEMA ÁZIGOS:
O sistema ázigos é formado pela união das veias que drenam as paredes musculares do abdome e do tórax. O final da drenagem do sistema ázigos é feito para a veia cava superior.
XXXXXXXXXXXXXXX
“De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus. O homem chega a desanimar-se da Virtude, a rir-se da Honra e a ter vergonha de ser honesto”.
 Rui Barbosa
19/05/06
Prof. Luiz Fernando / Prof. Onesio

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