Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
GABARITO DA 3a PROVA DE FUNDAMENTOS DE MECAˆNICA – TURMA A4 – 30/01/2017 Abaixo esta˜o os Momentos de Ine´rcia de alguns corpos uniformes por eixos que passam pelo seu centro de massa: - disco ou cilindro macic¸o de massa M , raio R, pelo seu eixo: ICM,cil = 1 2 MR2 - esfera macic¸a de massa M , raio R, por um eixo que passa pelo seu centro de massa: ICM,esf,1 = 2 5 MR2 - esfera oˆca de massa M , raio R, por um eixo que passa pelo seu centro de massa: ICM,esf,2 = 2 3 MR2 - barra de massaM , comprimento L, por um eixo que passa pelo centro de massa, perpendicular a` barra: ICM,bar = 1 12 ML2 Parte A - Questo˜es (10,5 pontos, 1,5 ponto por quest~ao): Para cada afirmac¸a˜o abaixo, comente se esta˜o corretas ou incorretas e (mesmo se a afirmativa estiver correta) justifique com palavras e/ou equac¸o˜es. Q1- A variac¸a˜o do momento angular de um sistema nem sempre e´ paralela a` resultante dos torques externos. A afirmativa esta´ INCORRETA. A u´nica coisa que consegue modificar a quantidade de movimento angular total de um sistema e´ a existeˆncia de torques externos na˜o nulos, uma vez que a terceira lei de Newton e a definic¸a˜o de torque fazem com que os torques internos, devidos a`s forc¸as internas sejam sempre, no total, nulos. Dessa forma, temos vetorialmente: d ~ℓtotal dt = ~τext ou d~ℓtotal = ~τext dt, ou seja, a variac¸a˜o da quantidade de movimento angular sera´ sempre paralela a` resultante dos torques externos. Q2– Uma part´ıcula de massa m e velocidade constante ~v (em movimento retil´ıneo uniforme), possui um momento angular (em relac¸a˜o a um certo ponto fixo no espac¸o) constante, enquanto ela se movimenta. A afirmativa esta´ CORRETA. A quantidade de movimento angular de um corpo em relac¸a˜o a um determinado ponto A e´ definida como ~LA = ~rA × ~p, onde ~rA e´ o vetor posic¸a˜o do corpo em relac¸a˜o ao ponto A e ~p a sua quantidade de movimento, M~v. O vetor ~p e´ constante, mas o vetor ~rA, que depende do ponto A e da posic¸a˜o do corpo, varia. Enta˜o, o vetor ~LA vai depender do ponto A e da posic¸a˜o do corpo, tendo o mo´dulo LA = rAp sen θ. A` medida que o corpo se movimenta, p fica constante, e rA e θ variam de forma tal que o produto rA sen θ da´ sempre a distaˆncia do ponto A a` reta do movimento do corpo. Enta˜o, LA e´ constante. p=mv p θ θ Α2 Α2 Α2 rr sen θ Α1 Α 1 rΑ1 φ Α1 φ Α2 Q3- Em uma corrida de carrinhos sem motor ladeira abaixo, do alto ate´ a linha de chegada, e´ melhor escolher rodas com grande momento de ine´rcia, do que com pequeno momento de ine´rcia. A afirmativa esta´ INCORRETA. Em qualquer hipo´tese, mesmo com perdas devido a atrito, resisteˆncia do ar, etc., parte da energia potencial gravitacional sera´ transformada em energia cine´tica, pois as perdas na˜o consumira˜o toda a energia mecaˆnica dispon´ıvel. A energia cine´tica de cada roda sera´ a soma das suas energias cine´ticas de rotac¸a˜o e de translac¸a˜o. Temos, enta˜o, que Ecin = 1 2 mv2 + 1 2 Irodaω 2, que, considerando que as rodas rolam sem deslizar e que v = ωR, Ecin = 1 2 (m + Iroda R2 )v2. Como a roda tera´ uma certa energia cine´tica (proveniente da gravidade), a forma de ter a maior velocidade de translac¸a˜o, v, e´ usar uma forma de roda com o mı´nimo de ine´rcia rotacional, pois v = √ Ecin m+ I roda R2 , e na˜o da´ para alterar nem m nem Ecin. Q4– O efeito estufa vai derreter as calotas polares e o n´ıvel do mar vai subir, principalmente no equador. E´ de se prever que isso deve aumentar ligeiramente a durac¸a˜o do dia da Terra (seu per´ıodo de rotac¸a˜o). A afirmativa esta´ CORRETA. Com uma grande massa de gelo nas calotas polares, ha´ uma grande massa de mate´ria perto do eixo de rotac¸a˜o da Terra. Se esse gelo se derreter, aumentando o n´ıvel dos oceanos, uma boa parte dessa massa vai se dirigir para perto do equador, se afastando do eixo. Com isso, o momento de ine´rcia da Terra, como um todo, vai aumentar. Como na˜o ha´ torques externos (todo o processo e´ interno), o momento angular da Terra tem que ficar constante. Ao se aumentar o momento de ine´rcia, apo´s o derretimento das calotas polares, numa certa proporc¸a˜o, a velocidade angular da Terra deve diminuir (e, consequentemente, o per´ıodo deve aumentar) na mesma proporc¸a˜o, para manter o momento angular constante. Q5- Em um avia˜o monomotor, a he´lice gira no sentido hora´rio, vista pelo piloto, sentado atra´s dela. Ao virar para a sua esquerda num voˆo horizontal, o piloto sente que o avia˜o tende a embicar para baixo. A afirmativa esta´ INCORRETA. Em relac¸a˜o ao piloto, a he´lice possui momento angular que aponta na mesma direc¸a˜o de sua velocidade angular, isto e´, do piloto para a he´lice (ele esta´ atra´s dela). Ao virar para a esquerda, pela regra da ma˜o direita, o piloto tem que aplicar um torque para cima no sistema. Como ~τ = d~ℓ/dt, teremos uma variac¸a˜o de momento angular na mesma direc¸a˜o, isto e´, para cima, pois d~ℓ = ~τdt. Enta˜o, o momento angular da he´lice (que e´ o do sistema), sofre uma variac¸a˜o para cima e o avia˜o tende a empinar para cima. Lhel dLLfin Parte B - Problemas (20,0 pontos: P1 = 6,0 pontos, P2 e P3 = 7,0 pontos cada) P1– Um sate´lite artificial de massa m esta´ em o´rbita circular bem acima do equador terrestre, de tal forma que o seu per´ıodo e´ igual ao da rotac¸a˜o da Terra (raio RT , massa MT >> m), Pdia. Deter- mine, em termos de RT , MT , m, Pdia e G: (6 pontos) P1.a– a altura h, acima do equador terrestre, que o sate´lite deve ser colocado (3 pontos); P1.b– a velocidade orbital linear de translac¸a˜o que o sate´lite possui nessa situac¸a˜o (3 pontos). h M R T T m F Soluc¸a˜o Na figura mostramos a forc¸a, F que o sate´lite sofre da Terra. Essa forc¸a e´ a resultante sobre o sate´lite e, como tal, e´ a forc¸a centr´ıpeta em seu movimento orbital. Conhecemos o raio desse movimento, RT + h, e seu per´ıodo, Pdia. Portanto, conhecemos a acelerac¸a˜o centr´ıpeta, acentr = ω 2r. P1.a– Partindo do racioc´ınio acima, F = G MTm r2 = G MTm (RT + h) 2 = macentr = mω 2 (RT + h) = m ( 2π Pdia )2 (RT + h) (1) ou, simplificando, G MTP 2 dia 4π2 = (RT + h) 3 e (RT + h) = [ G MTP 2 dia 4π2 ] 1 3 = 3 √ G MTP 2dia 4π2 . (2) Dessa forma, a altura h solicitada e´ (note que na˜o depende da massa do sate´lite) h = 3 √ G MTP 2dia 4π2 −RT . P1.b– Na situac¸a˜o acima, onde a distaˆncia do sate´lite ao centro da Terra e´ dada pela Eq. (2), e seu per´ıodo sendo Pdia, podemos usar as equac¸o˜es do movimento circular uniforme, vorb = ωorbr, e vorb = ωorbr = 2π Pdia (RT + h) . (3) Levando o resultado da Eq. (2) na Eq. (3) vorb = 2π Pdia [ G MTP 2 dia 4π2 ] 1 3 = 3 √ 2π GMT Pdia P2– Uma part´ıcula de massa m realiza um movimento cir- cular uniforme sobre uma mesa sem atrito. A part´ıcula esta´ presa a uma extremidade de um fio (sem massa e inextens´ıvel), cuja outra extremidade passa por um furo no centro da mesa e que e´ presa debaixo desta numa massa desconhecida. Na˜o ha´ atrito do fio com a mesa, pelo furo. A velocidade angular da massa m e´ ω1 e o raio do c´ırculo e´ R1 e a massa desconhecida esta´ em repouso. (7 pontos) P2.a- Determine a massa desconhecida, M , que equilibra o sistema, em termos de m, R1, ω1 e g (2 pontos). m R2R1 R1−R2 M = ? A massa pendurada, agora conhecida, e´ enta˜o puxada mais um pouco para debaixo da mesa por uma forc¸a, sendo mantida presa nessa nova posic¸a˜o, e o novo raio do movimento da part´ıcula passa a ser R2(<R1). Determine, justificando o seu racioc´ınio, em termos de m, R1, R2, ω1 e g: P2.b- a nova velocidade angular da part´ıcula de massa m (2 pontos), P2.c- a nova tensa˜o no fio (2 pontos), P2.d- o trabalho total realizado sobre o sistema no processo (1 ponto).Soluc¸a˜o Em primeiro lugar, vamos identificar as forc¸as que atuam nas partes do problema. As forc¸as que atuam na massa desconhecida sa˜o seu peso (exercido pela Terra, que sofre a reac¸a˜o) e a forc¸a da parte vertical do fio (que sofre a reac¸a˜o). Como essa massa esta´ em repouso, a resultante dessas duas forc¸as tem que ser zero e a forc¸a que o fio faz na massa tem que ser igual ao seu peso, Mg. O fio, enta˜o, e´ puxado para baixo pela massa, por uma forc¸a igual a Mg, mas na˜o se acelera. Como o fio na˜o possui massa, ele tem que ser puxado pela outra extremidade por uma forc¸a igual em mo´dulo a` que a massa m a puxa para baixo. Quem faz essa forc¸a e´ a part´ıcula de massa m, que sofre a reac¸a˜o. Sobre a part´ıcula de massa m atuam seu peso (vertical para baixo, exercido pela Terra, que sofre a reac¸a˜o), a normal com a mesa (para cima, exercida pela mesa, que sofre a reac¸a˜o) e o fio (que sofreu a reac¸a˜o ao ser puxado pela part´ıcula). Como na˜o ha´ atrito, essas sa˜o as u´nicas forc¸as atuantes. P2.a- Nem a massa desconhecida nem a part´ıcula sobre a mesa se movimentam na vertical. Enta˜o, particula : N + 0 + (−mg) = 0 −→ N = mg, e (4) massa desconhecida : Tfio + (−Mg) = 0 −→ Tfio =Mg. (5) Na horizontal, a u´nica forc¸a que atua na part´ıcula (exercida pelo fio, Tfio), e´ igual a` sua forc¸a centr´ıpeta Tfio = macentr = mω 2r = mω21R1. (6) Igualando as eqs. (5) e (6), temos Mg = mω21R1 ou M = mω21R1 g . (7) P2.b- Ao se puxar a massa pendurada para baixo, reduzindo o raio do movimento da part´ıcula, a tensa˜o no fio na˜o consegue exercer qualquer torque em relac¸a˜o ao furo por onde passa. Com isso, a quantidade de movimento angular da part´ıcula em relac¸a˜o ao furo tem que ficar constante. Inicialmente, a quantidade de movimento angular e´ ℓ1 = |~R1 × ~p1| = |~R1 ×m~v1| = R1mv1 sen 90 ◦ = R1mv1 = mR 2 1ω1(= I1ω1) (8), onde usamos que v = ωr, que a velocidade e´ tangencial ao movimento (fazendo um aˆngulo de 90◦ com o fio). Note que o momento de ine´rcia da part´ıcula em relac¸a˜o ao furo e´ I1 = mR 2 1, e que poder´ıamos usar isso, no ca´lculo de ℓ1. Pelo nosso racioc´ınio, o momento angular na˜o pode mudar e, portanto, ℓ2 = mR 2 2ω2 = ℓ1 = mR 2 1ω1, de onde tiramos que ω2 = ( R1 R2 )2 ω1. (9) P2.c- Da Eq. (6), podemos escrever que, na nova situac¸a˜o, a nova tensa˜o no fio sera´ T ′fio = macentr,2 = mω 2r = mω22R2. (10) Utilizando a Eq. (9), temos T ′fio = mω 2 2R2 = m [( R1 R2 )2 ω1 ]2 R2 = m ( R1 R2 )4 ω21R2 = m R41 R32 ω21 . (11) P2.d- Dentre as forc¸as identificadas anteriormente, as que podem realizar trabalho sa˜o o peso da massa pendurada, a forc¸a extra que atuou nela fazendo-a baixar (desconhecida) e as tenso˜es, pois o peso da part´ıcula sobre a mesa e a normal na˜o realizam trabalho (pois sa˜o perpendiculares ao deslocamento). Na˜o e´ poss´ıvel usar a definic¸a˜o de trabalho e integrar, pois a forc¸a extra e´ varia´vel e na˜o se deu como e´ sua dependeˆncia com a posic¸a˜o. Pore´m, tem-se o teorema que diz que “o trabalho total e´ igual a` variac¸a˜o de energia cine´tica”. e basta, portanto, calcular essa variac¸a˜o entre as situac¸o˜es inicial (1) e final (2), Wtotal=∆Ecin=Ecin,2−Ecin,1. A massa pendurada estava parada inicialmente e continua parada na situac¸a˜o final. A energia cine´tica da part´ıcula sobre a mesa, inicial e final, e´, utilizando o resultado da Eq.(9). Ecin,1 = 1 2 I1ω 2 1 = 1 2 mR21ω 2 1 e Ecin,2 = 1 2 I2ω 2 2 = 1 2 mR22ω 2 2 = ( 1 2 I1ω 2 1 )( R1 R2 )2 (12) e Wtotal = ∆Ecin = ( 1 2 mR21ω 2 1 )[( R1 R2 )2 − 1 ] (13) P3– Uma haste uniforme e fina, de massa M e com- primento L e´ suspensa em uma extremidade por um pino em torno do qual pode girar livremente, sem qualquer atrito. Inicialmente a haste esta´ parada na posic¸a˜o vertical. Uma part´ıcula de massa m e velocidade inicial V na direc¸a˜o hori- zontal colide com a extremidade livre (de baixo) da haste, ficando grudada na mesma. Calcule, justificando o seu racioc´ınio, em termos de M , m, L, V e g: (7 pontos). P3.a– a velocidade angular do conjunto em relac¸a˜o ao pino de apoio, imediatamente apo´s a co- lisa˜o (2,5 pontos); P3.b– a distaˆncia que o centro de massa do con- junto esta´ do pino de apoio, imediatamente apo´s a colisa˜o (2,0 pontos); P3.c– se a velocidade V na˜o for muito grande, en- contre o aˆngulo ma´ximo θ que o conjunto alcanc¸ara´, em sua oscilac¸a˜o apo´s a colisa˜o (2,5 pontos); M,L θ V pino de apoio CM CM CM sistema sistema haste h m Soluc¸a˜o Trata-se de uma colisa˜o, durante a qual atuam as forc¸as internas entre a part´ıcula e a barra e as forc¸as externas: os pesos (da part´ıcula e da barra) e a forc¸a que o pino faz na barra, Na vertical as forc¸as podem se anular durante a colisa˜o, mas na horizontal na˜o tem jeito de anular a componente horizontal da forc¸a do pino. Portanto, a quantidade de movimento linear na˜o se conservara´ na horizontal durante a colisa˜o, pois existe forc¸a externa nessa direc¸a˜o. Entretanto, em relac¸a˜o ao ponto onde o pino segura a barra, imediatamente antes e depois da colisa˜o, nenhuma forc¸a consegue fazer torque. Os pesos na˜o exercem torques em relac¸a˜o ao ponto onde atua o pino por causa do aˆngulo e o pino por atuar exatamente nesse ponto. As forc¸as internas, por serem de mo´dulos iguais, terem a mesma direc¸a˜o, sentido oposto e atuarem exatamente mo mesmo ponto de contato, na˜o exercem torques em relac¸a˜o a nenhum ponto do universo. Portante, o torque total, durante a colisa˜o, e´ nulo em relac¸a˜o ao ponto onde o pino atua. . . e, consequentemente, a quantidade de movimento angular em relac¸a˜o a esse ponto tem que se conservar. P2.a- A quantidade de movimento angular inicial do sistema em relac¸a˜o ao ponto onde o pino atua e´ dada somente pela massa m em movimento, pois a barra esta´ parada. Imediatamente apo´s a colisa˜o a barra com a massa presa em sua extremidade estara˜o girando em torno do pino com a velocidade angular solicitada ω. Portanto, usando a definic¸a˜o ~Lpino = ~rpino × ~p, Lini,pino = mV L = Lfin,pino = Itot,pino ωfinal = ( ML2 3 +mL2 ) ωfinal (14) onde se usou a tabela dada no in´ıcio da prova para encontrar o momento de ine´rcia do conjunto “barra e massa” em relac¸a˜o ao pino. Portanto ωfinal = mV L ML2 3 +mL2 = ( m M 3 +m ) V L . (15) P3.b- O centro de massa da barra, pelo fato de ela ser uniforme, esta´ em sua metade, a uma distaˆncia L 2 de sua extremidade superior, onde esta´ o pino. Pela definic¸a˜o de posic¸a˜o de centro de massa, em relac¸a˜o ao pino (considerando positivo para baixo) ycm = M L 2 +mL M +m = ( M 2 +m M +m ) L. (16) P3.c- Imediatamente apo´s a colisa˜o o sistema comec¸a a girar em torno do pino com a velocidade angular encontrada na Eq.(15), tendo, portanto energia cine´tica. Considerando a posic¸a˜o inicial do centro de massa do sistema como sendo nosso refereˆncia de altura para o ca´lculo da energia potencial, a energia potencial inicial sera´ nula e a energia mecaˆnica inicial do sistema, imediatamente apo´s a colisa˜o, e´ Emec,ini=Ecin,ini+Epot,ini Emec,ini = 1 2 Itot,pino ω 2 + 0 = 1 2 ( ML2 3 +mL2 )[( m M 3 +m ) V L ]2 = 1 2 ( m2 M 3 +m ) V 2. (17) O problema diz que na˜o ha´ atrito no eixo do pino e, portanto, a energia mecaˆnida deve ser conservada. Na posic¸a˜o final do conjunto, na˜o havera´ movimento (ou seja, na˜o havera´ energia cine´tica) e toda a energia sera´ potencial gravitacional com o centro de massa do sistema a uma certa altura h da posic¸a˜o inicial do centro de massa do sistema, Emec,fin = 0 + (M +m)gh e h = V 2 2g ( m2( M 3 +m ) (M +m) ) = ycm(1 − cos θ) = ( M2 +m M +m L ) (1− cos θ), (18) de onde tiramos cos θ, onde θ e´ o aˆngulo ma´ximo que o sistema oscilara´ em relac¸a˜o a` vertical cos θ = 1− V 2 2gL ( m2( M 3 +m ) ( M 2 +m ) ) . (19)
Compartilhar