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Facilitador: Gidelson Gabriel Gomes 2016 Fisiologia Humana Fisiologia do sistema digestório 1 Trato gastrintestinal Tubo longo com a função de transportar nutrientes, água e eletrólitos do ambiente externo para o ambiente interno. Secreta enzimas digestivas capazes de quebrar as macromoléculas em moléculas menores para que sejam absorvidas; Envolvido na expulsão de organismos invasores, através de mecanismos de defesa, tais como muco, enzimas digestivas, ácidos e tecido linfoide associado ao intestino; Está envolvido em quatro processos: Digestão; Absorção; Motilidade; Secreção. 2 Digestão: Quebra química e mecânica dos alimentos em pequenas moléculas que podem atravessar o epitélio intestinal. Absorção: Transporte ativo ou passivo de substâncias do lúmen do TGI para o FEC. Motilidade: Movimento do alimento no TGI através de contrações musculares. Secreção: Transferência de água e de íons do FEC para o lúmen do TGI e liberação de material sintetizado por células do TGI. 3 Sistema digestório TRATO GASTROINTESTINAL Cavidade oral, faringe, esôfago, estômago, intestino grosso, intestino delgado, reto e ânus. ORGÃOS ACESSÓRIOS Língua, dentes, glândulas salivares, pâncreas, fígado e vesícula biliar. 4 Sistema digestório O alimento move-se pelo tubo através de ondas de contrações musculares Cada órgão é dividido por esfíncteres musculares e possui funções específicas 5 Cavidade oral Acontece o primeiro estágio da digestão: Mastigação; Secreção de saliva a partir das glândulas salivares. O alimento sai da cavidade oral através da faringe, que o conduz até o esôfago. 6 Esôfago Tubo estreito que passa através do tórax em direção ao abdômen; Conduz o alimento para o estômago através de movimentos peristálticos; 1/3 constituído por músculo esquelético e os 2/3 inferiores por músculo liso. Esôfago 7 Estômago Órgão semelhante a uma bolsa (2-3 litros quando está dilatado); Dividido em três partes: Fundo; Corpo; Piloro. Mistura o alimento com ácido gástrico e enzimas, formando uma substância conhecida como QUIMO; A passagem do quimo para o intestino delgado é controlada pela válvula pilórica, a qual assegura que o intestino não será sobrecarregado. Estômago 8 Intestino delgado Divide-se em três porções: Duodeno; Jejuno; Íleo. Grande parte dos nutrientes e fluidos são absorvidos no intestino delgado; Ocorre a maior parte da digestão (duodeno e jejuno), realizada por enzimas intestinais e secreções pancreáticas e biliares. Intestino delgado 9 Esfíncter de Oddi Permite a entrada das secreções pancreática e biliar na porção inicial do duodeno através do ducto colédoco, durante as refeições. 10 Intestino grosso O quimo passa para o intestino grosso através da válvula ileocecal; No cólon, o quimo é convertido em fezes semissólidas através da absorção de água e de eletrólitos; A distensão da parede do reto, desencadeia o reflexo de defecação; O ânus é formado por músculo esquelético e, por isso, exibe controle voluntário. Intestino grosso 11 Parede do TGI Apresenta quatro camadas: Mucosa; Submucosa; Musculatura externa; Serosa. Microvilosidades intestinais (Borda em escova) Vilosidades 12 Motilidade Transporta o alimento por todo o TGI e o mistura mecanicamente, quebrando-o em partículas menores e expondo as partículas às enzimas digestivas devido ao aumento da área de contato 13 Motilidade MOVIMENTOS PERISTÁLTICOS (PROPULSORES) Contrações progressivas de músculos circulares que empurram o bolo alimentar de uma parte do TGI para outra mais a frente (segmento de recepção) 14 Motilidade MOVIMENTOS DE MISTURA (SEGMENTARES) Pequenos segmentos contraem (músculos circulares ) e relaxam (músculos longitudinais) agitando o material e permitindo um maior contato com secreções digestivas e com o epitélio de absorção 15 Secreção Enzimas, muco, íons e água são secretados ao longo do TGI Algumas enzimas são secretadas sob uma forma inativa, conhecida como zimogênio; Devem ser ativadas dentro do lúmen do TGI para participar do processo de digestão; O muco funciona como uma barreira de proteção e lubrificante do conteúdo intestinal e é produzido em células mucosas (estômago) e células caliciformes (intestino); A maior parte de fluidos secretados é composto por água e íons. 16 Principais enzimas digestivas Enzima digestória Local de produção Ação Amilase Glândulas salivares, Pâncreas Decompõeamido Pepsina Estômago Decompõeproteínas Lipase Boca, Estômago e Pâncreas Decompõe lipídeos Dissacaridases (Maltase,LactaseeSacarase) Intestino delgado Decompõedissacarídeos (maltose, lactose e sacarose) Endopeptidases Estômago, Pâncreas e Intestino delgado Decompõeproteínas Exopeptidases(AminopeptidaseouCarboxipeptidase) Estômago, Pâncreas e Intestino delgado Decompõeproteínas 17 Processamento alimentar Divide-se em três fases: Cefálica; Gástrica; Intestinal. 18 Fase cefálica Estímulos antecipatórios (ver, cheirar ou pensar no alimento) ativam o bulbo e enviam informações para glândulas salivares e sistema nervoso entérico Inicia antes que o alimento entre na boca Secreção de saliva, ácidos e enzimas Ronco! 19 Mastigação Reduz o alimentos a pequenos fragmentos e os mistura com a secreção salivar (digestão mecânica e química) A saliva contém água, íons e proteínas; Lubrifica os alimentos, facilita a deglutição e protege contra vírus e bactérias – lisozima e imunoglobulinas; Inicia a digestão química com a secreção de AMILASE SALIVAR ou PTIALINA e pequena quantidade de lipase lingual; 20 Deglutição Empurra o alimento da boca para dentro do esôfago A língua empurra o bolo alimentar contra o palato mole para a parte posterior da boca; O esfíncter esofágico superior relaxa e a epiglote se fecha, impedindo a passagem do material engolido para as vias aéreas; O bolo alimentar move-se para em direção ao estômago, através de movimentos peristálticos. Epiglote 21 Fase gástrica Armazenamento: Armazenamento de grandes quantidades de alimento e regulação da passagem para o intestino delgado. Digestão: Digestão química e mecânica, misturando os alimentos com as secreções gástricas. Proteção: Destrói bactérias e outros patógenos. A entrada do alimento no estômago inicia vários reflexos como a dilatação do órgão e a secreção de substâncias que influenciam a motilidade e a digestão 22 Motilidade gástrica Movimentos menos intensos - armazenamento Movimentos mais intensos – mistura o alimento com ácidos e enzimas digestivas e o empurra em direção à válvula pilórica 23 Secreção e digestão no estômago Ocorre secreção de substâncias por vários tipos celulares e a digestão química no estômago acontece pela ação de enzimas e de ácido clorídrico A amilase salivar é inativada pelo baixo pH do estômago 24 Fase intestinal Inicia com a entrada do quimo no intestino delgado O quimo acidificado no estômago é neutralizado através da secreção de substâncias que inibem a produção de ácido e a motilidade gástrica, estimulando a produção de bicarbonato HORMÔNIO SECRETINA 25 Hormônios digestórios 26 Motilidade e secreção intestinal (Intestino delgado) A motilidade é lenta e ocorre exposição do quimo às enzimas para que os nutrientes sejam absorvidos; As secreções são provenientes do epitélio intestinal, do pâncreas e do fígado. Endopeptidases Exopeptidases Dissacaridases Enteropeptidases (enteroquinase) Bicarbonato Amilase pancreática Lipase pancreática Endopeptidases Exopeptidases Bile (ácidos biliares, bilirrubina e colesterol) 27 Digestão e absorção Quebra mecânica + quebra enzimática MACROMOLÉCULAS PEQUENAS MOLÉCULAS Proteínas Carboidratos Lipídeos Aminoácidos Monossacarídeos Glicerol, Ácidos graxos MAIOR ÁREA DE EXPOSIÇÃO DOS ALIMENTOS 28 Dissacaridases Digestão e absorção de carboidratos 29 Digestão e absorção de carboidratos Difusão facilitada Difusão facilitada Difusão facilitada Transporte ativo secundário 30 Digestão e absorção de proteínas 31 Digestão e absorção de lipídeos Difusão simples Transporte ativo Trigllicerídeos, colesterol, fosfolipídeos e ácidos graxos de cadeia longa 32 REFERÊNCIAS GUYTON AC, HALL JE. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª edição. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan S.A., 2006. LINDA S. COSTANZO. Fisiologia 3ª. ed. Elsevier, Rj 2007. CARLOS ALBERTO MOURÃO JÚNIOR; DIMITRI MARQUES ABRAMOV. Fisiologia essencial. Guanabara Koogan, RJ 2011.
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