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Fisiologia do Sistema Digestório - Álef Lamark Alves Bezerra

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Aluno FCMPB 2013.2: Álef Lamark Alves Bezerra
Professor: Álef Lamark Acesse:www.facebook.com/estudocerto Página 1
FISIOLOGIA DO SISTEMA DIGESTÓRIO
A bile é produzida no fígado e armazenada na vesícula biliar. Mas temos que lembrar
que a vesícula biliar não serve SÓ para armazenar essa bile, porque na vesícula biliar
ela é concentrada até 100 vezes mais do que ela era. Ela é muito importante para essa
substância, não faz só armazenar. Muitas vezes ela fica tão concentrada que fica pastosa
como se fosse uma lama, e ai dificulta a passagem pelo canal.
Obs: No intestino delgado vai acontece basicamente quase toda a absorção.
A gente sempre escutou das mil e uma funções que o fígado tem relacionado ao
metabolismo. A gente sabe que o metabolismo de armazenamento e liberação é
hepático, mas uma coisa que a gente não acaba pensando e não lembrando é que: o
fígado faz esse processo, mas sob o controle de outro órgão: o pâncreas endócrino. Esse
órgão está muito relacionado a armazenamento de glicogênio e liberação de glicose.
. As glândulas salivares são sublingual, submandibular e parótida
Uma vez o alimento na boca, começa o processo digestivo. Vou descrever todo,
mas não se estresse com a nomenclatura, pois ela vai ser apresentada nas próximas
aulas. Uma vez na boca, devido à fase cefálica especialmente, o alimento já vai
encontrar saliva (composta de água, sais para modular o pH, mucina para lubrificar e
amilase salivar, e alguns autores ainda citam a lipase lingual, de ação incipiente). Na
boca você vai encontrar os dentes, a língua e o arcabouço oral. As glândulas salivares
são sublingual, submandibular e parótida e desembocam na boca e vão jogar na boca a
saliva. Ao receber o alimento, começa a mastigação, os dentes, de forma ampla, vai
fazer a digestão mecânica que é extremamente importante, por isso o tempo de
mastigação é importante.
O bolo alimentar vai ter saliva e o alimento, portanto vai ter a amilase salivar
(ou ptialina). Ela atua de 5 a 10% na boca, porque a gente engole e depois o bolo
alimentar vai para o estomago. No estomago, vai encontrar o suco gástrico, que é ácido
e em meio ácido a ptialina não age. Mas, enquanto o bolo alimentar não se torna ácido,
ela continua agindo, o que vai durar horas. Portanto, 50% da ação da amilase salivar
acontece no estomago. (Ele disse que era uma boa questão para cobrar na prova)
O processo de deglutição é o reflexo. A deglutição é voluntaria, então por que é
reflexa? Porque uma vez desencadeada, ela vai ocorrer toda, ou seja, os movimentos
vão ocorrer em cadeia. Esses movimentos são: abaixamento da língua, elevação do
palato mole (portanto, envolve língua e parte posterior da boca), a faringe se reorganiza,
a glote fecha e dá sentido ao alimento para o esôfago, evitando que ele seja sugado pela
pressão negativa para o ambiente respiratório. Vai envolver então: língua, parte
posterior da boca, faringe e o primeiro 1/3 do esôfago. Veja só: se eu dividir o esôfago
em três partes, o primeiro terço vai ser ainda da parte da deglutição, ou seja, movimento
voluntário. A mastigação e a deglutição (boca e primeiro terço do esôfago) –
movimento voluntário. Do segundo terço do esôfago até o esfíncter interno do ânus –
movimento involuntário modulado pelo sistema nervoso autônomo via plexo
mioentérico associado ao submucoso, ou plexo intramural, que vai estar distribuído por
todo esse trajeto. O esfíncter externo do ânus é voluntário, que é a vontade de defecar.
Aluno FCMPB 2013.2: Álef Lamark Alves Bezerra
Professor: Álef Lamark Acesse:www.facebook.com/estudocerto Página 2
Os movimentos peristálticos que vão conduzir rapidamente o bolo alimentar
para o estomago. No final do esôfago você vai ter um constritor, que com os
movimentos peristálticos, vai se abrir, permitindo que o bolo alimentar passe para o
estomago. Depois esse constritor fecha, para evitar o refluxo. Se houver falha nesse
constritor, vai haver o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago. Como o esôfago não
está preparado para o conteúdo gástrico do estomago, vai haver uma irritação da
mucosa esofagiana, conhecida como esofagite de refluxo. Ela pode ser mais grave se a
região da cárdica do diafragma se abrir por sobre o diafragma, chamando de hérnia de
hiato. Nesse caso o conteúdo gástrico vai estar continuamente banhando a mucosa do
esofagiana. 
Na primeira condição ou na segunda condição, uma forma do esôfago se defender é
formando uma cinética mitótica formando uma metaplasia conhecida como esôfago de
barret. Essa metaplasia diminui a ação do suco gástrico sob a mucosa, mas essa cinética
mitótica dá ganho proliferativo da célula e essa proliferação pode sair do controle e se
transformar em câncer de esôfago.
No estomago você vai ter desde a fase cefálica a secreção do suco gástrico.
Veja que aqui (na boca) já comecei a digestão de carboidratos. 
No estômago vai continuar a digestão do carboidrato, mas não porque no suco
gástrico terá amilase, mas porque a amilase salivar continua agindo no estomago até o
bolo alimentar se tornar ácido. 
A função do estomago, de forma geral, é de recipiente. É isso que nos permite nos
alimentarmos em quantidade razoável. O indivíduo que retira o estomago, uma das
primeiras coisas que ele percebe é que a quantidade que ele consegue comer é muito
pouca. Outra deficiência que pode ter é a digestão de proteína, que é a principal
macromolécula que é digerida no estomago, sob a ação de uma enzima digestiva, que é
produzida na sua forma inativa – pepsinogênio – e é convertida em pepsina (forma
ativa) se o pH for ácido. Além de pepsina para digerir proteínas eu preciso de um pH
ácido, e quem dá esse pH ácido é o ácido clorídrico. Esse ácido clorídrico não vai
digerir ninguém, ele está ali para permitir que o pepsinogênio seja convertido em
pepsina e também em pH ácido vai haver uma destruição da maioria das bactérias e dos
microorganismos em geral. Então o HCl tem a função de ativar o pepsinogênio em
pepsina e a função de proteção, pois a flora intestinal é bastante delicada.
Nós temos também os reguladores de HCl, ativam a produção, a gastrina e
histamina, e a inibição é feita por somatostatina. De forma paralela, temos a lipase
gástrica, que vai digerir lipídios. Mas a principal digestão de lipídios vai acontecer no
duodeno, sob ação da lipase pancreática. 
No estomago vão ter dois tipos de movimento: o movimento em tônus, que faz com
que o bolo alimentar gire e que vai misturando esse bolo alimentar com o suco gástrico
e movimento propulsivo. 
De forma geral, no trato digestivo vão haver dois tipos de movimentos: propulsão e
de tônus.
Aluno FCMPB 2013.2: Álef Lamark Alves Bezerra
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À medida que esse movimento de tônus vai acontecendo no estomago e o suco gástrico
vai se misturando com o bolo alimentar, ele vai se tornando mais pastosa e depois mais
liquida e mais ácida.
Ao chegar na região pilórica, você vai se deparar com o esfíncter pilórico e ai vai
acontecer o esvaziamento gástrico. Quando mais fluido e acido estiver o quimo e
quanto mais vazio estiver o duodeno, mais rápido vai acontecer o esvaziamento
gástrico. Esse esvaziamento é um processo de motilidade. Ai ele vai chegar no
duodeno.
Obs: no esôfago não há secreção de enzima digestiva, há apenas a secreção de muco
para lubrificar e facilitar a passagem do bolo alimentar, evitando a irritação da mucosa.
No sistema intestinal, no intestino delgado, chegou o quimo e ai ele está muito
ácido. Ele precisa ser neutralizado e sofrer digestão. 80% da digestão acontece ao nível
de intestino delgado.
80% da digestão ocorre no intestino delgado, então vai haver um aporte de
substancias digestivas muito alto: vamos ter o suco pancreático, a bile e secreção da
mucosa intestinal.
A mucosa intestinal secreta diversas substancias parácrinas que vão regulara região
tanto na função digestiva quanto motora, secreta peptidases que vão concluir a digestão
de proteínas em peptidases, dipeptídeos e secreta dissacarídeos, que vai concluir a
digestão de carboidratos, que vai pegar o dissacarídeo e quebrar em monossacarídeos
(sacarose em glicose e frutose; maltose em glicose e glicose; lactose em glicose e
galactose). Esses monossacarídeos vão ser absorvidos e a utilização dele vai ser
prioritária para a glicose. Porém, por exemplo, a frutose pode ser convertida em glicose
por meio de um processo metabólico.
Além da secreção da mucosa, nós teremos a secreção hepática e a secreção
pancreática. O pâncreas 98% dele é tecido de sustentação e ácinos, mas 1 a 2% produz
suco pancreático. No suco pancreático tem tripsinogênio (convertido em tripsina em pH
básico e pH neutro), nós temos lipase pancreática, amilase pancreática. As células do
próprio ducto pancreático produzem bicarbonato, que é acrescido no suco pancreático.
Esse bicarbonato vai neutralizar a acidez do quimo e vai dar ação as enzimas que estão
presentes nesse suco. E também vai desativar ação das enzimas gástricas.
O ducto pancreático vai desembocar junto com o ducto colédoco na papila
duodenal. Você tem o ducto hepático que se junta com o ducto cístico para formar o
ducto colédoco. Esse último vai se abrir na papila duodenal e o ducto pancreático se
junta a ele também desembocando na papila duodenal.
A bile (composta por agua, sais biliares – para dar o pH –, colesterol – uma das
vias de eliminação de colesterol –, bilirrubina – precisa ser eliminada porque no baço
há destruição de hemácias e a liberação dessa bilirrubina) é produzida no fígado e
armazenada na vesícula biliar, e pode ser liberada tanto pelo fígado quanto pela
vesícula biliar. A bile tem por função emulsificar a gordura, para que a digestão seja
mais fácil.
O quimo vai passar para virar quilo e depois bolo fecal no intestino grosso. O intestino
delgado é divido em duodeno e jejuno e íleo.
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A válvula que une os dois é a válvula íleo-cecal. Então a medida que vai
havendo o movimento peristáltico, vai havendo a movimentação desse bolo fecal e
ocorrendo a absorção de agua. Praticamente a agua e os eletrólitos acontece ao nível de
intestino grosso. Quando a massa fecal já chega no sigmoide e no reto ocorre a vontade
de ir no banheiro.
O ato de defecar não é voluntário, mas ir no banheiro é voluntário.
plexo submucoso (controla toda secreção gastrointestinal) e o plexo mioentérico
(controla todo os movimentos)
Através de neurônios parassimpáticos pré-ganglionares atua sob o plexo entérico (seja o
submucoso ou o mioentérico) que vai disparar um potencial de ação nos neurônios pós
ganglionares que vao modificar a ação das células secretoras no trato digestivo. Aqui
como exemplo, o estomago: aumentando ou diminuindo a secreção e aumentando ou
diminuindo a motilidade (o parassimpático aumenta, mas eu quis dizer no geral quando
falei aumentar ou diminuir).
Esse evento é chamado de reflexo longo: O bulbo já integrado toda informação que ele
recebe (do próprio tubo digestivo, da função alimentar geral, da condição emocional,
etc), resposta parassimpática pre-ganglionar, plexo entérico (submucoso e mioentérico),
pós ganglionar parassimpático, estruturas efetoras (secretoras e motoras), para modular
movimentos peristálticos e secreção.
Além disso eu tenho a possibilidade de tipo de nutriente aqui presente ou
ausente, o volume, a acidez, alcalinidade, neutralidade, distensão do bulbo, substancias
parácrinas tudo isso serve de entrada sensorial local também para o plexo entérico
(mioentérico ou submucoso) -> neurônios parassimpáticos pos ganglionares -> célula
efetora (secreção ou motilidade). Isso é chamado de reflexo CURTO.
Está chegando ao plexo uma informação via bulbo e uma informação via
condição local. A qualquer minuto está chegando AS DUAS, não chega uma e outra. O
tempo todo o reflexo curto e o reflexo longo estão atuando sob o plexo para que ele
atue sob o sistema. (Ele diz que sempre pergunta uma dessa na prova!)
Quando eu olho para o estomago ou intestino, eu vejo a mucosa gástrica sem um grande
poder de absorção. A função dos capilares no estomago é nutri-lo. Pode haver absorção,
mas é incipiente, não interfere no processo.
Artéria mesentérica entra na estrutura intestinal e se ramifica até formar essa arteríola,
depois vem o capilar. Quando ele chega na vilosidade, está acontecendo absorção de
diversas formas e o sangue que entrou aqui também nutriu essas células. Além de
oxigenar as células, esse sangue recebeu um grande número de nutrientes absorvidos,
portanto o sangue que sai por essa vênula é um sangue rico em nutrientes, mesmo sendo
sangue venoso. Essa vênula sai do intestino e vai formar a circulação mesentérica. A
circulação mesentérica portanto, é uma circulação especial. Você percebe que não é
contraditória essa frase? É por causa da absorção.
5.2 Movimentos de mistura
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Exemplos:
O movimento de mistura variam de acordo com a região do tubo digestivo, no
estômago o movimento de mistura é chamado de movimento peristáltico fraco, no
intestino delgado são movimentos segmentados (traciona o conteúdo intestinal para
facilitar a digestão e a absorção).
Vamos falar agora de víscera por víscera.
No esôfago só vai ocorrer movimento peristáltico ou propulsivo, e só vai existir muco.
No esôfago o alimento será propelido em direção ao estômago, só que na porção
inferior do esôfago existe uma região mais espessa, mais hipertrofiada que é chamada
de constritor esofagiano inferior, essa região tem a função que o alimento volte do
estômago para o esôfago, essa região precisa relaxar para que o alimento passe
O esôfago conduz o alimento da faringe para o estômago através de movimentos
peristálticos primários e secundários, inicialmente quando o alimento vai chegando no
estômago, dependendo da quantidade desse alimento, esse alimento pela distensão vai
gerar um peristaltismo relativamente fraco, se esse peristaltismo não for suficiente para
promover o relaxamento do constritor esofágico inferior o plexo mioentérico estimula
mais o peristaltismo para que o alimento possa passar com mais facilidade; é como se o
plexo controlasse a intensidade desse peristaltismo, vem de uma forma mais fraca que é
a primária e depois vem de uma forma mais acentuada para que promova o relaxamento
do constritor esofagiano e o alimento possa passar do esôfago para o estômago.
O que é o constritor esofagiano inferior? É a porção inferior do esôfago e a
transição entre o esôfago e o estômago, onde termina um e começa o outro, é uma capa
muscular espessa e forte, que normalmente permanece tonicamente contraído.
Nesta situação o plexo mioentérico tem a função de inibição (no constritor
esofagiano inferior), então impede o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.
Gástrico = estômago
Entérico = intestino
Qual a função do peristaltismo? Propelir o alimento para frente.
Como propeli esse alimento? Realizando constrição cefálica e uma dilatação
caudal.
Quem garante esse movimento? O plexo mioentérico
Esse movimento é iniciado pelo que? Pela distensão visceral
O sistema nervoso autônomo parassimpático entra estimulando o plexo
mioentérico
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O movimento peristáltico primário e secundário é só intensidade da propulsão de
acordo com a quantidade de alimento.
Alguns sucos digestivos como por exemplo a gastrina, a gastrina estimula o
peristaltismo do estômago para o intestino, a colecistocininaque é uma secreção do
intestino inibe o esvaziamento do estômago para o intestino. No TGI não apenas a
função nervosa neuronal vai ter influência sobre o controle do movimento, os próprios
hormônios, os sucos digestivos também vão ter a ação de inibir e estimular, mas essas
são cenas das próximas aulas.
O esôfago tá trazendo o bolo alimentar e vai levar esse bolo alimentar para o
estômago, então o estômago precisa relaxar para receber esse bolo alimentar, esse
momento vai ser chamado de relaxamento receptivo do estômago.
Quando a onda peristáltica esofágica se aproxima do estômago, onda de
relaxamento, transmitida por neurônios inibidores mioentéricos, precede o
peristaltismo, ou seja, quando está vindo a onda peristáltica do esôfago, antes de dar
continuidade ao peristaltismo do estômago, esse estômago precisa sofrer um
relaxamento para receber esse alimento.
Nesse caso o plexo mioentérico será inibido.
Permitindo o relaxamento de todo o estômago e parte do duodeno, assim se
preparam com antecedência para receber o alimento levado pelo esôfago.
7. Funções motoras do estômago:
OBS: Se observarmos vai ser falado de víscera por víscera, saímos do esôfago
e agora entramos no estômago.
Revisando: O que aprendemos no esôfago? 
Qual o movimento que acontece no esôfago? Peristaltismo
Qual a secreção do esôfago? Muco
O que separa o esôfago do estômago? constritor esofagiano inferiores, que
tem a função de impedir que o alimento volte do estômago para o esôfago.
O que é o constritor esofagiano inferior? É uma região hipertrofiada que está
na transição do esôfago para o estômago, e que vai sofrer ação do plexo mioentérico
para que relaxe e permita a passagem do bolo alimentar do esôfago para o
estômago.
Qual a função do estômago? O que o estômago faz? 
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Ele vai armazenar o alimento, ele vai armazenar esse bolo alimentar que veio do
esôfago 
Vai misturar os alimentos com a secreções gástricas e vai esvaziar esse conteúdo
gástrico no intestino delgado.
Então o estômago tem como função armazenar, misturar e esvaziar o seu
conteúdo no intestino, a partir do momento que está armazenando ele vai sofrer um
relaxamento, o tônus muscular dele vai diminuir para que ele consiga armazenar a
quantidade de alimento que vai chegar lá.
Como falamos do constritor esofagiano inferior existe também o piloro ou
esfincter pilórico que vai separar o estômago do intestino, o esfincter pilórico vai ter a
função de controlar esse esvaziamento, ele vai relaxar no momento adequado e o quimo
vai passar do estômago para o intestino, a partir do momento que intestino determina
“estômago não esvazie” o esfíncter pilórico não vai relaxar.
Vamos conceituar:
O que é o esfincter pilórico? É a região intermediária entre o estômago e o
intestino delgado;
É uma capa muscular hipertrofiada;
E nessa região existe a bomba pilórica que é a ação de bombeamento provocada
pelas ondas peristálticas. A onda peristáltica vem de cima e vai chegando em direção ao
piloro, quando chega ela bate e volta, então nessa batida e nessa volta acontece uma
retropulsão, o alimento que está chegando se mistura com o alimento que bateu e
voltou, isso os fisiologistas chamam de retropulsão e isso é a bomba pilórica. 
A bomba pilórica é essa vinda do alimento através do peristaltismo em direção ao
esfíncter pilórico, chegar lá percebe que ainda não há relaxamento e então volta, e cada
vez mais alimento vem e volta acontecendo assim uma mistura e essa mistura é
chamada retropulsão.
O alimento não vai passar porque quem controla a abertura do estômago é
principalmente o intestino. O fatores existentes no estômago que causam o relaxando
do estômago são a gastrina que é um hormônio e o próprio plexo mioentérico, mas
superior a esse controle tem o intestino.
Quais são os movimentos que ocorrem no estômago?
No estômago vão ocorrer:
Ondas constritivas peristálticas fracas que são ondas de mistura (de cima para
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baixo);
Ocorre aumento de intensidade, gerando potencial de ação peristáltico, formando
anéis constritivos que forçam conteúdo antral para o piloro; e 
A cada onda peristáltica, pequena quantidade antral é ejetada para o duodeno;
essa quantidade que é ejetada para o duodeno vai ser dependente do próprio intestino
delgado
Grande parte do conteúdo antral premido pelo anel peristáltico é lançado de volta,
na direção do corpo do estômago, e não pelo piloro; Esse é o movimento de bate e volta
O movimento do anel constritivo peristáltico + ação retrógrada, ou seja, bater e
voltar causa retropulsão que é considerado mecanismo de mistura.
OBS: Foi dito que o estômago vai sofrer ação do intestino no controle do seu
esvaziamento, além disso situações do próprio estômago irão acentuar, irão
estimular esse esvaziamento.
8. Regulação do esvaziamento gástrico:
Existem hormônios que vão estimular o esvaziamento ou a inibição do estômago.
Quais são os fatores gástricos que promovem o esvaziamento?
Maior volume de alimento, maior esvaziamento: devido a distensão do órgão que
desencadeia reflexos mioentéricos locais, que aumentam a atividade da bomba pilórica;
A atividade a bomba pilórica é o movimento de retropulsão, quanto maior a quantidade
de alimento ingerida mais a bomba pilórica será estimulada.
A segunda coisa é a gastrina que é um hormônio super importante secretado na
presença da ingestão de proteína, a gastrina estimula a liberação do ácido clorídrico que
vai formar o suco gástrico, e ativar a pepsina em pepsinogênio, pepsinogênio em
pepsina (ela falou assim).
A gastrina é um hormônio, então toda vez que é liberada na presença da ingestão
de carne, isso é um fator que estimula o esvaziamento do estômago, pelo próprio
estômago, porque existem fatores que não vão estimular o estômago a esvaziar e sim
inibir o esvaziamento do estômago, esses são fatores que se encontram no intestino
delgado.
Fatores produzidos pelo próprio estômago vão estimular o seu esvaziamento e
fatores produzidos pelo intestino vão inibir o esvaziamento do estômago.
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A colecistocinina só vai ser liberada na presença de gordura, então a gordura será
um fator limitante para o esvaziamento do estômago, a colecistocinina tanto inibe o
esvaziamento do estômago, como faz com que libere a lipase pancreática, como faz
com que libere a lili da vesícula biliar, ela inibe porque existe a presença da gordura e
porque o intestino está cheio. Primeiro fator grau de fluidez e quantidade, depois vem
substâncias irritativas, gorduras, proteínas também inibem um pouco porque demora
mais tempo a digestão. (esse assunto será melhor explorado em outra aula)
OBS: O intestino delgado é dividido em duodeno, jejuno e íleo
Fatores duodenais que inibem o esvaziamento gástrico: 
Reflexo que inibem fortemente as contrações propulsivas da “bomba pilórica” e
aumentam o tônus do esfíncter pilórico.
Grau de fluidez do quimo após mistura;
Quantidade de quimo já existente no duodeno (distensão do órgão);
Presença de ácidos e de irritantes no intestino delgado; e
Presença de degradação das proteínas e talvez das gorduras no intestino delgado.
Todos esse fatores vão inibir o esvaziamento do estômago, esses fatores estão
acontecendo no duodeno, tudo isso vai fazer com que ocorra uma diminuição no
esvaziamento que vai ser traduzido como um reflexo de inibição da bomba pilórica.
Reflexo enterogástrico é um reflexo quetem origem no intestino e vai inibir o
esvaziamento do estômago, esse reflexo acontece quando no duodeno existe um quimo
pouco fluido, rico em gordura, rico em substância irritativas, em grande quantidade ou/e
rico em proteínas. 
Esse reflexo controla o esvaziamento do estômago para o duodeno, para evitar o
excesso;
Se lá tem ácidos vai ter ação dos sucos pancreáticos (bicarbonato) / Proteínas:
tempo suficiente para a digestão adequada; Quando o duodeno tem muita proteína
manda o estômago diminuir a velocidade de esvaziamento, porque a proteína leva um
tempo maior para a digestão.
O alimento distende o duodeno que quando está cheio envia sinais para o plexo
mioentérico do estômago, provocando uma constrição acentuada do piloro, impedindo
o esvaziamento do estômago.
Quais são os fatores que desencadeiam os fatores enterogástricos? São os
mesmo fatores que inibem o esvaziamento do estômago (Ela disse que ia colocar
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isso numa questão fechada)
O reflexo enterogástrico é estimulado, acionado pelos mesmos fatores que
inibem o esvaziamento do estômago e esses fatores se localizam no próprio
intestino, ou seja, o próprio intestino controla o esvaziamento do estômago.
Curiosidade: 
Contrações de fome: contrações peristálticas no corpo do estômago, que se
tornam aumentadas pela baixa concentração de glicose no sangue;
 As contrações de fome pode provocar branda dor epigástrica: pontadas de fome
(12 a 24 h após a ingestão de alimento); (Essa curiosidade ela nem leu)
9. Movimentos do intestino delgado:
• Movimentos peristálticos (bastante lento – 3 a 5 h);
• Movimentos de mistura (segmentares);
 Presença da válvula ileocecal: separa o intestino delgado do grosso.
 O esvaziamento ocorre de forma semelhante ao do estômago;
 Prolonga a permanência do quimo no íleo, facilitando a absorção.
• Movimentos peristálticos: são intensos após a refeição.
 Devido a entrada do quimo que distende o órgão;
 Ocorre o reflexo gastroentérico: causado pela distensão do estômago e
conduzido, pelo plexo mioentérico da parede do estômago, até o intestino
delgado;
 Ação hormonal:
 A gastrina,CCK,insulina,motilina,serotonina = ↑
 Secretina e glucagon = ↓ 
10. Movimentos do cólon:
• Ocorre absorção de água e de eletrólitos do quimo e armazenamento da matéria
fecal até ser excretada;
• Movimentos de mistura: segmentações mais lentas / haustrações 
• Movimentos propulsivos ou “movimento em massa”: ocorre apenas quando o
colón está muito cheio, propele o material fecal por longas distâncias.
 Defecação:
 Ocorre quando o movimento de massa força as fezes para o reto;
 Contração reflexa do reto e o relaxamento dos esfíncteres anais;
 Quando as fezes entram no reto, a distensão da parede retal desencadeia sinais
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aferentes que se propagam pelo plexo mioentérico para dar início as ondas
peristálticas;
 Ocorre relaxamento do esfíncter anal interno;
 Ocorre relaxamento do esfíncter anal externo.
 É necessário o reflexo de defecação parassimpático: nervos pélvicos que
intensificam bastante as ondas peristálticas e relaxam o esfíncter anal interno;
 Outros efeitos: inspiração profunda, fechar a glote e contrair os músculos
abdominais, relaxamento do assoalho pélvico.
11. Tipos especiais de movimentos gastrintestinais:
 Antiperistaltismo e vômito:
 Quando no intestino delgado existem substâncias irritativas, ocorre a
estimulação de receptores que enviam sinais para o cérebro que provoca náuseas
que quando são fortes, estimula o bulbo gerando o reflexo do vômito.
No vômito ocorre fechamento da via aérea, relaxamento do constritor esofagiano
inferior, contração da musculatura abdominal e do diafragma empurrando o conteúdo
gástrico para a boca.
 Reflexos completamente integrados na parede intestinal do sistema nervoso
entérico: controlam grande parte da secreção gastrointestinal, peristaltismo,
contrações de mistura, efeitos inibidores locais. 
 Reflexos do intestino para os gânglios simpáticos pré-vertebrais e que voltam
para o trato gastrointestinal:
 Reflexo gastrocólico e duodenocólico:sinais do estômago e do duodeno que
causam a evacuação do cólon;
 Reflexo enterogástrico: sinais do cólon e do intestino delgado para inibir a
motilidade e a secreção do estômago;
 Reflexo colonoileal: sinais do cólon para inibir o esvaziamento de conteúdos do
íleo para o cólon.
 Reflexos do intestino para a medula ou para o TC e que voltam para o trato
gastrointestinal:
 Reflexos do estômago e do duodeno para o TC, que retornam ao estômago para
controlar a atividade motora e secretória gástrica;
 Reflexos de dor que causam inibição geral de todo o trato gastrointestinal
(Peritonial);
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 Reflexos de defecação: desde o colón e o reto, para a medula e retornam
produzindo contrações colônicas, retais e abdominais. 
 Reflexos mucosos: Surtos peristálticos
• Irritação intensa da mucosa intestinal, como nas diarreias graves;
• As intensas contrações peristálticas percorrem longas distâncias no intestino
delgado, varrendo o conteúdo para o cólon, aliviando o intestino delgado do
quimo irritativo e da distensão excessiva. 
• O alimento entra pela boca onde ocorre a mastigação, passa pela faringe e
pelo esôfago, onde há apenas movimentos peristálticos. No estomago se dá o
início dos movimentos de mistura (força de retropulsão: o alimento chega até
o piloro e volta) e movimentos propulsivos ou peristálticos. Lá, os movimentos
de mistura podem ser chamados de movimentos peristálticos fracos. Saindo do
estomago, o alimento vai para o intestino, que irá segmenta-lo. É no intestino
que iremos encontrar hormônios, sucos digestivos pancreáticos e várias
substancias para que ocorra a absorção. Então, neste local, os movimentos de
mistura serão chamados de movimentos segmentares, porque irá segmentar o
alimento (lembre-se: quanto menor a partícula, maior será a chance de
absorção). Além dos movimentos segmentares, no intestino, também ocorrem
movimentos peristálticos ou propulsivos. Já no intestino grosso, ocorrem as
haustrações e os movimentos em massa, com o intuito de formar o bolo fecal.
Nele não haverá a absorção de nenhum nutriente, apenas agua e eletrólitos.
Lembrem: para que dê início ao movimento propulsivo ou peristáltico, se faz
necessário que ocorra a distenção visceral. Esse movimento peristáltico ou
propulsivo é sempre no sentido crânio-caudal, ocorrendo uma constrição no
sentido cefálico e uma dilatação no sentido anal, para que o alimento vá
sempre a frente.
• As secreções gastrointestinais: De uma forma geral, as substancias secretadas
pelo TGI são muco, enzimas e substancias afins. O muco é secretado desde a
boca até o anus (a própria saliva secreta um pouco de muco), ele tem como
principal função lubrificar e proteger as paredes do tubo digestivo. Este é
formado por musculo liso ou visceral, que constituído por proteínas. Se o muco
não estivesse presente no TGI, as enzimas que catalisam as proteínas iriam
corroer a mucosa, levando a uma gastrite, onde os próprios sucos digestivos
começam a digerir a parede do TGI. Para isso, existem células próprias para
secretar muco. A gente vai, também, entender as características desse muco, e
uma das principais delas é que ele é anfotérico, ou seja, ele irá exercer sua
ação no meio alcalino e no meio ácido. Já as enzimas e as substancias afins irão
decompor as grandes moléculas, porque quanto menor a molécula, melhor
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será a absorção, que vai desde a boca até a extremidade distal do íleo. Na
boca, iremos falar da saliva, que tem como principal enzima a ptialina.
• De uma forma geral, também, existem alguns tipos anatômicos de glândulas,
que é só para identificar a nomenclatura. As glândulas mucosas ou caliciformes
secretam muco em resposta à irritação local do epitélio e agem como
lubrificantes para proteger a superfície da escoriação e da digestão. Além da
gastrite, que ocorre no esômago, também tem as ulceras duodenais, as ulceras
esofágicas, que é tudo a mesma fisiopatologia, ou seja, a diminuição do muco
e excesso de ácido que começa a corroer a parede da mucosa. As glândulas
tubulares ou profundas se encontram no estomago e no duodeno. E existem
glândulas que são chamadas de depressões, são invaginações que iremos
encontrar no intestino delgado (como por exemplo as Criptas de Lieberkühn),
na saliva, no fígado e no pâncreas.
• Mecanismos básicos da estimulação das glândulas do trato alimentar: A
presença do alimento é suficiente para que ocorra a secreção dos sucos
digestivos, desde a boca, na mastigação por causa da ptialina, até mesmo pela
passagem pela faringe e esôfago, por causa da liberação do muco. Ou seja, o
olfato e o paladar estimulam a liberação da saliva. O alimento, por ser mais
doce ou mais ácido aumenta ou diminui a liberação da saliva. Mais liso
estimula a liberação da saliva, e mais áspero inibe. A presença de irritantes no
estômago estimula a secreção da saliva, porque nela existem algumas
substancias que auxiliam no peristaltismo para liberar o que está irritando.
Então, o olfato, o paladar, a imaginação, a visão, a aparência do alimento, tudo
isso, desde o centro do apetite, do centro da fome, da sensação de prazer do
hipotálamo, vai despertar através das vias sensoriais, a produção de saliva. Do
mesmo jeito, pessoas quando são muito estressadas tendem a ter gastrite
emocional por causa da liberação da acetilcolina (parassimpático), que libera
suco digestivo, que é muito ácido e começa a corroer a mucosa. 
O contato do alimento com o epitélio estimula a função secretora dos estímulos
nervosos entéricos. A estimulação epitelial local ativa o sistema nervoso entérico
(plexo mioentérico e submucoso, este não atua sozinho, pois além de secretar deve
haver mistura e propulsão): 
 Estimulação tátil: tem relação com o alimento na boca, se é mais pastoso, mais
sólido, mais áspero, etc.
 Irritação química: quando se tem uma diarreia ou vômito, nada mais é do que
o aumento do peristaltismo para eliminar o que está irritando aquela região
 Distensão da parede do TGI: é o estímulo sensorial para estimular o plexo
mioentérico e o submucoso. 
 Estimulação autônoma da secreção: A estimulação parassimpática aumenta a
secreção no trato digestivo. Isso ocorre nas glândulas salivares, esofágicas,
gástricas, no pâncreas, nas glândulas de Brunner (no duodeno) e nas regiões
distais do intestino grosso. No intestino delgado e nos 2/3 do instestino grosso,
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além da parassimpática, vai ter a estimulação hormonal. Por exemplo, quando
a gente se alimenta de carne (proteína), o estômago libera um hormônio que
se chama gastrina, liberado pelas glândulas pilóricas. Quando chega no
intestino delgado, se o quimo ainda estiver muito ácido, será liberado um
outro hormônio chamado secretina. Se o quimo estiver muito rico em gordura,
ácidos graxos, e substancias irritativas, será liberado um outro hormônio
chamado colecistocinina. Então, estes hormônios serão liberados de acordo
com as características do quimo ou do bolo alimentar, que chega no estômago
e no intestino. A maneira que serão liberados, irá depender do tipo de refeição
que você fez. Então, gastrina estimula o ácido clorídrico a transformar o
pepsinogênio em pepsina. A secretina e a colecistocinina irão atuar no
pâncreas e na vesícula biliar para liberar a bile.
 Irá existir uma controvérsia, por que nós aprendemos que o sistema nervoso
simpático inibe o sistema nervoso entérico, mas a literatura traz que a
estimulação simpática tem efeito duplo na secreção do trato digestivo. Porém,
na presença do parassimpático, vai aumentar muito pouco a secreção, ou seja,
não vai ser visível essa questão de excitar e vai inibir porque o simpático, por
causar vasoconstrição, diminui o fluxo sanguíneo para as células secretoras e
diminui a liberação dos sucos digestivos.
Regulação da secreção glandular por hormônios: Regulam o volume e as
características químicas das secreções; e ocorrem no estômago e no intestino. No
estômago, como já foi dito, o hormônio presente é a gastrina, que atuará na digestão
de proteínas através da liberação de ácido clorídrico para ativar o pepsinogênio em
pepsina, e poder digerir as proteínas. Já no intestino, terá a secretina, para ácidos, e a
colecistocinina, para peptonas, alguns resquícios de proteínas e lipídeos. A
colecistocinina e a secretina irão atuar no pâncreas e, principalmente, a
colecistocinina estimula a vesícula biliar a liberar a bile. Estes serão os hormônios que
irão regular a secreção glandular.
Muco: é liberado ao longo do TGI e tem como função revestir toda a muscosa para
protege-la. É composto por água, eletrólitos e diversas glicoproteínas e
polissacarídeos. É uma mucoproteína que é resistente às secreções digestivas. Se ele
não fosse resistente, ele não poderia proteger. Tem a função de lubrificar e proteger a
mucosa, impedindo lesões. Ele apresenta uma série de características:
 É aderente;
 Tem consistência suficiente para revestimento do TGI;
 Tem baixa resistência ao deslizamento, ou seja, favorece o
peristaltismo;
 Faz com que as partículas fecais adiram umas às outras, porque iremos
ver que no intestino grosso terá apenas o muco como secreção;
 É resistente à digestão;
 É anfotérico, ou seja, ele neutraliza o ácido e a base no ambiente em
que ele estiver. Se estiver em um ambiente ácido, atuará como uma
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base. Se estiver em um ambiente alcalino, funcionará como um ácido,
sempre no sentido de neutralizar. Por que a saliva e o estomago têm
ph ácido, mas intestino delgado tem ph básico.
A secreção salivar: glândula parótida, glândula submandibular, glândula sublingual, e
outras orais que secretam apenas muco. A parótida tem a secreção serosa; e a
submandibular e a sublingual tem secreção mista, tanto serosa como mucosa. Na
saliva será encontrada mucina, que é o muco, e ptialina que é a secreção serosa, que
faz a digestão do amido. A saliva tem o ph entre 6 e 7, que é favorável a ação da
ptialina. 
Na saliva haverá bicarbonato e potássio; e no líquido extra celular terá sódio e cloreto.
Na glândula salivar, os ácinos irão secretar mucina e/ou ptialina; nos ductos, a partir
do momento que a mucina e a ptialina vão passando, vai ocorrendo a reabsorção e a
secreção de sódio, potássio e bicarbonato. Por isso, o bicarbonato e o potássio fazem
parte da saliva e o sódio fora do ducto, fora da glândula. A secreção da saliva envolve
dois processos: os ácinos, que é secreção primária, e os ductos, secreção secundária,
que é justamente o transporte ativo do sódio, do potássio, do bicarbonato e do
cloreto.
Regulação nervosa da secreção salivar: O controle é feito por sinais nervosos
parassimpáticos que se originam nos núcleos salivares superior e inferior do tronco
cerebral; a excitação: estímulos gustativos e táteis da língua e de outras áreas da boca
e da faringe; o sabor azedo aumenta a salivação; objetos lisos aumentam a salivação,
quando comparados com os objetos ásperos; área do apetite: cheiroou paladar dos
alimentos preferidos. Portanto, não é bom mascar chiclete por muito tempo, nem
bombons que se dissolvem na boca, porque a própria mastigação estimula a liberação
do suco gástico sem chegar alimento no estomago, podendo causar gastrite.
Reflexos que se originam no estômago ou no intestino delgado: a ingestão de
substancias irritativas ou de náuseas. A saliva engolida ajuda a remover o fator
irritativo, pois dilui ou neutraliza as substancias irritativas, porque terá o muco e o
bicarbonato; a estimulação simpática pode aumentar a salivação de forma pouco
evidente; e o suprimento de sangue para as glândulas: ocorre vasodilatação por ação
do sistema nervoso autônomo parassimpático. A saliva tem a calicreína que cliva a
alfa-2-globulina em bradicinina, que é um vasodilatador.
Secreção do esôfago: muco, porque o esôfago vai servir de passagem da faringe para
o estômago, e nele existirá apenas o movimento peristáltico ou propulsivo.
Secreções gástricas: as secreções gástricas se resumem ao estômago. No estômago
são encontradas alguns tipos de glândulas: as pilóricas, as oxínticas (ou gástricas) e as
que produzem o muco. Então, de uma forma geral, no estomago encontraremos
muco, gastrina, o ácido clorídrico, o pepsinogênio que vai ser transformado em
pepsina, o que só ocorrerá na presença do ácido clorídrico. A gastrina é um hormônio.
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A presença desses três tipos de glândulas não significa dizer que as glândulas
oxinticas, por exemplo, não secretam muco, pois dentro dessas glândulas vão existir
três tipos de células diferentes: irão existir as células mucosas do cólon, que secretam
muco; as células peptídicas ou principais, que secretam pepsinogênio; e as células
oxínticas ou parietais, que irão secretar ácido clorídrico e o fator intrínseco, que é
importante para a absorção da vitamina B12. O ácido clorídrico transforma o
pepsinogênio em pepsina, que atua na digestão das proteínas em meio muito ácido
(aqui, o muco funcionará como uma base, porque o meio está ácido). Estão no corpo
e no fundo do estômago, ou seja, as glândulas oxínticas ou gástricas correspondem a
80% da superfície gástrica e secretam muco, ácido clorídrico, pepsinogênio e o fator
intrínseco. Alguns pacientes que apresentam deficiência das glândulas gástricas ou
oxínticas, por causa da deficiência do fator intrínseco, apresentam anemia porque ele
é importante no metabolismo da hemoglobina. As células pilóricas ou células G serão
responsáveis pela secreção da gastrina. A gastrina é secretada na presença de
proteína e estimula as células principais, as células parietais a liberar o ácido
clorídrico. A gastrina também estimula o esvaziamento do estômago.
(ela vai para o slide 21 para depois voltar) As glândulas pilórias são aquelas que irão
secretar gastrina, muco e pouco pepsinogênio. Apresentam poucas células pépticas e
quase nenhuma células parietal. As células pépticas irão secretar pepsinogênio e as
parietais secretam ácido clorídrico e o fator intrínseco. Contém células mucosas que
secretam pequena quantidade de pepsinogênio, grande quantidade de muco e,
principalmente, a gastrina. Ela comenta que fica essa controvérsia ao dizer que as
células mucosas produzem pepsinogênio, quando deveriam secretar muco. As células
mucosas superficiais secretam muco espesso, viscoso e alcalino (porque o ph do
estomago é ácido) que protege a musculatura lisa visceral, que é rica em proteína,
contra as secreções, evitando as úlceras gástricas.
(volta ao slide 17) Regulação da secreção gástica, como ocorre a regulação dos sucos
digestvos no estômago: existem os reflexos submucosos locais e receptores da
mucosa que enviam sinais para o bulbo através do nervo vago, que estimula as
secreções gástricas. A acetilcolina, que é liberada pelas terminações parassimpáticas
vai excitar os três tipos de células das glândulas oxínticas, que liberam muco, ácido
clorídrico e pepsinogênio. A gastrina e a histamina estimulam apenas a secreção do
ácido clorídrico, que funcionará como um feedback: quanto mais ácido clorídrico tiver,
mais pepsinogênio terá, porque a função do ácido clorídrico é transformar o
pepsinogênio em pepsina.
A secreção e a ativação de pepsinogênio: quando secretado, não tem atividade
digestiva. Na presença do ácido clorídrico é clivado em pepsina. A pepsina atua em
meio muito ácido, mas no ph acima de 5 ela não terá ação nenhuma.
Secreção do fator intrínseco pelas células parietais: é essencial para a absorção da
vitamina B12, no íleo, como já foi comentado anteriormente. As células parietais que
estão nas glândulas oxínticas ou gástricas, são controladas pelas células semelhantes
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às enterocromafins (células ECL), que se localizam na submucosa, tem como função
primária secretar histamina e são controladas pela gastrina. Como já foi visto, a
histamina e a gastrina estimulam a liberação do ácido clorídrico, este é liberado pelas
células parietais. A gastrina é secretada pelas células G, que se localizam nas glândulas
pilóricas e deixa de ser liberada quando ocorre o esvaziamento do estômago. 
A secreção de pepsinogênio vai ocorrer em resposta a dois tipos de sinais: a liberação
da acetilcolina, ocasionada pelo plexo mioentérico, e a estimulação das células
pépticas, pelo ácido no estômago, ou seja, quanto mais ácido, mais pepsinogênio. Em
pessoas que perderam a capacidade de produzir quantidades normais de ácido (pelas
células parietais), a secreção de pepsinogênio também é menor, apesar das células
pépticas parecerem normais. 
As secreções pancreáticas: O pâncreas possui as ilhotas, que secretam insulina e
glucagon, e uma região chamada de acinar (onde estão os ácinos pancreáticos) que
secreta os sucos digestivos. Ele sofre a estimulação de hormônios vindos do intestino:
a secretina e a colecistocinina e irá liberar, principalmente, a lipase pancreática, que
atuará junto com a bile na digestão das gorduras, e o bicarbonato de sódio, além da
tripsina, que no pâncreas estará inativa (tripsina, quimiotripsina e
carboxipolipeptidade são inativas no pâncreas por medidas de prevenção e quando
chegam no intestino vão ser ativadas para poder virar tripsinogênio,
quimotripsinogênio e procarboxipolipeptidase) e, após ser ativada, ativa as demais
enzimas. Então, veja só: o pâncreas é uma grande glândula situada abaixo do
estômago. As enzimas são secretadas pelos ácinos pancreáticos e o bicarbonato de
sódio pelos ductos que começam nos ácinos. A glândula que libera suco digestivo no
pâncreas, tem uma estrutura semelhante à glândula salivar, tem um ácino que parece
uma flor e os ductos. Os ácinos irão liberar as enzimas e o bicarbonato será liberado
pelo ducto. A secreções do pâncreas vêm pelos ductos e podem se juntar com as
secreções do fígado, convergindo para o intestino. Então, o pâncreas lança suas
secreções na parte superior do intestino, abaixo do piloro, sempre que existir quimo.
O tipo de secreção irá depender do tipo do quimo, se é ácido, rico em proteínas, rico
em gorduras, etc.
 Para a digestão de carboidratos: amilase pancreática;
 Para a digestão das proteínas: tripsina, quimotripsina e a carboxipolipeptidase;
 Digestão das gorduras: Lipase pancreática, colesterol esterase e fosfolipase
(para os fosfolipídeos);
Bicarbonato de sódio: Vai reagir com o ácido clorídrico vindo do estômago com a
finalidade de neutralizar a acidez do intestino, pois as enzimas pancreáticas operam
em meio ligeiramente alcalino ou neutro. Como já foi dito, saliva e estomago têm ph
ácido, intestino tem ph alcalino.
Então, existe o inibidor de tripsina que é liberado pelo próprio pâncreas, que vai inibir
a tripsina como mecanismo de proteção para que não ocorra a digestão do mesmo.A
tripsina ativa as outras enzimas proteolíticas pancreáticas e o inibidor da tripsina
evita, também, a sua ativação. Ou seja, no intestino, quando a tripsina é ativada, ela
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começa a ativar a quimotripsina e a e a carboxipolipeptidase, mas, no pâncreas, esta
ativação é não acontece pela ação no inibidor da tripsina.
Secretina: é liberada pelo duodeno e atua no pâncreas, quando o quimo está ácido
(quimo ácido -> libera secretina -> cai no sangue -> chega no pâncreas -> libera
bicarbonato).
Colecistocinina: Quando o quimo está rico em peptonas, proteases e gorduras, o
duodeno libera colecictocinina, que cai no sangue e chega no pâncreas. Este libera
lipase pancreática. A colecistocinina atua na vesícula biliar para que a bile também
seja liberada. 
A Acetilcolina vai estimular o sistema nervoso entérico porque ela é liberada pelo
sistema nervoso autônomo parassimpático.
Secreção hepática: 
 A bile: é produzida pelo fígado e armazenada pela vesícula biliar. É composta por sais
biliares, colesterol e bilirrubina (lecitina e eletrólitos são citados apenas em alguns
livros). A bile não é uma enzima, mas sim uma substancia (principalmente os sais
biliares) que tem a função de emulsificar as gorduras. Ela irá diminuir a atração entre
as moléculas de gordura e irá facilitar, juntamente com a lipase pancreática vinda do
pâncreas, a digestão destas. Por isso que a colecistocinina estimula a secreção da bile
pela vesícula biliar. Serve também como meio de excreção de produtos de degradação
presentes no sangue, como a bilirrubina e o colesterol em excesso.
A bile será secretada inicialmente pelos hepatócitos e, depois, vai para os canalículos
biliares. A partir dos canalículos biliares, vai desembocar nos ductos biliares terminais,
chegando ao ducto hepático e ao ducto biliar (Ela diz que não pergunta isso nas
provas porque isso é anatomia e não fisiologia). Fluindo diretamente para o duodeno
ou pode ficar armazenada na vesícula biliar. É adicionado solução aquosa de íons e
bicarbonato, por isso que no slide anterior fala de eletrólitos na bile.
A produção da bile é contínua e fica armazenada na vesícula biliar. Então, uma pessoa
que tem uma dieta rica em gordura, quer dizer que o seu fígado produz muita bile,
pois a própria ingestão da gordura é um feedback para a produção da bile. 
Os sais biliares não são enzimas, funcionam como detergentes, porque eles vão
emulsificar a gordura, diminuindo a tensão superficial. O Esfíncter de Oddi impede o
lfuxo de bile para o intestino e o esvaziamento da vesícula biliar se dá
simultaneamente a colecistocinina e a presença de quimo no duodeno. Então, se
chegou o quimo rico em gordura, a partir da secreção da colecistocinina, a bile será
liberada e o pâncreas irá secretar lipase pancreática.
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Secreções do Intestino Delgado:
Sucrase, maltase, lactase e isomaltase para produtos finais dos carboidratos; algumas
peptidades para proteínas; e lipases para gorduras. As glândulas do intestino delgado
secretam água e eletrólitos, que ajudam na absorção dos produtos finais da digestão.
O muco no duodeno é secretado pelas glândulas de Brunner, que também vai ser rico
em bicarbonato. No intestino delgado, as células priodutoras de muco serão
chamadas de células de Brunner, que secreta o muco. E a regulação da secreção é
local, ou seja, de acordo com a quantidade de quimo que irá chegar no intestino. A
secrceção de grande quantidade de muco alcalino ocorre em resposta a: estímulos
táteis ou irritativos na mucosa duodenal (se for no duodeno, ocorrerá a diarreia, e se
for no estômago, acontecerá o vômito); a estimulação vagal (representa o
parassimpático, que estimula a atividade do TGI) que ocorre concomitantemente ao
aumento da secreção gástrica; hormônios gastrointestinais, especialmente a secretina
(é liberada quando o quimo está ácido). Essa produção de muco vai ser inibida por
estimulação simpática, deixando a mucosa desprotegida. Então, aquelas pessoas
muito estressadas, ansiosas, tem ulceras duodenais, justamente porque estimula o
sistema nervoso simpático, que inibe a produção de muco, deixando o intestino
desprotegido. A mesma coisa acontece no estomago.
Além das células de Brunner, que secretam o muco, no intestino existem as
vilosidades, onde serão encontradas as Criptas de Lieberkühn, que são depressões
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que vaão ficar entre estas vilosidades intestinais. As superfícies das criptas e das
vilosidades são cobertas por epitélio de dois tipos de células: as células caliciformes,
que secretam muco; e os enterócitos (células do intestino), que secretam grandes
quantidades de água e eletrólitos nas criptas, e nas vilosidades absorvem água,
eletrólitos e produtos finais da digestão. Observem que no intestino tanto vai haver a
secreção, como a reabsorção, pois após o intestino delagado vem o intestino grosso,
que é responsável pela formação do bolo fecal. Se caso não existisse esse
contrabalanço de secreção e reabsorção, sempre haveria a formação de um bolo fecal
duro.
Secreção do intestino grosso: não desempenha funções digestivas, pois só haverá
absorção de água e eletrólitos e produção de muco.
Figura do slide 35: A secretina, liberada pelo intestino, vai agir no pâncreas, que vai
liberar no próprio intestino, o suco pancreático. O intestino libera a colecistocinina,
que vai atuar na vesícula biliar para liberar a bile. Também, a colecistocinina irá atuar
no pâncreas (está faltando uma seta da colecistocinina em direção ao pâncreas), que
vai liberar a lipase pancreática. A secretina estimula a liberação do bicarbonato de
sódio; e a gastrina é produzida pelo estômago, que estimula a liberação do suco
gástrico.
Colecistocinina: é produzida pelo intestino delgado; atua no pâncreas e na vesícula
biliar; e estimula a liberação de enzimas digestivas e bile. (Ela comenta que é isso que
ela irá cobrar na prova).
Figura do slide 37: a colecistocinina estimula a vesícula biliar a liberar a bile e estumila
o pâncreas a liberar lipase pancreática. A secretina vai estimular o pâncreas a liberar o
bicarbonato de sódio, e a gastrina va agir no estomago para liberar mais ácido
clorídrico para transformar pepsinogênio em pepsina.

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