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Curso de Ressonância Magnética MÓDULO IV Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores descritos na Bibliografia Consultada. 116 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores PLANEJAMENTO, SEQÜÊNCIAS E SEUS PRINCÍPIOS BÁSICOS EM RM 1. CABEÇA E PESCOÇO I- ENCÉFALO II- FACE E PESCOÇO III- OUVIDO IV- ÓRBITA V- HIPÓFISE VI- ATM Intensidade de sinal das substâncias, lesões, elementos e efeitos em relação ao encéfalo normal. • HIPERINTENSO EM T1 - Gordura, hemorragia subaguda (meta-hemoglobina intra e extra-celulares), melanina, fluidos hiperprotéicos, colesterol líquido, impregnação pelo gadolínio (Gd- DTPA ou Dd-DOTA), hemangioma, efeitos paramagnéticos, retinoblastoma, mielinização. • HIPOINTENSO EM T1 - Calcificação, fluxo, água (moléculas livres- ex. líquor), água (moléculas ligadas a proteínas- ex. edema), hematoma na fase aguda (desoxihemoglobina), hemossiderina, ferro, cisto, osso cortical, fibrose. • HIPERINTENSO EM T2 - Água livre ou ligada a proteínas, hematoma na fase subaguda (metahemoglobina extracelular), fluidos em geral. 117 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • HIPOINTENSO EM T2 -Fluxo, calcificação, ferro, hemossiderina, hematoma na fase aguda (desoxihemoglobina), melanina, mielinização, osso cortical, fibrose, fungo (Ca++, Mn ++). • ISOINTENSO EM T2 - Pseudotumor, gordura, alguns estágios de hematoma, alguns melanomas, alguns linfomas, neurofibroma (Schwannoma), meningeoma, heteropatias de substâncias cinzentas. I. ENCÉFALO A utilização da RM na avaliação do encéfalo proporciona uma boa diferenciação entre os diferentes tecidos de “partes moles”. A ausência de radiação ionizante, a possibilidade de obtenção de múltiplos planos de corte, recursos de saturação de água e de gordura. O fato de ser um método pouco invasivo (apenas nos casos de injeção E.V. de contraste), e a possibilidade de se fazer angiografias por RM (angiorressonância) tornam a RM um método com bastante sensibilidade. Em contrapartida, é um método com pouca sensibilidade para detecção de calcificações, podendo ocorrer a degradação da imagem, causada por artefatos de movimento, ou pela presença de obturações ou próteses metálicas. O abundante conteúdo hídrico do SNC torna-o muito adequado, porque os prótons são os responsáveis pelo sinal gerado durante a obtenção das imagens. Tecidos com grande conteúdo de água livre (LRC) têm tempo de relaxamento T1 e T2 prolongados, portanto geram pouca intensidade de sinal numa seqüência ponderada em T1 (TR curto). Nas seqüências ponderadas em T2, apresentam intensidade de sinal elevada (TR longo). 118 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Quando a água está ligada a proteínas, o tempo de relaxamento T1 diminui, e o tecido gera mais sinal na imagem ponderada em T1. Isto auxilia na diferenciação de estruturas simples que contêm líquidos (cisto aracnóides) de abscessos e cistos tumorais, que contêm na maioria das vezes, um líquido mais protéico. Os edemas são facilmente percebidos em imagens ponderadas em T2. Imagens ponderadas em T1 são melhores na definição anatômica das lesões subjacentes, que as imagens ponderadas em T2, principalmente após a administração de contraste. SEQÜÊNCIAS DE ROTINA DO SERVIÇO: BOBINA UTILIZADA: Heard. FOV: 210-250. ESPESSURA DE CORTE: 6 mm. GAP: 0,6 mm. NSA(NEX): 1-6. MATRIZ:512-256/512. 1-Tumores: - TSE T2 AXIAL. - FLAIR AXIAL OU CORONAL. - INJEÇÃO DE CONTRASTE. - SE T1 NOS 3 PLANOS. SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS: - Técnica supressão de gordura (tumores próximos às estruturas ósseas e tecido gorduroso). - FFE*AXIAL (pesquisa de hemorragia ou calcificação). - Seqüência angiográfica (invasão vascular ou trombose). 119 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 2- Lesões inflamatórias e infecciosas: -TSE T2 AXIAL. -FLAIR AXIAL OU CORONAL. -SE T1 SAGITAL OU AXIAL. -INJEÇÃO DE CONTRASTE. -SE T1 NOS 3 PLANOS. SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS: -FFE*T2 AXIAL (CALCIFICAÇÕES). -SEQÜÊNCIA ANGIOGRÁFICA. -DIFUSÃO/PERFUSÃO. 3-AVC Isquêmico: -TSE T2 AXIAL. -FLAIR AXIAL OU CORONAL. -SE T1 AXIAL. SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS: -SE T1 COM CONTRASTE. -SEQÜÊNCIA ANGIOGRÁFICA DIFUSÃO/PERFUSÃO. 4- AVC Hemorrágico: -TSE T2 AXIAL. -SE T1 AXIAL E SAGITAL. -FFE T2* AXIAL (angioma cavernoso). -FLAIR AXIAL. 120 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores SEQÜÊNCIA OPCIONAL: Injetar contraste nos 3 planos. 5 – Lesões degenerativas: Demências ex: Alzheimer, Parkinson, Coréia, Doenças Metabólicas, mitocondriopatias, etc. -TSE T2 AXIAL. -FLAIR AXIAL E CORONAL. -IR CORONAL. SE T1 SAGITAL. SEQUÊNCIAS OPCIONAIS: -SE T1 COM CONTRASTE. 6- Doença da Substância Branca: -TSE T2 AXIAL. -FLAIR AXIAL. -FLAIR SAGITAL FINO (cortes 3-4 mm). -FLAIR CORONAL com supressão de gordura para nervos ópticos. -SE T1 COM MT (transferência de magnetização). -Injetar contraste. -SE T1 AXIAL (MT). SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS: -IR CORONAL. -SE T1 CORONAL. 121 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 7- Traumas (Seqüela): -TSE T2 AXIAL. -FLAIR AXIAL. -SE T1 SAGITAL. -FFE T2* (GRE) AXIAL. SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS: -SE T1 PÓS-CONTRASTE. 8-Sintomas Inespecíficos (Cefaléia, Tonturas, RDNPM): -TSE T2 AXIAL. -FLAIR AXIAL. -SE T1 SAGITAL. -IR CORONAL e/ou TSE T2 CORONAL. SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS: -SE T1 PÓS-CONTRASTE. 8- Epilepsia: -TSE T2 AXIAL. -FLAIR AXIAL. -CORONAL FLAIR PARA HIPOCAMPO (cortes 3 mm). -CORONAL IR PARA HIPOCAMPO (cortes 3 mm). -SE SAGITAL. SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS Crise convulsiva de início tardio: - SE T1 PÓS-CONTRASTE. 122 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 9- Pares Cranianos: -FLAIR e/ou TSE T2 AXIAL. -TSE T2 AXIAL (cortes 3mm). -TSE T2 CORONAL (cortes 3 mm). -SE T1 AXIAL ( cortes 3 mm). Injetar Contraste -SE T1 AXIAL SPIR (cortes 3 mm). -SE T1 CORONAL SPIR (3 mm). 10-Avaliar Mielinização: -TSE T2 AXIAL. -IR AXIAL. -CORONAL FLAIR. SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS: -FLAIR AXIAL. 11- Angiorressonância (Hemorragia, MAV, Aneurisma, etc.): -TSE T2 AXIAL. SE T1 AXIAL (SE). -TOF 3D AXIAL(matriz 512 e cortes 0,5 a 0,7 mm). -PCA CORONAL. Obs.: Calcular velocidade de fluxo. -Arterial= 50 cm/s. -venoso= 15 cm/s. -MAV= 30 cm/s. SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS: -SE T1 SAGITAL. -FLAIR AXIAL (HSA). Corte axial corte coronal corte sagital 123 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores II. FACE E PESCOÇO São utilizadas bobinas de superfície para obtenção de imagens de maior resolução espacial. O uso da bobina apropriada é um fator essencial na RM da cabeça e pescoço. Para o estudo da face é utilizada uma bobina cefálica padrão; no pescoço podem-se 124 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 125 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores utilizar bobinas cervicais. • Seios da face: A RM é utilizada na pesquisa de patologias inflamatórias, fibro- ósseas e na avaliação de lesões neoplásicas. São utilizadas sequências ponderadas em T1 e T2, nos vários planos de corte com espessura de 4 mm. • Nasofaringe, Espaço Parafaríngeo, Orofaringe, Cavidade Oral e Laringe: A RM é útil na investigação de processos infecciosos/inflamatórios graves e neoplasias, onde é possível a detecção de invasão dos tecidos adjacentes. Nestes exames são utilizadas sequências ponderadas em T1 e T2, nos vários planos de cortes com espessuras de 2 a 5 mm. BOBINA UTILIZADA: bobina encéfalo (HEAD)/bobina cervical/ superfície (laringe). FOV: 180-230. ESPESSURA: 2 a 5 mm. GAP: 0,2 a 0,5 mm. NSA (NEX): 1-6. MATRIZ: 512-256/512. -TSE T2 AXIAL. -TSE T1 AXIAL. -TSE T1 AXIAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA. Injetar Contraste -SE T1 NOS 3 PLANOS COM SUPRESSÃO DE GORDURA. SEQÜÊNCIAS OPCIONAIS: -DINÂMICA (massa vascular tumoral). -TSE T2 CORONAL. -SE T1 SAGITAL. 1.Tumor de Pescoço: -TSE T2 AXIAL. -SE T1 AXIAL. -TSE T2 SAGITAL E CORONAL (extensão do tumor). -T1 PÓS-CONTRASTE COM SPIR. 2.Laringe- Bobina de Superfície: -TSE T2 AXIAL (2 mm). -SE T1 AXIAL (2 mm). SEQÜÊNCIA OPCIONAL: -AXIAL SPIR PÓS-CONTRASTE. 126 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 127 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 128 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores III. OUVIDO A RM é a melhor modalidade de imagens na detecção de tumores acústicos, devido a sua capacidade de demonstrar a própria estrutura do nervo. Nesse exame são utilizadas sequências com cortes finos, ponderados em T1 e T2 e administração de contraste. O tumor acústico mais comum é o Schwannoma (Neurinoma do Acústico), seguido no meningeoma. BOBINA UTILIZADA: HEARD. FOV: 150-200. ESPESSURA: 3 mm. GAP: 0,3 mm. NSA (NEX): 2-4. MATRIZ: 512-256/512. -TSE T2 AXIAL (matriz 512). -TSE T1 AXIAL (3 mm). -TSE T2 CORONAL. -INJETAR CONTRASTE. -SE T1 AXIAL. -SE T1 CORONAL. IV. ÓRBITA (Tumoral e Inflamatório) A RM é utilizada para avaliação de neoplasias e doenças inflamatórias. São utilizadas seqüências ponderadas em T1 e T2, com cortes finos, nos diversos planos de aquisição. Podem-se utilizar seqüências com supressão de gordura. BOBINA UTILIZADA: HEARD/ SURFACE COIL. FOV: 180-200. ESPESSURA: 3 a 4 mm. GAP: 0,3 a 0,4 mm. NSA (NEX): 2-4. MATRIZ: 512- 256/512. -SE TE AXIAL. -SE T1 AXIAL. TSE T2 CORONAL. Injetar Contraste. -SE T1 AXIAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA. SE T1 CORONAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA. Obs.: Se é tumor, também fazer SE T1 SAGITAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA PÓS-CONTRASTE. 129 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 130 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 131 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores V. HIPÓFISE A RM é utilizada principalmente no estudo de Micro e Macro Adenomas. Estes são tumores da glândula hipofisária, onde os Microadenomas medem menos de 10 mm e os Macroadenomas mais de 10 mm. Neste exame são utilizadas seqüências com cortes finos, ponderadas em T1 e T2. No estudo de micro adenomas é feito um estudo dinâmico com administração de contraste. BOBINA UTILIZADA: HEARD. FOV: 150-200. ESPESSURA: 3 mm. GAP: 0,3 mm. NSA (NEX): 2-6. MATRIZ: 512- 256/512. 1.Lesões Pequenas: -SE T1 SAGITAL (corte 3 mm). -TSE T2 CORONAL (corte 3 mm). -SE T1 CORONAL (corte 3 mm). -INJETAR CONTRASTE. -DINÂMICO. -SE T1 CORONAL. 2.Lesões Grandes: -SE T1 SAGITAL. -SE T1 CORONAL. -SE T2 CORONAL. -INJETAR CONTRASTE. -SE T1 nos 3 planos com supressão de gordura. 132 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 133 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores VI. ATM BOBINA UTILIZADA: Flex Coil/ HEARD. FOV: 120- 150. ESPESSURA: 2- 3 mm. GAP: 0,2 -0,3 mm. NSA (NEX): 2-6. MATRIZ: 256/512. -TSE T2 FFE SAGITAL (corte 2 mm). -SE T1 SAGITAL (corte 2 mm). -TSE T2 CORONAL (corte 2 mm). -DINÂMICO: Boca fechada, boca semifechada, boca aberta e abertura máxima. Obs.: Se possível, sempre gravar estudo dinâmico em CD ou DVD. 134 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 2. COLUNA VERTEBRAL Imagens sagitais ponderadas em T2 e T1, acompanhadas de imagens axiais T2 e T1 ou GRE, são utilizadas para avaliar a coluna quanto às alterações degenerativas das vértebras e dos discos intervertebrais. Técnicas com supressão de gordura são usadas para avaliação de alterações primárias e metastáticas. Envolvimento meníngeo por infecção ou tumor é mais bem demonstrado quando se utiliza o agente para magnético. TÉCNICAS: I- Imagens sagitais e axiais ponderadas em T2: Avaliação dos discos intervertebrais e detecção de anormalidades intramedulares. II- Imagens sagitais ponderadas em T1: Avaliam o sinal da medula óssea. O contraste entre o tecido adiposo e as raízesnervosas do forame neural, é utilizado para avaliação da compressão de nervos e estreitamento dos foramens neurais. III- Imagens Gradiente-Eco (GRE): São utilizadas para avaliar a presença de osteófitos e doenças degenerativas da coluna. As técnicas IN PHASE e OUT PHASE são utilizadas para avaliar a medula óssea. 135 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 136 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores IV- Imagens axiais ponderadas em T1: Destacam o forame neural, as raízes nervosas e os gânglios da raiz dorsal e as articulações interapofisárias. 1.COLUNA CERVICAL: BOBINA UTILIZADA: Bobina de Sinergia (Syn-Spine). FOV: 230-280. ESPESSURA: 3 mm. GAP: 0,3 mm. NSA(NEX): 2-4. MATRIZ: 256/512. • Hérnia de disco: -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -FFE T2 AXIAL. SEQÜÊNCIA OPCIONAL: -TSE T2 AXIAL. • Trauma: -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -TSE T2 AXIAL. -TSE T1 AXIAL. SEQUÊNCIA OPCIONAL: -FFE T2* SAGITAL. 137 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Inflamatório (discite, abcesso): -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -TSE T2 AXIAL. -TSE T1 AXIAL. -INJETAR CONTRASTE. -TSE T1 NOS 3 PLANOS. • Lesão Medular (mielite, EM, etc.): -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -FLAIR ou DP SAGITAL. -TSE T2 AXIAL. INJETAR CONTRASTE. -TSE T1 SAGITAL. -TSE T1 AXIAL. 2.COLUNA TORÁCICA: BOBINA UTILIZADA: Bobina de Sinergia ( Syn-Spine). FOV: 300-350. ESPESSURA: 3 mm. GAP: 0,3 mm. NSA(NEX): 2-4. MATRIZ: 512. • Hérnia de Disco: -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -TSE T2 AXIAL. -TSE T1 AXIAL. 138 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Trauma: -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -TSE T2 AXIAL. -TSE T1 AXIAL. SEQÜÊNCIA OPCIONAL: -FFE T2* SAGITAL. • Tumores e Discite: -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -TSE T2 AXIAL. -TSE T1 AXIAL. -INJETAR CONTRASTE. -TSE T1 SAGITAL E AXIAL. 3.COLUNA LOMBAR: BOBINA UTILIZADA: Bobina de Sinergia (Syn- Spine). FOV: 340-370. ESPESSURA: 4 mm. GAP: 0,4 mm. MATRIZ: 512. • Hérnia: -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -TSE T2 AXIAL. -TSE T1 AXIAL. 139 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Pós-operatório: -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -TSE T1 AXIAL. -TSE T1 AXIAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -INJETAR CONTRASTE. -TSE T1 AXIAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -TSE T1 SAGITAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA. • Processo Inflamatório: -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -TSE T2 AXIAL. -TSE T1 AXIAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -INJETAR CONTRASTE. -TSE T1 AXIAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -TSE T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. • Tumores: -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -TSE T2 AXIAL. -TSE T1 AXIAL. -INJETAR CONTRASTE. -TSE T1 AXIAL e SAGITAL COM SUPRESSÃO DE GORDURA. 140 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Trauma: -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -TSE T2 AXIAL. -TSE T1 AXIAL. SEQÜÊNCIA OPCIONAL: -FFE T2* SAGITAL. • Congênitas: -TSE T2 SAGITAL. -TSE T1 SAGITAL. -TSE T2 AXIAL. -TSE T1 AXIAL. SEQUÊNCIA OPCIONAL: -SUPRESSÃO DE GORDURA. Cortes sagitais corte axial 141 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores CERVICAL: 142 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores COLUNA DORSAL: 143 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 144 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores COLUNA LOMBAR: 145 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores SACROILÍACA: 146 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO A RM fornece excelente contraste entre os tecidos moles e por apresentar uma boa resolução espacial é ótima para a avaliação anatômica das estruturas, assim como os processos patológicos que envolvem o sistema músculo- esquelético. O processo inflamatório, devido à presença de edema, causa aumento da água nos 147 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 148 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores tecidos, levando a um prolongamento nos tempos de relaxamento T1 e T2. As neoplasias sólidas, devido ao aumento de água nestes tecidos, levam a um tempo de relaxamento mais longo que os tecidos hospedeiros. Tecido fibroso por ter baixa densidade de prótons, tem pouco sinal e seu relaxamento T2 reduzido. A infiltração gordurosa do tecido muscular causa encurtamento de T1, com aumento da intensidade de sinal. As hemorragias intersticiais ou componentes de degradação do sangue, no músculo ou em tecidos, prolongam T1 e T2, conseqüentemente ao processo inflamatório e ao edema. Nos hematomas, o tempo de relaxamento é muito variável, dependendo da fase de movimentos respiratórios. A medula óssea amarela e o tecido celular subcutâneo apresentam intensidade de sinal elevada em T1 e diminuída em T2. A cartilagem do revestimento articular é de sinal intermediário nas várias seqüências. O músculo apresenta intensidade de sinal intermediária nas duas ponderações. A presença de sinal em estruturas vasculares significa fluxo normal (lento ou trombose). O gadolínio ajuda a distinguir os tecidos normais dos patológicos. PROTOCOLOS UTILIZADOS: JOELHO: BOBINA UTILIZADA: Bobina de Superfície ( kee-Foot). FOV: 160-190. ESPESSURA: 4 mm. GAP: 0,4 mm. NSA (NEX): 1-4. MATRIZ: 512-256/512. • Rotina:-SAGITAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -SAGITAL T1. -CORONAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -CORONAL T1. -AXIAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -DP OBLÍQUO (para ligamento cruzado anterior). Corte sagital/DP Corte coronal/T1 Corte coronal oblíquo Corte axial/T2/SPIR 149 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 150 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores COTOVELO: BOBINA UTILIZADA: Bobina de Superfície (kee-Foot). FOV: 120-160. ESPESSURA: 3 a 4 mm. GAP: 0,3 a 0,4 mm. NSA (NEX): 1-4. MATRIZ: 512-256/512. -AXIAL T1. -AXIAL T2 SPIR. -AXIAL DUPLO ECO (SE T2). -CORONAL T1. -CORONAL FFE T2 SPIR. -SAGITAL T1. -CORONAL STIR. -AXIAL SE T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -INJETAR CONTRASTE. -AXIAL SE T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. 151 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 152 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores PERNAS: 153 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 154 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 155 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 156 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores TORNOZELO: BOBINA UTILIZADA: Bobina de Superfície ( kee-Foot). FOV: 120-160. ESPESSURA: 3 a 4 mm. GAP: 0,3 a 0,4 mm. NSA (NEX): 1-4. MATRIZ: 512-256/512. • Entorses: -SAGITAL STIR. -SE AXIAL T1. -AXIAL DP SPIR. -CORONAL DP SPIR. • Inflamatório ou Tumor: -SAGITAL STIR. -SE AXIAL T1. -AXIAL DP SPIR. -CORONAL DP SPIR. -AXIAL SE T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -INJETAR CONTRASTE. -AXIAL SE T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. Corte coronal/T1 Corte axial/SPIR Corte sagital/STIR 157 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 158 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores PÉ: 159 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 160 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores PUNHO: BOBINA UTILIZADA: Flex Coil ou Flex-M Coil. FOV: 120-160. ESPESSURA: 2 a 4 mm. GAP: 0,2 a 0,4 mm. NSA (NEX): 2-6. MATRIZ: 256/512. 161 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 162 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Túnel do Carpo, Tendinite e Instabilidade: -AXIAL T1. -AXIAL T2 SPIR. -AXIAL DUPLO ECO (SE T2). -CORONAL T1. -CORONAL FFE T2 SPIR. -SAGITAL T1. • Necrose Asséptica: -AXIAL T1. -CORONAL T1. -SAGITAL T1. -CORONAL STIR. SEQUÊNCIAS OPCIONAIS: -INJETAR CONTRASTE. -AXIAL E SAGITAL T1. 163 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores FALANGES DA MÃO: 164 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores OMBRO: BOBINA UTILIZADA: Flex Coil ou Flex-M Coil. FOV: 160-200. ESPESSURA: 4 mm. GAP: 0,4 mm. NSA (NEX): 2-6. MATRIZ:512- 256/512. • Impacto: -AXIAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -CORONAL T1. -CORONAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -SAGITAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. 165 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Instabilidade: -AXIAL FFE T2*. -AXIAL DP SPIR. -CORONAL T1. -CORONAL T2. -SAGITAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. • Artroressonância de ombro (Instabilidade): -AXIAL SE T1. -CORONAL T2 SPIR. -CORONAL T1 SPIR. -SAGITAL T1 SPIR. -FAZER NA POSIÇÃO ABER:- SE T1 CORONAL SPIR ( 2 a 3 mm). Obs.: seqüências realizadas após o contraste “direto”. Corte coronal/T1 Corte sagital/T1 Corte axial/T1/SPIR 166 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 167 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores UPPER: 168 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 169 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores COXO FEMURAL: BOBINA UTILIZADA: Body Coil (Bobina de corpo). FOV: 340-380. ESPESSURA: 4 mm. NSA (NEX): 2-4. Matriz: 512-256/512. • Rotina: -AXIAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -CORONAL T1. -CORONAL STIR. -SAGITAL e/ou CORONAL FFE T2* (na articulação comprometida). • Tumor ou Processo Inflamatório: --AXIAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -CORONAL T1. -CORONAL STIR. -SAGITAL e/ou CORONAL FFE T2*. -CORONAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -INJETAR CONTRASTE. -CORONAL T1 COM SUPRESSÃODE GORDURA. -AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. • Lesão Muscular: -SAGITAL STIR. -AXIAL T1. -AXIAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -CORONAL DP COM SUPRESSÃO DE GORDURA. Obs.: Injetar contraste para estadiar a lesão. • Avaliação da medula óssea: -AXIAL T1. -CORONAL T1. -SAGITAL STIR. -AXIAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -FAZER TÉCNICA IN PHASE e OUT PHASE. Obs.: Chamar o médico para ver a necessidade de injetar contraste. 170 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Cortes coronal T1; axial T1, T2, SPIR e FFE, sagital T1 171 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores TÓRAX A RM tem sido considerada superior a outras modalidades de imagens na avaliação de anormalidades específicas do mediastino, hilos e parede torácica. Vantagens da RM em relação ao CT: - Alta sensibilidade ao fluxo sanguíneo (preferencial na avaliação de patologia vascular). - Não utilização de radiação ionizante. - Capacidade multiplanar. - Alta resolução de contraste (diferenciando com mais facilidade os limites das lesões comprometendo mediastino e parede torácica). - Possibilidade de caracterizar processos específicos, como fibrose, hemorragia e 172 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 173 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores cistos com conteúdo protéico elevado. Porém há limites da RM no sentido de detectar calcificações e na avaliação do parênquima pulmonar comparando-se ao CT. O desafio na obtenção de imagens de boa qualidade técnica na RM do tórax é tentar superar os artefatos de movimentos cardíacos e respiratórios, provenientes do fluxo sanguíneo, assim como do próprio paciente. Para prevenir os artefatos provenientes do coração, é necessária a “sincronização cardíaca” (Gating cardíaco). Esta pode ser sincronização periférica (PPU) ou eletrocardiográfica (ECG). Os artefatos determinados pelos movimentos respiratórios são prevenidos através da utilização da técnica Respiratory Compensation (Ganting Respiratory). O método de pré-saturação reduz o artefato do movimento sanguíneo dos vasos. No exame do mediastino são utilizadas seqüências ponderadas em T1, que oferecem excelente contraste entre a gordura mediastinal (alto sinal), os linfonodos e massa mediastinais (sinal intermediário) e o Flow Void (vazio de fluxo) nos vasos sanguíneos. Quando uma anormalidade é detectada ou suspeita, imagens ponderadas em T2 são utilizadas. BOBINA UTILIZADA: BODY Coil (Bobina de corpo). FOV: 340-380. ESPESSURA: 8 mm. GAP: 0,8 mm. NSA (NEX): 2-4. MATRIZ: 256/512. • Mediatino ( Tumores): -AXIAL T1. -AXIAL T2. -CORONAL T2. -INJETAR CONTRASTE. -CORONAL T1. -AXIAL T1. -SAGITAL T1. • Aorta: --SAGITAL T1 OBLÍQUO (maior eixo da aorta). --AXIAL T1. -CORONAL T1. -AXIAL T2. Esterno: 174 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores MAMA A RM é utilizada na investigação de implantes mamários e de tumores, porém a avaliação deste último exige uma análise adicional das eficácias relativa aos custos, protocolos técnicos padronizados e seleções apropriadas dos pacientes. No caso dos implantes mamários, as complicações incluem principalmente: rupturas e vazamentos, contrações fibrosas e cálcicas e dor localizadas. Uma cápsula fibrosa sempre se forma em torno dos implantes mamários; quando esta se torna dura, a mama pode ter um contorno e textura à palpação indesejável. O exame da mama é realizado com uma bobina específica, onde o paciente fica deitado em decúbito ventral. São utilizadas seqüências ponderadas em T2 com supressão hídrica, seqüências ponderadas em T1, com espessura de corte que variam de 3 e 5 mm. As seqüências ponderadas em T2 (com TR 5000 e TE 200) são usadas para diminuir o sinal do tecido adiposo da mama e manter bem intenso o sinal do silicone. BOBINA UTILIZADA: Bobina de Quadratura (mama). FOV: 260-300. ESPESSURA: 3 a 4 mm, GAP: 0,3 a 0,4 mm. NSA (NEX): 2-4. MATRIZ: 256/512. 175 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Prótese: -SAGITAL SITR. -AXIAL STIR. -AXIAL T2 E T1. • Tumor: -AXIAL T2. -AXIAL T1. -SAGITAL T1. -INJETAR CONTRASTE. -SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. Corte Sagital Corte Axial 176 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Embaixo: cortes axiais ( a primeira foto é de uma mama com prótese de silicone). Gráfico da intensidade de sinal de um nódulo de mama. 177 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ABDOME No estudo do abdome pela ressonância magnética, encontramos problemas significativos devido ao movimento. Movimento do paciente: para evitá-lo deve-se oferecer o melhor conforto ao paciente e diminuir, sempre que possível, o tempo do exame. Artefatos de pulsação vascular: utilizar pulsos de saturação vascular e compensação do movimento do fluxo sanguíneo. Peristaltismo intestinal: pedir dieta leve 12 horas antes e fazer uso de um antiespasmódico E.V. (ex: Buscopan simples). Movimento de respiração: compensação da respiração (monitorização da respiração 178 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 179 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores do paciente e ajuste da aquisição de acordo com o movimento respiratório). Outro método é utilizar a apnéia (Breath Hold). O Objetivo desta técnica é fazer com que o tempo de scan possa ser mantido curto o suficiente durante a apnéia, tentando conseqüentemente, eliminar o artefato da respiração. O órgão mais estudado na RM abdominal é o fígado. Através da RM, obtendo aquisições multiplanares, consegue-se maiores informações da lesão hepática em relação às estruturas adjacentes (diafragma, veia cava inferior, átrio direito). As imagens ponderadas em T1 oferecem melhor anatomia. O fígado normal apresenta-se hiperintenso ou isointenso em relação ao baço nesta aquisição. As imagens ponderadas em T2 definem melhor os processos patológicos (hemangioma, cisto, neoplasia), entretanto são mais susceptíveis aos artefatos de movimento.O fígado normal apresenta-se hipointenso em relação ao baço. Ambas as seqüências são necessárias para a identificação das lesões. Obs.: Quando há suspeita de hemangioma, deve-se fazer um estudo dinâmico do nódulo, administrando o contraste para avaliar o comportamento deste. BOBINA UTILIZADA: Body Coil (bobina de corpo). FOV: 350-400. ESPESSURA: 6 a 8 mm. GAP: 0,6 a 0,8 mm. NSA (NEX): 1-4. MATRIZ: 256/512. • Fígado: -AXIAL T1. -AXIAL T2 ECO 80 COM SUPRESSÃO DE GORDURA (DETECTAR LESÃO). -AXIAL T1 SPIR. -INJETAR CONTRASTE. -AXIAL SPIR. 180 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores • Fígado (Hemangioma): -AXIAL T2 ECO 80. -AXIAL T2 ECO 160. -AXIAL T1. -AXIAL DINÂMICO COM GADOLÍNIO. Obs.: no dinâmico obter fase pré-contraste, arterial, venosa, tardia. • Fígado (lesões hepáticas difusas): a) Esteatose: -TÉCNICA INPHASE e OUT-PHASE. AXIAL T1. -AXIAL T2 ECO 80 COM SUPRESSÃO DE GORDURA (DETECTAR LESÃO). -AXIAL T1 SPIR. b) Estadiamento tumoral: -AXIAL T2. -AXIAL T1. -CORONAL T1. -CORONAL ou SAGITAL T2 (na lesão). -AXIAL DINÂMICO COM GADOLÍNIO. Obs: no dinâmico obter fase pré-contraste, arterial, venosa, tardia. c) Massa hepática: -AXIAL T2. -AXIAL T1. -CORONAL T2 (na lesão). -SAGITAL T2 (na lesão). -AXIAL DINÂMICO COM GADOLÍNIO. Obs.: no dinâmico obter fase pré-contraste, arterial, venosa, tardia. d) Tumor de Pâncreas: -AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -AXIAL T2. -CORONAL ou SAGITAL T2 (massas grandes). -AXIAL DINÂMICO COM GADOLÍNIO. Obs.: no dinâmico obter fase pré-contraste, arterial, venosa, tardia. 181 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores Corte axial que demonstra os Rins e Fígado; Corte coronal. VESÍCULA BILIAR: 182 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores INTESTINO 183 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 184 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores PÂNCREAS: 185 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores RINS: 186 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores UROGRAFIA: 187 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores GLÂNDULA ADRENAL: 188 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores AORTA ABDOMINAL: 189 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ARTERIAIS RENAIS: 190 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores PELVE Na pelve feminina, a ressonância magnética é excelente na avaliação de anomalias congênitas e na classificação por estágios de diversas condições malignas pélvicas. É de extrema utilidade na avaliação de lesões expansivas pélvica, na caracterização de sua natureza. O emprego na pesquisa de endometriose ovariana e de implantes na cavidade é importante, bem como no diagnóstico de adenomiose. Para diminuir o máximo de artefatos de movimentos, a bexiga da paciente não deve estar totalmente cheia e deve-se utilizar um anti-espamódico para diminuir os movimentos peristálticos do intestino delgado e grosso. Este exame é realizado com bobina de corpo. Na pelve masculina, a RM é utilizada principalmente no estudo de bexiga, vesículas seminais e próstata. São utilizadas seqüências ponderadas em T1 e T2, nos vários planos de corte. De preferência, o exame deverá ser realizado com bobina endo-retal para um estudo mais detalhado da próstata e vesículas seminais. A bobina de corpo no 191 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 192 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores estadiamento de adenomegalia da cadeia hipogástrica e aorta caval. BOBINA UTILIZADA: Body Coil (Bobina de corpo). FOV: 250-300. ESPESSURA: 5 mm. GAP: 0,5 mm. NSA (NEX):2-4. MATRIZ: 256/ 512. ou BOBINA UTILIZADA: Bobina endo-retal. FOV: 150. ESPESSURA: 3 a 5 mm. GAP: 0,3 a 0,5 mm. NSA( NEX): 2-4. MATRIZ: 256. • Pelve feminina: a) Rastreamento: -AXIAL T1. -AXIAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -CORONAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -SAGITAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. 193 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores b) Tumor: -AXIAL T1. -SAGITAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -CORONAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -INJETAR CONTRASTE. -AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -CORONAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. c) Endometriose: -SAGITAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -CORONAL FFE T2*. -INJETAR CONTRASTE. -AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. d) Má formação congênita: -AXIAL T1. -SAGITAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -CORONAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -AXIAL T2 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -CORONAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -INJETAR CONTRASTE. -AXIAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -CORONAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. -SAGITAL T1 COM SUPRESSÃO DE GORDURA. • Pelve Masculina: # Bobina retal. -AXIAL T1. -AXIAL T2 SPIR. -SAGITAL T2. -CORONAL T2. 194 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores ÚTERO E VAGINA:195 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores PRÓSTATA: - 196 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores -----------------FIM DO MÓDULO IV------------------------- 197 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores 198 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores BIIBLIOGRAFIA CONSULTADA: EL-KOURY, Georges y.; BERGMAN, Ronald A. & MONTGONEY, Willian J. Sectional Anatomy By MRI. 2° edição; Copy 1995. MOELLER, T. & REIF, E. MRI Parameters and Positioning. Editora Thieme; Prited in Germany; 2003. MONTANI, T.; EKHOLM, S. & WESTESSON, P.-L. Diffusion-Weighted MR Imaging of the Brain. Editora Springer; Prited in Germany; 2003. Multimídia fornecido por FIALKOWSKI, V. Application specialist- Philips. SOLLER, D.W. Ressonância Magnética em Ortopedia e Medicina Desportiva. University of at San Francisco, Califórnia. Editora Guanabara; 2° edição; Copy 2000. ---------------------------FIM DO CURSO!------------------------- 199 Este material deve ser utilizado apenas como parâmetro de estudo deste Programa. Os créditos deste conteúdo são dados aos seus respectivos autores
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