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Teoria Geral do Processo – Prof. Rodrigo Duarte PRINCÍPIOS PROCESSUAIS INSTITUTIVOS: 1 – Princípio do devido processo legal; (celeuma: art. 285-A) - Art. 5º, LIV e LV da CF. - Não haverá condenação (ou qualquer outra espécie de sanção) sem o devido processo legal. - Qualquer princípio que for violado, afetará o princípio do devido processo legal. O processo deve seguir seus trâmites legais, sempre observando os ditames da lei. - Por conta disso a lei estabelece vários ritos: a) Procedimento Comum: Ordinário e Sumário; b) Procedimento Especial; c) Procedimento Sumaríssimo 2 – Princípio do contraditório; - Art. 5º, LV da CF. – É um corolário do princípio do devido processo legal. - Trata-se do direito de defesa. – “defesa genérica” - Possibilidade de contestar tudo que foi apresentado. 3 – Princípio da ampla defesa; ATENÇÃO PARA SÚMULA VINCULANTE Nº 14 – STF “É direito do defensor, no interesse do representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em procedimento investigatório Teoria Geral do Processo – Prof. Rodrigo Duarte realizado por órgão com competência de polícia judiciária, digam respeito ao exercício do direito de defesa”. - Trata-se da defesa técnica, com defensor devidamente habilitado. – “defesa específica” A pretensão à tutela jurisdicional, que corresponde exatamente à garantia consagrada no art. 5º, LV da Constituição, contém os seguintes direitos: 1) Direito de informação, que obriga o órgão julgador a informar à parte contrária dos atos praticados no processo e sobre os elementos deles constantes; (contraditório) 2) Direito de manifestação de forma oral ou por escrito; 3) Direito de ter os seus argumentos analisados. 4 – Princípio da isonomia; - Igualdade Formal – Todos são iguais perante a lei. - Igualdade Material – Visa diminuir as desigualdades sociais. (Tratar desigualmente os desiguais na medida da sua desigualdade). 5 – Princípio da celeridade; Inserido no art. 5º, LXXVIII da CF - Os processos devem atender um tempo razoável, garantindo a utilidade do resultado final. 6 – Princípio da razoável duração do processo; INFORMATIVOS 7 – Princípio da oralidade; O juiz e as partes, sempre que possível, devem praticar os atos processuais de forma oral. Respaldo no art. 336, CPC. Teoria Geral do Processo – Prof. Rodrigo Duarte _ Existência de um contato direto do magistrado com as partes e provas. 8 – Princípio da publicidade; Todos os atos processuais devem ser de conhecimento público. Permitindo que toda sociedade investigue os atos processuais. – Art. 93, IX da CF. Tal princípio pode sofrer algumas mitigações: art. 150, CPC (segredo de justiça) 9 – Princípio da lealdade processual; - comportamento legal das partes perante o processo (dever de lealdade e probidade) - Visa combater a litigância de má-fé, estabelecendo punições para aquele que violar o referido princípio. 10 – Princípio da economia processual; - Necessidade de se praticar o menor número de atos processuais possíveis para se chegar ao resultado almejado. (decisão judicial); - Economia processual = celeridade certa - Os atos devem ser econômicos, sem perder de vista as garantias constitucionais, sob pena de nulidade. 11 – Princípio do informalismo ou instrumentalidade das formas; (basta atender a finalidade) - Certos atos processuais podem ser praticados de qualquer modo, desde que obtenham o resultado pretendido. Ex: Juizados Especiais
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