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CASOS CONCRETOS PENAL I

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CASO PENAL 6.
Alfredo, um bombeiro de serviço, ao atender a um chamado sobre um incêndio numa casa, ao chegar ao local e iniciar o salvamento de um morador o reconhece como um antigo desafeto, preferindo deixa-lo a própria sorte ao tempo que é devorado pelas chamas. Considerando que o referido morador vem a morrer e que Alfredo tinha condições de salvá-lo e nada fez, analisando sua omissão, defina sua responsabilidade penal. Justifique.
Resposta: da discursiva: a responsabilidade penal consiste em crime comissivo por omissão (Art:135 do CP) omissão de socorro.
Crimes Omissivos impróprios pois o omitente tem o dever de agir ´para impedir o resultado e não faz. O tipo penal descreve uma ação e e há omissão do garantidor que responderá pela conduta negativa. EX: exímio nadador que ver uma criança afogando-se e não a salva nem avisa a ninguém.
2. Segundo as teorias da ação, marque a opção correta (defensor público substituto / RO ? 2010):
Resposta:(E)
a) A ação para teoria causal é sempre uma atividade final, graças ao saber final do homem.
b) A ação para a teoria final é sempre uma atividade natural, baseada na causalidade.
c) A ação para a teoria final é sempre uma atividade dirigida à determinada finalidade graças ao saber causal do homem.
d) Pode-se dizer que a finalidade é cega, e a causalidade é vidente.
(X) e) Para a teoria finalista, o dolo e a culpa integram a culpabilidade. (X)
3. No crime de omissão de socorro, previsto no art. 135 do CP, é possível afirmar que:
Resposta:(B)
a) por ser um crime material só se consuma se a vítima tem sua situação agravada em razão da omissão
(X) b) configura-se o delito ainda que após a omissão do sujeito, um terceiro realize a conduta exigida (X)
c) é um crime próprio, pois só pode ser praticada pelo agente garantidor
d) é um crime de omissão imprópria, por isso o agente responde na forma do art. 13, § 2º do CP
CASO PENAL 7
Marcos, após ter bebido algumas taças de vinho, dirige seu carro de forma desatenta e em excesso de velocidade. Sem parar num cruzamento atinge um motociclista num grave acidente, levando-o a óbito. Considerando que Marcos ficou bem machucado, quebrando duas costelas e tendo seu carro ficado bem avariado, analisando o dolo e a culpa defina sua responsabilidade penal, respondendo se ele responderá pelo Código Penal ou pelo Código de Trânsito, considerando que Marcos é extremamente zeloso com seu carro e jamais admitiria qualquer tipo de lesão neste. Justifique sua resposta.
 
Resposta: 
A conduta de Marcos é considerada culpa consciente, não assumindo o risco do acidente, pois o mesmo não quer o resultado e não o prever, mas assume o risco ao ingerir algumas taças de vinho e posteriormente dirigir. Então Marcos responderá pelo art. 306 do CTB, usando-se o principio da especialidade que diz que uma norma especial revoga a geral; c\c art. 121 caput do CP.
Na culpa consciente, também denominada ‘negligente’
2 - Há algum ponto de semelhança entre condutas praticadas com culpa consciente e dolo eventual? Aponte a alternativa correta.
(delegado de polícia / SP ? 2011)
a) Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual há a aceitação do resultado
b) Sim. Tanto na culpa consciente quanto no dolo eventual o agente prevê o resultado.
c) Não. Não há nenhum ponto de semelhança nas condutas em questão
d) Sim. Em ambas o elemento subjetivo da conduta é o dolo.
e) Não Pois a aceitação do resultado na culpa consciente é elemento normativo da conduta.
3 - Pedro, não observando seu dever objetivo de cuidado na condução de uma bicicleta, choca-se com um telefone público e o destrói
totalmente. Nesse caso, é correto afirmar que Pedro: (OAB FGV / 2011)
a) deverá ser responsabilizado pelo crime de dano simples, somente.
b) deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, somente.
c) deverá ser responsabilizado pelo crime de dano qualificado, sem prejuízo da obrigação de reparar o dano causado.
d) não será responsabilizado penalmente.
CASO PENAL 8.
1 Victor, após desferir dois tiros contra seu desafeto na intenção de mata-lo o joga num terreno baldio para esconder o corpo. Porém,
ainda viva, a vítima vem a se deparar com uma serpente venenosa que, assustada, vem a lhe morder. Considerando que a pobre vítima
vem a morrer do veneno da cobra e não dos disparos efetuados por Victor, analisando a causalidade, defina sua responsabilidade penal.
Resposta: Neste caso Vitor responderá por tentativa de homicídio por que o resultado e morte foi produzido na verdade por uma causa superveniente do veneno e por si só produziu o resultado final , neste caso de acordo com o artigo 13 paragrafo primeiro o agente só responde pelos atos praticados.
(Defensoria Pública RJ 2000)
2 - Denis desferiu cinco facadas em Henrique com intenção de matar. Socorrido imediatamente e encaminhado ao hospital mais
próximo, Henrique foi submetido a cirurgia de emergência, em razão da qual contraiu infecção e, finalmente, faleceu. Acerca dessa
situação hipotética, assinale a opção correta, com base no entendimento do STF. (CESPE PGE CE 2008)
a) Trata-se de causa absolutamente independente superveniente, que rompeu o nexo causal, devendo Denis responder por tentativa de
homicídio.
b) Trata-se de causa relativamente independente e superveniente que rompeu o nexo causal, devendo Denis responder por tentativa de
homicídio.
c) Não houve rompimento do nexo de causalidade, devendo Denis responder por homicídio doloso consumado.
d) Trata-se de causa relativamente independente e superveniente que rompeu o nexo causal, devendo Denis responder por lesão
corporal seguida de morte.
e) Não houve rompimento do nexo causal, mas Denis deve responder apenas por tentativa de homicídio.
3 - NÃO ocorre nexo de causalidade nos crimes: (Delegado de Polícia DF 2005)
a) de mera conduta;
b) materiais;
c) omissivos impróprios;
d) comissivos por omissão;
e) de dano.
Plano de aula 9
 
 1  Beto, já não mais aguentando a vida depois que sua sogra veio morar com ele, decide dar fim a pobre senhora. Comentando com seu compadre, é orientado a realizar seu intuito com o uso de veneno. Gostando da ideia, no dia seguinte compra um vidro de veneno para rato e esconde em seu guarda roupas. Porém, sua esposa, tendo ouvido a conversa de seu marido com o compadre, ao encontrar o vidro de veneno em meio às roupas do marido, joga fora o frasco, frustrando, assim, o seu plano. Diante dos fatos e analisando os institutos do iter criminis e da tentativa, defina a responsabilidade penal de Beto. Justifique.
 R: não há responsabilidade penal, pois não há crime para Beto por mais que ele tenha comprado o veneno, o crime foi interrompido quando a esposa dele jogou o veneno fora, assim não dando início a fase de execução.
A cogitação faz parte da fase interna, e sempre interna não se exteriorizou, é uma mera ideia. Os atos preparatórios geralmente não puníveis, pois não iniciou-se a fase de execução. 
 2 - Marcus, visando roubar Maria, a agride, causando-lhe lesões corporais de natureza leve. Antes, contudo, de subtrair qualquer pertence, Marcus decide abandonar a empreitada criminosa, pedindo desculpas à vítima e se evadindo do local. Maria, então, comparece à delegacia mais próxima e narra os fatos à autoridade policial. 
 No caso acima, o delegado de polícia: (OAB  2010.3)
 a) deverá instaurar inquérito policial para apurar o crime de roubo tentado, uma vez que o resultado pretendido por Marcus não se concretizou.
 b) nada poderá fazer, uma vez que houve a desistência voluntária por parte de Marcus.
 c) deverá lavrar termo circunstanciado pelo crime de lesões corporais de natureza leve.
 d) nada poderá fazer, uma vez que houve arrependimento posterior por parte de Marcus.
  
 3 - Juliano mora embaixo de uma ponte no centro da cidade, espaço que divide com outro morador de rua, Floriano. Juliano, no escopo de passar a ocupar sozinho o local referido, intenta tirar a vida de Floriano. Para tanto,Juliano espera a chegada da noite, aguardando o momento em que a vítima venha a adormecer, a fim de facilitar seu desiderato. Numa noite fria, em torno das 23h30min, Juliano percebe que sua pretensa vítima teria adormecido, e, aproveitando-se de tal situação desfere cinco golpes de punhal, sem encontrar qualquer resistência por parte da vítima. Porém o laudo do médico perito dá conta de que a morte não foi causada pelos ferimentos decorrentes dos golpes de punhal, e sim por hipotermia agravada por complicações cardíacas preexistentes na vítima. Afirma o laudo que no momento da agressão a vítima já se encontrava morta. Em relação ao ocorrido, é correto afirmar que se trata de: (Promotor de Justiça Substituto  MS  2009)
 
 a) crime impossível por relativa impropriedade do objeto.
  b) homicídio consumado na forma simples.
  c) homicídio consumado na forma qualificada.
  d) crime impossível por ineficácia do meio.
  e) crime impossível por absoluta impropriedade do objeto.
 
Plano de aula 10
 
 1  Fábio, um jovem de 19 anos, querendo realizar uma farra com amigos pela madrugada, pega um carro importado de um vizinho que estava na garagem, cuja chave estava na gaveta da portaria para o serviço de lavagem, e sai com o mesmo até uma casa noturna. Voltando já quase de manhã é surpreendido pelo proprietário quando estacionava o carro. Indignado, o proprietário do carro vai à delegacia para realizar o registro de ocorrência. Com isto, analisando os elementos do tipo penal do art. 155 do CP, Fábio responde criminalmente pela sua conduta, de ter subtraído coisa alheia? Justifique.
 R: não, pois não houve lesão ao bem jurídico protegido pelo art. 155 do CP, sua conduta foi atípica (furto de uso), ou seja, não houve tipicidade material. 
2  Segundo os estudos sobre os elementos constitutivos do tipo penal, marque a opção correta:
 a) os três elementos são cumulativos e estão presentes em todos os tipos
 b) o elemento normativo precisa ser valorado para se alcançar seu atual significado
 c) o elemento objetivo trata do especial fim de agir do sujeito
 d) o elemento subjetivo sempre é vago e indeterminado
 
 3 -  Segundo a teoria do delito, a tipicidade é um elemento constitutivo do crime. Segundo esta perspectiva é possível afirmar que a tipicidade:
 a) tem como função indicar a ilicitude, gerando uma presunção desta
 b) se confunde com o tipo penal
 c) diferente da legalidade, só pode ser formal
 d) o dolo e a culpa saíram desta para compor a culpabilidade
Plano de aula 11
 
 1 - Marcos, um fugitivo da polícia, certa vez andando pela rua percebe estar sendo seguido por dois homens. Acreditando ser policiais em vias de prendê-lo se vira sacando sua arma desferindo vários disparos nas pernas de seus algozes. Ocorre que, em verdade, os dois homens alvejados não eram policiais, mas sim bandidos contratados para matar Marcos, os quais já estavam com as mãos nos bolsos segurando suas armas e prestes a executar o serviço. Com isso, Marcos acabou repelindo uma injusta agressão, porém, sem saber. Analisando os elementos constitutivos das descriminantes responda qual seria a responsabilidade penal de Marcos. Este poderia alegar alguma excludente de ilicitude? Justifique sua resposta.
 
R: Não pois para se agir em legitima defesa eu tenho que está consciente de que estou em legitima defesa, o fato de ser pessoas que iriam mata-lo foi apenas coincidência, além do mais ele era fugitivo e os policiais estariam apenas cumprindo seus deveres , ele irá responder por lesão corporal. A consciência é um requisito subjetivo mas hoje em dia é majoritariamente aceita. 
 2 - No que se refere às causas de exclusão de ilicitude, assinale a opção correta. (Juiz do Trabalho ? CESP (BA) 2013)
  a) O consentimento do ofendido, considerado causa de exclusão de ilicitude, produz efeito se houver expressa manifestação de vontade da vítima, independentemente de o bem jurídico afetado ser disponível, ou seja, de ser bem jurídico de natureza pessoal ou patrimonial.
 b) O médico que, sabendo que sua amante, grávida de um filho seu, corre risco de morrer em decorrência de complicações da gravidez, a submete a aborto, com o intuito de evitar que sua esposa tome conhecimento da gravidez, age em estado de necessidade justificante.
 c) Responde por homicídio consumado, não sendo possível a alegação do estado de necessidade, o segurança que, contratado para defesa pessoal, não enfrenta cães ferozes que atacaram a pessoa que o contratou, causando-lhe a morte, já que era seu dever legal enfrentar o perigo.
 d) Age impelido por estado de necessidade o bombeiro que se recusa a ingressa em prédio onde há incêndio de grandes proporções,
com iminente risco de desabamento, para salvar a vida de alguém que se encontre em andar alto e que tenha poucas chances de
sobreviver, dada a possibilidade de intoxicação por fumaça, se houver risco para sua própria vida.
e) Age em legítima defesa o autor de furto que, surpreendido pelo proprietário do imóvel por ele invadido, provoca-lhe lesões corporais ao se defender, com os próprios punhos, de agressão física consistente em golpe de imobilização.
  
 3  Segundo a teoria do delito e os estudos sobre a ilicitude, é possível afirmar que no estado de necessidade: (Procurador  TCE  SP  2011)
 a) há necessariamente reação contra agressão.
 b) o agente responderá apenas pelo excesso culposo.
 c) deve haver proporcionalidade entre a gravidade do perigo que ameaça o bem jurídico e a gravidade da lesão causada.
 d) a ameaça deve ser apenas a direito próprio.
 e) inadmissível a modalidade putativa.
Plano de aula 12
 
 1-  Leandro, com medo de ladrões, coloca em sua residência um muro alto com cerca eletrificada. Uma semana depois, um bandido tentando escalar o muro para invadir a residência de Leandro é pego pela descarga da cerca, vindo a sofrer lesões corporais graves. Com isto, Leandro responderá criminalmente por algo? Justifique sua resposta analisando as descriminantes. Caso o muro fosse baixo e a voltagem da cerca fosse muito superior a permitida e viesse a matar uma criança que subiu na cerca para pegar uma pipa sua situação se alteraria? Justifique sua resposta.
 
Resposta: No caso do ladrão, Leandro poderia alegar legitima defesa, pois colocou a cerca no exercício regular de direito.
 No caso da criança, Leandro responderia pelo homicídio culposo, por negligencia ou imprudência, já que no caso o muro além de ser baixo a voltagem era maior do que a normal , vale lembras que ao se falar de ofendículos o proprietário deve torna-lo visível. 
 2 - Igor é policial civil lotado na Delegacia de Combate às Drogas. Quando participava de uma operação realizada por sua delegacia em uma comunidade, Igor foi recebido a tiros, que vinham em sua direção, sendo estes disparados por um dos traficantes da localidade. Não tendo outra alternativa a não ser repelir a injusta agressão, Igor atira contra o traficante, vindo a feri-lo; este não resiste aos ferimentos e vem a falecer já no Hospital. Diante deste quadro, podemos afirmar:
 a) Igor agiu em estado de necessidade.
 b) Igor agiu no exercício regular do seu direito.
 c) Igor agiu em estrito cumprimento de dever legal.
 d) Igor agiu em legítima defesa.
 e) A atitude de Igor não está abrangida por nenhuma causa de exclusão da ilicitude.
 3 - Geraldino permitiu seu encarceramento pelo patologista André, para se submeter a uma experiência científica. Ao terminar o período da experiência, Geraldino procurou a delegacia de polícia da circunscrição de sua residência, alegando que fora vítima de crime, em face do seu encarceramento. Do relato apresentado, conclui-se: (Delegado de Policia  ES  2013)
 a) Não há crime, pois o consentimento do ofendido excluiu a ilicitude.
 b) André praticou o crime de sequestro ou cárcere privado qualificado, preceituado no artigo 148, § 1º, II (se o crime é praticado mediante internação da vítima em casa de saúde ou hospital) do CP.
 c) André praticouo crime de sequestro ou cárcere privado qualificado, preceituado no artigo 148, § 2º (se resulta à vítima, em razão de maus-tratos ou da natureza da detenção, grave sofrimento físico ou moral) do CP.
 d) André praticou o crime de lesão corporal, que absorve o crime de sequestro ou cárcere privado.
 e) André praticou os crimes de lesão corporal e de sequestro ou cárcere privado, em concurso material.
Plano de aula 13
 
 1-  Marta, comemorando o aniversário de uma amiga numa boate, displicente com seu copo de refrigerante o deixa em cima da mesa enquanto vai dançar. Sem perceber, um colega querendo fazer uma brincadeira de mau gosto, pois sabia que Marta não bebia álcool, coloca uma substancia psicoativa na bebida dela. Quando Marta retorna e bebe seu refrigerante não percebe o sabor e começa a ficar tonta, sendo levada a um estado de embriaguez completa. Completamente fora de si, começa a brigar com o namorado de uma colega, dando-lhe uma bofetada no rosto. Sendo descoberto o colega que colocou a droga em sua bebida, Marta responderá criminalmente pela lesão? Caso Marta estivesse bebendo cerveja de forma displicente e viesse a ficar embriagada de forma culposa, sua situação se alteraria caso gerasse a mesma lesão no rapaz? Fundamente sua resposta segundo os elementos do delito. 
Resposta: No primeiro momento, Marta foi embriagada involuntariamente e ficará isenta de culpa por força do art. 28, § 1 do CP. Essa embriagues é chamadas de fortuita pois o sujeito não quer ingerir a substancia, como foi completa exclui a culpabilidade.
 No segundo momento, Marta ficou embriagada voluntariamente e responderá pelo crime de lesão, conforme o art. 28, II do CP, pois na embriagues voluntaria não exclui a imputabilidade.
 
2 - Um determinado grupo de meliantes sequestra a mulher e os dois filhos de "A", gerente de banco, e exige que o mesmo os auxilie num roubo que farão contra a agência bancária em que trabalha. Visando proteger sua família, "A" acaba auxiliando no referido roubo. (Defensoria Pública  GO  2010)
 Neste caso, porém, "A" deve ser absolvido, em virtude da existência manifesta de causa excludente da:
 a) ilicitude do fato, qual seja, o estado de necessidade de terceiros.
 b) ilicitude do fato, qual seja, a legítima defesa de terceiros.
 c) culpabilidade do agente, qual seja, a inimputabilidade.
 d) culpabilidade do agente, qual seja, a falta de consciência da ilicitude.
 e) culpabilidade do agente, qual seja, a inexigibilidade de conduta diversa.
 
3 - Exclui-se a culpabilidade do agente: (agente de polícia RN  2009)
 a) que falece após a ocorrência do fato.
 b) inteiramente incapaz ao tempo do fato.
 c) que age em estrito cumprimento do dever legal.
 d) portador de perturbação mental após o fato.
 e) maior de 70 anos de idade na data da sentença.
  
 
Plano de aula 14
 
 1-  Beto, indo para casa de sua mãe dirigindo seu carro, acaba dando carona para um vizinho, um amigo que estava indo para um Bairro próximo. Porém, no meio do caminho eles são parados em uma blitz policial. Pedindo para ver documentos e pertences pessoais, o policial encontra na mochila do vizinho uma arma de fogo municiada sem o respectivo porte. Considerando que Beto, efetivamente, estava transportando arma sem autorização, mas sem saber ou prever tal situação, defina sua responsabilidade penal, conforme o art. 14 da lei 10.826/2003. Justifique.
Resposta: no caso em tela ocorreu erro de tipo justificável, pois Beto não ágil com dolo( pois não existia consciência) e nem com culpa (se prevista como crime), conforme o art. 20, 1ª parte do CP.
 2 - João, ao sair do mercado, pega uma bicicleta idêntica à sua, que havia estacionado do lado de fora do estabelecimento, e deixa o local conduzindo-a. Ao fazer isso, incide em erro: (escrivão de polícia civil  GO  2013)
 a) de direito
 b) na execução
 c) de tipo
 d) de proibição
  
 3 - José dispara cinco tiros de revólver contra Joaquim, jovem de 26 (vinte e seis) anos que acabara de estuprar sua filha. Contudo, em decorrência de um problema na mira da arma, José erra seu alvo, vindo a atingir Rubem, senhor de 80 (oitenta) anos, ceifando-lhe a vida.
 A esse respeito, é correto afirmar que José responderá: (OAB 2012)
 a) pelo homicídio de Rubem, agravado por ser a vítima maior de 60 (sessenta) anos.
 b) por tentativa de homicídio privilegiado de Joaquim e homicídio culposo de Rubem, agravado por ser a vítima maior de 60 (sessenta) anos.
 c) apenas por tentativa de homicídio privilegiado, uma vez que ocorreu erro quanto à pessoa.
 d) apenas por homicídio privilegiado consumado, uma vez que ocorreu erro na execução.
 
 Plano de aula 15
 1 - Policial do Bope confunde furadeira com arma e mata morador do Andaraí
 Na manhã desta quarta-feira (19), Hélio Ribeiro estava no terraço de casa, pregando uma lona com a furadeira, para proteger o pavimento da chuva. A esposa dele, Regina Ribeiro, também estava no terraço, regando as plantas.
 Fátima Pinho, que é vizinha de Hélio há mais de 40 anos, disse que, quando ele olhou para os policiais do Bope, que faziam uma operação no morro, chegou a se virar para a esposa e comentar: Vão pensar que estou armado
A Regina me contou que ele nem chegou a terminar a frase. Tomou o tiro, caiu da escada e ficou estatelado no chão, morto", contou, nervosa, Fátima. "Em seguida, os policiais do Bope continuaram com as armas apontadas para o terraço a gritaram para a Regina se abaixar. Ela gritou de volta: "O meu marido está morto!??", disse a vizinha.
 G1  19/05/2010
 No caso apresentado o policial disparou contra o morador realmente acreditando que a furadeira empunhada seria uma arma e que seus colegas estariam diante da iminência de uma injusta agressão. Assim, o que pode ser alegado na defesa do policial? Justifique sua resposta.
Resposta: no caso em questão, será alegado legitima defesa de terceiro (descriminante putativa), sendo justificável isentando de pena e culpa o policial.
 2 - Um oficial de justiça, em cumprimento a mandado judicial, recolhe à prisão o irmão gêmeo da pessoa que deveria ser presa. Preenchidos os demais requisitos legais, poderá ser reconhecida em favor do oficial de justiça a ocorrência de: (MPE  PE 2012)
 a) erro sobre a pessoa.
 b) estrito cumprimento de dever legal putativo.
 c) estado de necessidade putativo.
 d) erro sobre a ilicitude do fato.
 e) erro determinado por terceiro.
  
 3 - Maria colocou um par de botas no sapateiro para consertar. Na ocasião, ela recebeu um comprovante da entrega das botas, contendo o preço, o prazo de entrega e uma observação em caixa alta e negrito, na qual constava que a mercadoria seria vendida para saldar a dívida do conserto, caso não viesse a ser retirada no prazo de três meses. Maria, por esquecimento, não retornou para saldar o conserto e retirar suas botas. Transcorridos os três meses, suas botas foram vendidas pelo sapateiro, o qual acreditava ser lícita sua conduta por se tratar de uma prática habitual em seu meio. Assim, o sapateiro:
 a) incidiu no erro de tipo vencível.
 b) poderá responder pelo crime de estelionato.
 c) incidiu em erro de proibição.
 d) poderá responder pelo crime de furto.
 e) incidiu em erro de tipo invencível.

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