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CCJ0052-WL-B-APT-09-TP Redação Jurídica-Respostas Plano de Aula

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Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Teoria e Prática da Redação Jurídica 
Prof.: Carlos Kley Sobral 
Disciplina: 
CCJ0052 
APT: 
009 
Aluno: Waldeck Lemos de Arruda Junior 
Matrícula: 2012.01.140749 
Folha: 
1 de 1 
Data: 
17/09/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-04/CCJ0052/Aplicação Prática Teórica-009/WLAJ/DP 
TRABALHO PARA AV2 
 
Aplicação Prática Teórica = Web-Aula-09 
 
QUESTÃO 
 
Leia o caso concreto adiante e produza uma narrativa valorada a favor da parte autora, ou seja, produza a 
narrativa de uma petição inicial - "Dos fatos". 
 
Clara, em 05 de março de 2002, vendeu a Moacir o imóvel localizado na Rua do Catete - RJ, n. 12, 
apartamento 101, mediante contrato de compra e venda por escritura pública, devidamente registrado, fazendo-se 
representar no ato por procurador regularmente constituído. 
Em 15 de abril de 2002, por não ter recebido o preço do negócio jurídico celebrado, Clara resolve reocupar 
o bem, contratando faxineira para promover-lhe a limpeza, uma vez que o imóvel permanecia desocupado de 
coisas e pessoas. Ciente de tal fato, Moacir, comprador do bem, ajuíza ação de reintegração na posse em face de 
Clara, alegando ser o possuidor do imóvel, cuja posse foi-lhe transferida no ato da escritura de compra e venda, 
conforme cláusula contratual expressa nesse sentido. 
Em contestação, a ré alega que não pode ser proposta ação possessória, porquanto o autor jamais tomara 
posse do imóvel. Sustenta a autora a invalidade do contrato de compra e venda celebrado, já que sequer recebeu 
pelo pagamento do valor da alienação. 
 
RESPOSTA: 
 
Dos Fatos 
 
Consoante ficará demonstrado no decurso da demanda, a reclamante sentiu-se prejudicada pelo fato do 
reclamado não ter cumprido a obrigação por ele assumida causando-lhe perdas e danos. 
Ocorreu que em 05 de março de 2002, a requerente celebrou com o requerido, contrato de compra e venda 
de um imóvel localizado à Rua do Catete - RJ, n. 12, apartamento 101, o negócio se deu mediante escritura 
pública, devidamente registrada, fazendo-se representar no ato por procurador regularmente constituído. 
No entanto, indignada, a requerente em 15 de abril de 2002, resolveu reocupar o imóvel, vez que o 
requerido, em total descaso, deixou de cumprir a contraprestação outrora acordada em violação ao artigo 481 da 
Lei 10.408/02. No mais, viu-se, ainda mais lesada, porque contraiu despesa ao contratar faxineira para realizar a 
limpeza tendo em vista que o bem permanecia desocupado de coisas e pessoas. 
Ao tomar conhecimento do fato, o acusado, por razões que desafiam as leis e o bom senso, alegou ser o 
possuidor do imóvel e ajuizou ação de reintegração na posse em face da autora. Baseado em cláusula contratual 
viciada, aduziu que a posse do imóvel foi-lhe transferida no ato da escritura, quando na realidade a posse só se 
configura com a tradição. 
Em contestação, a ré alegou ser improcedente a ação possessória porque em tempo algum o autor tomara posse 
do imóvel. No mais, sustentou a autora que o inadimplemento causado pelo réu deu causa a extinção do contrato 
de compra e venda outrora celebrado. E, em total conformidade com o artigo 475 da já mencionada lei não 
apenas a resolução lhe é cabível, mas também indenização por perdas e danos. 
 
 
____________________________________ 
 
Waldeck Lemos de Arruda Junior 
 
 
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