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Demencias nos Idosos

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Demências na Terceira idadeDemências na Terceira idade
Enfª Mda Josiane Steil Siewert
 
Grandes síndromes neuropsiquiatricas na terceira 
idade:
Delirium
Demencias
Depressão
 
Doenças Orgânicas do Cérebro
Quando uma pessoa idosa de 
repente torna-se confusa ou 
apresenta uma mudança de 
personalidade, isso deve ser 
encarado como uma emergência.
Os testes de diagnóstico devem 
ser feitos para determinar a causa.
A confusão nunca é normal ou 
esperada do envelhecimento.
 
Definição
 As demências podem ser causadas por uma série de doenças subjacentes, 
relacionadas às perdas neuronais e danos à estrutura cerebral. O padrão 
central da demência é o prejuízo da memória. Além disso, pode-se observar 
prejuízo de pelo menos uma das seguintes capacidades de cognição: 
atenção, imaginação, compreensão, concentração, raciocínio, julgamento, 
afetividade, percepção (CANINEU, 2003), bem como se verifica afasia, 
apraxia, agnosia e perturbações nas funções de execução como, 
planejamento, organização, seqüência e abstração (SANTANA, 2003).
 As causas de demência incluem lesões e tumores cerebrais, síndrome da 
imunodeficiência adquirida (AIDS), álcool, medicamentos, infecções, 
doenças pulmonares crônicas e doenças inflamatórias. Na maioria das 
vezes as demências são causadas por doenças degenerativas primárias do 
sistema nervoso central (SNC) e por doença vascular. Cerca de 10 a 15% 
dos pacientes com sintomas de demência apresentam condições tratáveis 
como doenças sistêmicas (doenças cardíacas, renais, endócrinas), 
deficiências vitamínicas, uso de medicamentos e outras doenças 
psiquiátricas (depressão). 
 
 A incidência e a prevalência das demências aumentam 
exponencialmente com a idade, dobrando, 
aproximadamente, a cada 5,1 anos, a partir dos 60 anos 
de idade. Após os 64 anos de idade, a prevalência é de 
cerca de 5 a 10%, e a incidência anual é de cerca de 1 a 
2%, passando, após os 75 anos de idade, para 15 a 20% 
e 2 a 4%, respectivamente (MACHADO, 2002. In: 
FREITAS et al, 2002).
 A causa mais comum das demências em idosos continua 
sendo a Doença de Alzheimer (DA), responsável por mais 
de 50% dos casos de demências na maior parte dos 
países (CANINEU, 2003).
 
 As demências podem ter as mais variadas etiologias, 
podendo ser metabólicas, degenerativas, 
endocrinológicas, nutricionais, infecciosas, 
cardiovasculares, tóxicas e sensoriais. O 
comprometimento intelectual nas demências se 
desenvolve ao longo do tempo, com perda das funções 
mentais anteriormente adquiridas, de forma progressiva e 
irreversível na maioria das vezes (CANINEU, 2003). O 
diagnóstico específico das demências depende do 
conhecimento das diferentes manifestações clínicas e de 
uma seqüência específica e obrigatória de exames 
complementares (hematologia, bioquímica e exames de 
imagem) (CARAMELLI e BARBOSA, 2002).
 
 O tratamento depende da doença que está 
causando a demência e da fase em que o 
paciente se encontra
 
Demência Vascular
 É o segundo tipo mais comum de demência. 
Apresenta as mesmas características da 
demência tipo Alzheimer mas com um início 
abrupto e um curso gradualmente deteriorante. 
Pode ser prevenida através da redução de 
fatores de risco como hipertensão, diabete, 
tabagismo e arritmias. O diagnóstico pode ser 
confirmado por técnicas de imagem cerebral e 
fluxo sangüíneo cerebral
 
Doença de Alzheimer
 
Doença de Alzheimer
 A demência de Alzheimer é um transtorno 
progressivo que mata lentamente as células 
nervosas do cérebro. Foi identificado pela 
primeira vez em 1907 pelo clínico alemão Alois 
Alzheimer. Aproximadamente 1 em cada 20 
idosos com 65 ou mais anos de idade é 
acometido pela doença. Quanto mais avançada 
a idade, maiores as chances de surgir a 
demência. Um estudo mostrou que 47% dos 
idosos com mais de 85 anos de idade sofrem 
de demência de Alzheimer.
 
Nos EUA, 70 a 80% dos pacientes são tratados 
em seus domicílios, demonstrando com clareza a 
importância da orientação para a família nas 
questões relativas aos cuidados e gerenciamento 
desses pacientes. O restante dos doentes está 
sob os cuidados de clínicas especializadas. 60% 
dos residentes em asilos apresentam alguma 
forma de demência.
 
Os sintomas mais comuns são: perda gradual da 
memória, declínio no desempenho para tarefas 
cotidianas, diminuição do senso crítico, 
desorientação têmporo-espacial, mudança na 
personalidade, dificuldade no aprendizado e 
dificuldades na área da comunicação.
O grau de comprometimento varia de paciente 
para paciente e também de acordo com o tempo 
de evolução da doença.
Na fase final o paciente torna-se totalmente 
dependente de cuidados.
 
No Brasil, não temos dados estatísticos concretos 
sobre a doença, porém podemos afirmar que a 
presença da doença de Alzheimer também é 
significativa em nosso país atingindo cerca de 1 
milhão e 200 mil brasileiros. 
Sabe-se que, a partir dos 65 anos, de 10 a 15% 
dessa população será afetada e que a partir dos 
85 anos, praticamente a metade dos indivíduos 
apresentará a doença.
 
Que fatores ou situações predispõem o 
indivíduo a ser acometido pela doença de 
Alzheimer?
 O único fator de risco bem conhecido e aceito 
universalmente é a idade. Aceita-se que a doença de 
Alzheimer seja uma doença idade-dependente, ou seja, à 
medida que a idade avança, maior é a probabilidade de 
sua ocorrência.
 Esse fato é tão bem estabelecido que alguns autores têm 
questionado se a doença de Alzheimer não seria nada 
mais que um processo de envelhecimento acelerado, 
exacerbado e de aparecimento prematuro.
 Se a demência tem início antes dos 75 anos, os fatores 
mais prováveis são: história familiar prévia e síndrome de 
Down.
 Fonte: http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1013
 
Fisiopatologia da Doença de Alzheimer
 
Fisiopatologia da Doença de Alzheimer
 
A doença afeta a memória e o funcionamento mental (por 
exemplo, incapacidade de raciocinar, de compreender e falar, 
etc.), mas pode também conduzir a outros problemas, tais como 
confusão, mudanças de humor e desorientação no tempo e no 
espaço.
A doença faz diminuir a capacidade da pessoa de se cuidar (da 
higiene, do vestuário, de gerir sua vida emocional e profissional) 
não sabendo escrever e nem fazer contas simples e elementares.
A doença de Alzheimer não é infecciosa nem contagiosa. É uma 
doença terminal que causa uma deterioração geral da saúde. 
Contudo, a causa de morte mais freqüente é a pneumonia, porque 
à medida que a doença progride o sistema imunológico deteriora-
se, e surge perda de peso, que aumenta o risco de infecções da 
garganta e dos pulmões 
 
No período de envelhecimento do organismo 
como um todo, o mesmo produz as proteínas tau 
e beta-amilóide que vão se concentrando e 
danificando os neurônios em suas funções, 
destruindo-os.
 Essas substâncias se alojam de maneira rápida 
e descontrolada. De acordo com os estudos feitos 
atualmente, a doença pode ser considerada 
também hereditária. 
 
SINTOMAS
 Fase inicial: 40 – 90 anos
 Ocorre a perda da memória recente, 
dificuldade para aprender e reter novas 
informações, distúrbios de linguagem, 
dificuldade progressiva para as tarefas da vida 
diária, falta de cuidado com a aparência 
pessoal, irritabilidade, desorientação. Nesta 
fase os pacientes ainda apresentam boa 
qualidade de vida social, permanecendo alerta.
 
SINTOMAS
 FASE INTERMEDIARIA
 O paciente é completamente incapaz de 
aprender e reter novas informações. A pessoa 
se torna cada vez mais dependentes de 
terceiros, iniciam-se as dificuldades de 
locomoção, a comunicação se inviabiliza e 
passam a necessitar decuidados e supervisão 
integral, até mesmo para as atividades 
elementares do cotidiano como alimentação, 
higiene, vestuário, etc.. Inicia perda do controle 
da bexiga (incontinência). 
 
SINTOMAS
 FASE FINAL
 O paciente está totalmente incapaz de andar 
(restrito ao leito), não fala mais, risco de 
pneumonia, desnutrição e úlceras por ficar 
deitado. Perda do controle da bexiga e do 
intestino (incontinência); dificuldades para 
engolir alimentos, evoluindo para uso de sonda 
enteral ou gastrostomia (sonda do estômago).
 Na maioria das vezes a causa da morte não 
tem relação com a Doença, mas sim com 
outros fatores ligados à idade avançada. 
 
Diagnóstico
 Nao existe exame específico. O diagnóstico é 
feito através do exame clínico e 
acompanhamento do paciente.
 
Tratamento
 O tratamento da DA tem dois aspectos: um 
inespecífico, por exemplo, de alterações de 
comportamento como agitação e agressividade, do 
humor como depressão, que não deve ser feito 
apenas com medicação mas também com orientação 
por diferentes profissionais da saúde. O tratamento 
específico é feito com drogas que podem corrigir o 
desequilíbrio químico no cérebro como a Tacrina, 
Donepezil, Rivastiigmina, Metrifonato, Galantamina, 
ext. este tratamento funciona melhor na fase inicial da 
doença e o efeito é temporário, pois a DA continua 
progredindo.
 
Cuidados de enfermagem
 Estabelecer rotinas
 Evitar confrontos
 Incentivar a independencia
 Manter a dignidade
 Faça perguntas simples, mantenha conversas 
simples
 Torne a casa segura
 Encoraje o exercício físico
 Use artifícios de memória
 
Referencias
http://www.saudegeriatrica.com.br/medicina/saude/geriatria/gerontologia/idoso/psic02.html
Slides: Prof Emerson R. Oliveira – HC – UFMG
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?423
http://www.psicosite.com.br/tra/out/demencia.htm
http://www.alzheimermed.com.br/
http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1011
http://www.alzheimermed.com.br/m3.asp?cod_pagina=1013
http://www.ghente.org/ciencia/genetica/alzheimer.htm
http://www.mundodastribos.com/entenda-a-doenca-de-alzheimer.html#ixzz1aTPSi0AJ
http://www.medicinageriatrica.com.br/2008/04/30/doenca-de-alzheimer-cuidados-de-enfermagem-parte-2/
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