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Geologia e Mineralogia

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GEOLOGIA E MINERALOGIA - AGRONOMIA
I - G E O L O G I A -	
GEO = 	Terra
LOGIA =	Estudo; Ciência
1 - Geologia Geral ou Dinâmica –
Dinâmica Externa
					Dinâmica Interna
2 - Geologia Histórica –
3 - Geologia Ambiental –
4 – Geologia Econômica -
ll - A TERRA 
1 - Forma -	Geóide	Dpolar = 12.713.824
				Dequador = 12.756.776
2 - Densidade -	Crosta = 2,76
			Média = 5,527
3 - Massa - 6 x 1027 g = 6 sextilhões de toneladas
4 - Gravidade e Isostasia-
Princípio da Isostasia 
O iceberg e o navio flutuam porque o volume submerso é mais leve que o volume de água deslocado. 
De igual forma, o volume relativamente leve da Crosta Continental, projetado no Manto,  permite a“flutuação “  da montanha
5 – O Interior do Globo Terrestre 
A maioria dos ambientes permite a investigação direta. Entretanto, a litosfera impõe severas restrições ao seu estudo.
Da superfície da parte rochosa para baixo, o acesso é muito limitado.
As escavações e sondagens mais profundas alcançaram até agora a profundidade de 11 km.
 
Lembre-se que o raio da Terra é de 6.378 km!
Por isso, para se obter informações deste interior inacessível, utilizam-se métodos indiretos de investigação:
 A Geofísica = Sismologia
A sismologia é o estudo do comportamento das ondas sísmicas ao atravessar as diversas partes internas do planeta.
Estas ondas são geradas por explosões artificiais e sobretudo pelos terremotos ou abalos sísmicos. 
As ondas sísmicas mudam de velocidade e de direção de propagação de acordo com as características físicas do meio atravessado.
	
TIPOS DE ONDAS SÍSMICAS:
Um terremoto ou um abalo produz 3 tipos de ondas sísmicas:
Primárias (P)
Secundarias (S)
Superfície (L)
As ondas P propagam-se nos meios sólidos, líquidos e gasosos, havendo variação de velocidade quando passam de um meio para o outro, enquanto as ondas S apenas se propagam nos meios sólidos. 
As ondas P e S são geradas nos focos sísmicos e se propagam no interior do globo até a superfície, designadas ondas interiores.
As ondas L são geradas com a chegada das ondas P e S à superficie.
Camadas Principais da Terra
COPOSIÇÃO INTERNA DA TERRA
	Meteoritos:
1 – Sideritos = Fe + Ni === NÚCLEO
2 – Litossideritos = Fe + Ni + Minerais === MANTO INTERNO
3 – Assideritos = Minerais (Rochosos) === MANTO EXTERNO
6 - Temperatura No Interior da Terra
		Grau Geotérmico
		Temperatura do Centro da Terra próx. 5.000 C
7 - Magnetismo Terrestre
		Inclinação Magnética
		Declinação Magnética
8 - Idade da Terra – 4,6 GA
É necessário quantificar o tempo para definir o que são processos e mudanças e para que relações de antes e depois possam ser estabelecidas. 
A datação pode ser relativa ou absoluta.
Datação relativa;
Princípio da Superposição de Camadas (Steno 1669) Camadas inferiores são mais antigas que as de cima 
Princípio da Sucessão Faunística (Smith 1793) 
Através dos fósseis; chamados fósseis guias.
Datação absoluta
Graças a novas tecnologias hoje é possível determinar a idade absoluta das rochas. Pelo método radiométrico. Onde leva-se em consideração a meia vida do elementos radiativos.
Método do carbono 14 “material de origem orgânica”; é o método mais utilizados para estudos arqueológicos. Pois seu tempo de meia vida é de 5730 anos ficando difícil datar fosseis com idade superior à 5000 anos.
Método por minerais radiativos “rochas”: possibilita a datação em períodos de tempo maior que o C14 podendo chegar à bilhões de anos.
	Radioatividade = transmutação de elementos - el.+radiações
		Meia Vida
lll - CROSTA TERRESTRE
A crosta terrestre é a parte sólida do planeta terra composta pelas rochas é base e sustentação para toda a vida neste planeta.
A crosta terrestre é formada por rochas, ou seja, agregados naturais de um ou mais minerais, incluindo vidro vulcânico e matéria orgânica. 
		a - SIAL
		b - SIMA
		Continentes / Oceanos
Constituição Litológica
		Rochas: magmáticas, metamórficas, sedimentares.
Constituição Química
Composição Química da Crosta
	
	I
	II
	III
	O
	46,6
	46,4
	91,77
	Si
	27,7
	28,4
	00,80
	Al
	08,1
	07,3
	00,76
	Fe
	05,0
	05,1
	00,68
	Ca
	03,6
	03,7
	01,48
	Na
	02,8
	01,9
	01,60
	K
	02,6
	02,5
	02,14
	Mg
	02,1
	02,4
	00,56
		
Composição Mineralógica Média das Rochas Magmáticas (%)
	FELDSPATOS			59,5
	QUARTZO				12,0
	PIROXÊNIOS/ANFIBÓLIOS	16,8
	MICAS				03,8
	MINERAIS ACESSÓRIOS		07,0
	
Proporção Aproximada das Rochas da Crosta (%)
	SEDIMENTOS
	06,2
	 GRANITOS E GNAISSES
	38,3
	ANDESITOS
	00,1
	DIORITOS
	09,0
	BASALTOS
	45,8
MINERAIS 
I - MINERAL
	-É todo elemento ou composto químico de ocorrência natural, formado por processos inorgânicos e que apresenta estrutura cristalina ordenada;
	-Mineralóide = subst. amorfa.
	-Origem = normalmente a partir de uma massa em fusão que sofre rebaixamento de temperatura;
	-Estrutura Interna = as partículas que compõem o mineral estão dispostas de maneira ordenada = Retículo Cristalino;
	-Estrutura Interna = Forma Externa
II – ORIGENS DOS MINERAIS
1 - A PARTIR DO RESFRIAMENTO DE UM MAGMA 
	- Rochas Magmáticas – cristalização;
2 – PELA AÇÃO DE TEMPERATURA E PRESSÃO QUE CAUSAM TRANSFORMAÇÕES
	- Rochas Metamórficas – transformações metamórficas;
3 – DEVIDO À AÇÃO DOS PROCESSOS INTEMPÉRICOS
	- Rochas Sedimentares e Solos;
4 – POR PRECIPITAÇÃO QUÍMICA
	- Rochas Sedimentares e Solos
III - PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS
1 - CLIVAGEM, PARTIÇÃO, FRATURA – Formas de Rompimento dos Minerais.
Clivagem:
	-Propriedade de se romper segundo superfícies planas, lisas e paralelas. Pode ser:	
-Proeminente (Micas);
				-Perfeita (Feldspatos);
				-Distinta (Fluorita);
				-Indistinta (Apatita).
Partição:
	-Rompimento em planos de menor resistência estrutural
= Maclas. Exemplo: 	-Basal (Piroxênio).
Fratura:
	-Rompimento dos minerais sem um plano definido. Pode ser:
				-Conchoidal (Quartzo);
				-Fibrosa (Talco);
				-Serrilhada (Pirolusita);
				-Irregular (Arsenopirita).
2 - DUREZA
	-Resistência que a superfície do mineral oferece em ser riscada. Depende da Estrutura Cristalina. Dureza relativa. 
	-Escala de Dureza de Mohs:
3 - TENACIDADE
	-Resistência que um mineral oferece em ser rompido, esmagado, curvado ou rasgado (coesão).
	-Pode ser:
	1- Frágil (Calcita); 2- Maleável (Ouro = lâminas delgadas- percussão); 3- Séctil (Gipso = cortado p/canivete); 4- Dúctil (Prata = estirado formar fios); 5- Flexível (Grafita = se encurva não retorna); 6- Elástico (Muscovita = se encurva e retorna).
4 - DENSIDADE RELATIVA
	-É a relação entre seu peso e o peso de um mesmo volume de água.
	-Fatores:
		1 - Tipos de átomos;
		2 - Empacotamento dos átomos
	-Exemplo 1:
MINERAL	COMPOSIÇÃO	PESO ATÔMICO	PESO ESPEC.
Aragonita		CaCO3		40,08				2,95
Estroncianita		SrCO3		87,3				3,7
Cerussita		PbCO3		207,21			6,55
	-Exemplo2:
Diamante d=3,5 // Grafita d=2,2
IV - PROPRIEDADES DEPENTENTES DA LUZ
1 - COR
	-Importante / Constante em muitos minerais / Variável em alguns grupos;
	-Ex. constante = amarelo-latão da calcopirita; cinza-chumbo da galena; preto da magnetita.
	-Ex variável = minerais de quartzo:
2 - BRILHO
	-Aparência quanto à luz refletida;
	-Pode ser:
		a - METÁLICO
		b - NÃO METÁLICO:
			-Vítreo (Quartzo);
			- Nacarado (Apofilita);
			- Adamantino (Diamante)
			- Micáceo (Micas)
			- Perláceo (Gipsita).
IV - PROPRIEDADES QUÍMICAS DOS MINERAIS
	-A composição química de um mineral é importante = todas as propriedadesdependem dela (dependem também do arranjo dos átomos = estrutura cristalina);
1 - POLIMORFISMO - C
2 - ISOMORFISMO - Plagioclásio
3 - CLASSIFICAÇÃO DOS MINERAIS
	-Baseia-se na constituição química:
	1 - Elementos Nativos: estado nativo = elementos. Ex. Au;
	2 - Sulfetos: combinação de vários metais com S. Ex: Galena PbS;
	3 - Sulfossais: min. de chumbo, cobre ou prata, em combinações com enxofre, arsênico, antimônio. Ex: Enargita Cu2AsS4;
	4 - Óxidos: metal combinado com oxigênio. EX: hematita Fe2O3;
		-Hidróxidos: óxidos contendo água Ex:brucita Mg(OH)2;
	5 - Halóides: cloretos, fluoretos, brometos. Ex: fluorita CaF2;
	6 - Carbonatos: minerais com CO3. Ex: calcita CaCO3;
	7 - Nitratos: minerais com NO3. EX: nitro KNO3;
	8 - Boratos: minerais com BO3. Ex: bórax Na2N4O7;
	9 - Fosfatos: minerais com PO4. Ex: apatita Ca5F(PO4)2;
	10 - Sulfatos: minerais com SO4. Ex: barita BaSO4;
	11 - Tungstatos: radical WO4. Ex: sheelita CaWO4;
	12 - SILICATOS:
	-Classe de maior importância;
	-90 % da Crosta Terrestre;
	-De cada 100 átomos na CT. 60,00 são de O, 20,00 de Si, 07,00 de Al; o restante são de Fe, Ca, Na, K, Mg.
	-Imaginar que a CT. é uma armação de átomos de Oxigênio ligados a átomos de Silício e Alumínio contendo nos interstícios os outros elementos;
	-O solo também é constituído por silicatos = os ARGILOMINERAIS = constituem os FILOSSILICATOS.
13 - FILOSSILICATOS
	-Minerais que apresentam ESTRUTURA em folha ou lâminas (phylon = folha);
	-Apresentam uma folha de siloxana (t), composta por SiO4, alternadas com folhas dioctaédricas e trioctaédricas (o) de Mg3(OH)6 ou Al2(OH)6.
	-Constituem minerais como: micas (Muscovita, Biotita) e os argilominerais, constituintes dos solos.
V - PRINCIPAIS MINERAIS
1 - FELDSPATOS:	
		-Os Feldspatos formam um dos grupos de minerais mais importantes;
		-São silicatos de alumínio com K, Na e Ca;
		a - ORTOCLÁSIO - (K2O.Al2O.6Sio2)
		
		-Feldspato Potássico;
		-Propriedades Físicas: D=6; d=2,57; Clivagem Perfeita; Fratura Irregular a Conchoidal; Cor: Róseo, Amarelado, Branco;
		-Alteração: forma um material argiloso + sílica;
		-Ocorrência: é um dos minerais mais comuns; forma-se a partir das rochas ígneas; ocorre também nas rochas sedimentares e metamórficas;
		-Uso: fabricação de porcelana.
		b - PLAGIOCLÁSIO - 
		-Na -Albita/	 Ca - Anortita;
		-Feldspatos Calcossódicos;
		-Propriedades Físicas: Clivagem Perfeita; D=6; d=2,62; Cor: Branca, Cinzenta; Brilho Vítreo;
		-Diagnóstico: Estrias originadas a partir da clivagem; Cor; É riscado pelo Quartzo mas risca o vidro;
		-Ocorrência: rochas ígneas e metamórficas; raro nas sedimentares;
		-Uso: pouco usado na cerâmica.
2 - PIROXÊNIOS e ANFIBÓLIOS:
		a - PIROXÊNIOS (Ca - Mg - Fe)
		-Silicatos de Mg, Ca, Fe;
		-Cor preta a verde escura / D=5 a 6; d=3 a 3,6;
		-Forma agregados granulares;
		-Ex: Augita;
		-Ocorrência: Rochas ígneas e metamórficas.
		b - ANFIBÓLIOS (OH)
		-Similares aos Piroxênios - apresentam (OH);
		-Cor verde escura a preta / D=5 a 6;
		-Forma prismas, agulhas, agregados;
		-Ex: Hornblenda;
		-Ocorrência: Rochas ígneas e metamórficas.
3 - QUARTZO (SiO2)
		-Mineral de cor branca ou incolor (cinzento);
		-Brilho Vítreo; transparente; translúcido; opaco;
		-D=7; d=2,65; Fratura conchoidal;
		-Cores: Cristal de Rocha - incolor; Ametista - violeta; Prásio - verde; Citrino - amarelo; Quartzo Róseo; Quartzo Enfumaçado; Calcedônia; Ágata;
		-Ocorrência: Rochas ígneas, sedimentares e metamórficas;
		-Usos: gemas; ornamental; argamassa; abrasivo; Quartzito - revestimento; aparelhos ópticos (lentes).
4 - MICAS
		a - MUSCOVITA (K2O.3Al2O3.6SiO2.2H2O)
		-Propriedades Físicas: Clivagem Proeminente; Produz Lâminas Flexíveis e Elásticas; D=2-2,5; d=2,76; Brilho Micáceo; Transparente a Translúcida;
		-Aspectos Diagnósticos: clivagem proeminente e cor clara;
		-Ocorrência: rochas ígneas; metamórficas (sedimentares)
		-Usos: material de isolamento de equipamentos elétricos; material transparente de fornos, etc;
		b - BIOTITA (K, Mg, Fe, Al)
		-Propriedades Físicas: mesmas da muscovita + cor escura;
		-Ocorrência: rochas ígneas e metamórficas.
CALCITA
5 - MINERAIS DE ARGILA
	-ARGILA = dois empregos =>	a-tamanho de grão
						b-minerais de argila
	-Os minerais de argila são SILICATOS HIDRATADOS DE ALUMÍNIO;
	-Constituem a fração argila dos sedimentos e solos;
	-São minerais secundários = resultam da decomposição de outros silicatos (principalmente dos FELDSPATOS);
	-Principais Grupos:
		-Caolinita; Montmorilonita; Ilita; 
	a - Grupo da CAOLINITA
		-Os minerais apresentam estrutura t-o / formados por uma camada constituída por uma folha de siloxana - Si2O5 - e uma folha de gibsita - Al2(OH)6;(Fig)
		-Apresentam uma estrutura rígida com espaçamento pequeno (7,2 A*), o que impede a entrada de água;
		-A Capacidade de Troca de Cátions (CTC) de seus átomos é baixa, não ocorrendo substituições isomórficas de seus cátions;
		-Principal argilomineral constituinte dos solos brasileiros.
		-Reconhecimento: hábito terroso, cor branca (geralmente colorida por pigmentos = óxidos de ferro), densidade = 2,6, infusível, e insolúvel.
		-Usos: cerâmica, porcelana, etc.
		
	b - Grupo da MONTMORILONITA / ESMECTITA
		-Apresentam estrutura do tipo t-o-t, onde duas folhas de siloxana (SiO4) estão intercaladas por uma de gibsita (Al2(OH)6);
		-Espaçamento entre as camadas varia de 9,6 A* a 21,4 A*, permitindo a entrada de água e cátions.
		-Ocorre grande quantidades de substituições isomórficas = o Al é subst. por Mg, Fe, Zn // o Si é subst. por Al;
		-Estas substituições geram uma elevada Capacidade de Troca de Cátions;
		-São conhecidas como argilas expansivas, pois incham com o excesso de água e vice-versa;
		-Por degradação de sua estrutura, tende a evoluir para a caolinita.
		-OBS: VERMICULITA: 
É uma mica semelhante à Montmorilonita;
Tem uma estrutura t-o-t, onde duas flohas de Siloxana Si2O5 são intercaladas por uma de BRUCITA Mg(OH)2.
É considerado um mineral semi-expansivo, sendo mais expansivo que a caulinita, porém, menos que a Montmorilonita
Espaço entre as placas 14,4A a 13,8A ;
Sua CTC é muito mais elevada que as outras Argilas – Origina-se das Biotitas.
	c -Grupo da ILITA
		-Apresentam estrutura do tipo t-o-t, (siloxana+gibsita) onde o Al da camada intermediária pode ser substituído por Mg e Fe, e há uma ocorrência de K entre as camadas, o que torna a estrutura rígida;
		-A C.T.C é menor que nas montmorilonitas devido a presença de K não trocável entre as camadas;
		-Espaçamento entre as camadas = 10A*;
OUTROS MINERAIS 
6 - Clorita (Fe, Mg, Al)
7 - Olivina (Mg, Fe)SiO4
8 - Granada (Fe3Al2 . SiO4)
9 - Nefelina (NaAlSiO4)
10 - Turmalina
11 - Calcita (CaCO3)
12 - Dolomita (CaMg (CO3)2)
13 - Gipsita (Ca SO4.2H2O)
14 - Caulim (Al2O3.2SiO2.2H2O)
15 - Magnetita (Fe3O4)		18 - Calcopirita (CuFeS2)
16 - Hematita (Fe2O3)			19 - Galena (PbS)
17 - Limonita (Fe2O3 . H2O)		20 - Blenda ou Esfarelita (ZnS)
18 - Pirita (FeS2)
MINERAIS CONSTITUINTES DOS SOLOS
I – INTRODUÇÃO:
- Os solos representam a interface entre as rochas superficiais que compõem a Crosta Terrestre e a atmosfera. Originam-se a partir da alteração (decomposição) destas rochas pela ação do Intemperismo;
- O solo é composto basicamente por quatro componentes: partículas inorgânicas (minerais); matéria orgânica; água; e ar.
II – PARTÍCULAS INORGÂNICAS CONSTITUINTES DOS SOLOS
- Os solos podem sr compostos por:
fragmentos de rochas;
minerais primários = quartzo, feldspatos, micas;
minerais secundários = formados a partir da ação do Intemperismo sobre os mineraisprimários = argilominerais; óxidos de ferro; calcita; apatita.
III – MINERAIS SECUNDÁRIOS CONSTITUINTES DOS SOLOS
1 – ÓXIDOS –
	a – GOETITA – FeO, OH – óxido hidratado de ferro. Ocorre como produto da decomposição de minerais ricos em ferro (Pirita, Magnetita).
	b – HEMATITA – Fe2O3 – óxido de ferro. É comum como mineral acessório das rochas magmáticas, ocorrendo também nas metamórficas. Nas sedimentares é originada a partir da meteorização de minerais ricos em Fe. (dá a coloração avermelhada aos sedimentos).
2 – SULFATOS – 
	a – GESSO – CaSO4.H2O – sulfato hidratado de cálcio. É o mineral do grupo dos sulfatos mais comum. O gesso secundário é produzido pela ação de ácido sulfúrico sobre o cálcio das rochas.
3 – CARBONATOS – 
	a – CALCITA – CaCO3 – carbonato de cálcio. Ocorre nos solos a partir da precipitação química do CaCO3 transportado em solução;
	b – MAGNESITA – MgCO3 – carbonato de magnésio. É originada como produto de alteração de minerais ricos em Mg.
	C – DOLOMITA – CaMg (CO3)2 – carbonato de magnésio e cálcio. Forma-se a partir da reação da calcita com compostos de magnésio. Dolomitização.
4 – FOSFATOS –
	
	a – APATITA – Ca5(PO4)3(Cl, F) – fosfato de cálcio. É um mineral acessório que ocorre como mineral detrítico.
5 – HIDRÓXIDOS – 
	a – LIMONITA e GOETITA – Fe, OH, nH2O – óxidos hidratados de ferro. São produtos comuns da alteração de minerais ricos em Fe.
	b – GIBSITA – Al(OH)3 – hidróxido de alumínio. É o mineral predominante das Bauxitas. Origina-se a partir da meteorização de rochas aluminossilicatadas (em condições tropicais).
	C – BRUCITA – Mg(OH)2 – hidróxido de magnésio. Ocorre como produto de alteração de dolomitos.
6 – FILOSSILICATOS
	- São minerais caracterizados por uma morfologia lamelar com clivagem proeminente a perfeita em função de sua estrutura atômica em camadas. São referidos como pertencentes ao grupo das micas (argilominerais).
	Fotomicrografia 1
	Aspecto dos argilo minerais melhor formados em meio a massa indistinta- Solo Vila Nasser sem cal. Aumento 2000x 
	Fotomicrografia 2
	Massa indistinta de aspecto maciço composta por argilominerais - Solo Aero Rancho sem cal. Aumento 2000x 
	Fotomicrografia 6
	Aspecto do contato entre um grão de quartzo e a massa de textura granular porosa. Vila Nasser 5% de cal. Aumento 2000X
ROCHAS
-São agregados naturais formados de um ou mais minerais;
-Vidro e matéria orgânica;
-Material consolidade (areias e argilas) = deve haver uma certa constância de compos. química e mineralógica;
-Compõem a Crosta Terrestre em três grandes grupos:
-Rochas Magmáticas ou Ígneas;
-Rochas Sedimentares;
-Rochas Metamórficas
ROCHAS MAGMÁTICAS OU ÍGNEAS
I - DEFINIÇÃO
	-Originadas a partir do resfriamento (consolidação) de um magma, no interior ou superfície da crosta terrestre;
	-MAGMA: é uma massa fluída e quente de material rochoso;
	-Cristalização dos minerais = ORDEM DE CRISTALIZAÇÃO = 
SIMA						SIAL:
1 - Minerais Acessórios; 			1 – Minerais Acessórios
2 – Piroxênios e 
3 - Anfibólios		 2 - Plagioclásio_Na
3 – Plagioclásios_Ca			3 – Ortoclásios 
						4 - Quartzo
	-Os minerais (tipos) encontrados em uma rocha magmática dependem da composição química do magma.
II - CLASSIFICAÇÃO DAS ROCHAS MAGMÁTICAS
1 - QUANTO À ORIGEM (Condições Geológicas)
	1 - Rochas Intrusivas ou PLUTÔNICAS :
São aquelas que se formam no interior da terra em uma cristalização lenta e gradativa, neste caso os minerais dissolvidos neste magma mantém sua individualidade sendo facilmente reconhecido como é o caso do Granito, podemos verificar em sua composição o QUARTZO, MICA E O FELDSPATO...
		- Originada por magmas resfriados em profundidade;
		- Resfriamento muito lento;
		- Minerais atingem tamanhos consideráveis = textura grosseira = minerais visíveis a olho nú.
	2 - Rochas Extrusivas ou VULCÂNICAS:
São rochas que se formaram do lado externo, na superfície da Terra. Neste caso o magma se esfriou rapidamente não dando tempo dos minerais dissolvidos garantirem sua formação homogênea. As rochas formadas neste caso são escuras e uniformes, como no caso do BASALTO. Há também outro grupo de rochas que são denominadas de PEDRAS-POMES que se originou de um esfriamento tão rápido que inúmeras bolhas de ar ficaram presas em seu interior. 
		- Originadas pelo resfriamento de magmas que atingem a superfície;
		- Resfriamento muito rápido;
		- Pode originar vidro ou minerais muito pequenos (microscópicos).
	
3 - Rochas HIPOABISSAIS:
Rochas que se formaram próximas à superfície, mas ainda na parte interna da crosta, são de granulometria média, formadas através do resfriamento magmático com velocidade média.
		- Originadas pelo resfriamento de magmas próximos à superfície (posições intermediárias);
		- Textura fina = minerais com granulação pequena;
2 - QUANTO À TONALIDADE:
		1 - Rocha Leucocrática - < 30% de minerais escuros;
		2 - Rocha Mesocrática - 30 - 60% de minerais escuros;
		3 - Rocha Melanocrática - > 60 % de minerais escuros.
3 - QUANTO AO TEOR DE SiO2 (Sílica):
		1 - Rochas Ácidas 	- SiO2 > 65% 	+10% Quartzo
		2 - Rochas Neutras	- SiO2 65 - 52 % 	- 10% Quartzo
		3 - Rochas Básicas	- SiO2 52 - 45 % 	= Anfibólio
		4 - Rochas Ultra-Básicas - SiO2 < 45 % = Piroxênio
III -CONDIÇÕES GEOLÓGICAS x TEXTURAS
		-TEXTURA - modo como se apresenta a rocha, com relação ao tamanho e visibilidade dos minerais;
		1 - Rochas Intrusivas ou PLUTÔNICAS - textura granular FANERÍTICA.
		2 - Rochas Extrusivas ou VULCÂNICAS - textura AFANÍTICA; textura vítrea; textura porfirítica.
		3 - Rochas Hipabissais. textura FANERÍTICA FINA, ou Porfirítica com matriz Fanerítica Fina.
IV - O TAMANHO DOS CRISTAIS de Uma Rocha Depende:
		1 - Velocidade de Resfriamento -
		2 - Viscosidade do Magma:	Voláteis (H2O; CO2; H2; SO3.)
							Composição Química SiO2
							Temperatura
VI - MINERAIS CONSTITUINTES das Rochas Magmáticas:
		1 - Minerais Essenciais: Feldspato - Quartzo - Anfibólio - Piroxênio - Olivina - Muscovita - Biotita - Nefelina.
		2 - Minerais Acessórios: Zirconita - Apatita - Titanita - Ilmenita - Hematita.
VII - PRINCIPAIS ROCHAS MAGMÁTICAS
1 - PLUTÔNICAS
	a - GRANITO / GRANODIORITO:
	- Rochas plutônicas mais comuns;
	- Rochas granulares de cor clara, textura uniforme compostas predominantemente por Feldspato e Quartzo;
	- Granito = feldspato => ortoclásio (+ quartzo + plagioclásio);
	- Granodiorito = feldspato => plagioclásio (+quartzo)
	b - GABRO
	- Correspondente plutônico do Basalto;
	- Rocha granular, rica em Feldspato Plagioclásio;
	- Ausência de Ortoclásio e Quartzo;
	- Mineral escuro = Anfibólios e -Piroxênios
2 - VULCÂNICAS
	a - RIOLITO
	- Correspondente vulcânico do Granito;
	b - BASALTO
	- Rocha vulcânica mais comum;
	- Rocha escura, de granulação muito fina (micr), rica em Plagioclásio e Piroxênios (-Anfibólios);
	- Presença de Vesículas (Amigdalas)
	
	Ácidas
SiO2 > 65%
	Subácidas SiO2 entre 65% e 52%
	Básicas SiO2 entre 52% e 45%
	Ultrabásica SiO2 < 45%
	Mineral essencial
	Ortoclásio, quartzo, plagioclásio sódico, biotita 
	Ortoclásio, plagioclásio, biotita
	Plagoclásio cálcico, piroxênio.
	Olivina. piroxiênio 
	Plutônica
	Granito
Pegmatito
Granodiorito 
	Sienito
Diorito
	Gabro
	Peridotito
	Hipoabissal
	Granito-porfiro 
	Sienito pórfiro
Diorito Pórfiro
	Diábasio
	-------------
	Vulcânica
	Riolito
obsidiana
	Traquito
Fonolito
Andesito
	Basalto
	----------------
ROCHAS SEDIMENTARES
I – DEFINIÇÃO
		-Rochas secundárias / Provém da decomposição de outras rochas / Se depositaram em áreas de acumulação da ação da água, gelo, vento;-Duas classes: uma de origem mecânica e outra de origem química;
		-Apresentam camadas = diferenças de espessura, dimensão do grão, ou cor;
		-Apresentam partículas grossas unidas por um material cimentante, usualmente = sílica, carbonato de cálcio, óxido de ferro.
II – ORIGEM DAS ROCHAS SEDIMENTARES = INTEMPERISMO E CICLO SEDIMENTAR
		-Intemperismo
		-Ciclo Sedimentar
		-Intemperismo Físico: congelamento/degelo; insolação; alívio de pressão.
		-Intemperismo Químico: dissolução; hidratação/hidrólise; oxidação; redução; carbonatação.
		-Intemperismo Biológico: ação de cunha das raízes; ação de escavação de animais; ácidos vegetais.
Ciclo Sedimentar:	Intemperismo
				Erosão
				Transporte
				Deposição
				DIAGÊNESE
III - Composição das Rochas Sedimentares x Rochas Ígneas
tabpg64
MINERAIS			ROCHA ÍGNEA		ROCHA SEDIMENTAR
Quartzo				12,0					35,0
Feldspato				59,5					16,0
Min. Fe/Mg				16,8					-------
Mica					03,8					15,0
Miscelânea				07,9					34,0
IV - Fatores que Controlam a Abundância dos Minerais nas Rochas Sedimentares
	1 - Disponibilidade
	2 - Resistência Mecânica
	3 - Estabilidade Química
V - Minerais mais Comuns nas Rochas Sedimentares (Folk 1968)
	1 - Minerais Terrígenos
		- Quartzo - 35 - 50%
		- Minerais de Argila - 25 - 35%
		- Fragmentos de Rochas Metamórficas - 5 - 15%
		- Feldspatos - 5 - 15 %
		- Sílex - 1 - 4%
		- Mica Grossa - 0,1 - 0,4%
		- Carbonatos - 0,2 - 1%
		- Minerais Acessórios e Pesados 0,1 - 1%
	2 - Minerais Químicos
		- Carbonatos 70 - 85%
		- Sílica - 10 - 15%
		- Sulfatos - 2 - 7%
VI - Tipos de Rochas Sedimentares Clásticas
		1 - Rochas Rudáceas 
Cascalho = diagênese = conglomerados > 2mm. 
Ex. =conglomerados / brechas / tilitos.
	- Conglomerado = cascalhos consolidados por um cimento / compõem-se de seixos grossos arredondados /
		2 - Rochas Arenáceas – 
Areia = Arenitos 0,062 - 2mm. Ex.= arenitos = quartzo / arcóseos = feldspato.
			- Arenito = areias que se consolidam em massas rochosas / Cimento = sílica, carbonato, óxido de ferro, argila / Principal mineral = quartzo 
		3 - Rochas Lutáceas 
- folhelhos < 0,062mm. Ex.= argilito < 0,004mm / siltito 0,062 – 0,004 mm / folhelho / lamito.
			- Folhelho = camadas de argila e silte / Estrutura laminada fina / 
VII - Tipos de Rochas Sedimentares Químicas
		1 - Inorgânicas. 
Ex.= carbonatos / calcita / dolomita / halita / gipsita
			-Precipitação = com a evaporação, os sais dissolvidos depositam-se = EVAPORITOS
		
CALCÁRIO
2 - Orgânicas. 
Ex= rochas carbonosas= Turfa - Linhito - Hulha - Antracito.
		- Calcário = depósitos de carapaças
III - Estruturas Sedimentares
		1 - Estrutura Maciça
		2 - Estratificação Plana
		3 - Estratificação Cruzada
		4 - Estratificação Gradacional
ROCHAS METAMÓRFICAS
I - Definição: 
“Metamorfismo é o processo de transformação mineralógica e estrutural das rochas, em estado sólido, em resposta a condições físicas e químicas distintas das que prevaleceram no momento de sua formação.”
		1 - Recristalização dos Minerais Preexistentes: Ex: Calcita - Mármore;
		2 - Formação de Novos Minerais: Ex: Min. Cauliníticos - Micas/Cloritas.
II - Fatores do Metamorfismo
		1 - Temperatura;
		2 - Pressão.
III - Graus de Metamorfismo
		-Utilizado para significar o estágio do metamorfismo;
		-Aumento de P e T;
		1 - Grau Muito Baixo - fácies xisto azul; (zoisita + piroflita + pumpeleita + prenhita)
		2 - Baixo Grau - fácies xisto verde;(clorita + clinozoisita + actinolita + quartzo)
		3 - Médio Grau - fácies anfibolito (anfibólio + estaurolita + almandina);
		4 - Alto Grau - fácies granulito (ortoclásio + silimanita + andaluzita + hiperstênio).
		-Os limites entre os graus metam. correspondem a grandes transformações mineralógicas.
IV - Tipos de Metamorfismo
		1 - Metamorfismo de Contato;
		2 - Metamorfismo Regional: 
Texturas	- Xistosidade
		- Bandeamento
V - PRINCIPAIS ROCHAS METAMÓRFICAS
1 - QUARTZITO - originada pelo metamorfismo do arenito, onde os grãos de quartzo se recristalizam e o cimento argiloso se transforma em muscovitas. Apresenta cor branca, rósea ou vermelha.
 2 -ITABIRITO - é um quartzito que apresenta grande quantidade de hematita.
 3 - MÁRMORE - provém do metamorfismo do calcário (calcítico ou dolomítico) , onde os cristais microscópicos de calcita, recristalizam-se aumentando de tamanho. Apresenta cor branca, cinza, rósea, esverdeada, dependendo das impurezas presentes.
	ROCHAS METAMÓRFICAS ORIGINADAS A PARTIR DO METAMORFISMO SOBRE ROCHAS SEDIMENTARES ARGILOSAS, SEGUNDO O AUMENTO DO GRAU DE METAMORFISMO:
4 - ARDÓSIA - microcristalina, cor cinza a preta, boa xistosidade (boa divisibilidade);
 5 - FILITO - micro a macrocristalino. Divisibilidade excelente. Cores prateadas, amareladas, cinzentas;
6 - MICAXISTO - macrocristalino. Minerais visíveis: muscovita ou biotita, quartzo, granada. Cor prateada, cinzenta ou preta. Boa xistosidade.
 7 - ANFIBOLITO - macrocristalino, cor verde escura a preta. Xistosidade excelente com o alinhamento dos prismas de anfibólio.
8 - GNAISSE - constituido por bandas alternadas de minerais claros (quartzo e feldspato) com minerais escuros (biotita e anfibólio) (bandeamento). São macrocristalinos e assemelham-se aos granitos.
9 - MIGMATITO - tipo de gnaisse onde algumas faixas são reconhecidamente magmáticas.
VI - O CICLO DAS ROCHAS
DINÂMICA EXTERNA
INTEMPERISMO
I - Definição - Conjunto de processos operantes na superfície terrestre que ocasionam a decomposição dos minerais das rochas, pôr ação de agentes atmosféricos e biológicos.
II - Manto de Intemperismo ou Regolito
III – SOLO: CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS
	É o produto final da ação do intemperismo sobre as rochas.
DEFINIÇÕES:
PEDOLOGIA:
Material natural constituído de camadas ou horizontes de compostos minerais e ou orgânicos
EDAFOLOGIA:
Material terroso capaz de fornecer nutriente para as plantas
ENGENHARIA CIVIL:
Material terroso de fácil desagregação pelo manuseio ou ação da água. Deve suportar o peso das obras de engenharia
GEOLOGIA DE ENGENHARIA:
Material terroso resultante dos processos de intemperismo e transporte, escavável com lâmina
IV – PROCESSOS QUE ORIGINAM OS SOLOS
 1- Desintegração Física
		1 - Variação da Temperatura
		2 - Cristalização de Sais
		3 - Congelação
2 - Decomposição Química:
O principal agente do intemperismo químico é a água.
Determinado basicamente pelo clima;
		1 - Oxidação - Ex: Fe+2 - Fe+3
		2 - Hidrólise e Hidratação -
		3 - Ácido Carbônico - HCO3
		4 - Dissolução - Ex: CaCO3 + HCO3 = Ca(HCO3)2
3 – Decomposição Biológica:
V – COMPONENTES DO SOLO
1 – Matéria Inorgânica
	- Minerais primários;
	- Minerais secundários;
	- Fragmentos de rochas em decomposição;
2 – Matéria Orgânica
	- Viva:
	- Morta:
3 – Soluções Químicas
4 – Gases
VI – HORIZONTES DE UM SOLO
		
		- A/O = Eluvial /
- B = Iluvial / 
- C - Conserva a estrutura da rocha /
- D - Rocha Inalterada
VII – FATORES QUE INFLUENCIAM NA FORMAÇÃO DE DIFERENTES TIPOS DE SOLOS
1 – Rochas:
2 – Clima:
3 – Relevo:
4 – Cobertura Vegetal:
5 –Todos Associados:
VIII – TIPOS DE SOLOS
1 - RESIDUAIS: 
São solos produzidos pela desagregação das rochas. Recebem o nome de residuais ou “in situ” por terem sido formados no mesmo local onde se encontram
TIPOS DE SOLOS RESIDUAIS
SOLO ELUVIAL: Ocorre na superfície, apresentando-se macroscopicamente homogêneo e isotrópico. Também chamado de solo superficial e solo residual maduroSOLO DE ALTERAÇÃO: Ocorre abaixo do solo eluvial e se apresenta heterogêneo e anisotrópico devido à presença das estruturas das rochas originais. Também chamado de saprolito e solo residual jovem
2 - TRANSPORTADOS: 
Provenientes de erosão, transporte e deposição de solos pré existentes.
ALUVIÃO: é constituído por material erodido, retrabalhado e transportados pelos cursos d' água e depositados nos seus leitos e margens, ou ainda em fundos e margens de lagoas e lagos, sempre associados à ambientes fluviais.
COLUVIÃO: é constituído por depósitos de material solto, encontrados no sopé de encostas e que foram transportados pela ação da gravidade ou, simplesmente, material decomposto, transportado por gravidade.
TÁLUS: é formado pelo mesmo processo de transporte por gravidade, em encostas, que produz os coluviões, diferenciando-se pela presença ou predominância de blocos de rocha, resultando em solos pouco espessos na fonte, o que restringe a ocorrência de tálus ao sopé de encostas de forte declividade ou, então, ao pé de escarpas rochosas 
ÁGUAS CONTINENTAIS DE SUBSOLO
I - Ciclo da Água – 
evaporação / condensação / precipitação = escoamento superficial / infiltração / evaporação.
II - Água Subterrânea – 
Água contida abaixo do nível hidrostático (superfície Piezométrica).
III - Comportamento da Água Subterrânea (Zonação)
		1 - Zona de Aeração ou Subsaturada - água Edáfica = água gravitativa / água pelicular / água capilar.
		2 - Superfície Piezométrica - Lençol Freático
		3 - Zona Saturada - água subterrânea
IV - Migração da Água da Zona Saturada
		- Em direção dos vales
		- Alimenta as correntes d’água
		- A sup. piezométrica acompanha o contorno da topografia
		- Velocidade - cm até alguns metros
V - Armazenadores de Águas Subterrâneas
		- Presença de poros = POROSIDADE - relação entre volume de poros / volume total
		- Presença de inúmeras fendas
		- Aquífero - quantidade que permite a extração econômica
		- PERMEABILIDADE - circulação de água
		- Locais de perfuração - (mais baixos)
		- Armazenadores - Areia Grossa / Cascalho - Arenito - Argila
VI - Movimento da Água Subterrânea –
Locais mais altos > locais mais baixos.
VII - Aproveitamento das Águas Subterrâneas
		1. Rochas Cristalinas - fraturas + fendas
		2. Rochas Basálticas - zonas vesiculares + fendas
		3. Rochas Sedimentares –
		4. Rochas Calcárias - 
VIII - Artesianismo
		1. Poço Freático
		2. Poço Semi-artesiano
		3. Poço artesiano
IX - Fontes – 
Quando o nível hidrostático é interceptado pela superfície do terreno.
Contaminação
X - Cavernas e Dolinas
		- Rochas passíveis de dissolução - CaCO3 + HCO3 = Ca(HCO3)2.
		- Espeleologia
		- Estalactites / Estalagmites / Colunas.
XI - Solifuxão - (infiltração intensa de água)
		1. Rastejamento - lento
		2. Escorregamento - ou deslizamento
XI - Voçorocas – 
Erosão superficial + erosão pôr água de infiltração.
ÁGUAS CONTINENTAIS DE SUPERFÍCIE
I - RIOS - 
1 - Definição -	
São cursos de águas correntes formados a partir das águas originadas em fontes, acrescidas pôr águas das chuvas.
			- Fontes > córregos > Rios
			-A configuração de um rio e sua velocidade dependem:
			a - Topografia (Declividade do Terreno);
			b - Regime Pluvial;
			c - Constituição Litológica;
			d - Estádio Erosivo do Rio.
2 - Gradiente de um Rio – 
É a relação entre a inclinação do leito do rio por Km percorrido.
			- Pode ser: Grandes Rios = 30 - 40 cm/Km;
					Rio Amazonas = 02 cm/Km.
- Variações de Gradiente: um rio pode apresentar variações de gradiente, representando variações na velocidade das águas.
- Causas das variações de gradiente: Falhamentos / Diferenças Litológicas / Flexuras.
	- As variações de gradiente causam: Corredeiras / Zonas de Turbulência.
3 - Eixo de Um Rio –
É a região de um rio, onde as águas atingem maior	velocidade. Situa-se a 2/3 acima da base do rio (lugar de menor atrito). Nas curvas a linha desloca-se para a 	margem externa.
4 - Zona de Maior Turbulência - no fundo do rio, devido ao maior atrito.
5 - Relação Rio X Superfície Piezométrica:
			a - Superfície Piezométrica Abaixo do Leito do Rio: 				Regiões Áridas e Semi-Áridas.
			b - Superfície Piezométrica Acima do Leito do Rio:
			
II - EROSÃO FLUVIAL -
1 - Energia:	
No ciclo d’água, a água evaporada do mar, pela energia solar, é precipitada, contendo ainda parte desta energia. Durante o transporte da água no retorno ao mar, esta energia é gasta no transporte de material e no trabalho erosivo.
2 - Formato dos Vales -
			a - Vales em V:	- no curso superior dos rios;
	- grande atividade erosiva em profundidade;
						- altas declividades (gradientes).
			b - Vales em U: 	- no curso médio;
						- atividade erosiva lateral;
						- menor gradiente.
III - FASES DE UM RIO -
1 - Fase Juvenil:	- Grande energia;
			- Erosão em profundidade;
			- Vales em V.
2 - Fase Madura:	- Energia suficiente para o transporte dos sedimentos;
			- Erosão lateral;
			- Vales em U.
3 - Fase Senil:	- Há a deposição de sedimentos;
			- Baixo gradiente;
			- Vales em U aberto;
			- Presença de meandros.
IV - EVOLUÇÃO DE UM RIO - 
 Normalmente um rio tende a evoluir do estágio juvenil para o senil.
			- MEANDROS - nos meandros (curvas dos rios), a 				atividade é erosiva na parte côncava da curvatura do 			rio e de deposição na parte convexa.
			- MEANDROS ABANDONADOS - processo de 			sedimentação prolongado e intensivo, onde os 			meandros tornam-se abortados.
V -TRANSPORTE DE MATERIAL PELAS ÁGUAS CORRENTES -
1 - Transporte de Material em Solução – 
Sais dissolvidos = Ca / Mg / Na K / Si / Fe / Al
2 - Transporte de Material em Suspensão - 
	- A velocidade e a turbulência das águas colocam 			partículas sólidas, em suspensão;
	- Quanto maior a velocidade do rio, maior a capacidade de transporte de partículas em suspensão.
3 - Transporte de Material Por Arrastamento e Por Saltos - 
	- Rochas maiores são empurradas e tombam;
	- Seixos menores rolam e saltam;
	- Turbilhonamento.
VI - SEDIMENTAÇÃO FLUVIAL
-Quando há a diminuição da velocidade do rio, a capacidade transportadora também diminui, iniciando-se a SEDIMENTAÇÃO do material transportado.
1 - LEQUES ALUVIAIS
 - Primeiros depósitos de sedimentos fluviais;
	- Formam-se nos sopés das montanhas;
	- Possuem forma de leque.
2 - DEPÓSITOS DE ALUVIÕES
 
	- Formados nos vales dos rios;
- Ocorrem variações granulométricas, horizontais e verticais (mudanças de velocidade no tempo e no espaço).
VIII - DENUDAÇÃO
			
- É o conjunto de processos que agem na remoção e conseqüente abaixamento de uma superfície elevada pela ação dos processos intempéricos e erosivos;
	- Influência do homem no processo de denudação (fig.).
ATIVIDADE GEOLÓGICA DO VENTO
I - CARACTERÍSTICAS DO VENTO
O VENTO DEPENDE
		- Diferenças das pressões atmosféricas;
		- Função do diferente grau de aquecimento solar.
VELOCIDADE DO VENTO
		- 0m a 500m - aumenta;
		- 500m a 10.000m - diminui;
		- Variações.
3- VENTOS EM REGIÕES LITORÂNEAS
II- EFEITOS DIRETOS DO VENTO
		- Destrutivos / - Transportadores / - Construtivos
EFEITOS DESTRUTIVOS
		- Somentoe o vento;
		- Vento + partículas;
		- Polimento fosco;
		- Corrasão;
		- Ventifacto;
		- Deflação.
EFEITOS TRANSPORTADORES
		- Transporte = suspensão, rolamento, saltos.
3- EFEITOS CONSTRUTIVOS
		- Diminuição da velocidade;
		- Depósitoseólicos - Loess / Praias marinhas / Regiões áridas;
		- DUNAS: a - Longitudinais; b - Barcanas; c - Parabólicas; d - Transversais; e - Sem forma definida.
		- Movimento das Dunas - Barlavento / Sotavento;
		- Estrutura interna de uma duna: Estacionária / Migrante;
		- Partículas Eólicas: - Boa Seleção / Bom Arredondamento / Aspecto Fosco.
PERTURBAÇÕES DAS ROCHAS
I - GENERALIDADES
		- Rochas sedimentares / magmáticas / metamórficas.
II - ESTRUTURAS NÃO PERTURBADAS
		- Normalmente as rochas sedimentares formam estratos horizontais a sub-horizintais;
		- Em depósitos de cones aluviais e deltas, as camadas são inclinadas;
		- Estratificação cruzada é originada em camadas arenosas (15 a 30)de águas correntes, pelas variações nas correntezas; e em dunas (30 a 35);
III - PERTURBAÇÕES ATECTÔNICAS
		- Perturbações locais, de pequena amplitude;
		- Causadas pela força da gravidade;
		- Escorregamento de sedimentos inconsolidados;
		- Domos salinos;
		- Compactação diferencial dos sedimentos.
IV - PERTURBAÇÕES TECTÔNICAS
1 - OS MOVIMENTOS TECTÔNICOS PODEM SER
		a - Epirogenéticos
			- reversíveis / movimentação lenta de vastas áreas continentais;
			- falhamentos / arqueamentos.
	
	b - Orogenético
			- irreversíveis / deformações permanentes / diáclases / falhas / dobras.
2 - AS DEFORMAÇÕES PODEM SER RÍGIDAS OU PLÁSTICAS
		- Dependem do tipo de rocha; da profundidade;
		- Em altas profundidades a alta temperatura facilita a mobilidade entre as moléculas ou partículas, favorecendo as deformações plásticas;
		- Em regiões superficiais a plasticidade é baixa, resultando na ruptura das rochas. 
3 - INCLINAÇÃO DE CAMADAS
		- As perturbações tectônicas podem inclinar as camadas anteriormente horizontais;
		- Direção da Camada: ângulo máximo que o plano da camada faz com o plano horizontal. Deve-se tomar o sentido para onde a camada mergulha;
		- Bússola de geólogo (Brungton).
4 - FENÔMENOS GEOLÓGICOS PROVOCADOS POR RUPTURA
		a - Diáclases - ou juntas - fraturas;
		b - Falhas - ocorre o deslocamento perceptível das partes;
V - FALHAS
		- Elementos geométricos;
		a - Plano de Falha
				- Espelho de falha;
				- Estrias ou caneluras.
		b - Rejeito
				- Capa / Lapa.
1 - TIPOS DE FALHAS
		a - Falha Normal			b - Falha Inversa / Empurrão
		c - Falha Transcorrente	d - Sistemas de Falha -Graben
2 - CATACLASE, BRECHA, MILONITO
		- Pulverização da rocha pelo movimento
3 - IMPORTÂNCIA ECONÔMICA DAS FALHAS
		- Mineralizações / Traps – petróleo / Zonas de fraqueza estrutural para grandes obras.- zonas de fuga de água para hidroelétricas.
VI - DOBRAS
		1 - Definição - São curvaturas ou flexões produzidas por esforços tectônicos ou por intrusões magmáticas.
		2 - Condições - Altas temperaturas e pressões durante longo tempo.
		3 - Deformações - 
			- Inicial = elástica;
			- Maior pressão = plástica;
			- Ruptura.
		4 - Forma das Dobras
	- Monoclinal ou Flexão;	- Anticlinal ;
	- Isoclinal;				- Dobra em Leque;
	- Dobra Inclinada Assim.;	- Dobra Revirada;
	- Dobra Deitada;			- Dora Falhada;
	- Dobra de Arrasto.
		5 - Tamanho
		- Desde milimétricas até centenas de metros.
		6 - Elementos Geométricos das Dobras
a - Flancos;	b - Eixo;	c - Plano Axial;	d - Crista;	e - Plano de Crista.
		7 - Tipos de Dobras Quanto a Morfologia
a - Anticlinal;	b - Sinclinal; 	c - Isoclinal;	d - Monoclinal (Flx)
e - D. Assim.	f - D. Deitada	g - D. de Arrasto;h - D. em Leque.
VII - DISCORDÂNCIAS
		1 - SIGNIFICADO 
			- Representa um hiato de longo lapso de tempo onde ocorre uma superfície de não deposição ou erosão;
			- São quebras na seqüência estratigráfica.
		2 - TIPOS
			a - Discordância Angular b - Discordância Erosiva
			c - Paraconformidade - Interrupção na sedimentação
			d - Inconformidade - Sedim. sobre ígneas / metamorf.
A ORIGEM DAS MONTANHAS E A TECTÔNICA DE PLACAS
I - MONTANHA
II - FATORES QUE DETERMINAM AS ELEVAÇÕES
		1 - DE NATUREZA VULCÂNICA
		2 - EROSIVA
		3 - FALHAMENTOS
		4 - ASSOCIADOS (Todos)
III - MONTANHAS DE ORIGEM VULCÂNICA
		- Elevações formadas pelo acúmulo de material expulso, proveniente das partes profundas da Crosta Terrestre;
		- Podem ser: Lavas / Material Piroclástico / Ambos associados (Estrato Vulcões - Vesúvio);
		- Podem ser de fácil decomposição, por erosão e por alteração química pois são porosos e desagregáveis.
IV - MONTANHAS PRODUZIDAS POR DISSECAÇÃO EROSIVA DE PLANALTOS
		- Regiões aplainadas podem ser elevadas devido as forças epirogenéticas;
		- Do desnível resultante, iniciam os processos erosivos;
		- Exemplo Nacional são as montanhas resultantes dos processos erosivos relativos à Serra Geral - Basaltos (no sul do país).
V - MONTANHAS PRODUZIDAS POR FALHAMENTOS
		- Os falhamentos podem elevar ou rebaixar blocos, originando montanhas e fossas tectônicas;
		- Exemplo são as escarpas da Serra do Mar e da Mantiqueira;
VI - MONTANHAS ORIGINADAS POR DOBRAMENTOS
		- As maiores cadeias de montanhas estão associadas a dobramentos;
		- Alpes; Andes; Montanhas Rochosas; Himalaia;
		-É característica a presença de sedimentos marinhos nestas montanhas, ocasionados pelo “enrugamento de extensas áreas”.
TEORIA DA TECTÔNICA DE PLACAS
		- O estudo do paleomagnetismo indica que os continentes sofreram deslocamentos;
		- Estudos evidenciam que o assoalho do oceano Atlântico tem crescido em área, graças ao acréscimo de faixas paralelas constituídas de rochas magmáticas;
		- Tais faixas são reconhecíveis pelas anomalias paleomagnéticas;
		- Com este acréscimo, ter-se-ia verificado o afastamento dos continentes;
		- Inexistência de rochas mais antigas que 100 MA, nos fundos oceânicos;
		- A variação das espessuras dos sedimentos - pequena junto às Dorsais;
		- As idades desses sedimentos estão relacionadas às Dorsais, uma vez que quanto mais afastados, mais antigos (paleontol.);
		- Existência de grandes falhas inversas, que mergulham para o interior dos continentes, associadas a regiões de terremotos;
		- Estas faixas seriam os planos por onde os sedimentos marinhos mais antigos seriam assimilados pelo manto superior;
		- Zonas de Subducção;
		- Desta forma, a Litosfera seria composta por diversas placas rígidas;
		- Locais de afastamento, associados a locais de consumo de placas;
		- No consumo: água + atrito favorecendo o vulcanismo;
		- OS LIMITES DE PLACAS:
			a - Cristas Oceânicas;
			b - Fossas Oceânicas;
			c - Falhas Transformantes.
		- Ilhas em Arco: encontro de duas placas oceânicas - Japão; Filipinas.
CICLOS OROGENÉTICOS
		- Ritmos mundiais, onde os eventos tectônicos ocorreram;
VULCÕES FORA DOS LIMITES DE PLACAS - HOT SPOTS: Havaí.
XIII - GEOLOGIA DO ESTADO DE MATO GROSSO DO SUL
	Uma formação geológica é constituída por rochas originadas num determinado período geológico sobre determinadas condições ambientais.
1 - Introdução
	Geologicamente o Estado de MS pode ser subdividido em três grandes províncias, relacionadas com o tempo geológico:
		1ª Província Pré-Ordoviciana (> 500 m.a)
		2ª Província Devoniana-Cretácea (50 – 400 m.a)
		3ª Província Quaternária (2,5 m.a – recente)
1.1 - Província Pré-Ordoviciana
1 – Complexo Rio Apa:
	Constituído por granitos e gnaisses localizados na porção ocidental de Estado. Apresentam idades superiores a 1,6 BA
2 – Grupo Amonguijá:
	É constituído por rochas vulcânicas do tipo riolitos e riodacitos. Estão sobrepostos ao complexo Rio Apa. Apresentam idades em torno de 1650 MA.
3 – Suíte Intrusiva Alumiador
	É composta por granitos e granodioritos. São os correspondentes Plutônicos do Grupo Amonguijá. Idade 1650 ma.
1.2 - ProvínciaDevoniana-cretácea
 
1 – Grupo Paraná
	É composto pelas formações Furnas e Ponta Grossa. 
A formação Furnas é composta por rochas sedimentares do tipo arenito esbranquiçados e avermelhados que ocorrem ao longo da Serra de Maracaju com sentido N – S. Tem origem continental-fluvial.
A formação Ponta Grossa é composta por rochas sedimentares do tipo folhelhos cinza escuros a pretos de idade Devoniana (fósseis) originados em ambiente marinho de clima frio.
2 – Grupo Itararé
	É constituído, no Estado, pela formação Aquidauana, composta por uma sequência sedimentar de arenitos, siltitos e argelitos. Originados por deposição periglacial em ambiente fluvio-lacustre.
3 – Grupo São Bento
	É composto pelas formações Botucatú e Serra Geral.
	A formação Botucatu é constituída por rochas sedimentares do tipo arenitos eólicos relacionados o ambiente desértico. (Triássico Jurássico).
	A formação Serra Geral é constituída por rochas magmáticas vulcânicas do tipo Basaltos (130 ma. – Jurocretácea).
4 – Grupo Cuiabá
	É constituído predominantemente por rochas metamórficas do tipo xistos e filitos (calcáreos, mármores, quartzitos). Ocorre na porção Centro-Sul do Estado tendo a forma de um triângulo.
	Foram originadas a partir do metamorfismo sobre rochas sedimentares de ambiente marinho. Idade 549 ma.
5 – Grupo Jacadigo
Localizado no município de Corumbá. É constituído por rochas sedimentares das formações Urucum (arenitos arcoseanos) e Santa Cruz (arenitos com deposições de manganês e ferro). Tem idades aproximadas de 500 ma. Formaram-se, provavelmente em ambiente continental fluvial e lacustre.
6 – Grupo Corumbá
	Localizado no município de Corumbá e na Serra da Bodoquena. É constituído pelas formações Puga, Cerradinho e Bocaina.
	Compostas por rochas sedimentares do tipo conglomerados (F. Puga); arenitos, siltitos, argilitos, calcários e dolomitos 9 F. Cerradinho); calcários dolomíticos e dolomitos (F. Bocaina). Idades em torno de 500 ma. (Pré C. Superior).
7 – Granitos Taboco, Coxim e Rio Negro
	Intrusões graníticas com idades em torno de 550 e 450 ma.
8 – Grupo Bauru
	É constituído por arenitos calcíferos, vermelhos e róseos. Pode ser subdivididos nas formações Caiuá, Santo Anastácio, Adamantino e Marília. Sua idade é Cretácea Superior (fósseis).
1.3 - Província Quaternária
1 – Coberturas Detrito-Lateríticas
	Unidade edafo estratigráfica composta por: solo argilo-arenoso, lateritos ferruginosos, e areias inconsolidadas e argilas. Idade Quaternária Inferior.
2 – Coberturas Detríticas Pleistocênicas
	São depósitos caracterizados pela presença de conglomerados, sedimentos arenosos – siltosos, ocorrentes nas periferias dos relevos montanhosas de Corumbá e da Serra de Campo Grande Maracajú.
3 – Formação Xaraiés
	São depósitos calcários originados pela precipitação de soluções oriundas da dissolução dos calcários e dolomitos da Serra da Bodoquena.
4 – Formação Pantanal
	Constituída por sedimentos arenosos, síltico-arenosos, argilo-arenosos, semi-consolidados a inconsolidados. Foi originada a partir de uma enorme planície aluvial em processo de entulhamento (fluvial e lacustre).
5 – Aluviões Atuais
	Compostos por areias, siltes, argilas e cascalhos depositados em planícies de inundação dos principais rios.
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O INTEMPERISMO QUÍMICO NA FORMAÇÃO DOS SOLOS
INTEMPERISMO QUÍMICO
Mineral I + solução de alteração = Mineral II + solução de lixiviação 
- As reações químicas estão sujeitas às leis do equilíbrio químico e às oscilações ambientais (mais água, reações aceleradas) (diferentes caminhos = minerais secundários diferentes e diferentes soluções de lixiviação).
Na maioria da superfície pH 5 a 9 = reações = hidratação, dissolução, hidrólise e oxidação.
Quando o pH é < 5 = acidólise.
I – HIDRATAÇÃO
	Ocorre a atração entre os dipolos das moléculas de água e as cargas elétricas não neutralizadas das superfícies dos grãos minerais.
	A molécula de água entra na estrutura do mineral, modificando-a e formando um novo mineral.
	Ex: CaSO4 + 2H2O => CaSO4.2H2O 
II – DISSOLUÇÃO
	È a solubilização completa do mineral pela ação de ácidos naturais.
	Ocorre em regiões calcárias pela dissolução das calcitas pela ação do ácido carbônico originando o relevo cárstico (cavernas e dolinas).
	Ex: CaCO3 => Ca2+ + CO32-
III – HIDRÓLISE
	Os principais minerais formadores das rochas podem ser considerados como: sais de um ácido fraco (H4SiO4) e de bases fortes (NaOH, KOH, Ca(OH)2, Mg(OH)2).
Quando em contato com a água, ocorre a hidrólise, resultando numa solução alcalina, onde o H4SiO4 encontra-se indissociado e as bases muito dissociadas.
Ex: Água da chuva + CO2 => ácido carbônico (H2CO3) que torna a água levemente ácida / 
Água ácida + feldspato (KAlSi3O8)	=> caulinita neoformada + sílica, K, HCO3 são lixiviados em direção dos rios.
O íon H+ entra na estruturas minerais deslocando os cátions K+, Na+, Ca2+ e Mg2+, liberando-os para a solução.
1 – Hidrólise total
	O Ortoclásio (Feldspato K), ao sofrer hidrólise em ambiente de pH 5 a 9, perde 100% da sílica e do potássio.
	O resíduo é hidróxido de alumínio (Gibsita), insolúvel neste pH.
	KalSI3O8 + 8 H2O => Al(OH)3 +3H4SiO4 + K+ + OH-
2 – Hidrólise parcial
	Quando as condições de drenagem são menos eficientes, parte da sílica permanece no perfil e o K pode ser total ou parcialmente eliminado.
	Esses elementos reagem com o Alumínio formando aluminossilicatos hidratados = argilominerais.(caulinita).
	2KalSiO8 + 11H2O => Si2Al2O5(OH)4 + 4H4SiO4 +2K+ + 2OH-
	Na hidrólise total, além do alumínio, também o ferro permanece no perfil dando origem a oxi-hidróxidos de alumínio e ferro (alitização ou ferralitização).
IV – OXIDAÇÃO 
	Alguns elementos podem estar presentes nos minerais em mais de um estado de oxidação = Ex: biotita, piroxênios anfibólios = Fé+3. Quando liberado oxida-se em Fé+2 precipitando goethita (óxido hidratado de ferro). Esta, posteriormente pode desidratar originando hematita.
	2FeSiO3 + 5H2O + ½ O2 => 2FeOOH + 2H4SiO4
	2FeOOH => Fe2O3 + H2O 
 V – LATERIZAÇÃO
	É o nome dado ao conjunto de processos responsáveis pela formação superficial de óxi-hidróxidos de alumínio e ferro + caulinita.
O SOLO: (p/ Ciências da Terra)
	“ É o produto do intemperismo, do remanejamento e da organização das camadas superiores da crosta terrestre, sob ação da atmosfera, da hidrosfera, da biosfera e das trocas de energia envolvidas.”
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