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Aula 3 – Capitalismo Industrial e o pensamento Clássico: David Ricardo
HUNT, E. K. “David Ricardo”. In: HUNT, E.K. História do Pensamento Econômico: uma perspectiva crítica. Editora Campus. Rio de Janeiro, 1981. pp. 86-118.
Primeiramente, é importante entender a Teoria da Renda e do Lucro, de Ricardo, que se estabelece sobre dois pilares: a lei dos rendimentos decrescentes, que diz que a terra mais fértil é sempre a primeira a ser arrendada (alugada, é a mesma coisa, mas arrendada é mais técnico) pelo proprietário a um fazendeiro, dessa forma, quando outro fazendeiro deseja também arrendar uma nova porção de terras do proprietário, ele utiliza uma porção menos fértil e mais custosa, partindo do pressuposto de que o primeiro fazendeiro escolheria a melhor terra para si, assim o segundo terá mais despesas e, portanto, sua terra renderá menos; o outro pilar é a hipótese de que a concorrência entre os fazendeiros capitalistas que arrendavam as terras dos proprietários sempre igualava a taxa de lucro dos arrendadores. 
Outro ponto importante da obra de Ricardo é a Teoria do Valor-trabalho, que, basicamente, segundo ele, o valor do produto está diretamente ligado ao trabalho nele empregado no processo de produção. Para exemplificar essa ideia, segue um exemplo do próprio Ricardo:
Ou seja, desde a matéria prima, todo trabalho é considerado na formação do valor da mercadoria. Vale ainda ressaltar que, o que incorpora valor é o trabalho humano, note que no caso das máquinas, o que agrega valor não é o trabalho da máquina, mas dos engenheiros, ferreiros e carpinteiros que trabalharam em sua construção. Assim, a formação de preços se dá devido ao custo da produção e ao trabalho incorporado às mercadorias, como fatores determinantes.
Além disso, Ricardo discute a questão da Distribuição da Renda, estudando-a a partir das relações entre lucro e salários. Dessa forma, Ricardo divide a sociedade em três classes: os proprietários de terra, que lucram com a renda da própria terra; os trabalhadores assalariados, que recebem os salários, e os arrendatários capitalistas, que recebem os lucros de seu capital. Sua conclusão é óbvia, se os salários dos trabalhadores sobem, o lucro do capitalista diminui.
A última teoria de Ricardo que vale a pena ser ressaltada é a do Comércio Internacional, que trata das vantagens comparativas relativas. Sua proposta é bastante simples: se um país produz alguma mercadoria TÃO TÃO TÃO MELHOR do que outra, a vantagem financeira obtida sobre outros países vai ser maior para poder importar coisas que este país faz só um pouco melhor do que os outros, portanto, vale a pena se especializar em um produto.

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