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Administração da Produção e Operações Alexandre Dias Aula 3 Equilíbrio entre Capacidade e Demanda PCP Lucros Clientes satisfeitos Investimentos adequados Colaboradores satisfeitos Direção satisfeita Prejuízos Falta de produtos Máquinas e equipamentos sucateados Colaboradores aborrecidos Direção insatisfeita 2 Conceituando Capacidade Produtiva • É a quantidade máxima de outputs que podem ser produzidos numa unidade produtiva, num determinado intervalo de tempo (MIGLIOLI, 2007). • É o máximo nível de atividade de valor adicionado em determinado período de tempo que o processo pode realizar sob condições normais de operação (SLACK; CHAMBERS; JOHNSTON, 2009). 3 Exemplo Qual é a capacidade de montagem de um determinado produto para uma fábrica que: •Tem 40 empregados •Cada um trabalha 8 horas por dia •Cada um monta 30 produtos por hora 4 40 x 8 x 30 = 9.600 produtos por dia Capacidade Nominal ou Teórica • É aquela conseguida quando os equipamentos trabalham a plena carga e sem interrupção, ou com eficiência máxima, de 100% (MIGLIOLI, 2007). • A soma das capacidades nominais de todas as máquinas forma a capacidade instalada da indústria. 5 Capacidade Efetiva • É a capacidade real que a fábrica ou unidade produtiva tem, considerando-se determinada eficiência sobre a capacidade nominal. h tt p :/ /w w w .g ra fi c a s a n ta m a rt a .c o m .b r 6 Exemplo Um fabricante de máquinas fotográficas digitais poderia produzir 350.000 unidades por mês se a fábrica operasse com 100% de sua capacidade. Contudo, a empresa sempre operou com 92% de sua capacidade teórica. Após investimentos maciços em novos equipamentos na linha de produção, a capacidade efetiva passou para 95%. Assim, qual é o número adicional de unidades produzidas? 7 Antes da modernização = 350.000 x 92% = 322.000 unidades. Depois da modernização = 350.000 x 95% = 332.500 unidades. Portanto, a capacidade efetiva aumentou em 10.500 unidades. Capacidade Ociosa • É aquela disponível na empresa e que não está sendo utilizada. Quanto maior... Maiores... Capacidade ociosa da fábrica Os custos fixos por unidade fabricada 8 Exemplo • 9 Teoria das Restrições: Tambor, Pulmão e Corda • Segundo Goldratt, na maior parte das vezes, as estações de trabalho não apresentam a mesma capacidade de processamento. 10 Recurso gargalo = tambor Estoques a frente, garantindo que essas etapas sempre tenham trabalho a fazer (pulmão) algum meio de comunicação deve existir entre o gargalo e o input do processo para assegurar que as etapas anteriores não produzam mais do que o gargalo pode processar (corda). © M a c ro ve c to r | D re a m s tim e .c o m Fatores que Afetam da Capacidade • Instalações 11Fonte: Moreira (2014, p. 139) Fatores que Afetam a Capacidade • Portfólio de bens e serviços • Projeto do processo • Fatores humanos • Fatores operacionais (capacidade dos equipamentos, qualidade da MP, programas de manutenção). • Fatores externos 12 Referências • CHIAVENATO, I. Administração da Produção: uma abordagem introdutória. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 179 p. • SLACK, N; CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R. Administração da produção. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2009. 703 p. • TUBINO, D. F. Manual de planejamento e controle da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2000. 448 p. 13 Administração da Produção e Operações Alexandre Dias Atividade 3 (ENADE, adaptada) O planejamento e as decisões relativas à capacidade produtiva são estratégicos e vitais para a empresa, pois exercem forte influência sobre sua rentabilidade. Uma empresa com excesso de capacidade produtiva tem uma demanda inferior à sua capacidade máxima. Por outro lado, uma empresa com limitação de capacidade produtiva apresenta demanda potencial por seus produtos superior à sua capacidade instalada. Nessas duas situações, a rentabilidade das empresas não está sendo otimizada. A esse respeito, um aspecto importante que as empresas devem levar em consideração é o instante em que se dá o incremento de capacidade. Por exemplo, o incremento de capacidade pode antecipar-se ou seguir-se ao aumento de demanda, conforme mostram os gráficos a seguir. 15 16 I. A política de seguimento à demanda faz com que a organização opere muito próximo da capacidade máxima instalada, o que contribui para garantir excelência no serviço prestado aos clientes. II. A decisão sobre o momento em que se dá o incremento de capacidade em relação ao aumento de demanda deve levar em consideração o nível de utilização dos recursos, o instante de desembolso, os riscos ao desempenho em velocidade e ao nível de serviços e o custo unitário decorrente de utilização da capacidade. III. A política de seguimento à demanda para incremento da capacidade é recomendável quando se deseja postergar ao máximo o desembolso de capital. IV. O investimento em capital na política de incrementar a capacidade antes do aumento de demanda é antecipado, o que faz com que o sistema opere sem ociosidade e com menor custo unitário de utilização da capacidade, contribuindo também para que o nível dos serviços prestados aos clientes seja melhor. 17 É correto apenas o que se afirma em: a) I. b) II. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV. 18
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