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aula 3 - extinção contratual

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Direito do Trabalho II
Profª. Ana Luiza Vieira de Vasconcellos
Aula 3
Terminação do Contrato de Trabalho
Causas de extinção do contrato de trabalho e os direitos decorrentes
Terminação normal do contrato de trabalho, efeitos
Terminação anormal do contrato de trabalho, efeitos
Resilição
Resolução
Rescisão
A terminação do contrato de trabalho por fato ou ato não dependente da vontade das partes (factum principis e força maior)
Terminação do contrato de trabalho por motivo de morte, aposentadoria
A homologação na extinção do contrato de trabalho
 Termo de quitação
 Prazo e efeitos
EXTINÇÃO DO CONTRATO
TERMINAÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
A cessação/extinção do contrato de trabalho é a terminação do vínculo de emprego, com a extinção das obrigações para os contratantes.
TÉRMINO DO CONTRATO INDETERMINADO
RESILIÇÃO
 Dispensa sem justa causa - rompimento do contrato por iniciativa do empregador
 Pedido de demissão – rompimento do contrato por iniciativa do empregado
RESOLUÇÃO
 Justa Causa - ato faltoso do empregado 
 Rescisão indireta – ato faltoso praticado pelo empregador
 Culpa Recíproca – atos faltosos de ambas as partes
VERBAS RESCISÓRIAS 
TÉRMINO DO CONTRATO DE TRABALHO POR INICIATIVA DO EMPREGADOR
Saldo de salário
Férias vencidas e/ou proporcionais + 1/3 constitucional
13º salário integral ou proporcional
Aviso prévio
Guias para saque do FGTS 
Indenização compensatória de 40% FGTS
Guias do seguro desemprego
VERBAS RESCISÓRIAS
TÉRMINO DO CONTRATO POR INICIATIVA DO EMPREGADO
Saldo de salário
Décimo terceiro integral ou proporcional
Férias integrais e/ou proporcional + 1/3 constitucional
Aviso prévio – para o empregador. Se não der o empregador poderá descontar os salários correspondentes ao prazo respectivo – art. 487, §2º, da CLT.
VERBAS RESCISÓRIAS
TÉRMINO DO CONTRATO POR RESCISÃO INDIRETA
Saldo de salário
Férias vencidas e/ou proporcionais + 1/3 constitucional
13º salário integral ou proporcional
Aviso prévio – art. 487, § 4º, CLT
Guias para saque do FGTS 
Indenização compensatória de 40% FGTS
Guias do seguro desemprego
VERBAS RESCISÓRIAS
TÉRMINO DO CONTRATO POR JUSTA CAUSA
Saldo de salário
Férias integrais + 1/3 constitucional
VERBAS RESCISÓRIAS
TÉRMINO DO CONTRATO POR CULPA RECÍPROCA
Saldo de salário
Férias integrais + 1/3 constitucional
50% férias proporcionais + 1/3 constitucional – S. 14, TST
50% 13º proporcional – S. 14, TST
50% aviso prévio – S. 14, TST
Guias para saque do FGTS 
Indenização compensatória de 20% FGTS – art. 18, §2º, Lei nº 8.036/90 
Força maior: art. 501, CLT – força maior é o acontecimento inevitável, imprevisível, em relação a vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu direta ou indiretamente. O fato tem que afetar substancialmente a empresa. A imprevidência do empregador exclui a força maior (§1º, art. 501,CLT). Esta força maior é a que extingue a empresa. Ex: incêndio, inundação, etc.
Consequência: paga a indenização pela metade – art. 502, CLT c/c art. 18, §2º, da Lei 8.036/90. As demais verbas, são devidas na integralidade, tais como: aviso prévio, férias integrais e proporcionais, 13º salário, guias para saque do FGTS.
Factum principis – (art. 486, CLT) – quando a extinção do contrato de trabalho decorre de ato praticado pela autoridade pública, sem culpa do empregador. A indenização (atualmente os depósitos do FGTS) ficará a cargo da autoridade pública responsável pelo fechamento. Ex: desapropriação.
Extinção da empresa / falência/ fechamento da empresa: em todos esses casos, o empregado fará jus a todos os direitos trabalhistas, pois os riscos do negócio pertencem ao empregador. Aplicação analógica do art. 485, CLT.
 Aposentadoria
  	Espontânea – se o empregado decidir não mais trabalhar em virtude da aposentadoria.
Se o empregado continuar trabalhando após a concessão da aposentadoria - não rompe o contrato de trabalho – Na ADI nº 1721-3 o STF declarou a inconstitucionalidade do art. 453, §2º, CLT - OJ 361, SDI-I, TST
OBS: APOSENTADORIA POR INVALIDEZ: NÃO EXTINGUE O CONTRATO – implica na suspensão do contrato de trabalho, nos termos do Art. 475, da CLT.
 Morte do empregado – extingue o contrato de trabalho, em razão da falta o requisito da pessoalidade. Equivale ao pedido de demissão sem necessidade de aviso prévio.
 Os dependentes ou sucessores farão jus as verbas rescisórias devidas no pedido de demissão além do levantamento dos depósitos do FGTS – art. 18, IV, da Lei nº 8.036/90.
 
 
 RESOLUÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
JUSTA CAUSA
(art.482, CLT)
RESCISÃO INDIRETA
(art.483, CLT)
Atos faltosos praticados pelo empregado
Atos faltosos praticados pelo empregador
CULPA RECÍPROCA
(art.484, CLT)
Atos faltosos praticados pelo empregado e empregador
 
15
TÉRMINO DO CONTRATO
POR JUSTA CAUSA DO EMPREGADO
O empregador poderá dispensar o empregado que comete falta grave, ou seja, com justa causa. A justa causa vem a ser o procedimento incorreto do empregado, tipificado na lei, que dá ensejo à ruptura do vínculo empregatício.
REQUISITOS PARA APLICAÇÃO DA JUSTA CAUSA
Previsão legal – a justa causa tem que estar tipificada em lei. As hipóteses de justas causas praticadas pelo empregado estão no art. 482, e também em outros artigos da CLT.
Gravidade da falta – tem que existir uma falta, e esta terá que ser grave o suficiente para tornar insuportável a continuidade do contrato de trabalho, abalando a fidúcia que deve existir na relação de emprego. 
REQUISITOS PARA APLICAÇÃO DA JUSTA CAUSA
Proporcionalidade entre o ato faltoso e a punição – o poder de aplicar penalidades ao empregado decorre do poder disciplinar do empregador. Para faltas mais leves devem ser aplicadas penalidades mais leves, reservando-se o despedimento para as mais graves.
Falta leve – advertência
Falta média – suspensão – até 30 dias corridos
Falta grave – justa causa
REQUISITOS PARA APLICAÇÃO DA JUSTA CAUSA
Imediatidade na aplicação da sanção – a punição tem que ser imediata sob pena de caracterizar o perdão da falta. Esse requisito deve ser analisado a partir do conhecimento da falta e da autoria. Deve levar em consideração o tamanho da empresa. Aplicar o critério da razoabilidade.
REQUISITOS PARA APLICAÇÃO DA JUSTA CAUSA
Proibição de dupla penalidade - non bis in idem – para cada falta só pode existir uma única punição. Se o empregador aplicar uma 2ª punição para a mesma falta, esta não produz qualquer efeito. Fundamento: permitir a estabilidade das relações empregatícias.
Obs: não caracteriza dupla punição o desconto das faltas ao serviço e a perda do RSR, o desconto nas férias por faltas e etc.
REQUISITOS PARA APLICAÇÃO DA JUSTA CAUSA
Que não tenha havido perdão – o perdão pode ser tácito ou expresso.
Tácito – falta de imediatidade na punição; pratica de ato contrário à punição. 
Expresso – é a própria declaração do perdão.
Não discriminação – os empregados que praticaram a mesma falta em co-participação têm que ser punidos da mesma forma.
JUSTA CAUSA – ARTIGO 482, CLT
a) Improbidade - revela mau caráter, desonestidade, maldade. Constitui um atentado contra o patrimônio do empregador. 
b) Incontinência de conduta - está relacionada com a vida irregular ligada ao aspecto sexual ou a desregramento de conduta sexual (pornografia, assédio sexual, etc.).
Mau procedimento - trata-se de uma atitude irregular do empregado. É a figura mais ampla. Tudo que não possa ser encaixado nas demais alíneas pode ser classificado como mau procedimento.
c) Negociação habitual - trata-se da prática de atos de comércio pelo empregado. Requisitos:
Ausência de permissão do empregador
Habitualidade
Negociação que gera concorrência ou prejuízo
d) Condenação criminal - somente após a condenação com trânsito em julgado, e desde que não tenha sido concedida a suspensão da pena (sursis). 
JUSTA CAUSA – ARTIGO 482, CLT
e) Desídia no desempenho das respectivas funções - consiste em desempenhar as funções com negligência, imprudência, imperícia,preguiça, má vontade, desinteresse, desatenção, relaxamento, etc. Em regra, uma só falta não vai caracterizar a desídia. No entanto, uma única falta se for grave o suficiente pode autorizar a dispensa por justa causa. Todas as faltas anteriores devem ter sido punidas.
f) Embriaguez - é aquela proveniente de álcool ou de drogas. Pode ser habitual ou em serviço;
JUSTA CAUSA – ARTIGO 482, CLT
 Embriaguez habitual – é aquela que ocorre fora do serviço. O empregado chega sóbrio ao trabalho, mas reflete no serviço por causa da ressaca. Se não afetar o trabalho, não caracterizará justa causa.
 
 Embriaguez em serviço – basta ocorrer uma única vez para caracterizar a justa causa. Não é o ato de beber que enseja justa causa, mas o de se embriagar.
JUSTA CAUSA – ARTIGO 482, CLT
f) Embriaguez – 	NOTAS
	1) A embriaguez involuntária não caracteriza a justa causa; 
	2) Há posições na doutrina e jurisprudência defendendo que como a embriaguez é uma doença, conforme prevê a Organização Mundial da Saúde, o empregador não poderia dispensar o empregado por justa causa, na modalidade embriaguez habitual. O empregador deveria encaminhar o empregado ao INSS, para tratamento médico, hipótese em que contrato de trabalho ficaria suspenso. 
JUSTA CAUSA – ARTIGO 482, CLT
g) Violação de segredo da empresa 
h) Indisciplina e insubordinação - descumprimento de ordens
Indisciplina – constitui em descumprimento de uma ordem geral, indireta, inespecífica.
Insubordinação – descumprimento de uma ordem pessoal, direta, específica.
i) Abandono de emprego –
Faltas injustificadas reiteradas e consecutivas;
Animus abandonandi – presume-se o abandono pela ausência injustificada por mais de 30 dias – Súmulas 32 e 62 do C. TST. 
JUSTA CAUSA – ARTIGO 482, CLT
j) Ato lesivo a honra e boa fama, ou ofensas físicas – contra qualquer pessoa na empresa, salvo legítima defesa
k) Ato lesivo a hora e boa fama ou ofensas físicas contra empregador ou superior hierárquico, salvo legítima defesa 
l) Prática constante de jogos de azar
JUSTA CAUSA – ARTIGO 482, CLT
RESCISÃO INDIRETA
ART. 483, CLT
exigência de serviços superiores às forças do empregado, defesos em leis , contrário aos bons costumes ou alheios ao contrato;
Tratamento com rigor excessivo por parte do empregador ou seus superiores hierárquicos;
O empregado correr perigo de mal considerável;
Descumprimento pelo empregador das obrigações contratuais- Ex: mora contumaz. Art. 2º, § 2º, DL 368/68 – atraso ou sonegação salarial por período igual ou superior a 3 (três) meses.
RESCISÃO INDIRETA
ART. 483, CLT
e) Ofensa a honra e a boa fama do empregado ou pessoa de sua família praticada pelo empregador ou seus prepostos;
f) Ofensas físicas praticadas pelo empregador ou prepostos ao empregado;
g) Redução do trabalho do empregado, sendo este por peça ou tarefa, de modo a afetar sensivelmente a importância dos salários.
CULPA RECÍPROCA
ART. 484, CLT
Existência de duas faltas graves e autônomas – uma praticada pelo empregado e outra pelo empregador grave o suficiente para romper o contrato de trabalho;
 
Nexo de causalidade - deve existir um nexo de causalidade entre as faltas – ação e reação. A falta de um (ação) deve ser a falta do outro (reação);
 
Contemporaneidade – não é necessário que haja concomitância, mas é necessário que a reação não demore muito tempo para ocorrer.
HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO
A quitação só será válida quando realizada:
 Com a assistência do sindicato 
 Perante autoridade do Ministério do Trabalho
HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO CONTRATUAL
EMPREGADO COM MAIS DE 1 ANO
(art. 477, § 1º, CLT 
A quitação tem eficácia liberatória em relação as parcelas consignadas no recibo, salvo a existência de ressalva.
 A quitação não abrange parcelas não consignadas no recibo de quitação
 A quitação só é válida em relação ao período expressamente consignado
HOMOLOGAÇÃO DA RESCISÃO CONTRATUAL
 QUITAÇÃO:
 S. 330, TST
Prazo para pagamento das verbas da rescisão contratual
(art. 477, § 6º, CLT)
Aviso prévio trabalhado
e
Término normal do contrato a termo 
até o 1º dia útil após o término do contrato
Ausência do aviso prévio, indenização, ou dispensa do cumprimento
até o 10º dia contado da data da notificação da demissão
ATRASO NO PAGAMENTO 
DAS 
VERBAS RESCISÓRIAS 
MULTA 
DO 
ART. 477, § 8º, CLT
NO VALOR DE UM SALÁRIO DO EMPREGADO

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