Estudo Dirigido OPP

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Estudo Dirigido OPP – Rafael Luz
Aluna: Nathália Turque Oliveira
Matrícula: 201502305836
Um indivíduo ou um grupo torna-se vulnerável quando ocorre uma situação que o leva a quebrar seus vínculos sociais com o trabalho, a família, ou seu círculo de relações. Não exercer sua cidadania, não conhecer os seus direitos. A vulnerabilidade não é só a pobreza, mas sim o nível social de cada sujeito, a vulnerabilidade social e tudo o que se refere ao que é direito, ou qualquer pessoa que vive à margem do direito social, e que está ameaçado pela sociedade, seja na área da saúde, da educação, da droga ou de qualquer ação agravante a integridade do sujeito.
Trabalhando a partir da perspectiva de vulnerabilidade, é saber que o sujeito tem direitos que devem ser resguardados, de acordo com a constituição federal. Já na perspectiva de carência, ajudar o outro não se torna uma obrigação, e sim uma caridade, um gesto de gratidão e bondade, como por exemplo, o que a igreja católica fazia. Esse papel do assistencialismo, estava ligado à igreja e as entidades filantrópicas. Então romper com a perspectiva da carência e adotar a de vulnerabilidade, é entender e saber que todo sujeito tem direitos e é obrigação do estado a partir da constituição.
Universalidade, integridade e descentralização.
 
A Assistência Social tem por objetivos: a proteção social, que visa à garantia da vida, a redução de danos e a prevenção da incidência de riscos. A garantia de 1 salário mínimo de benefício mensal à pessoa com deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover a própria manutenção ou tê-la provida por sua família; a vigilância socioassistencial, que visa analisar territorialmente a capacidade protetiva das famílias e nela a ocorrência de vulnerabilidade, de ameaças, de vitimização e danos; a defesa de direitos, que visa garantir o pleno acesso aos direitos no conjunto das provisões socioassistenciais.
A proteção social básica tem como objetivos prevenir situações de riscos por meio do desenvolvimento de potencialidades e aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. A garantia dos direitos. Centro de referência da assistência social – CRAS.
A proteção social especial tem caráter compensatório (reparar o dano), mas igualmente reabilitador de possibilidades psicossociais com vistas à reinserção social. Tem como polo de referência o Centro de referência especializado da assistência social – CREAS. Exemplos: abrigamento, casos de violência e abuso sexual, abrigos e asilos, casas de acolhimento e de passagem para usuários de drogas e moradores de rua.
A criança e o adolescente tem direito à proteção integral, ou seja, direito a tudo. Antes do advento do ECA, as crianças e adolescentes não eram vistos como sujeitos de direitos. Atualmente, darei um exemplo de calamidade pública, os primeiros a serem “atendidos”, digamos assim, serão as crianças e adolescentes, os primeiros a serem socorridos. Eles têm prioridade/preferência, seja na assistência social ou na saúde.
O trabalho do psicólogo deve auxiliar na criação de condições de autonomia das famílias atendidas, fortalecendo os vínculos e os laços familiares e comunitários. Contribuir para a eliminação de quaisquer formas de discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Promover a discussão, reflexão, planejamentos e debates conjuntos.
O objetivo do atendimento psicossocial é efetuar e garantir o atendimento especializado, e em rede, a crianças e adolescentes em situação de violação de direitos e a suas famílias, por profissionais especializados e capacitados. O documento de referência do CFP ressalta que não se deve confundir o atendimento psicossocial com psicoterapêutico. O atendimento psicossocial deve ser operacionalizado pelos grupos de apoio às crianças e aos adolescentes e pelo grupo de apoio às famílias e de oficinas socioeducativas. O atendimento individual, deve ser utilizado apenas nas entrevistas iniciais, como forma de avaliação preliminar e preparação da criança e do adolescente para a entrada nos grupos, ou quando, a partir desta avaliação, ficar constatado que o trabalho em grupo não é indicado.