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Coletânea com os melhores artigos sobre programação da produção escritos pelos engenheiros do Blog Industrial Nomus Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial Índice A importância da programação da produção Primeiros passos para a implantação da produção industrial 5 benefícios da programação fina que melhoram o desempenho da sua indústria Como usar a programação da produção no seu PCP para solucionar problemas graves da gestão industrial Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 03 04 18 30 2 A importância da programação da produção Muitas indústrias investem em diversas ferramentas para a melhoria de seu rendimento e lucro, porém ainda encontram muitos obstáculos para atingirem seus objetivos. Muitos problemas relacionados à gestão da produção, atendimento a prazos de entrega, melhora na taxa de ocupação das máquinas, controle do fluxo de caixa e problemas em outras áreas podem ser resolvidos com a programação da produção. Por esse motivo, a Nomus e Voitto prepararam essa coletânea dos melhores artigos produzidos pelo Blog Industrial Nomus sobre o assunto para que você possa esclarecer suas dúvidas sobre o assunto e conhecer os benefícios da programação da produção. Caso você goste do material deste ebook e ainda não tiver assinado gratuitamente o Blog Industrial Nomus, você pode se inscrever aqui e receber semanalmente novos artigos no seu email. Boa leitura! Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 3 Apoio: Primeiros passos para implantação da programação da produção industrial Artigo 1 Engenheiro de Produção pela UERJ, trabalhou em diversos projetos de consultoria com a Coppe da UFRJ e participa de projetos de implantação do Nomus PCP desde 2011. João Pimenta Podemos dizer que a PPCP – Planejamento, programação, e controle da produção determina “o que” vai ser produzido, “em qual quantidade”, “como” e “onde” (qual máquina), “quem” vai produzir e “quando” vai ser produzido. A tarefa de trabalhar com as informações: “o que”, “em qual quantidade” e “como” para retornar o “onde” e “quando” é responsabilidade da programação da produção. Desta forma, com esta ferramenta, teremos o sequenciamento detalhado de quais atividades (ordens de produção e suas respectivas operações) deverão ser realizadas, com quais recursos serão realizadas e quando cada uma deve ser iniciada. É evidente que sem controlar “o que”, “em qual quantidade” e “como” não é possível obter a programação da produção. Devido à importância deste tema e eu perceber que muitas indústrias de manufatura ainda estão engatinhando na gestão da produção e desconhecem o que precisa ser feito para programar a produção de maneira eficaz, resolvi escrever sobre os primeiros passos para a implantação da programação da produção. Se a sua indústria já programa a produção, ótimo, veja aqui algumas dicas e espero que consiga manter e melhorar os seus processos de gestão. Caso ainda não faça a programação da produção, acho que este artigo pode dar o empurrão inicial para você começar. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 5 6 Quais são os pré- requisitos para o sistema de programação da produção? Já falei mais detalhadamente sobre este tema no artigo em que explico como calcular e aumentar a eficiência do chão de fábrica com OEE na prática, dentro do tópico “informações básicas para um controle eficiente de chão de fábrica“. Por isso, serei um pouco mais breve aqui e irei apenas reforçar a essência de cada um dos temas com foco na implantação da programação da produção. Crie roteiros de produção O roteiro de produção é a definição da engenharia de processos de cada produto. Para cria-lo são necessários os passos a seguir: • Estude o processo produtivo e definir as principais etapas de produção – operações • Identifique em quais recursos (máquinas) as operações são feitas – relacionar recursos com as operações • Meça o tempo de produção de cada etapa por recurso (determinados recursos podem realizar atividades mais rapidamente) – tempo da operação • Meça o tempo de setup de produção de cada etapa por recurso – setup da operação Controle o chão de fábrica O controle do chão de fábrica pode ser feito através do apontamento de produção que na prática é registrar os dados abaixo, confrontando-os com o planejamento: • Quem – qual funcionário; • Onde – qual recurso ou máquina; • O que – qual ordem/produto/operação/atividade; • Quando – tempo de início e tempo de fim. Defina calendário de recursos O calendário dos recursos representa, basicamente, qual o horário de funcionamento da sua fábrica. Se for necessário controle calendários diferenciados para recursos específicos. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial Como funciona o controle das ordens de produção (OP’s) A ordem de produção pode ser considerada como a formalização do que precisa ser fabricado. Esse documento agrega todos os materiais necessários para a fabricação separados ou não por etapas produtivas e por todas as operações necessárias para fabricação do produto. Para a ordem de produção precisamos de informações como: • Produto que vai ser fabricado • Data de entrega planejada • Quantidade a ser fabricada • Lista de materiais base • Roteiro de produção base A OP é um veículo que ajuda o usuário a controlar tudo que acontece no início, no meio e na fase final da produção de determinado produto. Cada ordem possui seu roteiro de produção específico, calculado de acordo com a quantidade planejada da ordem. Esse roteiro serve como um indicador de lead time de produção e através dele que a programação de produção e o próprio apontamento na fábrica são feitos. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 7 Exemplo de tela de ordens de produção no sistema Nomus PCP: Cada linha da imagem acima representa uma ordem de produção. Cada ordem possui seu próprio roteiro de produção. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 8 Abaixo temos um exemplo de roteiro produtivo de uma ordem de produção. Roteiro de produção da ordem no sistema Nomus PCP: Com base nessas operações e em todas as operações pendentes das ordens de produção, é possível programar a produção com precisão. Para finalizar podemos seguir com alguns exemplos de programação da produção para entender melhor como podemos organizar todas essas operações. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 9 Como funciona o sequenciamento da produção na prática Nesta etapa, lidamos com a alocação das operações das ordens pendentes (por isso é importante termos controle da produção em tempo real e roteiros de produção bem atualizados) dentro dos recursos disponíveis, de acordo com seus calendários. Lembrando que o sequenciamento pode ser muito dinâmico, visto que existem diversas formas de priorizar a organização das operações. Regras de sequenciamento Algumas regras de sequenciamento normalmente utilizadas para programação da produção são: • Razão crítica – Aqui temos uma alocação de acordo com o menor resultado da equação: Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 10 • Data de entrega – Quanto mais cedo for a data de entrega da ordem, maior é a sua prioridade no sequenciamento. • Prioridade das ordens – Aqui definimos o sequenciamento de acordo com a prioridade definida na própria ordem de produção. • Tempo de início planejado – De acordo com o lead time de produção e a data de entrega planejada, calculamos a data de início planejada, que é que a data em que a produção da ordem deve ser iniciada para que a entrega planejadaseja respeitada. • Primeiro que entra, primeiro que sai (PEPS) – Basicamente a primeira ordem emitida tem maior prioridade. Aqui utilizamos a data de emissão da ordem como critério. Exemplo prático de seleção e critérios de priorização das ordens no Nomus PCP: Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial Outros critérios que podem ser utilizados são: • Razão de falta – Estabelece qual produto deverá entrar em falta mais rapidamente pela fórmula: • Razão de folga – Estabelece quanto tempo as operações da ordem podem atrasar sem impactar as próximas operações, pode ser calculado pela fórmula: 11 Exemplo de sequenciamento de operações com capacidade finita Agora é a hora da verdade. Tudo que foi feito anteriormente é para chegar a esta etapa: o sequenciamento das operações de produção pendentes. Antes de prosseguirmos vale a pena ressaltar que o sistema de gestão industrial Nomus PCP utiliza a lógica de sequenciamento baseada em eventos. Isso significa que o software realiza algumas simulações antes de “sair alocando” as operações. Ou seja, o sistema verifica dinamicamente todos os recursos disponíveis e busca alocar as operações disponíveis o quanto antes com foco na diminuição da ociosidade das máquinas e sempre respeitando as regras de sequenciamento. Existem 2 ordens de produção pendentes cujas etapas produtivas são feitas exatamente nos mesmos recursos (A e B) na sequência. Segue um esquema representativo. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 12 Sequenciamento por regra: Podemos observar que cada uma das programações apresentou um sequenciamento totalmente diferente da outra. A partir desta alternativas de sequenciamento apresentadas, faça uma avaliação detalhada para escolher o critério que melhor encaixa na sua empresa. Seja pelo atraso médio, pelo menor lead time de produção ou por outros critérios. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 13 Avaliando o desempenho das programações geradas Uma ótima ferramenta para avaliar o desempenho é o Gráfico de Gantt. Ele representa através de um diagrama, todas as operações das ordens ao longo de determinado período. As operações são representadas através de retângulos sobre o eixo horizontal do gráfico. Para esse exemplo vamos usar essa ferramenta para calcular o lead time e o atraso na produção. Veja um exemplo de Gráfico de Gantt no sistema Nomus PCP: Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 14 Agora vamos calcular, com base nesse exemplo, o gantt para o nosso sequenciamento: Com base no Gráfico de Gantt, podemos identificar a partir do lead time de produção total as nossas principais candidatas a vencedoras. Por enquanto estamos empatados entre a Razão crítica e a data de entrega. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 15 Vamos quantificar o resultado por critério e adicionar a informação de atraso total em horas na tabela abaixo: Fica claro, portanto, que o nosso melhor critério é a data de entrega para este exemplo. Observações importantes para cada critério de priorização • Razão crítica: Normalmente a razão crítica apresenta resultados interessantes por considerar a data de entrega e o tempo de lead time da ordem. Costuma aumentar a satisfação do cliente. Também ajuda diminuir o tempo de espera de lotes pequenos. Provavelmente por termos um exemplo simples, não observamos todo o potencial desse tipo de sequenciamento. • Data de emissão: Critério muito simples e de fácil aplicação. Não gera resultados muito interessantes, mas é uma justificativa prática para explicar o atraso da produção quando o cliente acompanha de perto. • Data de entrega: Se mostrou o melhor critério para o nosso exemplo por aliar a combinação de baixo lead time e atrasos mínimos. É utilizada para empresas que trabalham sob encomenda. Em alguns casos temos o risco de travar a linha produtiva com lotes muito grandes já que esse critério não considera o lead time de produção das ordens. • Prioridade da ordem: Normalmente utilizado como critério de desempate. Pode ser uma maneira prática de alterar o sequenciamento de algumas ordens específicas sem influenciar o resto da programação. No nosso exemplo obteve o pior desempenho. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 16 Cuidado ao escolher como irá programar sua produção O processo de sequenciamento pode ser muito dinâmico na prática, uma ordem a mais ou a menos e todo o cenário muda. Além disso, cada segmento industrial, empresa ou sistema produtivo pode possuir um foco específico e métricas totalmente diferentes de indicadores de gestão. Portanto, é indiscutível a importância de possuir uma ferramenta que seja flexível e ajude seu colaborador a programar a produção de forma prática e rápida. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 17 Apoio: 5 benefícios da programação fina que melhoram o desempenho da sua indústria Artigo 2 Engenheiro Mecânico Industrial formado na UERJ e especialista em implantação de sistemas de gestão Industrial na Nomus. Thiago já atuou em fábricas de diversos setores, como: Embarcações, perfuração submarina, metal-mecânica, materiais de escritório, alimentício, cosméticos e tubulação. Thiago Leão 5 benefícios da programação fina que melhoram o desempenho da sua indústria Um software de programação fina pode ajudar sua indústria a “enxergar o futuro”, mesmo não sendo uma máquina do tempo. A programação traz uma projeção de futuras ações a serem tomadas bem próxima da real, permitindo que as decisões sejam feitas de forma antecipada e consciente. Eu separei alguns benefícios da programação fina para uma indústria com uma demanda sob encomenda. O assunto de hoje é bem tranquilo, mas se quiser ter uma compreensão mais ampla do tema, dê uma lida nos primeiros passos para implantação da programação da produção industrial. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 19 Entendendo a programação fina a partir da capacidade finita A Programação Fina da Produção, ou Advanced Planning and Scheduling(APS), é uma técnica que busca otimizar a capacidade da sua fábrica, de acordo com as especificidades e os problemas de cada caso. Ela irá gerenciar gargalos, projetar, faturamentos, trabalhar melhor os recursos, acelerar o setup e ainda automatizar o Planejamento e Controle de Produção – PCP, dentre muitas outras tarefas. Esta programação é diferente da programação com capacidade infinita, justamente pois leva em consideração a realidade, ou seja, cada máquina tem uma capacidade finita, de acordo com um calendário de disponibilidade e com suas possibilidades de processar determinados produtos numa determinada velocidade. Conforme o título deste artigo, vou listar a seguir os 5 benefícios que você terá na sua indústria ao implementar a programação. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 20 1. Analisar datas de entregas dos pedidos Prever a entrega dos pedidos dos clientes não é uma tarefa simples de ser calculada, já que além do tempo de atravessamento do pedido na fábrica, levamos em consideração todos os pedidos da fabrica e as filas em cada máquina. Com base nos critérios de priorização, o sistema “escolhe” as ordens que deverão entrar em máquina no futuro, colocando os pedidos menos urgentes ficaram por ultimo na fila. A partir desta informação, você ganha um leque de possíveis ações, como renegociar uma data de entrega ou negociar prazos de entrega mais reais com o cliente para evitar atrasos e desgastes futuros. Na imagem a seguir é possível ver um relatório com uma lista de pedidos e sua respectiva previsão de entrega projetada no futuro no software NomusPCP. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 21 Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 22 2. Projetar o faturamento Claro que sua empresa consegue fazer uma previsão de faturamento com base na data de entrega dos pedidos de forma muito fácil, de acordo com as datas combinadas com seus clientes. Porém, com a programação fina você terá uma projeção muito mais próxima da realidade, já que o sistema leva em conta todos os gargalos da sua produção e todos os atrasos, então provavelmente você conseguirá faturar naquela data indicada pela programação fina. Com isso você pode planejar melhor seu fluxo de caixa ou interferir na realidade que o sistema previu a fim de aumentar seu faturamento e eficiência, conforme a imagem a seguir mostra um relatório com alguns indicadores de velocidade de faturamento, que nada mais é do que a taxa de faturamento por mês, semana, dia e hora, de acordo com as previsões geradas pela programação fina utilizando o Nomus PCP. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 23 Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 24 3. Simular cenários produtivos Um dos benefícios da Programação fina é a possibilidade de simular cenários, como a criação de um novo turno, se vale a pena trabalhar no feriado ou enforcar uma segunda feira antes de um feriado na terça, qual será o impacto se adquirir uma nova máquina na sua demanda atual, dentre outras analises, evitando adquirir equipamentos desnecessários e trabalhar em situações desfavoráveis. A imagem a seguir mostra um gráfico de Gantt gerado pelo sistema Nomus PCP no módulo de programação fina. Com ele, você pode ver detalhadamente a previsão de quando cada atividade será realizada em cada máquina e a partir daí tomar decisões mais acertadas. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 25 Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 26 4. Otimizar setups, ou tempos de preparação de máquina Muitos produtos precisam de cuidados especiais antes de iniciar a programação, como a utilização de uma ferramenta especifica, ou a limpeza adequada do equipamento para não contaminar o produto que será produzido. A programação possibilita otimizar o tempo de setups das maquinas, pois com ela você poderá programar produtos que irão requerer o mesmo setup da máquina para serem fabricados em sequência. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 27 5. Analisar os gargalos e recursos ociosos Ao simular o atravessamento de todos os pedidos no sistema, então será possível saber qual será a carga máquina de todos seus recursos, levando em consideração que cada recurso (ou máquina) tem restrições de capacidade e de processamento de produtos. Analisar quais são os recursos com mais disponibilidade e os recursos com menos disponibilidade, pode lhe dar uma vantagem na hora de negociar prazos e assumir novos compromissos com seus clientes. Além disso, decisões de investimento ou desinvestimento em máquinas e equipamentos devem passar por esta análise, conforme verificado na imagem abaixo. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 28 “É preciso conhecer os limites da força. É preciso saber quando combinar força com estratégia.” Escolhi a frase de Leon Trotsky para encerrar este artigo não por uma questão ideológica, mas porque ela descreve bem esse artigo, pois é necessário conhecer os limites da sua capacidade fabril para combinar essa capacidade com uma estratégia de vendas e de produção. Caso queira descontrair um pouco, convido você a ler o artigo que fala de uma forma divertida sobre essa relação entre a área comercial e a industrial. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 29 Apoio: Como usar a programação da produção no seu PCP para solucionar problemas graves da gestão industrial Artigo 3 Engenheiro de Produção pela UERJ, trabalhou em diversos projetos de consultoria com a Coppe da UFRJ e participa de projetos de implantação do Nomus PCP desde 2011. João Pimenta A minha experiência em implantação de sistemas de gestão em indústrias me permitiu enxergar diversos problemas clássicos que aparecem em indústrias durante a gestão de sua produção, o controle de caixa e de outras áreas. Problemas estes que podem ser resolvidos com a programação da produção. Para descobrir se você também sofre com esses problemas, por favor, responda às seguintes perguntas: • A sua fábrica consegue determinar as atividades de qualquer recurso do próximo mês, semana ou até dos próximos dias? • A área comercial da sua empresa consegue passar prazos de entrega para seus clientes sem comprometer a produção? • O Financeiro consegue estimar o fluxo de caixa com base em previsões de entrega passadas pelo próprio setor de produção? • O setor de compras consegue “acompanhar” a produção sem sobrecarregar o armazenamento e o capital de giro da sua empresa? • A sua empresa sabe qual recurso vai ficar mais sobrecarregado e representar a restrição da produção? Se você tem problemas com algumas (ou todas) as perguntas acima, os seus problemas podem ser facilmente resolvidos com um sistema que ajude a fazer a programação da produção. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 31 32 Solucione seus problemas com a programação da produção informatizada Ao utilizar um sistema de gestão, sua indústria pode resolver todos estes problemas de uma forma prática. O sistema Nomus PCP, por exemplo, além de contar com vários outros módulos importantes para a gestão da sua industria de manufatura, conta com o módulo de programação fina da produção, que irá ajudar a sua empresa obter diversos benefícios, conforme detalhados abaixo: Definir a programação por recurso, ordem, operação ou período Determine a programação dos seus recursos pela próxima semana, quinzena ou mês. Veja algumas possibilidades de indicadores/relatórios: • Compare o realizado com o executado, entenda se as tarefas estão sendo iniciadas e finalizadas nos horários previstos; • Entenda quantas unidades de produtos serão processados em cada um dos seus recursos dentro de determinado período; • Avalie quais operações possuem um tempo de espera mais elevado comparando a finalização da etapa x e o início da etapa x+1 de determinada ordem, por exemplo; • Gere o relatório para cada recurso da sua produção contendo informações claras e objetivas do que precisa ser feito; • Acompanhe junto com a produção os motivos da programação não estar sendo respeitada; • Avalie se a quantidade de Mão de obra disponível atende ou se precisaremos contratar mais funcionário ou se prepare para solicitar horas extras. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial Veja um relatório consolidado da programação da produção no sistema Nomus PCP: Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 33 Programar suas compras para atender sua programação A partir da data inicial programada da ordem, planeje suas compras minimizando o estoque sem ficar em falta de algum produto. O cruzamento das informações de empenhos (material necessário para produção das ordens), da data de início programado das ordens e do lead time, de ressuprimento (que é o tempo entre a compra e o recebimento) dos produtos permite gerar um relatório estruturado com a informação de quando cada matéria prima deve ser comprada para atender a programação das ordens de produção. Veja outros exemplos interessantes de relatórios que podem ser gerados com base nessas informações: • Faça a separação de materiais por recurso, com foco em organizar filas e diminuir a ociosidade;• Tenha a consolidação de compras por período, com base nas ordens que deverão ser iniciadas dentro período em questão; • Monte uma programação para o setor do almoxarifado, com acompanhamento do nível de serviço da separação de materiais; • Faça uma estimativa do custo programado com compras e evite surpresas. • Esses são apenas alguns dos exemplos que podem ser trabalhados na sua fábrica. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 34 Analisar as datas de entregas programadas das ordens de produção ou pedidos de venda Após a programação podemos identificar facilmente se as ordens conseguiram cumprir a entrega planejada ou não através do tempo de finalização da última operação da ordem. Veja algumas sugestões de tomada de decisão e relatórios que podem ser tomadas com base nessas informações: • Estabelecer um indicador de atraso por produto; • Estimar qual é o tempo médio de atraso para evitar surpresas na programação; • Entender o nível de serviço da produção (% de ordens atrasadas x % de ordens no prazo); • Verificar qual é o principal recurso responsável pelo atraso comparando o tempo esperado por operação e o tempo realizado por operação.; • Avaliar o impacto do atraso de um recurso no atraso do faturamento. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 35 Veja este relatório de análise de entregas no sistema Nomus PCP: Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 36 Entender o impacto da programação de produção no faturamento/fluxo de caixa Nós já iniciamos essa conversa quando cruzamos as informações de empenhos ou de compras com a programação fina, ou seja, custo de matéria prima. Agora vamos focar no faturamento. Veja algumas possibilidades de análise interessantes: • Determine o faturamento total ao finalizar todas as ordens programadas; • Entenda a velocidade de faturamento da sua programação por mês/semana/dia/hora; • Avalie quais meses os lotes maiores de fabricação irão impactar negativamente no seu faturamento, negocie a quebra da ordem, prepare o financeiro. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 37 Veja o relatório de projeção de faturamento no sistema Nomus PCP: Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 38 Determinar quais recursos são seus gargalos Entenda quais são os gargalos da sua fábrica. Dedique maior atenção aos seus recursos sobrecarregados. Parafraseando Eliyahu M. Goldratt. “Um minuto de trabalho perdido do gargalo é um minuto perdido para todo o sistema”. Veja algumas iniciativas interessantes: • Entenda qual é o seu gargalo através da ocupação dos recursos, e saiba exatamente qual deles limita a sua produção; • Localize em qual etapa produtiva sua restrição está localizada e garanta um fluxo de produção fluído com pulmões (estoques em processo). • Programe manutenções preventivas quando perceber a primeira abertura na programação dos seus gargalos; • Estimule a venda de produtos que não precisam do gargalo para aproveitar a capacidade ociosa da sua fábrica; • Trabalhe o conceito de melhoria contínua, buscando melhorar a produtividade do seu gargalo até que ele deixa de ser o gargalo e repita o processo no próximo gargalo! Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 39 Veja o relatório de análise de recursos críticos no sistema Nomus PCP: Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 40 41 Programação da produção Estes foram os nossos melhores artigos sobre programação da produção. Para esclarecer outras dúvidas, conferir dicas para alavancar sua indústria e receber nossas publicações, inscreva-se no Blog Industrial Nomus e acompanhe- nos em nossas redes sociais: Facebook, LinkedIn e Twitter. Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial Apoio: Entre em contato e coloque o que aprendeu em prática. Chegou a hora de colocar em prática A Nomus desenvolve softwares completos para indústrias e possui um método de implantação, idealizado e aplicado por engenheiros, que irá ajudar sua indústria alcançar o sucesso de gestão, superando seus desafios e utilizando todo o potencial que a sua fábrica tem a oferecer. Veja como extrair toda a capacidade da sua indústria, acesse: nomus.com.br nomus.com.br/blog-industrial Encontre a Nomus também na sua rede social favoria: Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 43 Programação da Produção: o guia inicial para o gestor industrial 44 Com um modelo de gestão inovador, a Voitto promove a capacitação de estudantes, profissionais e empresas em todo o território nacional. Especializada nas áreas de Lean Seis Sigma, Softwares Empresariais, Sistemas de Gestão, Desenvolvimento Humano e Segurança Operacional, oferecemos treinamentos orientados para o mercado de trabalho, transformando conhecimento em diferencial competitivo para os nossos clientes. Por isso somos focados na geração de resultados através de uma metodologia de ensino dinâmica, própria e personalizada, que articula teoria e prática através de aulas participativas e dinâmicas, permitindo a aplicação imediata dos conteúdos abordados em sua rotina de trabalho. www.voitto.com.br Encontre a Voitto também na sua rede social favoria:
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