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Teste de hipóteses - unilateral Profa. Dra. Juliana Garcia Cespedes Inferência Distribuição desconhecida ou Parâmetros desconhecidos amostra Inferir certas características da população X S2 2 p p Intervalo de confiança estimar estimar estimar^ Teste de hipóteses = 100 amostra 56,107X Uma população com média =100 conhecida poderia produzir uma amostra com média 107,56? O objetivo do teste de hipóteses é verificar se os dados amostrais trazem evidências que contrariam ou não uma hipótese estatística formulada. Teste de hipóteses Suponha que entre pessoas sadias, a concentração de uma certa substância no sangue se comporta segundo um modelo Normal com média 14 unidades/ml e desvio padrão 6 unidades/ml. Em pessoas doentes a concentração média se alterada para 18 unidades/ml com mesmo desvio padrão. Sadios: N(14,36) Doentes: N(18,36) Teste de hipóteses para a média Desejamos verificar se um determinado tratamento é eficaz a essa doença. Uma amostra aleatória de 31 pessoas doentes que foram submetidas ao tratamento é selecionada. X1, X2, ... Xn Xi ~ N( , 36) O valor da média desta amostra vai indicar se o tratamento foi eficaz (=14) ou não foi eficaz (=18) Teste de hipóteses para a média Pelo teorema do limite central, sabe-se que: Um critério que pode ser utilizado para decidir a qual população (=14 ou =18) pertence a amostra é determinar um valor crítico xc 31 36 ,N~X Teste de hipóteses para a média Se X>xc concluímos que a amostra pertence à população doente (=18), ou seja o tratamento não é eficaz; Se X xc concluímos que a amostra pertence à população sadia (=14) sendo o tratamento considerado eficiente. xc = 14 = 18 xobs Teste de hipóteses para a média Podemos formular duas hipóteses para esse problema: H0: O tratamento NÃO é eficaz; Ha: O tratamento é eficaz. Hipótese nula Hipótese alternativa H0: = 18 Ha: = 14 H0: = 18 Ha: < 18 H0: = 18 Ha: 18 Hipótese simples Hipótese composta Teste unilateral Teste bilateral Teste de hipóteses para a média TESTE UNILATERAL: No caso do tratamento ser eficaz é razoável assumirmos que ele foi capaz de fazer com que as pessoas ficassem curadas, ou seja, que mudassem para uma população que X<18 TESTE BILATERAL Para verificar se o tratamento produziu algum efeito benéfico X<18 ou danoso X>18 H0: = 18 versus Ha: < 18 H0: = 18 versus Ha: 18 Teste de hipóteses para a média Como X é uma estimativa (é apenas 1 de infinitas amostras possíveis) pode-se correr o risco de concluir incorretamente que o tratamento é eficaz, ou decidir que o tratamento não é eficiente quando na verdade ele é. Devemos quantificar os possíveis erros associados a essa decisão. Teste de hipóteses Rejeitar a hipótese H0, quando tal hipótese é verdadeira Não rejeitar a hipótese H0, quando ela deveria ser rejeitada Erro tipo I Erro tipo II Erro tipo I Sem erro Sem erro Erro tipo II Rejeitar H0 Não rejeitar H0 H0 verdadeira H0 falsa Situação Decisão Teste de hipóteses = P(erro tipo I) = P(Rejeitar H0| H0 é verdadeira) = P(erro tipo II) = P(Não rejeitar H0| H0 é falsa) = P(concluir que o tratamento é eficaz | na verdade ele não é) = P(concluir que o tratamento não é eficaz | na verdade ele é) No exemplo: Qual é o erro mais importante de ser evitado? Nível de significância Teste de hipóteses para a média Com determinar o valor crítico xc? )( 31 6 18 )18|( .)|()( 00 c c c zZP x n X P xXP verdHHrejeitarPIerroP Sendo que Z ~ N(0,1) Teste de hipóteses para a média O valor de zc é obtido na tabela da distribuição normal, dado um valor para e o valor crítico é calculado como: 31 6 18 31 6 18 cc c c zx x z Intervalo de confiança para com n>30!!! Para =0,05: 64,1 )(05,0 c c z zZP Teste de hipóteses para a média Logo Se Xobs < 16,23 rejeitamos H0 concluindo que o tratamento é eficaz. 23,16 31 6 64,118 cx Região crítica: RC={x : x<xc} RC={x : x<16,23} Teste de hipóteses para a média Se a amostra forneceu estimativa da média 16,04 então 16,04<16,23 e rejeitamos H0 ao nível de significância =0,05 ou =5%. Portanto o tratamento é eficaz. Passos para construção do TH. Passo 1: Estabelecer as hipótese nula e alternativa; Passo 2: Definir a forma da região crítica, com base na hipótese alternativa; Passo 3: Identificar a distribuição do estimador e obter sua estimativa; Passo 4: Fixar e obter a região crítica; Passo 5: Concluir o teste com base na estimativa e na região crítica. Exercício Uma variável aleatória tem distribuição normal com desvio padrão igual a 12. Estamos testando se sua média é igual ou menor que 20 e coletamos uma amostra de 100 valores dessa variável, obtendo uma média amostral de 17,4. Formule as hipóteses. Obtenha a região crítica e dê a conclusão do teste para os seguintes níveis de significância: 1%, 4% e 8%. Teste de hipóteses - bilateral Profa. Dra. Juliana Garcia Cespedes Teste de hipóteses Suponha que entre pessoas sadias, a concentração de uma certa substância no sangue se comporta segundo um modelo Normal com média 14 unidades/ml e desvio padrão 6 unidades/ml. Em pessoas doentes a concentração média se alterada para 18 unidades/ml com mesmo desvio padrão. Sadios: N(14,36) Doentes: N(18,36) Teste de hipóteses - bilateral NOVO OBJETIVO: Verificar se o tratamento produziu algum efeito benéfico X<18 ou danoso X>18 H0: O tratamento NÃO é eficaz Ha: O tratamento produz algum efeito (benéfico ou danoso) H0: = 18 versus Ha: 18 Teste de hipóteses - bilateral A região crítica, ou região de rejeição para o teste de hipóteses bilateral será dada por: A região de aceitação é o completar da região crítica: }:{ 21 cc xxouxxxRC }:{ 21 cc xxxxRA Teste de hipóteses - bilateral Para fixo, encontramos os ponto críticos xc1 e xc2: 2 )( 2 )( )( 31 6 18 31 6 18 31 6 18 )18|()18|( .)|()( 21 21 21 21 00 cc cc cc cc zZPezZP zZouzZP xX ou n xX P xXouxXPRCXP verdHHrejeitarPIerroP Teste de hipóteses - bilateral Os valores de zc1 e zc2 são obtidos na tabela da distribuição normal, dado um valor para e o valor crítico é calculado como: 31 6 18 cici zx Intervalo de confiança para com n > 30!!! Para =0,05: 96,1 )(025,0 1 1 c c z zZP 96,1 )(025,0 2 2 c c z zZP Teste de hipóteses - bilateral Logo A região crítica para =0,05 é: 11,20 31 6 96,118 89,15 31 6 96,118 2 1 c c x x }11,2089,15:{ xouxxRC Teste de hipóteses - bilateral Como Xobs não pertence a RC, aceitamos H0 a um nível de 5% de significância. Concluímos que o tratamento não é eficaz. Teste de hipóteses - bilateral Também podemos calcular a probabilidade de acontecer o erro tipo II Para calcular , nós conhecemoso valor de : )18|( .)|( )( 00 RCXP verdHHrejeitarP IerroP Teste de hipóteses - bilateral Mas para calcular a probabilidade de ocorrer o erro tipo II não sabemos quem é . )18|( )|( )( 00 RCXP falsaHHrejeitarNãoP IIerroP Quem é o verdadeiro valor de ? Teste de hipóteses - bilateral Desta forma será uma função dos valores de definido na região da hipótese alternativa. Então a probabilidade do erro tipo II será denotada por (). Por exemplo, se verdadeiro for =16 )16|11,2089,15( )16|( )()16( XP RCXP IItipoerroP Teste de hipóteses - bilateral 5397,0 499,00398,0 )81,310,0( 31 36 1611,20 31 36 16 31 36 1689,15 )16( ZP X P Se o verdadeiro =16, estamos concluindo equivocadamente, com probabilidade de 0,5397, que H0 é verdadeiro. Exercício Um relatório de uma companhia afirma que 40% de toda a água obtida, através de poços artesianos no nordeste, é salobra. Mas alguns dizem que a proporção é maior, outros que é menor. Para diminuir as dúvidas, sortearam 400 poços e observou-se, em 120 deles, água salobra. Qual seria a conclusão, ao nível de 3%?
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