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Aula 1a História e organização da Unidade de terapia Intensiva.pdf

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09/02/2017
1
HISTÓRICO E ORGANIZAÇÃO 
DA UNIDADE DE TERAPIA 
INTENSIVA
Profª Ms Bruna GB Damas
UTI...
 “As Unidades de Terapias Intensivas 
(UTIs) são unidades que tem como 
objetivo concentrar pacientes em estado 
crítico ou de alto risco, passíveis de 
recuperação, num local que concentre 
equipamentos, materiais e pessoal 
treinado para o adequado tratamento e 
cuidado...”
(Knobel E, Kühl SD).
HISTÓRIA DAS UNIDADES DE 
TERAPIA INTENSIVA
 Em 1854 inicia-se a Guerra da Criméia no qual a Inglaterra, França 
e Turquia declaram guerra à Rússia.
 A mortalidade entre os soldados hospitalizados aumentou, em 
números por volta de 40%. 
 Florence se mobiliza e com mais 38 voluntárias partem para os 
Campos de batalha, incorporam seu atendimento e a mortalidade 
cai para 2%.
Florence torna-se importante figura de decisão, sendo referência
entre os combatentes.
Escreveu sobre as vantagens da
criação de uma área separada
do hospital para pacientes em
recuperação de cirurgia.
HISTÓRIA DAS UNIDADES DE 
TERAPIA INTENSIVA
Dr Walter Dandy
Estabeleceu o modelo inicial e
atual de Unidade de Terapia
Intensiva, criando a primeira
Unidade Intensivos, nos
Estados Unidos.
HISTÓRIA DAS UNIDADES DE 
TERAPIA INTENSIVA
 Durante a II Guerra Mundial, enfermarias de choque foram
estabelecidas para reanimar e cuidar de soldados feridos em
combate ou submetidos a cirurgia.
 Em 1947-1948, a epidemia de poliomielite assola a Europa e os
Estados Unidos, resultando em um avanço no tratamento de
pacientes que acabavam morrendo de paralisia respiratória.
 A partir de então, a Dinamarca desenvolve o suporte por ventilação
manual realizada através de um
tubo traqueal em pacientes com
poliomielite.
HISTÓRIA DAS UNIDADES DE 
TERAPIA INTENSIVA
Em 1950 o desenvolvimento de
ventilação mecânica levou à utilização
de respiradores em unidades de terapia
intensiva (UTI) em muitos hospitais
europeus e americanos.
O cuidado e acompanhamento de
pacientes em ventilação mecânica
mostrou-se mais eficiente quando os
pacientes foram agrupados em um único
local (as UTIs), assim como pacientes
graves, e de pós-operatório.
09/02/2017
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HISTÓRIA DAS UNIDADES DE 
TERAPIA INTENSIVA
 Johns Hopkins Bayview
Medical Center se tornou a 
primeira unidade de 
cuidados multidisciplinar
intensiva nos Estados
Unidos. 
 Criado em 1958 na cidade
de Baltimore, foi a 
primeira UTI 
multidisciplinar no país
onde o paciente críticos
tiveram assistência de 
médicos e de enfermagem
24 horas por dia.
No Brasil...
 Em 1971, norteado pelo
pioneirismo e busca da
qualidade no atendimento, 
o Hospital Sírio Libanês
inaugurou a primeira
Unidade de Terapia
Intensiva (UTI) do Brasil.

 Hoje a UTI do Hospital 
Sírio Libanês é referência
nacional e reconhecida
internacionalmente como
centro de excelência para
o tratamento de pacientes
graves .
REGULAMENTO TÉCNICO PARA FUNCIONAMENTO DE 
UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA E UNIDADES DE CUIDADOS 
INTERMEDIÁRIOS
 OBJETIVO
Estabelecer padrões mínimos exigidos para o 
funcionamento das unidades de terapia intensiva 
e unidades de cuidados intermediários, 
objetivando a defesa da saúde dos pacientes e 
dos profissionais envolvidos.
DEFINIÇÕES
 Alvará Sanitário/Licença de Funcionamento: documento expedido
pelo órgão sanitário competente Estadual, Municipal ou do Distrito
Federal, que libera o funcionamento dos estabelecimentos que
exerçam atividades sob regime de vigilância sanitária.
 Atenção ao paciente crítico: atendimento ao paciente crítico, de
forma humanizada, minimizando os riscos decorrentes dos
métodos.
 Atenção ao paciente crítico neonatal, pediátrico e adulto.
 Princípio da autonomia: ou do respeito às pessoas por suas
opiniões e escolhas, segundo valores e crenças pessoais.
DEFINIÇÕES
 Princípio da beneficência: segundo o qual o profissional de saúde deve
buscar, na tomada de decisão, maximizar os benefícios e minimizar os
riscos, dos pontos de vista técnico-assistencial e ético.
 Princípio da equidade: indivíduo não deve ser tratado de maneira distinta
de outro, a não ser que exista entre ambos alguma diferença relevante.
 Princípio da não maleficência: segundo o qual não se deve causar mal a
outro.
 Responsável técnico da Unidade de Terapia Intensiva: : profissional
legalmente habilitado que assume perante a vigilância sanitária a
Responsabilidade Técnica da Unidade de Terapia Intensiva
Organização
 As UTIs são caracterizadas por estruturas organizacionais que tem
por objetivo prestar assistência ao paciente crítico ou
potencialmente crítico.
 As UTIs devem possuir um profissional médico legalmente
habilitado como responsável técnico.
 É de responsabilidade da administração do serviço de saúde prever
e prover os recursos humanos, equipamentos, materiais e
medicamentos necessários à operacionalização das UTIs.
 As UTIs devem dispor de instruções escritas e atualizadas das
rotinas técnicas implantadas.
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3
RECURSOS HUMANOS
Toda UTI deve dispor da seguinte equipe:
 Um Responsável Técnico com título de especialista em
Medicina Intensiva, específico para a modalidade de
assistência ao paciente crítico (neonatal, pediátrico ou
adulto);
 Um médico plantonista, exclusivo da unidade, para cada 10
(dez) leitos ou fração, por turno;
 Um enfermeiro exclusivo da unidade, responsável pela
coordenação da assistência de enfermagem;
MATERIAIS E EQUIPAMENTOS
Toda UTI deve manter disponível 
na unidade, de acordo com a faixa 
etária e peso do paciente...
Imagens retirada da internet
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4
UTI - PLANTA FÍSICA
 As salas de utensílios limpos e sujos devem ser separadas e não devem ser interligadas.
 A sala de materiais sujos (expurgo), deve ser localizada fora da área de circulação da
unidade.
 Deve ser previstas tomadas elétricas aterradas em número suficiente para permitir a
recarga dos equipamentos operados a bateria.
 Uma sala de estudos para equipe multidisciplinar da U.T.I. deve ser planejada para
educação continuada, ensino dos funcionários ou aulas multidisciplinares sobre terapia
dos pacientes.
 Área para controlar o acesso de visitantes.
 Os corredores utilizados para transportar os pacientes devem ser separados dos
utilizados pelos visitantes.
UTI - PLANTA FÍSICA
 Segundo as Normas para Projetos Físicos de 
Estabelecimentos Assistenciais de Saúde, o 
quarto fechado para adulto ou adolescente deve 
ter dimensão mínima de 12 m2, com distância 
de 1,0 metro entre paredes e leito, exceto 
cabeceira. 
 A área coletiva deve ter dimensões mínimas 
para 10 m2, distância de 1,0 metro entre 
paredes e 2,0 metros entre leitos.
UTI - PLANTA FÍSICA
 Cada módulo de U.T.I. deve ter um alarme de parada cardíaca interligado
no posto de enfermagem, sala de reuniões, sala de descanso dos
funcionários e demais salas com chamada.
 No projeto da U.T.I. um ambiente que minimize o stress do paciente e dos
funcionários deve ser planejado, incluindo iluminação natural e vista
externa.
 As instalações devem ter sua alimentação chaveada para fonte de
emergência que rapidamente reassume a alimentação no caso de quedas
de energia elétrica, devendo garantir o suprimento nas 24 horas.
 Ar de qualidade segura e satisfatória deve ser mantido durante todo o
tempo.
 O ar condicionado e o aquecimento devem ser previstos visando assepsia
e conforto para os pacientes e equipe de trabalho, pôr isso devem passar
pôr sistemas de filtragens apropriados.
DIFERENCIAIS DA SAE EM UTI
 A elaboração da SAE na UTI se torna mais
especifica pois o quadro dos paciente geram
obstáculos dificultando a entrevista e exigindo
uma observação e examefísico adequados, a
necessidade de ação rápida, segura e efetiva da
equipe de enfermagem e o longo tempo de
permanência desses pacientes no ambiente
hospitalar.
 Participação ativa dos familiares na realização do
processo de enfermagem na UTI, pois as
maiorias dos pacientes ali internados não
apresentam condições de colaborar para o
desenvolvimento do mesmo.
UTI Ontem
Lugar para “morrer”;
Circulações periféricas; 
Pouca ou nenhuma visita;
Ambiente totalmente fechado;
Área restrita semelhante a um centro cirúrgico;
Pacientes inconscientes;
Unidade única. 
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5
UTI Hoje
Lugar para “se recuperar e viver ”;
Circulações internas;
Visita terapêutica;
Ambiente com luz natural e visão
exterior;
Área com acesso restrito, mas sem
necessidade de paramentação;
Pacientes inconscientes e
conscientes;
Unidades especializadas.

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