Buscar

Minicursos reprodução peixes ornamentais.pdf

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APOSTILA DO CURSO 
 
 
REPRODUÇÃO DE PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUA DOCE 
NOÇÕES BÁSICAS 
 
 
Palestrante: Mauricio K. Nagata – Zootecnista, Pesquisador Científico do Centro de 
Pesquisas e Desenvolvimento de Peixes Ornamentais do Instituto de Pesca 
 
1. INTRODUÇÃO 
1.1. Mercado 
1.2. Instalações 
1.3. Saúde 
1.4. Qualidade de água para a reprodução 
1.5. Alimentação para a reprodução 
1.6. Outros fatores que podem influenciar a reprodução 
 
2. REPRODUÇÃO, LARVICULTURA E ALEVINAGEM 
2.1. “Vivíparos” 
2.2. “Killifishes” 
2.3. “Ciprinídeos” (Cipriniformes) 
2.4. “Caracídeos” (Caraciformes) 
2.5. “Anabantídeos” (Anabantóides) 
2.6. Ciclídeos 
2.7. “Catfishes” (Siluriformes) 
 
3. ALIMENTAÇÃO E CRIAÇÃO DOS ALEVINOS 
 
4. LITERATURA CONSULTADA 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
A reprodução dos peixes de aquário seria o ponto culminante do aquarismo, 
pois, para obtê-la, o aquarista deve ter certa experiência na manutenção dos 
mesmos, além de que, para muitas espécies, deve-se proporcionar condições 
adequadas para que ela ocorra. Assim, o interessado deve adquirir o máximo de 
informações, através de literatura, troca de idéias com criadores e aquaristas mais 
experientes, “internet” e outras fontes de conhecimento. 
 
Reprodução de peixes de aquário 
 
1. Seleção de espécies 
• disponibilidade 
• facilidade de reprodução, instalações e condições requeridas 
 
2. Seleção de estoque reprodutor com características desejadas 
• coloração, forma do corpo, nadadeiras, olhos, cabeça 
• saúde, vigor, alimentação 
 
3. Condicionamento para reprodução 
• temperatura, fotoperíodo (comprimento do dia) 
• qualidade da água 
• dieta 
 
4. Reprodução 
• temperatura, fotoperíodo 
• qualidade da água 
• compatibilidade dos reprodutores 
• meio (substrato) de desova 
• sobrevivência de ovos e larvas 
 
5. Recuperação dos reprodutores 
• separação dos sexos 
• retorno ao item 3 (condicionamento para a reprodução) 
 
6. Larvas 
• seleção constante (triagem) 
• crescimento e terminação 
• venda ou retorno ao item 2 (seleção de estoque reprodutor com 
características desejadas) 
1.1. Mercado 
Definir a finalidade da criação: lazer (“hobby”, desafio), pesquisa (manutenção 
de espécies raras ou não), comércio (lucro). 
 
Criação comercial 
Registro de Aqüicultor – Instrução Normativa no 5, de 18 de janeiro de 2001(IN 
no 5) – aqüicultores deverão fazer o cadastramento junto às Delegacias 
Federais do Ministério da Agricultura de seus Estados (endereços no site 
http://www.agricultura.gov.br/dfa/index.htm) – apresentar documento de 
identidade e CPF (pessoa física) e CGC (pessoa jurídica), formulário 
preenchido (encontrados nas delegacias do MA e ou no site do DPA 
http://www.agricultura.gov.br/dpa/aquicola/aquicola27.htm ou 
http://www.agricultura.gov.br/dpa/aquicola/instnormativa04.doc, depósito da 
taxa anual (o pagamento do valor do registro de aqüicultor será calculado com 
base no somatório das áreas de todas as Unidades de Aqüicultura de 
propriedade do requerente). 
 
Escolha da espécie ou variedade a ser criada vai depender: 
• da pesquisa de mercado do local onde se pretende vender a produção. 
A demanda varia conforme a região (localização geográfica), época do 
ano, modismos, “marketing”; 
• da verificação da “concorrência” ou fornecedores habituais quanto às 
espécies ou variedades oferecidas, quantidade e qualidade dos produtos, 
periodicidade de entrega, preços; 
• das condições disponíveis: qualidade e quantidade de água, clima e a 
possibilidade de controle das variáveis ambientais (temperatura, 
fotoperíodo), sistema de cultivo (ver “Instalações”); 
• da viabilidade de desenvolvimento e crescimento do animal nessas 
condições (adaptação e resistência ao manejo geral, alimentar e 
sanitário); 
• da possibilidade do controle da reprodução (natural ou induzida). 
 
Dependendo do tipo e tamanho da produção pode-se optar pelo escoamento 
(venda) para: 
• atacadistas – grandes volumes, menor preço unitário; 
• lojas – menor volume, maior variedade, preço geralmente um pouco 
melhor; 
• hobistas (aquaristas) especializados – produto diferenciado (espécies, 
populações ou variedades mais raras, elaboradas ou “difíceis”), poucos 
exemplares, preços elevados. 
Obs.: Levar em consideração despesas de embalagem e frete. 
 
Normas de exportação e importação de peixes ornamentais vivos (informações 
no IBAMA) 
Exportação – considerar o envio de amostra de material – verificar viabilidade 
de cumprimento do contrato (qualidade, quantidade e fornecimento regular) – 
planejamento (cooperativa – tradição, experiência). 
Importação – todas as espécies de peixes ornamentais estão liberadas. Para 
criação de alguma espécie, deve-se enviar uma carta-consulta ao IBAMA para 
análise de cada caso. 
 
1.2. Instalações 
Varia conforme o sistema de produção 
• sistema semi-intensivo – áreas rurais – tanques externos (terra, alvenaria, 
revestimentos plásticos, caixas d’água, piscinas) para reprodução, 
crescimento e terminação – proteção contra predadores e competidores; 
• sistema intensivo – áreas rurais/urbanas – estufas para reprodução, 
larvicultura e alevinagem em aquários, tanques ou caixas d’água, permitindo 
um maior controle ambiental. O crescimento e a terminação são realizados 
em tanques externos (mesmos do sistema semi-intensivo); 
• sistema super-intensivo – áreas urbanas – ambiente controlado em todas as 
fases da criação (estufas ou salas de criação com aquários, caixas d’água e 
outros recipientes) – alto investimento – escolha de espécies, variedades ou 
linhagens mais valorizadas (raras e/ou exigentes). 
 
1.3. Saúde 
O plantel (matrizes e reprodutores) deve ser saudável, através de sua obtenção 
em criadores idôneos e pela realização de quarentena (imprescindível, 
independente da origem) e, se necessário, a aplicação de tratamentos adequados 
conforme diagnósticos confiáveis. A profilaxia (prevenção), fornecimento de 
ambiente ideal e manejo adequado são importantes para a manutenção da saúde e 
conseqüente produção e reprodução dos peixes. 
 
1.4. Qualidade de água para a reprodução 
1.4.1. Temperatura – faixa térmica ideal para cada espécie 
1.4.2. pH – determina a acidez do ambiente (água), existindo uma amplitude 
ideal para cada espécie 
1.4.3. “Dureza” 
1.4.3.1. Alcalinidade – concentração total de sais em mg/L (ppm) de 
equivalente de carbonato (CO3-2) e bicarbonato (HCO3-) – é a 
capacidade de neutralização das oscilações de pH (poder tampão). 
Em piscicultura recomenda-se acima de 60 mg/l. 
1.4.3.2. Dureza – teor de íons de Ca+2 e Mg+2 combinados a carbonatos e 
bicarbonatos. Também medida em graus alemães (dHo). 
 
Água mg/litro CaCO3 (ppm) dHo 
Mole (macia) 0-50 3 
Moderadamente mole 50-100 3-6 
Levemente dura 100-200 6-12 
Moderadamente dura 200-300 12-18 
Dura 300-450 18-25 
Muito dura Acima de 450 Acima de 25 
 
1.4.3.3. Condutividade elétrica – indica a quantidade de sais (íons) 
dissolvidos na água – disponibilidade de nutrientes. 
1.4.4. Compostos nitrogenados – aminoácidos (relacionados com a reprodução 
de algumas espécies), amônia (quanto mais alcalina está a água, maior é 
quantidade de amônia na forma tóxica para os organismos aquáticos; 
também é a forma mais facilmente absorvida pelos vegetais aquáticos), 
nitrito (também tóxico, o sal pode diminuir seus efeitos) e nitratos (tóxico 
em concentrações elevadas, utilizados por plantas palustres e terrestres). 
1.4.5. Gases dissolvidos 
1.4.5.1. Oxigênio – importante para os animais, vegetais e bactérias 
aeróbias (ciclo do nitrogênio) 
1.4.5.2. Gás Carbônico – importante para os vegetais, auxilia na eclosão 
dos ovos de algumas espécies (“killifishes”) 
1.4.6. Cloro, Flúor, Cobre – a água de torneira das cidades geralmente sofre 
tratamento com produtos que, dependendodas concentrações, poderão 
ser tóxicos para os organismos aquáticos. Assim, ela deve ser tratada 
antes de seu uso (descanso em recipientes neutros, aeração, filtro de 
carvão ativado, adição de produtos que neutralizam o cloro e outros metais 
pesados) 
1.4.7. Esterilização da água – reprodução de espécies sensíveis, controle de 
microrganismos e algas unicelulares – equipamentos adequados para 
evitar problemas 
1.4.7.1. Ozônio 
1.4.7.2. Raios (Luz) ultra-violeta 
 
1.5. Alimentação para a reprodução 
Deve suprir as exigências de manutenção e fornecer elementos necessários 
para o desenvolvimento dos produtos sexuais, evitando-se excessos de 
alimentos inadequados, isto é, deve-se ter informações sobre a predominância 
do hábito alimentar do animal (carnívoro, onívoro ou herbívoro) 
1.5.1. Alimentos vivos 
1.5.1.1. Vermes (tubifex, minhoca, enquitréia, microverme) 
1.5.1.2. Insetos (larvas de quironomídeo – “bloodworm”, de mosquitos, 
larvas e adultos de drosófila e mosca) 
1.5.1.3. Crustáceos (artemia, cladóceros – dáfnias, copépodos – cíclopes) 
1.5.2. Alimentos frescos 
1.5.2.1. Origem animal (carne, fígado, coração de mamíferos, aves e 
peixes) 
1.5.2.2. Origem vegetal (algas, verduras e legumes) 
1.5.3. Alimentos industrializados 
1.5.3.1. Rações (“em flocos”, granulada, peletizada, tabletes) 
1.5.3.2. Alimentos desidratados (mesmos dos vivos e frescos) 
1.5.3.3. Alimentos congelados (mesmos dos vivos e frescos) 
 
1.6. Outros fatores que podem influenciar a reprodução 
1.6.1. Fotoperíodo (comprimento do dia) e temperatura 
1.6.2. Estímulos químicos (feromônios), visuais, de som (vibração) ou toque 
(tato) do sexo oposto 
1.6.3. Uso de hormônios – naturais ou sintéticos, na água ou no animal 
(injetados) 
 
2. REPRODUÇÃO, LARVICULTURA E ALEVINAGEM 
Os peixes apresentam os mais variados mecanismos de reprodução como o 
gonocorístico ou bissexuado (ovuliparidade, oviparidade, ovoviviparidade, 
viviparidade), o hermafrodita (simultâneo ou seqüencial), o partenogenético 
(ginogenético), hibridogênese e superfetação. 
 
2.1. “Vivíparos” – são representados principalmente pela família dos Poecilídeos 
(lebistes, platis, espadas e molinésias com diversas variedades de cor e formas 
de nadadeira e corpo) na qual os machos possuem a nadadeira anal 
modificada em órgão reprodutor (gonopódio) que permite a deposição dos 
espermatóforos no poro genital das fêmeas, ocorrendo a fecundação interna, 
“prenhez” e parição (as fêmeas podem armazenar os espermatóforos, podendo 
parir várias vezes após uma única fecundação). Deve-se utilizar métodos que 
permitam a fuga dos recém nascidos da voracidade dos adultos (telas, 
plantas). Os alevinos aceitam náuplios de artêmia e alimentos finamente 
moídos logo após algumas horas do nascimento. Outros “vivíparos” são os 
meio-bico (Dermogenys), tralhoto (Anableps),etc. 
 
Métodos para proteção dos recém nascidos 
Aquário com adensamento de plantas 
 
 
Uso de “maternidades” (vidro, tela) 
 
 
Para a produção ou manutenção de variedades ou linhagens deve-se: 
selecionar matrizes com as características desejadas, separar a prole por sexo 
(assim que possível), oferecer ótimas condições de crescimento e reiniciar a 
seleção de novos reprodutores. Utilizar-se de informações genéticas 
(herdabilidade, consangüinidade, cruzamentos,etc.). 
Tabela de dados reprodutivos – “Vivíparos” 
Espécie Temp. 
(o C) 
pH “Dureza” 
(ppm 
CaCO3) 
Dias 
entre 
partos 
Número 
de crias 
/ parto 
Primeira 
alimentação 
Lebiste ou 
guppy 
(Poecilia 
reticulata) 
23-26 7,0 100-150 28-32 20-200 Náuplios de 
artêmia, ração 
finamente 
moída 
Molinésia (P. 
sphenops) 
23-28 7,5 150-180 
0,5 a 1,5 
g /L sal 
40-70 20-60 Náuplios de 
artêmia, ração 
finamente 
moída 
Molinésia (P. 
latipinna) 
23-28 7,8 150-180 
0,5 a 1,5 
g /L sal 
70 20-80 Náuplios de 
artêmia, ração 
finamente 
moída 
Molinésia (P. 
velifera) 
23-28 7,5 150-180 
0,5 a 1,5 
g /L sal 
60-70 30-200 Náuplios de 
artêmia, ração 
finamente 
moída 
Plati 
(Xiphophorus 
maculatus) 
23-26 7,0 100-150 28-42 10-80 Náuplios de 
artêmia, ração 
finamente 
moída 
Espada (X. 
helleri) 
23-26 7,2 100-150 28-42 20-100 Náuplios de 
artêmia, ração 
finamente 
moída 
Meio-bico 
(Dermogenys 
pusillus) 
26 7,0 0,5 a 1,5 
g /L sal 
40-45 10-20 Náuplios de 
artêmia, ração 
finamente 
moída 
 
 
2.2. “Killifishes” – são os “ciprinodontídeos”, principalmente da família dos 
aploqueilídeos, subfamília dos aploqueilíneos (Aphyosemion, Nothobranchius) 
e dos rivulíneos (Cynolebias, Rivulus). Para a reprodução, preferem água 
ligeiramente ácida e mole. São muito suscetíveis à doença do veludo 
(“oodinum”). Recomenda-se a utilização de sal (1 colher de café para cada 4 
litros de água). Conforme o comportamento reprodutivo podem ser divididos 
em: 
2.2.1. Anuais - desova em substrato no fundo como turfa, xaxim, esfagno 
(musgo), fibra de coco (bem moídos e fervidos) ou lã acrílica (podem ser 
colocados dentro de potes para facilitar sua coleta). Após uma ou duas 
semanas, o substrato é coado, seco (umidade semelhante ao fumo de 
cachimbo) e armazenado em sacos plásticos por período adequado a cada 
espécie (1 a 6 meses). Após esse período, adiciona-se água para que 
ocorra a eclosão. Geralmente são oferecidos infusórios (espécies que 
nascem menores) ou náuplios de artêmia (espécies que nascem maiores). 
2.2.1.1. Aradores (Nothobranchius) – desovam na superfície do substrato 
 
 
 
 
 
2.2.1.2. Mergulhadores (Cynolebias) - “mergulham” dentro do substrato, 
que deve ter uma maior profundidade 
 
 
2.2.2. Não-anuais - desova em substrato na superfície da água, raízes de 
plantas flutuantes, ninhos artificiais confeccionadas de lã acrílica presa em 
flutuadores (isopor, cortiça), em plantas submersas. O ninho ou ovos são 
colocados em recipientes à parte para incubação em água, que dura de 10 
a 21 dias para os rívulos e afiosêmions (média de 14 dias). A alimentação 
é semelhante aos anuais. 
2.2.3. Semi-anuais - desova facultativa no fundo e na superfície 
(Fundulopanchax). O tempo de incubação é geralmente intermediário entre 
os não-anuais e os anuais (45 dias ou mais).
Aquário de desova de não-anuais e semi-anuais 
 
 
Tabela de dados reprodutivos – “Killifishes” 
Espécies Temp 
(oC) 
pH “Dureza” (ppm 
CaCO3) 
Número 
de ovos 
Tipo de 
desova 
Australe 
(Aphyosemion 
australe) 
24 6,5 20-50 200-300 Não-anual 
Bivitato (A. 
bivittatum) 
24 6,5 20-50 200-250 Não-anual 
Blue gularis 
(Fundulopanchax 
sjoestedti) 
24 6,5 20-50 100-200 Semi-anual 
(facultativo) 
Lineatus 
(Aplocheilus 
lineatus) 
25 6,5 80-120 100-150 Não-anual 
Nigripínis 
(Cynolebias 
nigripinnis) 
18 6,2 10-50 50-80 Anual 
(mergulhador) 
Rívulo (Rivulus 
cilindraceus) 
25 6,8 80-100 100-150 Não-anual 
 
 
2.3. “Ciprinídeos” (Cipriniformes) – são as carpas, kinguios, barbos, dânios e 
rásboras. Normalmente desovam em cardumes. Os ovos podem ser adesivos 
a substratos como plantas submersas, raízes de plantas flutuantes ou ninhos 
artificiais (carpa, kinguio, rásbora arlequim). Os ovos não adesivos são 
produzidos pelos dânios (paulistinha, dânio leopardo, pérola, gigante), indo ao 
fundo e alojando-se entre pedras e seixos. Os barbos e outras espécies de 
rásbora são dispersadores de ovos, onde parte se adere a substratos e parte 
vai ao fundo (semi-adesivos). Retira-se os pais. De um a quatro dias ocorre a 
eclosão, espera-se mais três ou quatro dias para a absorção do saco vitelínico, 
iniciando-se a alimentação com infusórios, náuplios de artêmia ou ração 
finamente moída, dependendo do tamanho da pós-larva. 
 
Ovos adesivos 
Kinguios e carpas 
 
 
Rásbora arlequim 
 
 
Ovos não adesivosDânios 
 
 
Ovos semi-adesivos 
Barbos, tanícts e outras espécies de rásbora 
 
 
 
 
 Tabela de dados reprodutivos - Cipriniformes 
Espécie Temp. 
(o C) 
pH “Dureza” 
(ppm 
CaCO3) 
Número 
de ovos 
Eclosão 
Tipo de 
ovos 
Primeira 
alimentação 
Kinguio 
(Carassius 
auratus) 
>15 6,8 100-150 1000-
3000, 3-
4 dias 
Adesivos “Água verde”, 
“infusórios”, 
alimento 
líquido para 
ovíparos 
Rásbora 
arlequim 
(Rasbora 
heteromorpha) 
28 5,5 
a 
6,0 
20-60 50-250, 
24-30 
horas 
Adesivos, 
na parte 
inferior de 
folhas 
largas 
“Infusórios”, 
alimento 
líquido para 
ovíparos e 
náuplios de 
artêmia 
Dânios, 
paulistinha – 
Danio 
(=Brachydanio) 
22-24 6,8 
a 
7,0 
100-150 100-400, 
24 horas 
Não 
adesivos 
– de 
fundo 
“Infusórios”, 
alimento 
líquido para 
ovíparos e 
náuplios de 
artêmia 
Barbo 
sumatrano 
(Capoeta 
tetrazona) 
26-28 6,5 
a 
6,8 
80-120 150-300, 
36 horas 
Semi-
adesivos 
– plantas 
e fundo 
Náuplios de 
artêmia, 
ração 
finamente 
moída 
Taníctes 
(Tanichthys 
albonubes) 
18-24 7,2 100-150 50-150, 
24 horas 
Semi-
adesivos 
– plantas 
e fundo 
Náuplios de 
artêmia 
 
 
2.4. “Caracídeos” (Caraciformes) – em aquários, são representados 
principalmente pelos tetras. Para a reprodução, geralmente são mais 
exigentes, em relação aos cipriniformes, quanto à qualidade da água (mole e 
ácida). O par se afasta do cardume e acasala perto de plantas ou áreas livres 
(alguns, como os rodóstomos, acasalam-se em cardume). Os pais são 
retirados.Os ovos são semi-aderentes aos substratos (plantas, ninhos 
artificiais), podendo cair ao fundo e são sensíveis à qualidade de água e à luz. 
A incubação leva de 24 a 36 horas e no 5o ou 6o dia já absorveram o saco 
vitelínico, devendo-se iniciar a alimentação adequada ao tamanho das pós-
larvas (infusórios, alimento líquido para ovíparos, microverme, náuplios de 
artêmia). 
 
 
 
 
 Tabela de dados reprodutivos - Caraciformes 
Espécie Temp. 
(o C) 
pH “Dureza” 
(ppm 
CaCO3) 
Número 
de ovos 
Eclosão 
Tipo de 
ovos 
Primeira 
alimentação 
Neon verdadeiro 
(Paracheirodon 
innesi) 
23-24 5,5 
a 
6,0 
0-40 80-120, 
24 
horas 
Semi-
adesivos 
– 
plantas 
e fundo 
“Infusórios”, 
alimento 
líquido para 
ovíparos 
Neon cardinal 
(Paracheirodon 
axelrodi) 
28 5,5 
a 
6,5 
0-40 80-120, 
24 
horas 
Semi-
adesivos 
– 
plantas 
e fundo 
“Infusórios”, 
alimento 
líquido para 
ovíparos 
Tetra preto 
(Gymnocorymbus 
ternetzi) 
25 6,8 100-
150 
150-250 Adesivos “Infusórios”, 
alimento 
líquido para 
ovíparos e 
náuplios de 
artêmia 
Mato Grosso 
(Hyphessobrycon 
eques) 
25 6,5 50-80 100-150 Semi-
adesivos 
– 
plantas 
e fundo 
“Infusórios”, 
alimento 
líquido para 
ovíparos e 
náuplios de 
artêmia 
Tetra Congo 
(Phenacogrammus 
interruptus) 
25 6,0 
a 
7,0 
<80 >300, 6 
dias 
Semi-
adesivos 
– de 
fundo 
Náuplios de 
artêmia 
 
2.5. “Anabantídeos” (Anabantóides) – têm como característica principal um 
órgão respiratório suplementar chamado labirinto, que lhes permite aproveitar o 
oxigênio diretamente do ar. Os mais conhecidos (beta, tricogáster, colisa, 
paraíso) são da família dos osfronemídeos. Os machos têm um 
comportamento territorial, sendo agressivos com sua própria espécie quando 
em aquários de tamanho inadequado. Para a reprodução, deve-se elevar a 
temperatura para 26-28oC (24-25oC para o paraíso). Os machos constroem um 
ninho de bolhas, na superfície, com uma secreção bucal. Adiciona-se uma 
fêmea madura (ventre abaulado, ovipositor aparente, listras verticais claras em 
betas de cor escura). Geralmente, no dia seguinte ocorre a desova, através de 
abraços. Os ovos são coletados pelo macho com a boca e colocados no ninho 
(beta) ou os ovos flutuam para o ninho (tricogáster, colisa, paraíso). Retira-se a 
fêmea. A eclosão ocorre em 24 a 48 horas. As larvas absorvem o saco 
vitelínico em 3 ou 4 dias quando retira-se o macho e inicia-se a alimentação 
com infusórios e náuplios de artêmia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Tabela de dados reprodutivos – Anabantóides 
Espécie Temp. 
(o C) 
pH “Dureza” 
(ppm 
CaCO3) 
Número 
de ovos 
Eclosão 
Tipo de 
ovos 
Primeira 
alimentação 
Beta ou Peixe 
de Briga (Betta 
splendens) 
26-28 7,0 150-180 100-300, 
24-48 
horas 
Densos 
em ninhos 
de bolhas 
“Infusórios”, 
alimento 
líquido para 
ovíparos 
Colisa (Colisa 
lalia) 
28-30 7,0 150-180 100-200, 
24 horas 
Flutuantes 
em ninhos 
de Bolhas 
“Infusórios”, 
alimento 
líquido para 
ovíparos 
Tricogáster 
(Trichogaster 
trichopterus, T. 
leeri) 
26-28 6,8-
7,0 
120-150 200-600 
24-48 
horas 
Flutuantes 
em ninhos 
de Bolhas 
“Infusórios”, 
alimento 
líquido para 
ovíparos 
Paraíso 
(Macropodus 
opercularis) 
22-24 7,0 150-180 250-300, 
24-30 
horas 
Flutuantes 
em ninhos 
de Bolhas 
“Infusórios”, 
alimento 
líquido para 
ovíparos 
 
 
2.6. Ciclídeos – apresentam cuidado de um ou ambos os pais, conforme os hábitos 
reprodutivos podem ser divididos em : 
2.6.1. Desova em substratos (folhas, pedras, troncos, ladrilhos, cano de PVC) 
em locais abertos - bandeira, disco, oscar, Cichlasoma spp. 
 
 Acará bandeira 
 
 
Acará disco 
 
Acará severum Ramirezi 
 
 
 
2.6.2. Desova em substratos em locais fechados ou protegidos (esconderijos – 
cavernas de pedra, conchas, vasos, casca de coco) - vários ciclídeos 
anões – Apistogramma spp, Pelvicachromis spp. 
 
 Kribensis 
 
 
 
2.6.3. Incubadores bucais – vários ciclídeos africanos dos gêneros 
Pseudotropheus, Labeotropheus, Haplochromis. 
 
 
 
 
As pós-larvas (depois da absorção do saco vitelínico) podem ser alimentadas 
com náuplio de artêmia e ração finamente moída. As pós-larvas de algumas 
espécies têm como primeiro alimento exógeno uma secreção (muco) da pele 
dos pais, sendo recomendável mantê-los juntos por um período de pelo menos 
algumas semanas (acará disco, uaru). Nas outras espécies, os substratos com 
desova e a própria desova (incubadores bucais) são separados dos pais e 
desenvolvidos artificialmente. Isto acaba acelerando uma nova desova, 
podendo-se aumentar a produção. 
 
 
Tabela de dados reprodutivos - Ciclídeos 
Espécie Temp. 
(o C) 
pH “Dureza” 
(ppm 
CaCO3) 
Número 
de ovos 
Eclosão 
Tipo de 
desova 
Primeira 
alimentação 
Acará bandeira 
(Pterophyllum 
scalare) 
26-28 <7,0 <100 >1000, 
48-72 
horas 
Superfície 
plana vert., 
ambos 
cuidam da 
prole 
Náuplios de 
artêmia, 
alimento 
líquido para 
ovíparos 
Acará disco 
(Symphysodon 
aequifasciata) 
28-32 5,5 
a 
6,5 
<80 150-400, 
48-60 
horas 
Superfície 
plana vert., 
ambos 
cuidam da 
prole 
Muco da 
pele dos 
pais, 
náuplios de 
artêmia, 
alimento 
líquido para 
ovíparos 
Oscar, Apaiari 
ou Acará-Açu 
(Astronotus 
ocellatus) 
26-30 7,0 150-
180 
500-800 Superfície 
plana, 
ambos 
cuidam da 
prole 
Náuplios de 
artêmia, 
ração 
finamente 
moída 
Acará festivo 
(Mesonauta = 
Cichlasoma 
festivum) 
25-28 6,8 100-
150 
250-350 Superfície 
plana, 
ambos 
cuidam da 
prole 
Náuplios de 
artêmia, 
ração 
finamente 
moída 
Kribensis 
(Pelvicachromis 
pulcher) 
25-28 7,0 150-
180 
100-250, 
72-96 
horas 
Teto de 
caverna, 
ambos 
cuidam da 
prole 
Náuplios de 
artêmia, 
ração 
finamente 
moída 
Auratus 
(Melanochromis 
auratus) 
25-28 7,5-
8,5 
150-
200 
10-50, 
saem da 
boca 
com 3 
semanas 
Incubaçãobucal, fêmea 
cuida da 
prole 
Náuplios de 
artêmia, 
ração 
finamente 
moída 
 
 
2.7. “Catfishes” (Siluriformes) – os mais comumente encontrados são as 
coridoras, limpa-vidros, cascudos e bagres (mandis). As coridoras desovam em 
grupos (uma fêmea e vários machos). Após uma substancial troca de água, a 
fêmea limpa os possíveis locais de desova como pedras, plantas e vidro do 
aquário. Imediatamente antes da desova a fêmea pressiona sua boca no 
ventre de um dos machos (posição em “T”) e inicia a postura. Os pais são 
retirados, ocorrendo a eclosão em três a cinco dias. Levam cerca de 24 horas 
para absorver o saco vitelínico, quando devem ser alimentadas com náuplios 
de artêmia e ração finamente pulverizada. 
 
 
Posição em “T” 
 
A família Loricariidae (cascudos e limpa-vidros) tem quatro tipos básicos de 
comportamento reprodutivo que são: 1) reprodução em locais abertos sem 
cuidado parental (limpa-vidros Otocinclus eParotocinclus), 2) reprodução em 
locais abertos com cuidado parental (Sturisoma e Farlowella), 3) carregadores 
externos (embriões ligados ao lábio inferior dos machos – Loricariichthys) e 
4) reprodução em locais protegidos (cavernas)(cascudos dos gêneros 
Hypostomus, Ancistrus, Peckoltia, Panaque). Os cascudos geralmente são 
reproduzidos aos pares. Deve-se condicioná-los para a reprodução 
alimentando-os com abobrinha, pepino, ervilhas, quironomídeos (“bloodworm”) 
e artêmia congelados e pastilhas de spirulina (ração comercial com algas), 
fornecendo-se troncos e esconderijos (túneis de pedra ou tubos de PVC) onde 
ocorre a desova. O macho cuida dos ovos, larvas e alevinos. Oferecer 
alimentos de origem vegetal macios (pedras com algas, vegetais cozidos e 
amassados), náuplios de artêmia e ração finamente pulverizada. 
 
Macho de Ancistrus cuidando dos ovos Os machos de Ancistrus cuidam da prole até ela 
atingir por volta de 1 cm 
 
 
 
Par de Sturisoma desovando. O macho (à direita) dedica-se sozinho aos cuidados com aos ovos. 
 
Tabela de dados reprodutivos - Siluriformes 
Espécie Temp. 
(o C) 
PH “Dureza” 
(ppm 
CaCO3) 
Número 
de ovos 
Eclosão 
Tipo de 
desova 
Primeira 
alimentação 
Limpa-fundo ou 
Coridoras 
(Corydoras spp) 
23-24 <7,2 <180 >200, 3-5 
dias 
Ovos adesivos 
em plantas e 
superfícies 
planas (vidro) 
Náuplios de 
artêmia, ração 
finamente 
pulverizada 
Cascudo ancistro 
(Ancistrus spp) 
23-27 5,8-
7,8 
100-150 120, 4-5 
dias 
Túneis de 
pedra ou canos 
de PVC, 
macho cuida 
dos ovos e 
larvas 
Alimentos 
macios , 
picados ou 
esmagados à 
base de 
vegetais, 
náuplios de 
artêmia 
Limpa-vidro 
(Otocinclus vittatus) 
25 7,0 100-150 100-150 Superfícies 
planas, folhas, 
pedras; não 
apresentam 
cuidado 
parental 
Rotíferos, 
folhas de 
alface 
esmagada, 
introduzir 
pedra com 
algas 
Tamboatá ou 
Caborja 
(Callichthys, 
Haplosternum) 
24-25 7,0-
7,2 
100-150 100-200 Ninho de 
bolhas 
Náuplios de 
artêmia, ração 
finamente 
moída 
 
 
 
3. ALIMENTAÇÃO E CRIAÇÃO DOS ALEVINOS 
Início da alimentação – os filhotes dos “vivíparos” e dos “killifishes” geralmente já 
nascem prontos para ingerirem seus primeiros alimentos (adequados ao tamanho 
da boca). Os outros ovíparos, geralmente possuem o saco vitelínico (reserva de 
alimento endógena) após a eclosão, ficando alguns dias para absorverem o vitelo e 
terminarem essa fase de desenvolvimento, estando prontos para iniciarem com a 
alimentação exógena. É uma fase de transição bastante crítica. Deve-se monitorar 
a qualidade e quantidade de alimento de tamanho adequado e a freqüência de seu 
fornecimento para que não hajam deficiências ou excessos, ambos prejudiciais e 
até mortais. A primeira por não suprir as exigências nutricionais do animal e a 
última por deteriorar a qualidade da água. 
Alimentos industrializados – líquidos ou em pó, específicos para filhotes de peixes 
ovíparos ou vivíparos. Ficar atento, pois deterioram rapidamente. 
Alimentos vivos – infusórios (protozoários ciliados) e rotíferos cultivados em “água 
velha” mais folhas de vegetais secos; microvermes cultivados em recipientes com 
uma papa de farinha de aveia e leite e náuplios de artêmia obtida de cistos de 
resistência secos (vendidos no comércio) postos a eclodir em água salgada e 
aerada (dentro de 24 a 48 horas conforme a temperatura e luz) no momento 
adequado, os náuplios devem ser separados das cascas dos cistos, coados, 
lavados em água doce e só assim fornecidos aos peixes em quantidades que 
possam ser consumidos antes de morrerem (vivem algumas horas em água doce). 
Os alimentos devem ser fornecidos várias vezes ao dia e em pequenas quantidades. 
Conforme os animais forem crescendo deve-se fornecer alimento de qualidade e 
tamanhos adequados, assim como espaço suficiente para não impedir o 
desenvolvimento, realizando um desbaste ou dividindo em mais aquários os peixes 
de tamanho semelhante para evitar o canibalismo. Nessas triagens faz-se uma 
seleção das características desejada (descartando-se os defeituosos ou fora de 
padrão). O manejo será diferenciado dependendo da espécie criada (ex.:beta – 
quando os machos começarem a se diferenciar devem ser colocados em 
recipientes individuais; lebiste – os machos vão sendo separado das fêmeas para 
evitar acasalamentos não programados). 
A qualidade da água deve ser mantida nas melhores condições em todas as fases do 
desenvolvimento, através de trocas parciais freqüentes (ficar atento quanto à 
temperatura e pH), utilização de filtro de esponja “maduro”, isto é já colonizado 
pelas bactérias que completarão o ciclo do nitrogênio, alimentação suficiente e 
adequada (qualidade, quantidade, tamanho). A adição de plantas aquáticas e 
pequenos caramujos pode ajudar na manutenção da qualidade da água pelo 
consumo de nutrientes e restos de alimentos – desde que eles sejam originários de 
fontes confiáveis para não introduzirmos doenças, predadores ou competidores. 
 
4. LITERATURA CONSULTADA 
 
• Vida no Aquário – 3 volumes – Editora Três 
• Peixes (You & Your Aquarium) – 1 volume – JB Indústrias Gráficas S.A. 
• Guia de Mantenimiento y Cría – Vol. 1 – Trichos; Vol. 2 – Banderitas; Vol. 5 – 
Lebistes – D. Carnevia y G. Dittrich – Indice SRL. 
• Tropical Freshwater Aquária – George Cust & Peter Bird – Bantam Book – 
Grosset & Dunlap, Inc. - 1972 
• A Fishkeeper’s Guide to Fish Breeding – Dr. Chris Andrews – Salamander Book 
Limited, London – New York – 1986 
• Aquarium Fish of the World – Atsushi Sakurai et al. – Chronicle Books, San 
Francisco – 1993 
• Exotic tropical Fishes – Expanded Edition (Looseleaf) – Herbert R. Axelrod; Cliff 
W. Emmens; Warren E. Burgess; Neal Pronek; T.F.H. Publications, Inc. – 1996 
• Biologia da Reprodução de Peixes Teleósteos: Teoria e Prática – Anna Emília 
de M. Vazzoler – Editora da Universidade Estadual de Maringá – 1996 
• Criação de Peixes de Aquário – Inês Scheurmann - Editorial Presença, Lisboa – 
1997 
• Apostila do “1o Curso Internacional de Criação de Peixes Ornamentais do 
Instituto de Pesca” – Daniel Carnevia – 31/03 a 02/04 de 2000 
• Panorama da Aqüicultura – Vol. 11, no 63 – jan/fev – 2001 
• Panorama da Aqüicultura – Vol. 12, no 71 – mai/jun – 2002 
 
BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA 
 
Geral 
• Vida no Aquário – 3 volumes – Editora Três 
 
• Peixes (You & Your Aquarium) – 1 volume – JB Indústrias Gráficas S.A. 
 
• Dr. Axelrod’s Mini Atlas of Freshwater Aquarium Fishes – Dr. Herbert R. Axelrod et 
al. - T.F.H. Publications, Inc. – 1987 
 
• Aquarium Fish of the World – Atsushi Sakurai et al. – Chronicle Books, San 
Francisco – 1993 
 
Reprodução de peixes ornamentais 
• Breeding Aquarium Fishes, book 2 – Dr. Herbert Axelrod - T.F.H. Publications, Inc. 
–1971 
 
• Breeding Aquarium Fishes,book 3 – Dr. Herbert Axelrod & Lourdes Burgess - 
T.F.H. Publications, Inc. –1973 
 
• Breeding Aquarium Fishes, book 4 – Dr. Herbert Axelrod - T.F.H. Publications, Inc. 
–1976 
 
• A Fishkeeper’s Guide to Fish Breeding – Dr. Chris Andrews – Salamander Book 
Limited, London – New York – 1986 
 
• A Criação de Peixes Tropicais – Earl Schneider - Editorial Presença, Lisboa – 1989 
 
• Exotic tropical Fishes – Expanded Edition (Looseleaf) – Herbert R. Axelrod; Cliff W. 
Emmens; Warren E. Burgess; Neal Pronek; T.F.H. Publications, Inc. – 1996 – 
Conteúdo: Plantas de aquário, Criação comercial de peixes tropicais, Peixes 
tropicais (Fichas em ordem alfabética), Manejo do aquário 
 
• Biologia da Reprodução de Peixes Teleósteos: Teoria e Prática – Anna Emília de 
M. Vazzoler – Editora da Universidade Estadual de Maringá – 1996 
 
• Criação de Peixes de Aquário – Inês Scheurmann - Editorial Presença, Lisboa – 
1997 
 
• Breeding Aquarium fishes – A Complete Introduction – Herbert R. Axelrod – T.F.H. 
Publication Inc 
 
 
Saúde 
• Enfermedades de los Peces Ornamentales – Daniel Carnevia – Editorial Agrovet 
S.A., Buenos Aires, Argentina – 1993 
 
• Doenças Infecciosas e Parasitárias de Peixes – Mauricio Laterça Martins – Boletim 
Técnico no 3 - 2a edição – Centro de Aqüicultura da UNESP – Jaboticabal – SP – 
1998 
 
• Principais Parasitoses e Doenças dos Peixes Cultivados – Fernando Kubitza & 
Ludmilla M. M. Kubitza – 3 ed. rev. – Jundiaí - 1999 
 
	APOSTILA DO CURSO
	REPRODUÇÃO DE PEIXES ORNAMENTAIS DE ÁGUA DOCE
	Criação comercial
	Água
	Ovos não adesivos
	3. ALIMENTAÇÃO E CRIAÇÃO DOS ALEVINOS
	BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA
	Geral
	Reprodução de peixes ornamentais
	Saúde

Outros materiais