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Princípios Constitucionais do Direito Processual Civil

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Princípios constitucionais:
1. Garantia de ingresso e acompanhamento em juízo:
1. Inafastabilidade da jurisdição: O princípio da inafastabilidade da jurisdição também é conhecido como princípio da inafastabilidade do controle jurisidicional. Assim, visa a garantia do direito fundamental ao acesso à justiça no Direito Processual Civil. Portanto, o direito de ação dos cidadãos deve ser preservado. E, em face disso, nenhum juiz pode se negar a solucionar uma lide, senão em razão de impedimento e suspeição, não se excluirá da apreciação jurisdicional ameaça ou lesão a direito
2. Juiz natural: O princípio do juiz natural visa garantir a legitimidade do órgão julgador. Assim, a jurisdição exercida através do Direito Processual Civil não pode ser arbitrária. É preciso, dessa forma, que o legitimado para jugar seja pré-estabelecido, independentemente das partes envolvidas ou da causa. Consequentemente, assegura, dentro dos limites, a imparcialidade do juízo.
3. Assistência jurídica integral e gratuita: A assistência jurídica integral e gratuita é também um dos princípios do Direito Processual Civil. E, como os demais princípios visa a garantia do acesso à justiça. Deve-se ressaltar, contudo, que assistência jurídica é diferente de assistência judiciária. Enquanto a segunda é restrita a um processo ou ato, a primeira engloba outros procedimentos dentro do universo jurídico.
4. Indispensabilidade e inviolabilidade do advogado: O advogado é indispensável à administração da justiça, sendo inviolável por seus atos e manifestações no exercício da profissão, nos limites da lei. Embora o princípio comporte exceções, como em causas de pequeno valor ajuizadas no Juizado Especial Cível, o peticionamento é uma prerrogativa do advogado.
2. Garantia de celeridade: duração razoável do processo: A explicação desse princípio do Direito Processual Civil está na impossibilidade de um processo estender-se indefinidamente no tempo, mas também na necessidade de se oferecer uma resposta satisfatória às partes em tempo hábil.
3. Garantia de adequação dos procedimentos e prestação jurisdicional objetiva e efetiva
1. Devido processo legal:O princípio do devido processo legal à necessidade de as garantias das partes serem resguardadas durante todo processo. Assim, deve respeitar as etapas e os modos previstos ele, para que não venha a prejudicar as partes da lide.
2. Isonomia: Pelo princípio da isonomia, todas as partes devem ser tratadas de igual forma. Por essa razão, também é conhecimento como o princípio da igualdade de tratamento no Direito Processual Civl. Esse princípio visa garantir que ambas as partes recebam igual tratamento dentro do processo, e que uma não se sobreponha à outra quanto ao direito de estar em juízo, vendando a imparidade de direitos e deveres.
3. Publicidade dos atos processuais; O princípio da publicidade corresponde ao princípio do julgamento público, execeto em se tratando de defesa de intimidade ou se o interesse social assim exigir. Do contrário, dessa forma, todos os atos serão públicos, sob pena de nulidadade. Visa, assim, dar uma satisfação à própria sociedade através da informação. E não obstante, permite a efetividade do contraditório.
4. contraditório e ampla defesa: A garantia do contraditório – ou do princípio da dialeticidade – no Direito Processual Civil dá ao processo uma estrutura dialética, ao oportunizar que as partes se oponham as alegações da outra, contradizendo seus argumentos e apresentando sua perspectiva e justificativa em todas as fases do processo. O princípio à ampla defesa, por sua vez, visa proteger o direito de, em resposta às alegações da parte contrária, a parte demandada possa utilizar-se das formas processuais cabíveis de recurso, entre provas e procedimentos.
5. licitude das provas: O princípio da licitude das provas, então, refere-se ao princípio de que apenas prova lícitas serão consideradas na decisão do juízo. Garante, dessa forma, que condutas ilícitas sejam empregadas para obtenção de provas que favorecem uma das partes. Apesar de impor um limite ao princípio da ampla defesa no Direito Processual Civil garante que a decisão tomada seja ela também embasada nos princípios da justiça.
6. fundamentação das decisões judiciais: O princípio da motivação, também denominado livre convencimento motivado obriga ao magistrado explicitar as razões da conclusão adotada, com a adequada motivação da decisão proferida, porque se assim não for ela estará com nulidade, por isso a motivação representa os elementos de convicção valorados pelo juiz
7.duplo grau de jurisdição: Duplo grau de jurisdição é um princípio do direito processual que garante, a todos os cidadãos jurisdicionados, a reanálise de seu processo, administrativo ou judicial, geralmente por uma instância superior
4.Garantia de segurança jurídica processual: coisa julgada: Coisa julgada é a qualidade conferida à sentença judicial contra a qual não cabem mais recursos, tornando-a imutável e indiscutível.
Princípios infraconstitucionais: 
1. Dispositivo: Também conhecido como princípio da inércia da jurisdição, o princípio dispositivo preconiza que o juiz não pode conhecer de matéria a cujo respeito a lei exige a iniciativa da parte.
2. Persuasão racional: O princípio da persuasão racional, insculpido no art. 131 do CPC , segundo o qual o Juiz apreciará livremente a prova, atento aos fatos e circunstâncias constantes dos autos, é contemplado implicitamente.
3. Boa-fé: processual é aquele que determina que todos os sujeitos do processo devem se comportar de acordo com a boa-fé objetiva, entendida esta como norma de conduta.
4. Instrumentalidade: temos que a existência do ato processual é um instrumento utilizado para se atingir determinada finalidade. Assim, ainda que com vício, se o ato atinge sua finalidade sem causar prejuízo às partes, não se declara sua nulidade.

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