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Constitucional - Organização Político-Administrativa

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CONSTITUCIONAL
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA-ADMINISTRATIVA (ART 18 AO ART 36)
FORMAS DE ESTADO
UNITÁRIO
Estado Unitário é uma forma de organização que centraliza o poder na mão de 1 (um) governante ou de ou de 1 (um) determinado grupo restrito na atividade de Gestão Política e Administrativa daquela Soberania. Sua subdivisão ocorre com a descentralização desse poder, mas submetido ao poder central em forma de delegação, ou seja, o poder central ditaria as regras a serem estabelecidas para os entes delegados.
FEDERAL
Federação é uma estrutura criada a partir de uma vontade constitucional que em seu texto procura delimitar todas as competências gerais ou específicas de seus entes que serão exercidas de forma independente, não havendo assim, hierarquia entre os mesmos, mas autonomia de sua gestão administrativa e política.
CONFEDERADO
Confederação é uma organização de Estado que se estrutura a partir de normas internacionais com o objetivo de reunião de interesses sem que seus membros sejam destituídos do direito de se desligar e da sua própria soberania.
FEDERAÇÃO (Democracia, Equilíbrio entre o(s) poder(es))
FEDERAÇÃO TÍPICA (Dual)
UNIÃO
ESTADOS
FEDERAÇÃO ATÍPICA (Cooperativa)
UNIÃO 
ESTADOS MEMBROS
DISTRITO FEDERAL
MUNICÍPIOS 
MOVIMENTOS
CENTRÍPETO (Agregar)
CENTRÍFUGO (Segregar)
FORMA DE GOVERNO:
REPÚBLICA
A República se organiza pela participação e de acordo com o interesse popular, sua formação é organizada a partir de escolhas com a característica temporal e seu representante terá obrigação de responde ao povo que o elegeu.
MONARQUIA
A Monarquia é formada pela atuação de um grupo onde um representante que não foi escolhido por manifestação popular, mas que atua em caráter vitalício e de forma hereditária, sem que necessariamente tenha que responder ao povo sobre suas ações.
SISTEMA DE GOVERNO
	PRESIDENCIALISMO
	PARLAMENTARISMO
	
	
	MONOCRÁTICO
	DUAL
Presidencialismo é uma construção de Estado a partir dos interesses populares, sendo que sua estrutura será organizada por um único poder que responde ao povo e que centraliza a função de Chefe de Estado e Chefe de Governo.
Parlamentarismo ocorre através de instituições também democráticas, mas especialmente pela atuação do Chefe de Estado que será escolhido de acordo com a forma de governo e o Chefe de Governo que atuará na União e sua escolha será a partir do interesse do Poder Legislativo (Parlamento).
REGIME DE GOVERNO:
AUTOCRACIA
Autocracia é a gestão de governo a partir do interesse de um indivíduo, sem manifestação ou participação popular; tal estrutura não é construída de forma a responsabilizar e participar as pessoas daquele Estado.
DEMOCRACIA
Democracia é organizada tendo como fundamento a vontade e a manifestação popular, no entanto, esta estrutura pode ser estabelecida com o grau de organização maior ou menor do povo nessas escolhas. 
DIRETA
SEMIDIRETA
INDIRETA
POR QUE OS ENTES FEDERADOS POSSUEM AUTONOMIA?
r.: Porque a CF dá a esses entes competências política-administrativas. 
QUAL A MAIOR CARACTERÍSTICA DA FEDERAÇÃO?
R.: A cooperação.
Art. 19. É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público;
II - recusar fé aos documentos públicos;
III - criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
Art. 20. São bens da União:
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos;
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, definidas em lei;
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias fluviais;
IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as áreas referidas no art. 26, II;
IV as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental federal, e as referidas no art. 26, II;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 46, de 2005)
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva;
VI - o mar territorial;
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos;
VIII - os potenciais de energia hidráulica;
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo;
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos;
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios.
§ 1º É assegurada, nos termos da lei, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, bem como a órgãos da administração direta da União, participação no resultado da exploração de petróleo ou gás natural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elétrica e de outros recursos minerais no respectivo território, plataforma continental, mar territorial ou zona econômica exclusiva, ou compensação financeira por essa exploração.
§ 2º A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres, designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.
COMPETÊNCIAS
COMPETÊNCIA EXCLUSIVA = É a função destinada à um determinado ente federado, pelo texto constitucional; e que não será possível seu exercício por nenhum outro ente em seu lugar, nem em caso de omissão e nem por delegação. Ex.: Art 21, CF.
COMPETÊNCIA PRIVATIVA = É a função decorrente de um órgão de poder que, por autorização constitucional, poderá ser delegada de forma expressa, ou seja, através de lei. Ex.: Art 22, CF.
COMPETÊNCIA COMUM (COMPETÊNCIA PARALELA) = É determinada como competência destinada à todos ou à maioria dos entes federados sobre uma mesma função, cada um exercendo, nos limites de sua atuação, as mesmas atividades em um sistema cooperado. Ex.: Art 23, CF.
COMPETÊNCIA CONCORRENTE = Estabelece à cada um dos entes o exercício de atividades onde haverá disposta entre os mesmos, significando que, havendo lei federal, ela terá a função de definir esses limites, se não existir lei federal, o exercício será em caráter independente. Ex.: Art 24, CF.
COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR = Destina-se a estabelecer a complementação de regras dos demais órgãos de poder, ou seja, caberá complementar seus interesses, através de lei, de acordo com o que for delimitado à outras normas. 
COMPETÊNCIA RESIDUAL = Tem por característica estabelecer regras que não foram destinadas à nenhum outro ente federado, assim, por exclusão, o que não estiver na função de outros órgãos caberá, normalmente, aos Estados Membros regulamentar. Ex.: Art 25, parag 1. 
ESTADOS
Os estados são entes de caráter regional e terão organização e estruturação própria de acordo com regras constitucionais de âmbito federal e âmbito estadual, assim como legislações específicas, sendo certo que, aos estados, serão submetidas regras de caráter residual não só em sua competência, mas também em sua estrutura, de acordo com seus bens. Competência = Residual. Organização = Constituição Estadual (PCD Decorrente) – Exe (Gov) e Legis (de)
MUNICÍPIO
O município é um ente de caráter local com o objetivo de estabelecer suas competências, tanto específicas quanto suplementares, sendo um órgão completo e de total autonomia, gerido por sua lei orgânica. Competência = Lei orgânica + Suplementar. Organização = Poder Executivo (Prefeito) e Legislativo (Vereador)
DISTRITO FEDERAL
O D.F. é um ente de caráter misto, porque absorve tantocaracterísticas de estado tanto como de município. Não tendo, assim, uma organização criada exclusivamente para sua gestão. Competência = Estados + municípios. Organização = Lei Orgânica e Estado (Governador Distrital e Deputado Distrital) – Não pode ser divido em municípios.
TERRITÓRIO
É uma pessoa jurídica de direito público interno. Não tem autonomia, pois só possui competência administrativa.
Um Território estará submetido ao interesse da União, e para que ele seja criado são necessários os seguintes requisitos: Lei Complementar Federal, Lei Estadual e Consulta Popular.
Art. 33. A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.
§ 1º Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV deste Título.
§ 2º As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União.
§ 3º Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa.
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Art. 42 Os membros das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares, instituições organizadas com base na hierarquia e disciplina, são militares dos Estados, do Distrito Federal e dos Territórios. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 18, de 1998)
Art. 43. Para efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social, visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais.
§ 1º Lei complementar disporá sobre:
I - as condições para integração de regiões em desenvolvimento;
II - a composição dos organismos regionais que executarão, na forma da lei, os planos regionais, integrantes dos planos nacionais de desenvolvimento econômico e social, aprovados juntamente com estes.
§ 2º Os incentivos regionais compreenderão, além de outros, na forma da lei:
I - igualdade de tarifas, fretes, seguros e outros itens de custos e preços de responsabilidade do Poder Público;
II - juros favorecidos para financiamento de atividades prioritárias;
III - isenções, reduções ou diferimento temporário de tributos federais devidos por pessoas físicas ou jurídicas;
IV - prioridade para o aproveitamento econômico e social dos rios e das massas de água represadas ou represáveis nas regiões de baixa renda, sujeitas a secas periódicas.
§ 3º Nas áreas a que se refere o § 2º, IV, a União incentivará a recuperação de terras áridas e cooperará com os pequenos e médios proprietários rurais para o estabelecimento, em suas glebas, de fontes de água e de pequena irrigação.
A Constituição Federal estabelece a necessidade de organização dos entes da federação, especialmente os estados e o distrito federal que terão em sua estrutura competência para atuar na gestão administrativa e política da sua segurança pública, especialmente no que tenha relação com a Policia Militar com o Corpo de Bombeiros Militares. Além disso, haverá estruturação para melhor participação cooperada e divisão da federação em regiões na busca de realização de políticas públicas com o objetivo de equilibro entre os entes federados que venham sofrer por sua diversidade auxiliando-os em seu equilíbrio.
INTERVENÇÃO
Art. 34. A União não intervirá nos Estados nem no Distrito Federal, exceto para:
I - manter a integridade nacional;
II - repelir invasão estrangeira ou de uma unidade da Federação em outra;
III - pôr termo a grave comprometimento da ordem pública;
IV - garantir o livre exercício de qualquer dos Poderes nas unidades da Federação;
V - reorganizar as finanças da unidade da Federação que:
a) suspender o pagamento da dívida fundada por mais de dois anos consecutivos, salvo motivo de força maior;
b) deixar de entregar aos Municípios receitas tributárias fixadas nesta Constituição, dentro dos prazos estabelecidos em lei;
VI - prover a execução de lei federal, ordem ou decisão judicial;
VII - assegurar a observância dos seguintes princípios constitucionais:
a) forma republicana, sistema representativo e regime democrático;
b) direitos da pessoa humana;
c) autonomia municipal;
d) prestação de contas da administração pública, direta e indireta.
e) aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos estaduais, compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde
Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;
II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;
III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)
IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
Art. 36. A decretação da intervenção dependerá:
I - no caso do art. 34, IV, de solicitação do Poder Legislativo ou do Poder Executivo coacto ou impedido, ou de requisição do Supremo Tribunal Federal, se a coação for exercida contra o Poder Judiciário;
II - no caso de desobediência a ordem ou decisão judiciária, de requisição do Supremo Tribunal Federal, do Superior Tribunal de Justiça ou do Tribunal Superior Eleitoral;
III - de provimento, pelo Supremo Tribunal Federal, de representação do Procurador-Geral da República, na hipótese do art. 34, VII, e no caso de recusa à execução de lei federal. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
IV - de provimento, pelo Superior Tribunal de Justiça, de representação do Procurador-Geral da República, no caso de recusa à execução de lei federal. (Revogado pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)
§ 1º O decreto de intervenção, que especificará a amplitude, o prazo e as condições de execução e que, se couber, nomeará o interventor, será submetido à apreciação do Congresso Nacional ou da Assembléia Legislativa do Estado, no prazo de vinte e quatro horas.
§ 2º Se não estiver funcionando o Congresso Nacional ou a Assembléia Legislativa, far-se-á convocação extraordinária, no mesmo prazo de vinte e quatro horas.
§ 3º Nos casos do art. 34, VI e VII, ou do art. 35, IV, dispensada a apreciação pelo Congresso Nacional ou pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.
§ 4º Cessados os motivos da intervenção, as autoridades afastadas de seus cargos a estes voltarão, salvo impedimento legal.
EXISTEM DOIS TIPOS DE INTERVENÇÃO:
FEDERAL (Estados, Distrito Federal e Municípios de Territórios) e ESTADUAL (Municípios)
REQUISITOS PARA HAVER UMA INTERVENÇÃO:
POR MEIO DE DECRETO DO PODER COMPETENTE (Presidente ou Governador);
TEM DE HAVER UM PEDIDO, SEJA POR REQUISIÇÃO (Poder Judiciário) OU POR SOLICITAÇÃO (Poder Executivo e Legislativo);
É PRECISO ESTABELECER OS LIMITES DA INTERVENÇÃO. (A AMPLITUDE, O PRAZO E QUEM SERÁ O INTERVENTOR (entes) – Art 36, parag 1, CF.
A INTERVENÇÃO é uma medida que, em regra, não poderá ser aplicada à estrutura federativa, sendo indispensável que sua realização somente seja possível quando um dos motivos determinados nos art 34 e 35 estiverem presentes. Além disso, a INTERVENÇÃO ocorrerá quando de o ente de maior atuação entender que há existência de perigo na continuidade do ato realizado pelo ente de menor atuação, sendo feito por meio de decreto, que especificarásuas condições, realizado pelo Poder Executivo.

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