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direito civil (2)

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Prof. Eriton Geraldo Moura Vieira
DIREITO CIVIL I
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 Distinção entre direito e moral:
	 Moral e Direito, são ambos normas de conduta, apresentam assim um campo comum. Mas cada uma das disciplinas possuem áreas próprias e exclusivas.
→ Moral = campo de ação mais amplo.
→ Moral = preocupação com o foro íntimo do indivíduo.
→ Direito = apenas ação exterior do homem.
→ Direito = Estabelece sanções mais concretas e imediatas.
	
 X
 Moral Direto 
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Código de Hamurabi - XVIII a. C. 
 Lei de Talião → olho por olho, dente por dente  Falso testemunho  Roubo e receptação  Estupro  Familia  Outras coleções de leis incluem os códigos de Ur Nammu, rei de Ur (cerca de 2050 a.C., o código de Eshnunna (cerca de 1930 a.C.) e o código de Lipit-Ishtar de Isin (cerca 1870 a.C.). 
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DIREITO CIVIL
Fontes do Código Civil:
Principal: Direto romano - Fontes de produção - Costume - observância constante e espontânea de determinadas normas de comportamento humano na sociedade (Direito consuetudinário); Leis (leges rogatae) e Plebiscitos - lei hortensia, em 286 a.c.; senatus-consultos (senatusconsulta) - Início do Principado (27 a.c. – 284 d.c; Constituições imperiais - edicta – ordenações de caráter geral, ; editos dos magistrados - República (510-27 a.C.).
Secundárias: 
a) Ordenações Manoelinas
b) Ordenações Afonsinas
c) Ordenações Filipinas
d) Código Napoleônico
e) Código Civil Alemão
f) Consolidação da leis civis (Teixeira de Freitas)
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DIREITO CIVIL
Conceito de direito.
Direito objetivo.
Direito subjetivo.
Direito público.
Direito privado.
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 Conceito de
	 
 Direito é regra de conduta com força coativa. A palavra Direito vem do latim, directum, e designava, na sua origem o que é reto. No sentido figurado isto passou a dizer o que está de acordo com a lei.
→As leis físicas indicam aquilo, que na natureza necessariamente é.
→As leis jurídicas indicam aquilo que na sociedade deve ser.
“Por isso o direito é a ciência do deve ser”.
 No passado sempre vamos encontrar o Direito, mesmo que rudimentar, a regular as relações humanas. 
 “Onde está o homem está o direito” (ubi homo, ibi jus)
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 Direito positivo e Direito natural:
	Direito positivo: Conjunto de regras jurídicas em vigor numa determinada época num determinado país.
	Direito natural: Corresponde ao sentimento de justiça da comunidade.
Ex: No Direito positivo não há obrigação do pagamento de duplicata prescrita, mas no Direito natural, esse pagamento seria devido e correto.
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 Direito objetivo e Direito subjetivo
	
 O Direito objetivo é posto ou imposto pelo Estado e dirigido a todos como norma geral de agir (norma agendi).
	
	Direito subjetivo é a possibilidade individual que cada um tem de agir de acordo com o Direito (facultas agendi). Isto é, a faculdade que temos dentro das regras da lei para invocarmos nossa proteção e aplicação na defesa de nossos legítimos interesses.
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Direito público e Direito privado:
	 
 Direito público: Composto por normas de ordem pública.
	 Direito privado: Composto por normas de ordem privada.
	EX: A punição de homicídio, é inafastável, por se tratar de ordem pública (Código Penal ). Afetando a moral da comunidade.
	A divisão das despesas com construção de um muro divisório, por se tratar de ordem privada ( art. 1.297 parágrafo 1º ), afeta apenas os sujeitos envolvidos.
 
Nota: No Direito Civil predominam as normas de ordem privada.
 Leis mistas = normas privadas e públicas.
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 Direito Nacional e Direito Internacional:
	→Direito Nacional: Dentro das fronteiras do país. 
	→Direito Internacional: Dividido em Direito Internacional público e Direito Internacional privado.
	→ Direito internacional público “ é o conjunto de normas que regulam as relações entre os Estados membros da comunidade Internacional e organismos anólogos bem quanto, aos indivíduos.
 Ex: A ocupação da Antártida gera entre os paises interessados problemas de Direito internacional público.
	 →Direito internacional privado serve para definir se num determinado caso se aplicará a lei local ou a lei de um outro país.
Ex: Nacionalidade, comercio entre empresas privadas, sediadas em países diferentes, etc.
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Fontes do Direito
Conceito: São os meios pelos quais se formam as regras jurídicas.
→ Fontes Diretas = Lei e costumes
→ Fontes indiretas = Doutrina e Jurisprudência
→ Lei = Formulada pelo legislativo.
→ Costume = é a restrição constante de uma conduta, na convicção de ser a mesma obrigatória, ou seja sendo o Direito. Na falta da lei, o juiz pode decidir a questão de acordo com o costume (art. 4º da LICC).
→ Doutrina = é a interpretação da lei feita pelos estudiosos da matéria
→ Jurisprudência = interpretação das leis feitas pelos juízes e tribunais nas suas decisões.
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Direito Civil I
Conceito de Direito Civil:
É um ramo do Direito que trata do conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada concernente às pessoas, aos seus direitos e obrigações, aos bens e às suas relações, enquanto membros da sociedade.
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Direito Civil I
Etimologicamente civil refere-se ao cidadão.
 No direito civil preponderam as normas jurídicas reguladoras das atividades dos particulares. Trata dos interesses individuais.
 Os interesses protegidos pelo direito civil são privados, mas verifica-se em diversos 
 momentos o contraponto com o direito
 público.
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Direito Civil I
Estuda a personalidade,
 A posição do indivíduo dentro da sociedade
 Os atos que pratica
 O trato de um indivíduo com o outro
 Como adquire e perde a propriedade
 As obrigações de um com os outros
 Destinação dos bens e outros similares
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Direito Civil I
Pela consulta ao Direito Civil toma-se conhecimento da estrutura fundamental do ordenamento jurídico de um país , ali encontramos as regras de repercussão obrigatória aos cidadãos
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Código Civil de 1916
Possuía uma parte geral que regulava as noções e relações jurídicas das pessoas, dos bens e dos fatos jurídicos. Na parte especial, trata do direito de família, direito das coisas, direito das obrigações e direito das sucessões. 
O Código Civil de 1916 era precedido de uma Lei de Introdução substituída pelo Decreto- lei 4657-42, atual Lei de Introdução ao Código Civil para soluções dos conflitos intertemporais e de direito internacional privado. 
O Código Civil de 1916 preocupava se com o ter e não com o ser - O direito comercial não era tratado no Código Civil. 
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Código Civil de 1916
IGUALDADE ENTRE SEXOS – Homem VS Pessoa
PROTEÇÃO DA PESSOA – PERSONALIDADE – Venda de órgãos
MAIORIDADE CIVIL
FAMÍLIA – Casamento formal
VIRGINDADE – Devolução
CASAMENTO GRATUITO – Religioso – Constituir Família
REGIME DE BENS – Mudança
HERANÇA
ADULTÉRIO
ADOÇÃO DE NOME 
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Direito Civil I
O NOVO CÓDIGO CIVIL
Em 1969 foi criada uma comissão para rever o Código Civil, com a coordenação de Miguel Reale
Em 1975 transformou-se no projeto de lei nº 634. Passou para o projeto de lei nº 634 B em 1984.
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Direito Civil I
Em 2001 o projeto finalmente foi levado a votação .
Foi sancionada a Lei 10.406 de 10 de
 janeiro de 2002.
Consta do novo CCB a unificação
 parcial do direito privado (obrigações civis e comerciais)
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Direito Civil I
A Lei 10.406/2002 estabeleceu o Código Civil que entrou em vigor em 11 de janeiro de 2003.
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Direito Civil I
O Código Civil possui 2.046 artigos
e está dividido basicamente em três
partes:
 1ª - Parte Geral
 2ª - Parte Especial
 3ª - Livro Complementar
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Direito Civil I
PARTE GERAL: 3 LIVROS
1. - Das Pessoas =
( sujeito das relações jurídicas)
2. - Dos Bens
( objetos das relações jurídicas)
 3. - Dos Fatos Jurídicos
( acontecimentos mediante os quais
as
relações jurídicas nascem, vivem e se
Extinguem)
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Direito Civil I
PARTE ESPECIAL: 5 LIVROS
1 – Do Direito das Obrigações
Normas que tratam das relações jurídicas entre devedor e credor
2. – Do Direito de Empresa
Contém normas que tratam das
relações jurídicas entre devedor e
credor
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Direito Civil I
3. – Do Direito das Coisas
 Normas que regulam as relações jurídicas referentes aos
bens capazes de serem apropriados pelo ser humano.
O elemento fundamental do direito das coisas e a 
PROPRIEDADE.
4. – Do Direito de Família
Normas que regulam o casamento, as relações entre pais
e filhos, o vinculo de parentesco e institutos com a tutela
e a curatela
5. – Do Direito das Sucessões
normas que regulam a transmissão do patrimônio de
alguém que morreu.
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Direito Civil I
LIVRO I
DAS PESSOAS
TÍTULO I
DAS PESSOAS NATURAIS
CAPÍTULO I
DA PERSONALIDADE E DA CAPACIDADE
*
 
Parte geral:
Das pessoas
Dos bens
Dos fatos jurídicos
Parte especial:
Do direito das obrigações
Do direto de empresa
Do direito de família
Do direto das suceções
Fontes do Código Civil:
Principal: Direto romano
Secundárias: 
a) Ordenações Manoelinas
b) Ordenações Afonsinas
c) Ordenações Filipinas
d) Código Napoleônico
e) Código Civil Alemão
f) Consolidação da leis civis (Teixeira de Freitas)
O Código Civil:
O primeiro código de leis de que se tem conhecimento foi estabelecido pelos babilônios por volta de XVIII a. C.  O “Código de Hamurábi” foi um conjunto de leis tradicionais supostamente reunidas pelo rei babilônico de mesmo nome. Ao contrário da lei romana, base do Direito moderno, partia da suposição da culpa do acusado, que deveria provar sua inocência. Sua estrutura baseava-se na Lei de Talião: olho por olho, dente por dente. A punição deveria ser equivalente ao crime cometido.
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O que é Direito Civil:
Direito civil é um ramo do Direito que trata do conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada concernente às pessoas, aos seus direitos e obrigações, aos bens e às suas relações, enquanto membros da sociedade.
De forma geral, o Direito Civil abrange o conjunto de normas previstas pelo código civil. No Brasil, o atual Código Civil, em vigor desde 11 de janeiro de 2003, contém 2.046 artigos. Estabelece, em sua parte geral, do direito das pessoas, dos bens e dos fatos jurídicos. Na parte especial, trata do direito das obrigações, do direito das empresas, do direito das coisas, do direito da família e do direito da sucessão.
Ver também: o significado de Responsabilidade civil.
Princípios básicos do Direito Civil
princípio inatingível da família – reconhece a importância do núcleo familiar para a formação do cidadão;
princípio da personalidade – garante que todo indivíduo tem sua existência reconhecida, o que lhe acarreta direitos e obrigações;
princípio da autonomia da vontade – é levado em conta a capacidade legal do ser humano de praticar ou abster-se de certos atos, conforme sua vontade;
princípio da solidariedade social – destaca a importância social da propriedade e dos negócios jurídicos, com o propósito de conciliar as necessidades da coletividade com os interesses particulares.;
princípio da propriedade individual – defende a ideia de que o indivíduo pelo resultado de seu trabalho ou por meios legais podem exteriorizar a sua personalidade através de bens móveis ou imóveis, que passam a fazer parte do seu patrimônio;
princípio da legitimidade da herança e do direito de testar – garante ao indivíduo o direito de dispor de seus bens e de transferir, total ou parcialmente, para seus herdeiros.
O que é o Código civil:
Código civil é um conjunto de normas que determinam os direitos e deveres das pessoas, dos bens e das suas relações no âmbito privado, com base na Constituição Nacional. 
O código civil está abrigado dentro dos parâmetros do Direito Civil, ramo jurídico que lida com as relações de natureza civil, desde o nascimento até a morte das pessoas. 
A importância do código civil está no fato de servir como um ponto de equilíbrio para a preservação da justiça e convivência social igualitária e menos conflituosa.
Saiba mais também sobre o Direito Civil.
Código Civil Brasileiro
O atual Código Civil Brasileiro foi instituído pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, entrando em vigor em todo o território nacional a partir de 11 de janeiro de 2003.
Até então, o código civil vigente no Brasil era de 1916 (lei nº 3.071/1916), popularmente conhecido como “Código de Bevilacqua”, pois foi idealizado por Clóvis Bevilacqua, um dos mais importantes juristas da época.
No total, o Código Civil Brasileiro contém 2.046 artigos, responsáveis por nortear os direitos e obrigações das pessoas, e que estão divididos em duas partes: Geral e Especial.
A Parte Geral é composta por três livros que são referentes: as Pessoas, Dos Bens e Dos Fatos Jurídicos.
Já a Parte Especial contém cinco livros, separados de acordo com as seguintes categorias: Do Direito das Obrigações, Do Direito de Empresa, Do Direito das Coisas, Do Direito de Família e Do Direito das Sucessões.
Direito civil é o direito comum, que rege as relações entre os particulares. Disciplina a vida das pessoas desde a concepção – e mesmo antes dela, quando permite que se contemple a prole eventual e confere relevância ao embrião excedentário – até a morte, e ainda depois dela, reconhecendo a eficácia post mortem do testamento e exigindo respeito à memória dos mortos.
Costuma-se dizer que o Código Civil é a Constituição do homem comum, por reger as relações mais simples da vida cotidiana, os direitos e deveres das pessoas, na sua qualidade de esposo e esposa, pai ou filho, credor ou devedor, alienante ou adquirente, proprietário ou possuidor, condômino ou vizinho, testador ou herdeiro, etc; Toda a vida social, como se nota, está impregnada do direito civil, que regula as ocorrências do dia a dia.
Devido à complexidade e ao enorme desenvolvimento das relações da vida civil que o legislador é chamado a disciplinar, não é mais possível enfeixar o direito civil no respectivo Código. Muitos direitos e obrigações concernentes às pessoas, aos bens e suas relações encontram-se regulados em leis extravagantes, que não deixam de pertencer ao direito civil, bem como à própria Constituição Federal. É ele, portanto, bem mais do que um dos ramos do direito privado, pois encerra os princípios de aplicação generalizada, que se protejam e, todo o arcabouço jurídico, não se restringindo à matéria cível.
O Direito Civil constitui um dos muitos ramos do Direito. No Direito Civil encontram-se todas as normas que formam o conjunto de leis que buscam dar conta de regular a vida dos cidadãos em sociedade em todos os seus aspectos. Todos os nossos direitos e obrigações que sob o ponto de vista jurídico garantem ao cidadão comum uma vida segura, harmoniosa e justa estão contidos no Direito Civil.
Podemos dizer que o Direito Civil constitui-se por todas as leis do código civil brasileiro. Vigorando desde o dia 11 de janeiro de 2003 e contendo mais de 2000 artigos o Código Civil brasileiro divide-se em três partes.
Na primeira parte, chamada Parte Geral, encontramos o Livro I, o Livro II e o Livro III, respectivamente chamados “Das Pessoas”, “Dos Bens” e “Dos Fatos Jurídicos”.
A segunda parte, chamada Parte Especial, se divide em seis livros do Livro I ao livro VI e cada livro tem como título: “Do Direito das Obrigações”, “Do Direito das Empresas”, “Do Direito das Coisas”, “Do Direito da Família”, “Direito da Sucessão” e “Do Direito dos Contratos”.
Na terceira e última parte encontramos o título “Parte Final ou Das Disposições Finais e Transitórias”.
Princípios básicos do Direito Civil
1 - Princípio da Personalidade - esse princípio garante que todos os seres humanos tem direito a existir; e vivendo em sociedade possuem tanto direitos como obrigações;
2 - Princípio da Autonomia da Vontade - esse princípio garante que os seres humanos sejam
livres para agir de acordo com usa vontade desde que não firam outros princípios;
3 - Princípio da Liberdade de Estipulação Negocial - esse princípio garante aos cidadãos a liberdade de fazer negócios de compra e venda ou abrir empresas;
4 - Princípio da Propriedade Individual - esse princípio garante ao cidadão o direito de comprar e ter a posse de qualquer bem que lhe aprouver;
5 - Princípio da Intangibilidade Familiar - esse princípio garante os direitos e deveres das famílias e estabelece esta como um dos elementos centrais da sociedade;
6 - Princípio da Legitimidade da Herança e do Direito de Testar - esse princípio garante que as pessoas podem transmitir a herança a seus herdeiros da forma que entender ser a melhor;
7 - Princípio da Igualdade Social – esse principio garante que todos os cidadão são iguais e possuem os mesmos direitos e deveres;
8 - Princípio da Solidariedade Social – esse princípio versa sobre a importância de que os interesses particulares e os da coletividade não entrem em choque.
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O que é Direito Civil:
Direito civil é um ramo do Direito que trata do conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada concernente às pessoas, aos seus direitos e obrigações, aos bens e às suas relações, enquanto membros da sociedade.
De forma geral, o Direito Civil abrange o conjunto de normas previstas pelo código civil. No Brasil, o atual Código Civil, em vigor desde 11 de janeiro de 2003, contém 2.046 artigos. Estabelece, em sua parte geral, do direito das pessoas, dos bens e dos fatos jurídicos. Na parte especial, trata do direito das obrigações, do direito das empresas, do direito das coisas, do direito da família e do direito da sucessão.
Ver também: o significado de Responsabilidade civil.
Princípios básicos do Direito Civil
princípio inatingível da família – reconhece a importância do núcleo familiar para a formação do cidadão;
princípio da personalidade – garante que todo indivíduo tem sua existência reconhecida, o que lhe acarreta direitos e obrigações;
princípio da autonomia da vontade – é levado em conta a capacidade legal do ser humano de praticar ou abster-se de certos atos, conforme sua vontade;
princípio da solidariedade social – destaca a importância social da propriedade e dos negócios jurídicos, com o propósito de conciliar as necessidades da coletividade com os interesses particulares.;
princípio da propriedade individual – defende a ideia de que o indivíduo pelo resultado de seu trabalho ou por meios legais podem exteriorizar a sua personalidade através de bens móveis ou imóveis, que passam a fazer parte do seu patrimônio;
princípio da legitimidade da herança e do direito de testar – garante ao indivíduo o direito de dispor de seus bens e de transferir, total ou parcialmente, para seus herdeiros.
O que é o Código civil:
Código civil é um conjunto de normas que determinam os direitos e deveres das pessoas, dos bens e das suas relações no âmbito privado, com base na Constituição Nacional. 
O código civil está abrigado dentro dos parâmetros do Direito Civil, ramo jurídico que lida com as relações de natureza civil, desde o nascimento até a morte das pessoas. 
A importância do código civil está no fato de servir como um ponto de equilíbrio para a preservação da justiça e convivência social igualitária e menos conflituosa.
Saiba mais também sobre o Direito Civil.
Código Civil Brasileiro
O atual Código Civil Brasileiro foi instituído pela Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, entrando em vigor em todo o território nacional a partir de 11 de janeiro de 2003.
Até então, o código civil vigente no Brasil era de 1916 (lei nº 3.071/1916), popularmente conhecido como “Código de Bevilacqua”, pois foi idealizado por Clóvis Bevilacqua, um dos mais importantes juristas da época.
No total, o Código Civil Brasileiro contém 2.046 artigos, responsáveis por nortear os direitos e obrigações das pessoas, e que estão divididos em duas partes: Geral e Especial.
A Parte Geral é composta por três livros que são referentes: as Pessoas, Dos Bens e Dos Fatos Jurídicos.
Já a Parte Especial contém cinco livros, separados de acordo com as seguintes categorias: Do Direito das Obrigações, Do Direito de Empresa, Do Direito das Coisas, Do Direito de Família e Do Direito das Sucessões.
Direito civil é o direito comum, que rege as relações entre os particulares. Disciplina a vida das pessoas desde a concepção – e mesmo antes dela, quando permite que se contemple a prole eventual e confere relevância ao embrião excedentário – até a morte, e ainda depois dela, reconhecendo a eficácia post mortem do testamento e exigindo respeito à memória dos mortos.
Costuma-se dizer que o Código Civil é a Constituição do homem comum, por reger as relações mais simples da vida cotidiana, os direitos e deveres das pessoas, na sua qualidade de esposo e esposa, pai ou filho, credor ou devedor, alienante ou adquirente, proprietário ou possuidor, condômino ou vizinho, testador ou herdeiro, etc; Toda a vida social, como se nota, está impregnada do direito civil, que regula as ocorrências do dia a dia.
Devido à complexidade e ao enorme desenvolvimento das relações da vida civil que o legislador é chamado a disciplinar, não é mais possível enfeixar o direito civil no respectivo Código. Muitos direitos e obrigações concernentes às pessoas, aos bens e suas relações encontram-se regulados em leis extravagantes, que não deixam de pertencer ao direito civil, bem como à própria Constituição Federal. É ele, portanto, bem mais do que um dos ramos do direito privado, pois encerra os princípios de aplicação generalizada, que se protejam e, todo o arcabouço jurídico, não se restringindo à matéria cível.
O Direito Civil constitui um dos muitos ramos do Direito. No Direito Civil encontram-se todas as normas que formam o conjunto de leis que buscam dar conta de regular a vida dos cidadãos em sociedade em todos os seus aspectos. Todos os nossos direitos e obrigações que sob o ponto de vista jurídico garantem ao cidadão comum uma vida segura, harmoniosa e justa estão contidos no Direito Civil.
Podemos dizer que o Direito Civil constitui-se por todas as leis do código civil brasileiro. Vigorando desde o dia 11 de janeiro de 2003 e contendo mais de 2000 artigos o Código Civil brasileiro divide-se em três partes.
Na primeira parte, chamada Parte Geral, encontramos o Livro I, o Livro II e o Livro III, respectivamente chamados “Das Pessoas”, “Dos Bens” e “Dos Fatos Jurídicos”.
A segunda parte, chamada Parte Especial, se divide em seis livros do Livro I ao livro VI e cada livro tem como título: “Do Direito das Obrigações”, “Do Direito das Empresas”, “Do Direito das Coisas”, “Do Direito da Família”, “Direito da Sucessão” e “Do Direito dos Contratos”.
Na terceira e última parte encontramos o título “Parte Final ou Das Disposições Finais e Transitórias”.
Princípios básicos do Direito Civil
1 - Princípio da Personalidade - esse princípio garante que todos os seres humanos tem direito a existir; e vivendo em sociedade possuem tanto direitos como obrigações;
2 - Princípio da Autonomia da Vontade - esse princípio garante que os seres humanos sejam livres para agir de acordo com usa vontade desde que não firam outros princípios;
3 - Princípio da Liberdade de Estipulação Negocial - esse princípio garante aos cidadãos a liberdade de fazer negócios de compra e venda ou abrir empresas;
4 - Princípio da Propriedade Individual - esse princípio garante ao cidadão o direito de comprar e ter a posse de qualquer bem que lhe aprouver;
5 - Princípio da Intangibilidade Familiar - esse princípio garante os direitos e deveres das famílias e estabelece esta como um dos elementos centrais da sociedade;
6 - Princípio da Legitimidade da Herança e do Direito de Testar - esse princípio garante que as pessoas podem transmitir a herança a seus herdeiros da forma que entender ser a melhor;
7 - Princípio da Igualdade Social – esse principio garante que todos os cidadão são iguais e possuem os mesmos direitos
e deveres;
8 - Princípio da Solidariedade Social – esse princípio versa sobre a importância de que os interesses particulares e os da coletividade não entrem em choque.
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