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DEUTEROSTÔMIOS I Diversidade de modos reprodutivos em anuros x adaptações aos variados ambientes. APRESENTAÇÃO Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF Discentes: Cadmiel Oliveira, Deivid Moraes, Julia Mariah, Paula Feitosa, Vitória Ribeiro Docente: Euvaldo Júnior Petrolina, 01 de Setembro de 2016 INTRODUÇÃO Maior variedade de modos reprodutivos 39 modos O conceito de modo reprodutivo em anfíbios baseia- se como sendo uma combinação de caracteres que incluem sítio de oviposição, características dos ovos e da desova, ritmo e duração do desenvolvimento, estágio e tamanho dos eclodidos e tipo de cuidado parental, se presente. Por que tanta cantoria? Vida sexual em alta! REPRODUÇÃO Sexuada Fecundação externa Metamorfose completa ESTRATÉGIAS TEMPORAIS Considera-se dois padrões temporais de comportamento reprodutivo em anuros: o explosivo e o prolongado (WELLS, 1977); CRUMP (1974) propôs um outro tipo de classificação, onde considerou as espécies como de reprodução: contínua, oportunista e esporádica. ESTRATÉGIAS COMPORTAMENTAIS Podem ser definidas como formas de se obter parceiros reprodutivos ou parceiros do sexo oposto; Machos apresentam maior estratégias reprodutivas comportamentais. Macho vocalizador E. de procura ativa por fêmeas E. do macho “satélite” Estratégias poliândricas E. do macho deslocador MODOS REPRODUTIVOS Ovos aquáticos Modo 1: Ovos e girinos exotróficos em corpos d’água lênticos. Bufo marinus Modo 2: Ovos e girinos exotróficos em corpos d’água lóticos. Aplastodiscus weygoldti Modo 3: Ovos e estágios larvais iniciais em tocas subaquáticas construídas; girinos exotróficos em corpos d’água lóticos. Crossodactylus e Hylodes Modo 4: Ovos e estágios larvais iniciais em piscinas naturais ou construídas; girinos exotróficos em corpos d’água lênticos ou lóticos. Hypsiboas boans Modo 5: Ovos e estágios larvais iniciais em tocas subaquáticas construídas; após inundação, girinos exotróficos em corpos d’água lênticos lóticos. Aplastodiscus Modo 6: Ovos e girinos exotróficos em água acumulada em troncos de árvores ou plantas aéreas. Crossodactylus Modo 7: Ovos e girinos endotróficos em depressões com água Modo 8: Ovos e girinos endotróficos em água acumulada em troncos de árvores ou plantas aéreas. Dendrophryniscus Modo 9: Ovos depositados em corpos de água lótico e engolidos pela fêmea; ovos e girinos completam o desenvolvimen to no estômago da fêmea. Modo 10: Ovos em ninhos de bolhas flutuantes em corpo d’água lêntico; girinos exotróficos em corpo d’água lêntico. Chiasmocleis leucosticta Modo 11: Ovos em ninhos de espuma flutuante em corpo d’água lêntico; girinos exotróficos em corpo d’água lêntico. Scinax rizibilis Modo 12: Ovos em ninhos de espuma flutuante em corpo d’água lêntico; girinos exotróficos em corpo d’água lótico. Modo 13: Ovos em ninhos de espuma flutuante em água acumulada em piscinas construídas; girinos exotróficos em corpo d’água lêntico. Leptodactylus podicipinus Modo 14: Ovos em ninhos de espuma flutuante em água acumulada em bromélias terrestres; girinos exotróficos em corpo d’água lêntico. Physalaemus spiniger Modo 15: Ovos eclodem em girinos exotróficos. Pipa carvalhoi Modo 16: Ovos eclodem pós- metamorficos. Pipa pipa Ovos terrestres ou arborícolas (não aquáticos) Modo 17: Ovos e estágios iniciais larvais iniciais em ninhos escavados; após inudação, girinos exotróficos em corpo d’água lêntico ou lótico. Hyla albosignata Modo 18: Ovos sobre o solo ou sobre rochas acima das águas; após a eclosão, girinos exotróficos movem-se para a água. Dendrophryniscus minutus Modo 19: Ovos sobre rocha ou em fendas de rochas úmidas ou sobre raízes de árvores acima das águas; irinos exotróficos semi- terrestres vivendo sobre as rochas em um filme de água na interface água-terra. Cycloramphus e Thoropa Modo 20: Ovos no solo; após a eclosão os girinos exotróficos são carregados ate água por adultos. Ameerega picta Modo 21: Ovos no solo; após a eclosão os girinos endotrófico que completam seu desenvolvimento em ninho terrestre. Zachaenus parvulus Modo 22: Ovos no solo; após a eclosão os girinos endotrófico que completam seu desenvolvimento no dorso do adulto. Hemiphractus scutatus Modo 23: Desenvolvimento direto de ovos terrestres; não possui fase de girinos aquáticos. Quando os ovos eclodem jovens com morfologia de adulto. Oreobates quixensis Modo 24: Dos ovos eclodem girinos exotróficos que caem em corpo d’água lêntico; após a eclosão os girinos "gotejam" para dentro da poça abaixo localizada. A postura de ovos em folhas sobre ambientes aquáticos é uma característica de Centrolenidae e de alguns Hylidae Modo 25: Dos ovos eclodem girinos exotróficos que caem em corpo d’água lótico. Phasmahyla cochranae Modo 26: Dos ovos eclodem girinos exotróficos que se desenvolvem em água acumulada em cavidades de árvores. Modo 27: Dos ovos eclodem sapinhos formados. Modo 28: Ninho de espuma com ovos sobre o solo úmido da floresta; após inundação, girinos exotróficos em corpo d´água lêntico;girinos exotróficos; corpo d´água lêntico. Physalaemus signifer Modo29: Ninho de espuma com ovos e estágios larvais iniciais em picinas após inundação; girinos exotróficos em corpo d´água lêntico ou lótico. Modo30: Ninho de espuma com ovos e estágios larvais iniciais em ninhos subterrâneos construídos após inundação; girinos exotróficos em corpos d’água lênticos. Leptodactylus fuscus Modo 31: Ninho de espumas com ovos e estágios larvais inicias em ninhos subterrâneos construídos após inundação; girinos exótroficos em corpo d´água lótico. Leptodactylus plaumanni Modo 32: Ninho de espumas com ovos em tocas subterrâneas construídas; girinos endotróficos completam o desenvolvimento na toca. Leptodactylus hylaedactylus Modo 33: Ninhos de espuma arborícola; girinos eclodidos caem em corpo d’água lêntico ou lótico. Modo 34: Ovos carregados sobre as pernas dos machos; girinos exotróficos em corpo de água lêntico. Alytes cisternasii Modo 35: Ovos carregados sobre as pernas dos machos; girinos exotróficos em corpo de água lêntico. Modo 36: Ovos transportados no dorso ou em marsúpio dorsal de fêmeas; girinos endotróficos desenvolvem-se em água acumulada em bromélias ou nos colmos de bambú. Flectonotus pygmaeus Modo 37:Ovos transportados no dorso ou em marsúpio dorsal de fêmeas; desenvolvimento direto com eclosão de sapinhos formados. Gastrotheca Modo 38: Ovoviviparidade; nutrição através do vitélo. Modo 39: Viviparidade; nutrição através de secreções do oviduto. LOCAIS DE DESOVA Lagoas permanentes Lagoas temporárias Rios e riachos Interior de bromélias Poças escavadas RENFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS POMBAL JR, J.P.; HADDAD, C.F.B. - Herpetologia no Brasil II, editado por Luciana Barreto Nascimento e Maria Ermelinda Oliveira, Belo Horizonte: Sociedade Brasileira de Herpetologia, 354p, 2008 HADDAD, C. F. B. 1991. Ecologia reprodutiva de uma comunidade de anfíbios anuros na Serra do Japi, sudeste ao Brasil. Tese de Doutorado, Inst. de Biol., UNICAMP, 154pp. http://www.aultimaarcadenoe.com.br/habitat-e- distribuicao/ OBRIGADO!
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