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Neuroplasticidade -

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Neuroplasticidade
Alterações na Liberação de Neurotransmissores Relacionadas À Atividade
Mariana Pacheco
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No início, acreditava-se que completada a mielinização por volta do segundo ano de vida, o cérebro permaneceria imutável, com o mesmo peso, tamanho e o mesmo número de neurônios, de sinapses ou de fibras. Somente na década de 1960, pesquisadores da Universidade de Berkeley (EUA) constataram que o sistema nervoso se modifica quando o organismo é exposto a um ambiente rico em estimulação.
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O cérebro humano está em constante mudança, sendo esta capacidade conhecida como plasticidade, ou neuroplasticidade. Alguns neurônios individualmente são capazes de sofrer diferenciações por várias razões (durante o desenvolvimento, em resposta a danos cerebrais, no processo de aprendizagem, na juventude, etc.).
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Dentre os mecanismos de plasticidade, a plasticidade sináptica é a mais importante (como os neurônios alteram sua capacidade de intercomunicação). papel fundamental em ocasiões de danos ao cérebro. Mesmo em casos de acidentes que causam a morte de certos neurônios existe certa recuperação, gerada por neurônios que se adaptam e podem assim funções similares ao dos que foram perdidos. Este processo, de aprendizagem, mostra a capacidade do cérebro de recuperar ou adaptar-se a ocasiões específicas.
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 A estimulação repetida de vias somatossensoriais pode causar aumentos em neurotransmissores inibitórios, ocasionando menor resposta do córtex sensorial à estimulação excessiva. A estimulação insuficiente, em contraste, pode ter o efeito contrário, tornando o córtex mais sensível até mesmo a estímulos sensoriais fracos. A atividade reduzida também pode promover o crescimento axônico, para restaurar os níveis normais de atividade neuronal.

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