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Toxicologia Resumão - parte 2

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NP2 TOXICOLOGIA
07/10/2016
Quando se realiza uma análise toxicológica, que é quando vamos ao laboratório e realizamos um método analítico, temos que fazer alguns questionamentos para nós mesmos, tem que saber qual é o objetivo da técnica, o que procuramos para saber onde encontrar, como: 
PARA QUE? (para que vamos realizar essa análise toxicológica?) Qual é o objetivo da análise toxicológica, a análise toxicológica pode ser:
Urgência: - Técnica analítica rápida - Triagem - Pode ser por meio de CCD e por meio de imunoensaio - Análise confirmatória
Forense (fins judiciais): - Análise mais lenta - Elevada especificidade - Elevada sensibilidade
Análise toxicológica de urgência: Quando se faz uma técnica analítica de urgência tem que ser preferencialmente a mais rápida possível. Pelo que foi visto no laboratório, uma técnica analítica de urgência, primeiro realiza-se uma triagem (testes rápidos) para ter uma ideia de exposição e depois se confirma a exposição. A triagem pode ser por meio de CCD e imunoensaio, atualmente as técnicas de imunoensaio são desenvolvidas com objetivo de triagem. Após a triagem, realiza-se uma análise confirmatória, ou seja, confirma-se a exposição.
Análise toxicológica forense: Para fazer essa análise, o paciente não precisa estar morto necessariamente. Ex: uma pessoa de expos ao álcool e se envolve em uma colisão de transito e uma segunda pessoa morreu, mas quem estava guiando o carro não morreu. Então para verificar se esta pessoa que estava guiando o carro estava sob o efeito de álcool, é uma analise forense, neste exemplo o motorista está vivo, então uma análise forense não será necessariamente associada a morte de uma pessoa, pode ter fins judiciais em que a pessoa esteja viva. Uma análise forense não precisa obrigatoriamente ser rápida, pode ser uma análise mais lenta e em termos de especificidade da técnica analítica tem que ser uma técnica analítica bastante especifica de elevada especificidade e de elevada sensibilidade.
 
	
O QUE DETERMINAR? (o que a gente procura?) Pode ser: 
 
Substância química inalterada: - Chumbo no sangue Pb (s) - Mercúrio no sangue Hg (s) - Álcool (ar exalado)
Produto de biotransformação: Relação substancia e produto de biotransformação. - TTMA (ácido trans, trans mucônico) – determina a exposição ao benzeno - Ácido fenilmercaptúrico - determina a exposição ao benzeno - Ácido hipúrico - determina a exposição ao tolueno - Ácido metil-hipúrico – determina a exposição ao xileno 
Alteração bioquímica precoce: - δ-ALA - Metalotilneína - Carboxihemoglobina 
ONDE ENCONTRAR? (onde encontrar o que nos estamos procurando?)
Matrizes biológicas: - Ar exalado
- Suor
- Saliva
- Urina
- sangue 
 
COMO DETERMINAR? (como identificar e quantificar a substancia, ou seja, qual é o método analítico?)
Método analítico – depende do que estamos procurando, onde vamos encontrar e qual é o objetivo da técnica. 
Quando fazemos uma análise toxicológica o que devemos fazer primeiro são esses quatro questionamentos. Se vamos fazer uma analise toxicológica em funcionários de uma empresa e vamos encontrar o que queremos encontrar na urina, qual urina que se coleta? No ambiente de trabalho, na toxicologia ocupacional não é a primeira urina do dia que se coleta, é a urina do fim da jornada, fim do dia de trabalho ou nas três ultimas horas da jornada.
Caso for coletada a primeira urina do dia do trabalhador para fazer uma análise toxicológica, essa resposta vai dar errada, ou seja, a maior parte dos erros da análise toxicológica se da na fase pré-analítica, é aquela que ocorre antes da análise propriamente dita, na amostragem, por exemplo. 
Quando que se coleta a urina do trabalhador? A urina do final da jornada ou nas três ultimas horas da jornada.
TOXICOLOGIA OCUPACIONAL
URINA: 
Volume coletado de urina em uma análise toxicológica ocupacional: 60 ml da urina.
A maior parte das análises ocupacionais ocorre no ambiente de trabalho.
Quando se realiza a amostragem da urina, preferencialmente que o trabalhador tenha tomado banho. 
O trabalhador não deve estar com a roupa de trabalho
Realiza-se assepsia no canal uretral para remover as sujidades antes da amostragem
Ao coletar a urina, despreza-se o primeiro jato e coleta o jato médio da urina.
Frascos de acondicionamento/armazenamento não adequados: 
são frascos plásticos, porém, não são adequados, pois há uma perda de água (urina) de 0,5 a 2% ao ano. 
Polimetilpentano
Policarbonato
Validade dos fracos plásticos coletores de urina: 
No laboratório de análises toxicológicas, esses fracos são utilizados por até seis meses, mesmo que a validade seja superior a essa data. 
Natureza de plásticos adequados para acondicionamento/armazenamento: 
Plásticos de Polipropileno
PolietilenoFrascos de teflon
Frascos de vidro
Frascos de vidro âmbar – utilizados para acondicionar VOCs.Urina: - O volume de urina que se coleta de um trabalhador para que se tenha um volume de amostragem adequada para uma análise toxicológica ocupacional é de aproximadamente 60ml da urina. A maior parte das análises ocupacionais ocorre na maioria das vezes no ambiente de trabalho.
Industrias automobilísticas possuem centenas de trabalhadores, na maior parte das análises toxicológicas ocupacionais ocorrem na maioria das vezes no ambiente de trabalho, ou seja, não é o trabalhador que vai ao laboratório, é o funcionário do laboratório que vai até o trabalhador, pois é muito mais fácil do que todos os funcionários se deslocarem para o laboratório sendo eles em grande quantidade. 
- Quando se realiza a amostragem, como a urina, por exemplo, é preferencialmente que o trabalhador tenha tomado banho. Não é obrigatório, é preferencial, pois, quando se coleta amostra biológica no ambiente de trabalho e o trabalhador se expos o dia inteiro a substâncias químicas, pode ser que no organismo ou na roupa tenha o toxicante que procuramos e acaba dando falso positivo, pode da uma contaminação.
- Que não esteja com a roupa de trabalho, o trabalhador não deve estar com a roupa de trabalho, pois ele trabalhou o dia inteiro e se expos a substancias químicas e quando se coleta a mostra pode ser que haja algum tipo de contaminação.
 - Tendo tomado banho ou não, antes de coletar a urina deve-se fazer a assepsia no canal uretral para remover sujidade antes da amostragem. 
- Ao coletar a urina, despreza-se o primeiro jato e coleta o jato médio da urina que vai para o laboratório. Despreza-se, pois pode haver alguma sujidade, substancia concentrada, coleta 60 ml de urina. 
Quanto aos fracos de acondicionamento e armazenamento, são fracos plásticos, porém há vários tipos de plástico, de natureza plástica. Tem alguns tipos de plásticos que não convém serem coletas urinas, por exemplo, polimetilpentano e de policarbonato, não são adequados para armazenamento de urina, pois há uma perda de água (urina) nesses frascos plásticos de 0,5 a 2% ao ano (taxa de perda). Perde-se água por esses frascos plásticos. Pode ser utilizados coletores plásticos para a coleta e o acondicionamento da urina, mas não se utiliza estes tipos de plásticos, ou seja, para coleta adequada tem plásticos específicos. 
Amostragem – quando se faz a coleta da amostra biológica (ambiente de trabalho) / analise (laboratório). 
Validade dos fracos plásticos coletor de urina: validade de aproximadamente cinco anos, mas ainda que esteja dentro da validade, no laboratório de analises toxicológicas, esse fracos são utilizados por até seis meses. Para não ter o risco de perda de qualidade, de temperatura, se não utilizou em seis meses e descartado.
Natureza de plásticos que podem ser utilizados: Plásticos de Polipropileno, polietileno, fracos de teflon, frascos de vidro. 
Se for analisar compostos orgânicos voláteis (VOCs) como, tolueno, xileno, acetonitrila, por exemplo, eles são acondicionados em fracos de vidro âmbar (vidro grosso marrom escuro). Se for analisar VOCs, a urina tem que estar até a borda, tem que preencher todo o volume do recipiente. 
 
 
SANGUE:
A coleta de sangue é feita na maior parte das vezes no ambiente de trabalho (empresa).
Torniquete – pode-se utilizar, mas dentro do possível deve ser evitado.
Ao coletar o sangue, deve-se permanecer cerca de 15 minutos sentado em repouso, caso contrario, ocorre uma hemodiluição do sangue. Se esse tempo for ultrapassado, pode ocorrer uma hemoconcentração. 
Anticoagulantes utilizados em laboratório (vantagens e desvantagens):
Se a análise do sangue for realizada em até três dias, utiliza-se o anticoagulante heparina, porém, se análise for realizada em mais de três dias, utiliza-se o anticoagulante EDTA. 
Desvantagem do EDTA – altera o volume eritrocitário e como consequência há uma alteração quantitativa, uma alteração de concentração.
Determinação de chumbo ou metais no sangue - utiliza-se heparina, desde que seja realizada em até 3 dias.
Determinação de chumbo no sangue (plumbemia) – a assepsia é realizada utilizando acido clorídrico grau puríssimo 01 molar seguido de etanol e água deionizada (sem íons).
Determinação de cobalto, manganês, cobre e níquel – Não utiliza agulha de aço inoxidável para obter o acesso, pois o mesmo pode conter traços desses elementos o que pode gerar um falso positivo.Quando for coletar o sangue, a pessoa tem que ficar cerca de 15 minutos sentada, pois se a pessoa fica em movimento ocorre uma hemodiluição no sangue, isso é importante pois a maior parte das analises da toxicologia são quantitativas, tem que ver se tem a substancia no sangue e quanto que tem. Se a pessoa fica por mais de 15 min. em repouso, pode haver uma hemoconcentração, a substancia química vai ficar mais concentrada e se for uma analise quantitativa vai dar diferença, o sangue fica mais concentrado. 
Anticoagulantes utilizados em laboratório: agentes anticoagulantes - EDTA (ácido etilenodiamino tetracético), Heparina, Oxalto, Citrato. 
Agentes anticoagulantes tem vantagens e desvantagens, a maior parte das analises quando são realizadas em até três dias, preferencialmente utiliza-se o anticoagulante heparina. O uso da heparina na toxicologia é condicionada ao tempo que vai levar para a realização da analise. Se a analise do sangue for realizada em ate três dias, utiliza-se o anticoagulante heparina. Como são muitos funcionários e demanda muito tempo para realização do exame, de aproximadamente dez dias, nesse caso utiliza-se o EDTA.
Desvantagem do EDTA - o EDTA altera o volume eritrocitário. A consequência é que a toxicologia realiza analises quantitativa e se há uma alteração do volume dos eritrócitos, há uma alteração quantitativa, há uma alteração de concentração. 
Se a analise toxicologica objetiva determinar o chumbo no sangue, o agente anticoagulante é a heparina. Normalmente quando se busca metais no sangue, o agente anticoagulante de eleição é a heparina. Desde que seja realizada a analise em alguns dias, 3 ou 4 dias. 
Se estivermos buscando o chumbo no sangue (plumbemia), a assepsia para o acesso deve ser realizada utilizando acido clorídrico grau puríssimo 01 molar seguido de etanol e água deionizada (sem íons).
Pb(s)- Plumbemia. 
Quando se procura no sangue cobalto, manganês, cobre e níquel não se faz a punção utilizando agulha de aço inoxidável para obter o acesso, porque o aço inoxidável da agulha pode conter traços desses elementos e dar um falso positivo. 
Se estivermos determinando cobalto no sangue, não se utiliza agulha de aço inoxidável, pois pode haver traços desses metais na agulha e da um falso positivo. Usa-se outro material que não seja de aço inoxidável. 
AR EXALADO: 
Vantagens do ar exalado: 
Não é uma técnica analítica invasiva.
Há correlação direta entre os teores do xenobiótico no ar exalado e no sangue. 
Desvantagem do ar exalado:
Baixo teor do toxicante no ar
Se a substancia química esta diluída ou em baixos teores do ar exalado, a sensibilidade analítica deve ser alta. 
Custo analítico alto
Vantagem: Quando se trabalha com o ar exalado, não é uma técnica analítica invasiva e há correlação direta entre os teores do xenobiótico no ar exalado e no sangue. Medimos a quantidade de substancia no ar exalado e estabelece uma correlação a partir daí, quanto que tem no sangue. Se tiver X da substancia no ar, significa que tem Y da substancia no sangue. 
Desvantagem: baixo teor do toxicante no ar. Quando a pessoa excreta substancia pelo ar exalado, a substância é excretada em baixas quantidades, sendo assim a sensibilidade da técnica analítica para identificar essa substancia tem que ser alta. Se a substancia química estar diluída, ou seja, em baixos teores do ar exalado, a sensibilidade analítica deve ser alta, se é uma técnica analítica de altasensibilidade, o custo dessa técnica analítica vai ser alto. 
Breath Single Canister – Exame (BSC): É um recipiente em que a pessoa expira e o ar exalado fica retido nesse recipiente. É um recipiente metálico cilíndrico que tem um revestimento interno especifico que a pessoa expira e o ar exalado fica retido no recipiente que é o BSC. 
É como se fosse um bafômetro, mas a diferença é que o ar exalado fica preso la dentro, já o bafômetro mede na hora e o resultado sai na hora e já se perde o ar. Avaliação em que tem que expirar em um tipo de canudo e esse ar vai para uma cânula e vai para um recipiente que vai armazenar esse ar exalado. Leva-se esse recipiente com o ar exalado para o laboratório e analisa.Quem trabalha em farmácia de manipulação faz isso. 
Coleta do ar exalado: 
O ar é expirado em uma cânula como se fosse um canudo, esse ar nessa cânula não é coletado ela é desprezado, e esse primeiro ar que é desprezado é chamado de ar tidal. Depois que se despreza o ar tidal, o ar alveolar é coletado. Ou seja, despreza o ar tidal e coleta-se o ar alveolar. 
Desvantagem da técnica: a transferência do ar exalado para o equipamento analítico “na maior parte das vezes” cromatografia gasosa (CG) se faz por técnicas criogênicas (baixas temperaturas). 
Essa transferência de amostra biológica (ar alveolar) para o equipamento, na hora da transferência muitas vezes se perde esse ar exalado em técnicas criogênicas, sendo muitas vezes necessário repetir o exame. 
INTOXICAÇÕES ALIMENTARES: 
Amostras biológicas utilizadas em intoxicação alimentar:
Urina – coleta-se aproximadamente 50 ml. 
Vômito – Coleta-se até 12 horas (se a pessoa vomita mais que isso entra em alcalose metabólica)
Sangue – coleta-se 5 a 10 ml de sangue / as amostras devem ser refrigeradas a 4ºC (analise rápida) ou congelar a -20ºC (alguns dias) dependendo do tempo que vai levar para ser realizada essa analise. O ideal é que as analises sejam feitas o mais rápido possível.
Coleta-se urina para saber se tem a substancia inalterada na urina ou produto de biotransformação, para saber qual substancia que estava presente no alimento. É feita uma analise forense que demora uns 30 dias.
Miíase (larvas) – É uma parasitose saprofita em que uma mosca pousa em um ambiente e bota o ovo e o ovo se transforma em larva e a larva se transforma em bichinhos brancos, que quando a pessoa morre fica cheia de bichos que vão comer a pessoa morta, estas larvas formam uma camada profunda que chaga até no osso, pode ate dar osteomielite. 
Essas larvas são importantes na toxicologia, pois elas evidenciam há quanto tempo que a pessoa morreu, elas são indicativo de quando tempo que a pessoa morreu, há quanto tempo que a pessoa esta la. Estas larvas em alguns casos concentram a substancia química pela qual o organismo se expos. 
ANALISE POST MORTEM (a pessoa morreu)
SANGUE: 
Que sangue é coletado, sangue central ou periféricos? Sangue periférico. Quando se trata de sangue, ideia é que sangue de um órgão não passe para outro. Órgãos viscerais tem uma comunicação muito grande entre eles, pâncreas, fígado, intestino, vesícula, estomago. 
- Então quando se coleta sangue em uma analise post mortem, esse sangue é coletado em veias femorais por perfuração percutânea, ou seja, a pele tem que estar integra. A agulha atravessa a pele, chega na veia femoral e coleta-se o sangue. Na impossibilidade de coletar o sangue da veia femoral, coleta-se o sangue da veia subclavica. 
- Qual é o volume de sangue que se coleta do sangue da veia femoral? Coleta-se de 5 a 40 ml. 
- Uma vez que se coleta esse sangue, não pode haver espaço livre no vidro da coleta de sangue, ou seja, o sangue deve ser preenchido a borda. O tubo que não preenche ate a borda, transfere-se esse sangue para um tubo/frasco menor para que ele complete até a borda. 
- a tampa do fraco do tudo de vidro tem que ser revestida de folha de papel alumínio. 
- Do volume total coletado, transfere-se 10% para outro tudo de vidro contendo como conservante fluoreto de sódio 0,5 a 2%. 
Coleta-se 10% separado com fluoreto de sódio 0,5 a 2% para a determinação de cocaína, se quiser saber se a pessoa se expos a cocaína tem que separar 10% desse sangue e fazer esse processo. 
URINA:
- a urina é coletada possivelmente de duas formas: 
Antes do inicio da autopsia por meio de uma perfuração percutânea por agulha coleta-se a urina. (seringa e agulha).
Por meio de uma sonda – passa-se uma sonda via uretra e coleta-se a urina. 
Nesse ato, deve se verificar se anteriormente a pessoa não utilizava sonda antes, pois quando se passa uma sonda, para minimizar a irritação, coloca-se anestésico na ponta da sonda (xilocaína), então pode ser que haja resíduo de xilocaína na urina, mas não como droga de abuso e sim para inserir a sonda. Por isso verifica antes para saber se a urina é da sonda ou se a urina é da droga de abuso.
Conservante da urina: fluoreto de sódio de 0,5 a 2%. 
HUMOR VÍTREO: é um material gelatinoso proteico que compõe o globo ocular. 
Os olhos, a vista da pessoa ainda que seja extremamente sensível, em casos em que a pessoa morre queimada ou carbonizada, um dos últimos órgãos a ser afetado nesse caso, são os olhos. 
Por que se coleta o humor vítreo? Pela preservação desse órgão. 
Como se coleta o humor vítreo: 
Utilizando seringas de 5 ml
Agulhas finas em que se coleta 2 a 3 ml de cada olho e se acondiciona em recipientes diferentes. Ou seja, cada material de cada olho é acondicionado em diferentes recipientes. 
O humor vítreo dos dois olhos não podem se misturar. 
Conserva-se com fluoreto de sódio 0,5 a 2%. 
Como se obtém essa amostra: coleta-se por meio de uma perfuração esclerótica/punção por agulha fina do sentido do centro do globo ocular a 60ºgraus de angulação tendo a pupila como referencia. 
 Localiza-se a pupila, verificar qual a região central do olho e fazer uma punção no sentido central do olho a 60º graus de angulação em relação à pupila.
BILE: É coletada por meio de uma perfuração na vesícula biliar ou do ducto biliar por meio de uma agulha onde realiza-se uma sucção da bile pele ducto biliar caso a pessoa não tenha a vesícula biliar. 
A bile é coletada por que tem algumas substancias que se concentram nela. Se queremos saber se a pessoa morreu por overdose de paracetamol, uma das amostras de eleição é a bile, pois ela concentra paracetamol. 
Paracetamol
Opiáceos 
Morfina
Heroína
Se a pessoa está no hospital e tenha tido uma overdose de morfina, ou numa festa have e teve uma sobrexposição a heroína, para saber do que a pessoa morreu coleta-se a bile e procura essas substancias químicas.
TECIDOS: 
Estomago: retira-se do estomago uma porção considerável e acondiciona-se em bandeira de plástico e não se utiliza conservante. 
Fígado: retira-se cerca de 20g do lobo direito. 
Cérebro: retira-se quando o organismo se expõe a substancias químicas voláteis. (anestésicos) 
CABELO: 
O cabelo da uma orientação, uma perspectiva pregressa da exposição (passado).
Pega-se o cabelo, faz-se uma analise e chega a seguinte conclusão. Se a pessoa se expos apenas uma única vez a cocaína é possível saber o mês e o ano em que a pessoa se expos, por fio de cabelo. Pode ser fio de qualquer pelo do corpo. 
O fio de cabelo da uma dimensão de exposição de exposição anterior, uma exposição pregressa (uma exposição passada).
Se quer saber se a pessoa se expos a cocaína em uma situação de momento, avalia-se a urina ou o sangue, mas se quiser saber a exposição depois de uma semana faz-se a analise no cabelo. 
Por que o cabelo? O cabelo tem um perfil de crescimento constante, então como o cabelo cresce constantemente, da para saber, para ter uma perspectiva da dimensão temporal da exposição de quando que a pessoa se expos. Da pra saber em até aproximadamente5 anos antes. 
Quanto de cabelo que precisa para realizar uma analise toxicológica por meio do cabelo? Cerca de 200mg de cabelo (uma mecha). 
Pega-se o cabelo relativamente novo, normalmente da parte posterior da cabeça. O ideal é se a mecha de cabelo fosse arrancada, mas corta-se uma mecha de cabelo a 3mm de distancia do couro cabeludo. 
Cabelo de homem é muito parecido com o de mulher, porém, o tratamento do cabelo da mulher é diferente do homem, em termos de cuidados gerais.
Se a pessoa pinta o cabelo vai haver uma alteração na determinação de chumbo no cabelo, por que a tinta de cabelo se da por diferentes sais de chumbo. A tintura interfere na determinação do chumbo no cabelo. 
Shampoo não interfere, mas o shampoo anticaspa a base de sulfeto de selênio interfere na analise. 
Como se trata o cabelo: corta-se o cabelo a 3mm do couro cabeludo (uma mecha), indica no saco plástico com o sentido do crescimento do cabelo ( tem que saber para onde ele cresce para estimar quando a pessoa fez a exposição a substancia química).
Lava-se o cabelo por quatro vezes com triton x-100 1:200 (surfactante de laboratório/detergente). Depois enxagua o cabelo por duas em uma mistura de acetona e água milliq ® (marca registrada de água deionizada). Depois seca na estufa a 80ºC e o cabelo está preparado para analise na técnica analitica que vai ser utilizada , normalmente utiliza-se a espectrometria de massa. 
14/10/2016 - Toxicologia dos Alimentos
Segurança = IDA
Não grãos = edulcorantes artificiais, conservantes, NO-2, NO-3
Grãos = Cloreto de sódio, canela, cravo
Clostridium Botulinum
Toxina botulínica
DL50 em ratos femeas é baixo, V.O. = 0,0001mg/kg
Proteínas de fusão de membranas fundem a membrana da vesícula (onde fica armazenada a acetil colina) com a membrana da célula. 
VAMP= exemplo de proteína de fusão de membrana
A toxina botulínica inibe proteínas de fusão de membranas, não haverá liberação da acetil colina, portanto não tem contração da musculatura. O paciente morre por parada respiratória, pois o diafragma se relaxa.
Pitose = Decaimento palpebral. Um dos sinais da intoxicação por toxina botulínica.
Adicionam-se nitritos nos alimentos para que não ocorra intoxicação.
Tratamento = Soro anti-toxina botulínica atua sobre a toxina circulante no sangue. A toxina que esta inibindo a acetil colina continuará inibindo, podendo levar a parada respiratória.
Agentes tóxicos naturalmente presentes nos alimentos
1)Agentes causadores de flatulência
Ricos em Oligossacarídeos (estaquiose, rafinose)
Batata doce, feijão
Suplementos alimentares (proteínas) também podem causar flatulência
Quando esses oligossacarídeos são hidrolisados liberam gases como –H2, -CH4 e podem levar à prisão de ventre.
2)Oxalatos
Complexam o Cálcio (Ca2+)
Sementes de tomate, cenoura, cacau
Quem tem pedra nos rins não deve se expor a sementes de tomate, pois forma oxalato de cálcio.
Hipocalcemia = redução de cálcio devido aos oxalatos. Redução de cálcio pode levar a reduções cardíacas.
Excesso de cenoura, reduções cardíacas por oxalato.
3)Glicoalcalóides
Batatas são ricas em alfa-solamina e alfa-chacomina
Batatas com casca verde tem elevada atividade metabólica, rico em alfa-solamina e alfa-chacomina
Estresse mecânico, tecido de reparo possui também elevados teores de alfa-solamina e alfa-chacomina
Batata brotando na geladeira, broto rico em glicoalcalóides (Alfa)
Quando a femea está prenha e se submete a glicoalcaloides, os filhotes nascem sem o fechamento da medula espinhal (bifurcada), medula bífida.
Os glicoalcalóides ficam concentrados na casca da batata
Não sofrem influencia na temperatura (inócuo)
4)Glicosídeos Cianogênicos
Quando é hidrolisado separa o açúcar do não açúcar (cianidrina)
Glicosídeos são feitos de uma parte açúcar e uma parte não açúcar (cianidrina)
Ex: amigdalina, linamarina presentes em mandioca amarga, sementes de rosáceas como maça, pera e cereja.
Sem hidrolise não ocorre a intoxicação
Condições de hidrolise: meios de baixo Ph(estomago), Beta-glicosidases (capa em volta da semente), glicosidases especificas (ficam bactérias no intestino que produzem glicosidases especificas e podem causar a hidrolise)
Glicosideos cianogenicos liberam cianidrina que é transformada em acido cianídrico (HCN). Na mitocôndria há uma enzima chamada citocromo oxidase que tem afinidade com HCN. A Mehb se liga ao HCN e forma cianometahemoglobina.
A enzima tissulfato sulfatransferase produzida pelo organismo também conhecida como Rosanase se liga ao CNMEHB e forma tiocianato (SCN) + MeHb
O SCN em exposição crônica impede a incorporação de iodo aos hormônios tireoideanos. A hipófise aumenta a produção de TSH que produz aumento da atividade tireoideana. Formação de Bócio.
Glicosideos cianogênicos também são chamados de goitrogenicos por formar bócio.
5)Glicosideos Tiocianogênicos
 Couve-flor, Couve, Brócolis, Mostarda
Hidrolise libera tiocianato, isotiocianato e S-vinil-oxitoxina-2-tiona
6)Nitrito e Nitrato
NO2- e NO3- são metahemoglobinizantes 
Intoxicação de exposição aguda para crianças:
MeHb é reduzida em HbO2
Diaforase 1 sistema enzimático que transporta elétrons reduzindo à oxihemoglobina. A glicólise é NADH. Crianças de até 6 meses possuem baixo diaforese 1
O nitrito oxida a MeHb em MeO2 doando elétrons a partir da diaforese 1, advem da glicólise durante a formação de NADH dependente. 
A diaforese 2 advem do NADPH, exemplo azul de metileno que capta elétrons e transporta para células metahemoglobinizadas.
Em crianças de até 6 meses possui baixos teores de diaforese 1 e não conseguem oxidar a MeHb. Exemplo: Baby Blue Desease – agua de poço com fosforo, potássio e Nitrito dado as crianças. Elas eram metahemoglobinizadas e ficavam azuis.
Nitrozomonas presentes na terra, bactérias presentes na terra fixadoras de nitrito nos vegetais. Ex: papinha de espinafre com nitrozomonas, as industrializadas são mais confiáveis pois controla os teores de nitrito.
Intoxicação exposição crônica em adultos:
Nitritos em meio de baixo PH e alta temperatura oxidado à anidrido nitroso N2O3 que reage com Proteinas, aminoácidos, aminas secundarias e terciarias, amidas e formam compostos N-nitrosos e aumenta a formação de substancias carcinogênicas.
Salame, mortadela, salsicha são conservadas com nitrito
Compostos N-nitrosos (nitrosaminas 85% carcinogênicas e nitrosamidas). São biotransformados por enzimas microssomais e geram CH3+ carbônico com grande afinidade com DNA gerando neoplasias.
Aflotoxina M é excretada pelo leite, um produto de biotransformação de outras aflotoxinas. Não adianta ferver o leite porque não elimina a AFM.
Principais órgão acometidos pelo câncer por nitritos: Boca (falta de higienização), estômago (pelo Ph baixo), bexiga, fígado (pela produção de CP450)
Contaminantes diretos de alimentos:
Micotoxinas = Toxinas produzidas por fungos
Aflatoxinas
AF B1, AF B2 (U.V. azul – Blue) maior potencial carcinogênico hepático
AF G1, AF G2 (U.V. Verde – Green)
AF M (Mulher – leite)
Espécies Aspergillus Flavus ou Aspergillus Parasiticus.
São ubíquos, presentes em todo lugar
Quando encontram substrato (amido) presente no amendoim, aveia, malte, soja, trigo, e em elevadas temperaturas, umidade e presença de fungos.
AF são biotransformadas por enzimas microssomais Citocromo P450. Formam compostos 8,9 epóxidos. Formam aductos que possuem grande afinidade com DNA (N7 da guanina do DNA dos hepatócitos). Leva a um processo tumoral
Patulina
Micotoxina que se instala normalmente nas maças
Quando ocorre perda da integridade da casca o fungo se instala e começa produzir toxinas
A Patulina ganha até 2cm da polpa da maçã.
Inibe grupamentos sulfidrilicos (SH) no trato digestório principalmente
Mutagênico
Carcinogênico (câncer parede de intestino)
Teratogênico
Ocratoxina-A (Ota)
Nefrotóxica
Presente em uvas, vinhos, café
Zearalenona Esterimatocistina
Metatrexato = inibe aromatases (transformam andrógenos à estrógenos)
Exemplo: morango da vovozinha
Conseguencias: animaisfêmeas submetidas a elevados teores de esteritocistina levaram a um prolapso vulvar, porque mimetizam efeitos estrogênicos. O organismo interpreta a toxina do fungo como sendo estrogênio do organismo.
Prolapso vulvar, câncer de mama
Bisfenol A
Substancia química adicionado ao plástico. Quanto mais resistente é o plástico, mais bisfenol A contem.
Também tem substancia semelhante ao estrogênio
Muitos hormônios na carne vermelha e branca (exemplo cupim e frango)
Bisfenol A é um migrante da embalagem para o alimento. 
Precipitação da puberdade sobretudo a feminina
Fuzarium
Micotoxinas presentes no milho
21/10/2016 
Sacarina
Não gras (demanda IDA)
Não é biotransformada 
Pode levar ao câncer de bexiga urinária
Outros pesquisadores dizem que os dados são controversos 
Deve-se administrar doses em animais até que apareça um dano. Entretanto, outros pesquisadores afirmam que o homem não chega a doses tão altas, portanto não causa dano ao ser humano.
A sacarina não deve ser inserida sozinha, deve conter outro adoçante, diminuindo os efeitos da sacarina (acessulfame de potássio, ciclamado de sódio, ciclamato de potássio)
Ciclamato de sódio / potássio
Não gras (demanda IDA)
É biotransformada formando a substancia chamada ciclohexilamina, que tem a possibilidade de causar câncer de intestino.
Com a sacarina, diminui seus efeitos.
Aspartame
Não gras (demanda IDA)
Biotransformada em três produtos diferentes:
1 – acido aspártico = não tem importância toxicológica
2 – fenilalanina = Fenilcetonúricos. A fenilalanina se acumula no organismo por falta da enzima fenilalanina hidroxilase, e quando ganha o SNC leva a déficit cognitivo. Neurônios lesionados pela fenilalanina não se recuperam mais (lesão encefálica). Uma parte vai para o SNC e outra é excretada pela urina.
3 – metanol = é biotransformado a aldeído pela enzima aldeído desidrogenase (ADH). O aldeído é biotransformado à acido fórmico pela ALDH. O acido fórmico causa uma lesão no nervo óptico levando à cegueira.
A quantidade de metanol é baixa, difícil causar cegueira com facilidade (seria necessário ingerir de 50 a 70g MeOH de aspartame)
Toda substancia pode ser considerada um agente tóxico dependendo das condições de exposição.
Toxicologia Ambiental
Estudos dos danos causadores por substancias químicas presentes no meio ambiente:
Solo = Benzeno, metano CH4
Água = De 7 bilhão de pessoas, 1.200.000.000 de pessoas não tem acesso a agua potável. O restante possui água com qualidade duvidosa.
Esgoto = urina, fezes. Quando são lançados esgotos domésticos em agua os nutrientes urina (N) e fezes (P) são poluentes, contaminantes para os humanos. Ocorre uma eutrofização na agua, um enriquecimento de nutrientes para outros organismos.
Algas 
São ubíquas, onde tem agua, tem alga. 
Cianofíceas = são algas alzul-esverdeadas ou verde-azuladas. 
Tambem chamadas de cianobactérias
Em um meio eutrofizado (corpo d’agua enriquecido) as cianobactérias podem produzir toxinas como as: Microcistis, Anabaena, Nostac, Oscilatória, Plankthotrix.
Bloom ou floração algal = proliferação exacerbada algal em corpos d’agua eutrofizados.
A cianobactéria só vai crescer se tiver nutrientes para isso
Toxinas produzidas por cianobactérias:
Microcistinas
Produzidas por microcistis
São hectapeptideos cíclicos. 7 aminoacidos dispostos ciclicamente em sentido horário.
Os aminoácidos 2 e 4 são variáveis. Dependendo do aa formam outras microcistinas
Myc RL = Arginina e Leucina
Myc YL = Tirosina e Leucina (maior toxicidade, Tirosina é mais lipossolúvel que arginina)
Adda = aminoácido 5 da cadeia, ligação covalente . É incomum na natureza mas presente nas microcistinas.
Myc hRhR = Homo arginina CH3-R.
Apresentam organotropismo hepático. Cianotoxinas heaptotoxicas.
Exposição Crônica (V.O) = O grupamento Adda da Myc se liga covalentemente aos fosfatos 1 e 2A(enzimas que protegem o corpo contra o câncer deixando o organismo vulnerável). Adda inibe as fosfatases 1 e 2A levando a um câncer hepático.
Exposição Aguda (E.V) = Ocorre aumento do estresse oxidativo levando a um desarranjo do arcabouço hepatocelular (membrana do hepatócito danificado por estresse oxidativo) – sangramento intenso no fígado, faltando sangue para sístole e diástole (choque hipovolêmico).
Nodularinas:
Produzida pela Nodularia Spumigea
Pentapeptideos cíclicos
Sem grupamentos Adda
Inibem fosfatases 1 e 2ª
Menor massa comparado as microcistinas
As nodularinas não possuem grupamentos Adda dando a oportunidade do organismo reagir.
Cilindruspermopsinas:
Produzidos por cilindropermopsis rasciborski
Alcaloides tricíclicos
Inibem irreversivelmente a síntese proteica hepática e renal. Proteínas no fígado e nos rins não são produzidas, levando esses órgãos a um colapso. Insuficiência hepática e renal. 
Anatoxina – A:
Produzida por Anabaena
Inibe irreversivelmente receptores nicotínicos. Relaxamento diafragmático (parada respiratória)
Anatoxina – S:
Produzida pela Anabaena
É a única substancia natural inibidora irreversível da acetil colinesterase
Gera excesso de acetil colina que leva entre outros danos, a uma síndrome muscarínica (Siolorreia, salivação exuberante)
Saxtoxina:
Tem a toxicodinâmica semelhante a tetrotodoxina.
Inibe abertura de canais iônicos, sobretudo de sódio. Não há despolarização
Sem despolarização não há potencial de ação.
Relaxamento extremo (morte por parada respiratória diafragmática)
AR 
Contaminantes naturais (produzidos na natureza)
Exemplo metano CH4 = gases retais emitidos por gado. Center norte construído sob um aterro sanitário.
Exemplo CO e CO2
Contaminantes antropogênicos = Quando o homem contamina. (Ex: esgoto domestico, esgoto industrial)
Contaminantes Primários:
Refere-se aquele lançado diretamente na atmosfera por uma fonte identificável.
Exemplos 1: Óxidos de enxofre (SO(x)) – Gases Hidrossoluveis. Carvão é a fonte identificável. Quando se queima carvão libera SO2, gases hidrossolúveis que interage com H2O formando acido sulfúrico e sulfídrico (H2SO4, H2SO3 – contaminantes secundários)
Oxidos de enxofre = São irritantes locais formando ácidos, por serem hidrossolúveis se solubilizam nas mucosas (nariz, olhos, boca). Ganham trato respiratório superior.
Exemplo 2: NO(x) Oxidos de nitrogênio - Gases lipossolúveis. Podem agir com agua presente no ar.( NO2+H2O = HNO3). Por serem lipossolúveis não se solubilizam no trato respiratório superior, ele chega aos pulmões e pode levar a enfisema pulmonar comprometendo as trocas gasosas.
Raios U.V. clivam NO2 à NO + O*- (Radiação U.V. cliva o NO2 à monóxido de nitrogênio e oxigênio monoatômico reativo). O O*- interage com O2 e forma ozônio (O3). 
CFC = Cloro flúor carbono, destrói o ozônio deixando os raios atravessarem a camada levando a um câncer de pele (Ozônio bom, protege a camada da terra). 
O Ozônio ruim é oxidante. Quando o O3 interage com NO (monóxido de nitrogênio), formam-se o NO2 e restaura-se o oxigênio O2 consumido durante o processo. Este está associado ao ciclo fatalítico do nitrogênio.
Exemplo 3: Hidrocarbonetos = Hidrocarbonetos aromáticos policíclicos (HAPs /PHAs) – 85 a +90% são potencialmente carcinogênicos. 
Tipos: Antraceno, Dibenzoantraceno, Benzopireno (indutor enzimático, câncer)
Hidrocarboneto no ciclo do nitrogênio:
1)Nitratos de peroxiacetila (interação entre HC e NO)
2)Aldeídos
3)Acúmulo de Ozônio à baixas altitudes devido a presença de hidrocarbonetos.
Contaminantes Secundários:
Os contaminantes secundários advêm da interação entre um contaminante primário e constituintes naturais da atmosfera. (SO2 + H2O = H2SO4)
Acido sulfúrico = É o principal constituinte da chuva acida. Tem como primeira consequência para o homem a redução da produtividade agrícola. Prejuizos do patrimônio histórico e cultural destruindo monumentos. Mudança de Ph da agua impedindo a reprodutividade e levando peixes à extinção.
Inversão Térmica:
Quanto menor altitude maior a temperatura. São grandezas inversamente proporcionais.
Ar quente é mais leve que o ar frioA inversão térmica é um fenômeno natural em que uma massa de ar frio fica parada sobre a cidade e impede a dispersão dos poluentes atmosféricos.
28/10/2016
Determinação de Metemoglobina
0,8 mL Sangue + 2,2 mL H2O (destilada) + 1 mL Tampão fosfato + 1 gota Triton x-100
 Agitar centrifugar (3.000 rpm/5min)
2,4 mL (hemolisado) 0,2 mL (hemolisado) + Ferriciamento fosfato (2,2 mL)
 632 nm (Ar) cubeta vazia 632 nm (Ar) cubeta vazia
80 uL – CN (neutralizado) 80 uL – CN (neutralizado)
 632 nm 632 nm
632 nm = comprimento de onda da Absorção máxima da MeHb
Quando o trabalhador se expõe a substancias metahemogobinizantes (nitrito, nitrato, benzeno...). O sangue é coletado no final da jornada de trabalho. Sangue heparinizado.
Tampão utilizado para estabilizar o Ph = Se o Ph do meio cai, a Oxihemoglobina pode ser oxidada a metahemoglobina, dando resultado falto positivo. Por isso o Ph deve estar estabilizado.
Agua destilada = Objetivo da agua destilada – Na hemácia há grupamentos cromóforos como HbO2, HbCO, MeHb. A agua destilada leva à uma alteração osmótica do meio, clivando a hemácia e levando a hemólise por desequilíbrio osmótico. 
Triton x-100 = surfactante laboratorial. Um agente tensoativo (detergente). Garante que toda a hemácia foi rompida, reduzindo a tensão superficial da membrana da hemácia, favorecendo seu rompimento. 
Centrifugação = Tira resíduos de membrana de hemácia do sobrenadante
Melhor absorção = A melhor absorção será no tubo 1, pois no tubo 2 o cianeto sequestra a MeHb.
Ferricianeto = é usado porque a oxihemoglobina é oxidada a metahemoglobina. Quando se acrescenta cianeto ele sequestra a MeHb. A quantidade de MeHb é maior n tubo 2, assim como sua ABS será maior.
V.R. = Valor de referência. Valor máximo de um bioindicador a organismos não expostos ocupacionalmente. (não metahemoglobinizantes)
IBMP = Índice biológico máximo permitido. Expostos ocupacionalmente. Agentes metahemoglobinizantes. 
Determinação da Carboxihemoglobinemia
 0,1 mL Sangue + 12 mL Solução Hemolisante
Agitar 10 minutos em Repouso
0,2 (Hemolisado) + 2,3 mL Solução Diluente
Repouso 10 minutos
420 nm 432 nm
Solução hemolisante = Agua com tampão. Promove hemólise
Branco = Solução diluente
Solução diluente = Hidrossulfito (ditionito) de sódio. (HbCO, HbO2, MeHb). Reduz a metahemoglobina em Hb reduzida.
420 nm = Comprimento de absorção máxima da carboxiHb (HbCO)
432 nm = Comprimento de absorção máxima da Hb reduzida.
Calculo da Carboxiemoglobina = 1-(AR.F1) / AR (F2 – F1) – F3 + 1 x 100
Aflotoxinas
Apresentam anéis aromáticos que em contato com a radiação U.V. mudam de posição e emitem energia em forma de luz azul (B1, B2) ou verde (G1, G2).
As AF não alteram sabor, cor ou cheiro dos alimentos.
Utilizar placa de CCD
04/11/2016
Toxicologia Social / Drogas de Abuso
Cocaína / Crack
Pode levar a microencefalia do feto (déficit cognitivo)
Placenta abrupta (parto prematuro)
Redução do desenvolvimento físico da criança
Miocardite
Toxicologia Social = Quando os danos ocorrem a quem se expõe ao toxicante e também a sociedade.
Craving = Fissura pela substancia química
Medicamento Dietilpropinona / anfepranona:
Quando a mulher se expõe e sente redução de apetite (emagrece), supressão do sono e aumento da concentração, da uma sensação de euforia.
Hoje em dia esses medicamentos são de uso prescrito (comercialização proibida) pelo abuso da exposição ao medicamento.
Pode levar a hemorragia intracraniana.
Area tegumental Ventral (SNC) = com neurônios voltados para núcleo Accumbens – chamado sistema límbico.
Ao longo dos anos foi se desenvolvendo em humanos de forma que atualmente a alimentação gera sensação de prazer.
Liberação de Dopamina gera essa sensação (neurotransmissor que atua no sistema límbico).
Sem alimentação e agua não há vida humana, o sistema límbico foi desenvolvido a fim de perpetuar a vida humana na terra.
Comer, beber, sexo, maternidade = Dopamina
A maternidade libera Dopamina para que não deixe de existir a reprodução humana.
Reforços naturais = capacidade de uma ação ser repetida
Natural (Sexo, alimentação, beber)
Aumento de até 45 % de Dopamina na fenda sináptica.
A exposição à cocaína libera até 500 % de Dopamina na fenda sináptica (substancia de maior capacidade de estimulo)
A cocaína no homem retarda a ejaculação e na mulher aumenta libido.
Reforço = palavra importante na toxicologia.
Vício = dependência (Elevado potencial de reforço levado à dependência)
Dependência Física:
Transtornos físicos intensos. Síndrome de abstinência
Associa-se a TFI quando o organismo não se expõe a substancia (ex: cafeína, cigarro)
Cada substancia tem sua síndrome de abstinência
Opiáceos (heroína, morfina) = sensação de paz, constipação intestinal.
Opióides = diarreia
Dependência Química / psíquica:
A busca ativa do fármaco ou droga
Utiliza-se termo dependência psíquica
Ter síndrome de abstinência não significa ser dependente químico / psíquico. Pode ter dependência física e não ter a busca pela droga.
Psicoestimulantes = cocaína, extase
Psicodélicos = LSD (dietilamida acido licergico) alucinógeno. Animais não tem interesse em psicodélicos, só humanos.
CID-10 = código internacional das doenças. Critérios diagnósticos. Se em 12 meses a pessoa apresentar no mínimo 3 ou mais critérios ela é considerada uma dependente psíquica.
A Cannabis antecipa a esquizofrenia. Em homens antecipa 7 anos e em mulheres 5 anos.
Alto Potencial de Reforço:
1)Velocidade de inicio do efeitos:
Ex: Cocaína via aspirada (cerca 30mg) – 10 a 15 minutos para inicio do efeito
Ex: Cocaína via E.V. – 3 a 5 minutos para inicio do efeito.
Ex: Cocaína Fumada (crack) – 8 a 10 segundos para atingir SNC
Quanto mais rápido para inicio do efeito, maior o potencial de reforço.
2)Intensidade dos efeitos:
Quanto maior a intensidade de efeito, maior o potencial de abuso.
Tolerância Metabólica = tolerância é a redução de resposta do organismo. (pode ser chamada de metabólica ou disposicional). Aumento das enzimas de biotransformação.
X Cocaína -> 10ug de cocaína / mL (5g) = EFEITO
X Cocaína -> 8ug de cocaína / mL (5g) = REDUÇÃO DE EFEITO
Tolerância Toxicodinânica (farmacodinâmica) = Organismo se expõe a mesma quantidade, mesma biodisponibilidade, mas ocorre redução dos efeitos. Os receptores não apresentam mais a mesma sensibilidade de antes.
X Cocaína -> 10ug de cocaína /mL (5g) =EFEITO
X Cocaína -> 10ug de cocaína /mL (5g) = REDUÇÃO DE EFEITO
Tolerância inata / natural = Redução da resposta de um organismo determinada geneticamente.
Taquifilaxia = Redução da resposta quando existe intensa exposição a curto prazo.
COC -------------1hora---------COC----------1hora--------COC ------Reduçã dos efeitos
Binge (sucessivas exposições a curto prazo)
Tolerância Cruzada = Redução de resposta da exposição a uma substancia química que se reflete para outras substancias. 
Exemplo: Se tem redução dos efeitos do etanol também terá para barbitúricos e benzodiazepínicos.
COCAÍNA
Substancia natural que advém da folha de uma planta
Erythroxylum Coca = Cocaína
Erythroxylum Novogranatense = Medicamentos
Como Obter a cocaína a partir da folha de Coca:
100 kg de folha de Coca
Amassar a folha até obter a pasta base (merla)
Desses 100 kg obtém-se 1.000g (1 kg) de pasta base
 Reage-se a pasta base com ácido clorídrico 
A partir da reação é formado o sal COC.Hcl (Cloridrato de cocaína), o pó branco.
Rende 800g de COC.Hcl a partir de 100 kg de folha de Coca.
Como Obter o Crack a partir do COC.Hcl:
Reage-se o COC.Hcl com bicarbonato de sódio (NaHCO3)
Haverá umaliberação de calor e formará cristais
Obtém-se o Crack (pedras), que tem esse nome pelo criptar dos cristais quando é fumada.
Free base = Base livre. Cocaína perde o cloridrato durante a reação com bicarbonato de sódio. Extremamente lipossolúvel e atinge o SNC de 8 a 10 segundos.
Cocaína = aspirada ou Endovenosa
Crack = Fumada ou inalada
A cocaína não é fumada, pois ela é degradada em altas temperaturas.
Uso:
Vasoconstritor local
Anestesia trópica
Merla = folhas amassadas com resíduos de cocaína extraídos com solventes orgânicos. Quando é retirada a pasta base, o que sobra de resíduo é misturado com solventes para gerar mais.
Bazuco = Fumar pasta de Coca
Fumar em tubos de PVC = liberação das dioxinas a partir do Cloro no tubo de PVC.
A Cocaína (benzometilecgonina) é biotransformada por esterases plasmáticas e hepáticas dando origem ao éster metilecgonina (bioativo) que é biotransformado a ecgonina e excretado pela urina.
A Cocaína é biotransformada por Carboxil esterases dando origem a benzoilecgonina (bioindicador de exposição da cocaína).
A cocaína também é biotransformada pelo Citocromo P450 da subfamília 2C onde se forma a norcocaína que é biotransformada a N-hidroxenorcocaína (hepatotóxico).
Como produto da pirólise (queima) o crack dá origem ao estermetilanidroecgonina (bioindicador da exposição ao crack).
A exposição concomitante da cocaína com o etanol leva a formação da coca etileno (produto de biotransformação bioativa) aumentando assim o tempo de efeito da cocaína no organismo.
Toxicocinética:
Distribuição = Alfa-1-glicoproteina acida (proteína acida que transporta a cocaína. Ex: Albumina em menor intensidade).
Toxicodinâmica = Cocaína inibe a receptação de Dopamina e de Noraepinefrina. Aumenta a Dopa na fenda (liberada e não é reabsorvida). A Noraepinefrina também não é reabsorvida e causa efeitos anestésicos (ex: adormecer a língua).
Triagem = instilar Cobalto sobre o pó branco se for cocaína ficará azul turquesa. Não é um teste confirmatório.
Efeitos no organismo = Euforia, suprime o medo, ansiedade, insônia, agitação, pró-coagulante (IAM), loquacidade (homens e mulheres ficam fáceis na “paquera” demora na ejaculação e aumento de libido). Movimentos estereotipados (movimentos repetitivos involuntários).
Paranoias = delírios
Alucinações = auditivas (sem disparo inicial para interpretação errada), táteis (bichos sob o corpo), olfativas (cheiro de mortos, podridão) e visuais (ver coisas, pessoas).
CANNABIS SATIVA / CANHAMO / MACONHA
-Vem de uma planta
-Ligação entre o Chocolate x Cannabis Sativa = a sensação de prazer que ambos causam;
-Utilizada por humanos a 5.000 anos
-Há 26 anos foi observado receptores cannabionóides no organismo humano, tanto no SNC como em outros orgãos
Receptores Cannabinóides B1 = Presentes no SNC e B2 – Imunológico/Hematopoiese
- ANANDAMIDA (significa felicidade) – tem no chocolate, que também possui outras substâncias quimicas como a oleoiletanolamina (que inibe a degradação da anandamida) presente no chocolate, cacau e organismo humano e que atua no SNC sobre os RCB1 – causando a sensação de euforia
- CANNABIS – Possui 489 substâncias quimicas diferentes;
70 delas são consideradas fitocannabinóides – substancias quimicas que atuam nos receptores cannabinóides
Dessas 70, 4 são cannabionóides psicoativas (efetivamente darão a sensação euforizante)
Delta-9 TETRAIDROCANNABINOL (Delta9-THC) – principal fitocannabinóde da cannabis sativa
CBD – Canabidiol / CBG – Canabigerol / CBN- Canabinol / CBC – Canabicromeno
- Onde esta na planta o delta9-THC ?
Na inflorescência – “brotamento” (altas quantidades) ; na folha e no galho (em baixas quantidades), caule, raízes, sementes – somente traços
- Fitocanabinóides psicoativos – Delta9-THC, Delta8-THC, Delta9 THCV (Tetraidrocanabivarin), CBN (Canabinol)
O Canabidiol atua no SNC, nos RCB1, mas não é psicoativo, não causa sensação de euforia.
- Fitocannabionoides na forma de ácidos carboxílicos são inativos, não atuam no SN e para que tornem-se psicoativos precisam ser descarboxilados (para isso existem alguns processos):
- Trato respiratório (fumando) – está havendo descarboxilação dos fitocanabinoides por causa da pirólise (degradação/alteração de moléculas por elevadas temperaturas).
-Quando o Delta9-THC é descarboxilado, parte dele fica descarboxilado e parte dele é transformado a canabinol – onde a intensidade dos efeitos são menores.
- A maconha no Brasil, quando esta sendo fumada tem a planta inteira – 1 a 3% Delta9-THC (baixas quantidades)
- Insoluvel em água/ é muito lipossoluvel – a fumaça é densa e demora mais para ser evaporada e em segundos chega ao sangue // Se passar perto de um grupo fumando maconha pode acusar no exame de urina.
- Janela de detecção: 2 a 4 dias eventual (trato respiratório) / frequente – 30 a 90 dias; Ingestão (5,9 dias)
- Redução de PH inutiliza a cannabis sativa – é degradada, é instável em baixos pH
- Haxixe – 10 a 20% resina da inflorescência // Óleo haxixe – 15 a 60% usado em bolos // Sinsemilla – 5 a 14%; Skank – até 35% - tudo controlado (luz, nutrição, fertilizantes)
Toxicocinética:
Trato Respiratório
-Absorção: exposição por trato respiratório (cigarro da maconha), muito rápida para detecção de delta9-THC no sangue
-Concentração Plasmática Máxima: 3 a 10 minutos 
-Biodisponibilidade: 8 a 24% = porque? Perde delta9-THC em situações como: pirolise, corrente secundária, aumento linear da % do cigarro queimado – na fase inicial a liberação de delta9-THC é menor e a partir da metade do cigarro os teores aumentam, dinâmica de fumar // 1 a 3 horas.
Digestória
Absorção lenta e errática (não apresenta linearidade); 
- CPM – 1 a 2h para ser atingida
- Biodisponibilidade 4 a 12% - porque é baixa ? Biotransformação hepática 
- Enzimas microssomais – Isoenzima CYP4502C // Fígado é o que mais biotransforma a cannabis, mas o pulmão, coração também; 
- Sofrem efeito de 1ª passagem que causam degradação de delta9-THC (pH + microganismo – microbiota)
- Duração dos efeitos: de 4 a 6 horas.
- Distribuição: lipoproteínas e um pouco pela albumina. A distribuição ocorre por orgãos muito vascularizados e depois ocorre uma reedistriubuição, onde vai para orgãos pouco vascularizados (adipócitos) e ficam armazenados e portanto em altas [ ] – 1000x mais do que no plasma.
A cannabis pode atravessar a placenta. O feto será exposto – Redução trasmissão de sinais.
- O delta9-THC é biotransformado por enzimas microssomais isoenzima 2C (CYP4502C) a 11-hidroxi-delta-THC e a 8-Beta-OH (hidroxi) delta9-THC, ambos os metabólitos são bioativos, entretanto o 11-hidroxi-delta9-THC é mais bioativo que o anterior.
11-hidroxi delta9-THC é biotransformado a 11-nor-9-carboxi-delta9-THC ou 11-nor-9-COOH-delta9-THC (metabólito inativo e indicador biológico de exposição a cannabis sativa). Estes metabólitos são excretados por conjugação (reação de fase 2 – grande polarização do xenobiótico)
- Excreção: 30% urina, 40% fezes. Mas como bioindicador só a urina é utilizada.
- Circulação entero-hepática: lenta / aumenta tempo de permanência do delta9-THC no organismo.
 Esta “indo embora” e volta para o fígado
- Janela de detecção: tempo em que a substancia quimica pode ser identificada no organismo após a exposição.
- Cut off – [ ] minima da substancia em que se considera ter havido exposição.
- Fumantes eventuais: 2 a 4 dias / fumantes frequentes: 30/90 dias/ Trato digestório (bownie): 5,9 dias
- Quanto mais adipócitos, mais vai haver a janela de detecção. Fazem a reedistribuição paulativamente.
- Varias substancias endógenas são semelhantes a anandamida.
- Receptores CB1 = SNC (Cerebelo – equilibrio, Hipocampo – memoria, cortex cerebral - emoções, nucleo accumbens – prazer, satisfação, circuitos de dor, acetilcolinam, dopamina,...
- Exposição a cannabis sativa: Efeitos: Acredita-se que há a liberação de DA aumentada na fenda sinaptica, causando sensação euforizante.Delta9-THC atua nos R.C que estão associados a proteína G, inibe a adenil ciclase, forma-se menos AMPcíclico e ocorre uma redução do influxo de cálcio (Ca2+) na célula e aumenta o efluxo de K+ (potássio) e como consequência faz com que haja redução da transmissão de sinais, por isso a pessoa relaxa, diminui a ansiedade, sonolenta, deprimida.
Efeitos: Euforia (Por causa da liberação de Dopamina), relaxamento, sonolência, depressão, tempo e espaço, coordenação motora, força reduzida, equilibrio, memoria recente, falha nas funções intelectuais e cognitivas, intensificação dos sentidos (visão/audição), alteração cardiaca – taquicardia e PA permanece estavel, conjuntivas- hiperemia (olhos vermelhos), apetite, alucinações, delírios e despersonalização (só em altas doses)
A longo prazo: obstrução respiratória, enfizema// Canabis x Tabaco 2,5 a 5 cigarros, trato cardiovascular – saturação HbCO (carboxihemoglobinemia – monoxido de carbono – queima incompleta da cannabis – parte da Hb é transferida a carbHb.
Podem causar tambpem: Angina pectoris ou doença coronária / Sistema imune – infecções bacterianas e tumores (principalmente pulmão) – sistema imune comprometido 
VR <=1% IBMP 3,5%
Esquizofrenia – antecipa em 7 anos para homens e em 5 para as mulheres.
Récem nascidos – afeta no choro, convulsões. / Sindrome de Abstinencia
Glandulas salivares – menos ativas / xerostomia = boca seca / midriase – dilatação pupila
ECSTASY
Aumenta a liberação de DA, NE, Serotonina e inibe monoamina oxidade (MAO) enzimas que oxidam catecolaminas / inibem degradação
Aumenta liberação de Serotonina: Bruxismo, Hipertermia (Acentuada) – perda de volemia; exposição a bala: agua direto para não desidratar, choque, rins

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