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1 ÍNDICE ÍNDICE ..................................................................................................................... 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 2 DESENVOLVIMENTO ........................................................................................... 3 O ENSAIO ................................................................................................................ 5 TABELA .................................................................................................................. 7 GRÁFICO ................................................................................................................. 9 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 10 REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 11 2 INTRODUÇÃO Este trabalho tem por objetivo apresentar os resultados do ensaio de inchamento da areia. O ensaio do inchamento consiste em adicionar água a uma amostra, e depois verificar o seu volume. Após essas operações, será encontrado um Coeficiente Médio de Inchamento (CMI) junto a uma umidade crítica. Todo o ensaio é orientado pela norma NBR 6467 – Determinação do inchamento de agregados miúdos. A Areia é um agregado miúdo pois possui diâmetro médio característica (DMC) ≤ 4,8mm. 3 DESENVOLVIMENTO A areia é formada, principalmente pôr quartzo (SiO2), mas dependendo da composição da rocha da qual é originária, pode agregar outros minerais como: feldspato, mica, zircão, magnetita, ilmenita, mônazita, cassiterita, entre outros. E em função dessa variedade, tem aplicações também variadas. Quase todos os minerais que a compõem são de grande resistência física e estabilidade química. A areia, sendo um agregado miúdo, tem grande capacidade de retenção de água. Quando utilizada em obra, apresenta-se mais ou menos úmida, refletindo de forma considerável sobre a massa unitária. A experiência realizada mostra que a água absorvida, aderente aos grãos, provoca afastamento entre eles, resultando no inchamento. Podemos dizer então, que a areia seca é mais “pesada” que a areia úmida, pois essa umidade superficial aderente aos grãos ocasiona um aumento no volume total. O inchamento é classificado por dois índices: - Umidade crítica ( hcrítico): é o teor de umidade acima do qual o inchamento permanece praticamente constante. - Coeficiente médio do inchamento (CMI): É a média dos coeficientes de inchamento nos pontos de umidade crítica e máxima observada. Esses índices são encontrados com o manuseio e leitura de um gráfico onde a razão entre Volume úmido e Volume seco está em função da umidade. Para o desenvolvimento do ensaio, tem-se por base as seguintes relações: Onde a umidade “h” é a relação entre a massa úmida (mh) e a massa seca (ms). Relacionando também as massas úmida e seca com seus volumes (Vh e Vs), obtemos a massa unitária úmida (MUh) e a massa unitária seca (MUs). 100x m mm h s sh hhh h h h MUVm V m MU sss s s s MUVm V m MU 4 O inchamento é dado pela razão da diferença dos dois volumes com volume seco. O coeficiente de inchamento é dado pela seguinte relação: Como: Então: Em função das massa unitárias, o CI é dado por: ) 100 1( I VV sh 100 1 I CI V V s h 100 s sh V VV I ) 100 1( h MU MU CI V V h s s h 5 O ENSAIO Realizamos o ensaio do inchamento de acordo com a NBR 6467 – Determinação do inchamento do agregado miúdo. Há também uma norma rodoviária, a DNER-ME 192/97 – Determinação do inchamento do agregado miúdo. Ambas as normas dizem: “adicionar água sucessivamente de modo a obter os teores de umidade próximos aos seguintes valores: 0,5%; 1,0%; 2,0%; 3,0%; 4,0%; 5,0%; 7,0%; 9,0%; 12,0%”. Por primeiro, determinamos o valor da massa unitária seca através de uma amostra contida em um recipiente de volume conhecido (15 dm³). A massa da amostra foi medida em 23,24 Kg. Logo: Em seguida, foram adicionadas as respectivas quantidades de água para as umidades necessárias em uma amostra de 30Kg contida em uma betoneira. Após certo tempo de trabalho da betoneira, tirava-se o equivalente aos 15 dm³ do recipiente, despejando-o no recipiente a uma altura de no máximo 12 cm, sem qualquer compactação proposital, rasando o excedente com uma barra circular, do centro da amostra para os cantos, em seguida pesando a amostra. Assim, foram obtidos os valores das massas unitárias úmidas. 3/549,1 15 24,23 dmKgMU s 3 %5,0 /427,1 15 40,21 dmKgMU 3 %0,1 /291,1 15 36,19 dmKgMU 3 %0,2 /223,1 15 35,18 dmKgMU 3 %0,3 /221,1 15 32,18 dmKgMU 3 %0,4 /201,1 15 02,18 dmKgMU 3 %0,5 /196,1 15 94,17 dmKgMU 3 %0,7 /224,1 15 36,18 dmKgMU 3 %0,9 /239,1 15 58,18 dmKgMU 3 %0,12 /283,1 15 24,19 dmKgMU 6 O próximo passo foi a determinação dos coeficientes de inchamento. Como: Então: ) 100 1( h MU MU CI h s 091,1) 100 5,0 1( 427,1 549,1 1 CI 212,1) 100 0,1 1( 291,1 549,1 2 CI 291,1) 100 0,2 1( 223,1 549,1 3 CI 307,1) 100 0,3 1( 221,1 549,1 4 CI 341,1) 100 0,4 1( 201,1 549,1 5 CI 360,1) 100 0,5 1( 196,1 549,1 6 CI 354,1) 100 0,7 1( 224,1 549,1 7 CI 363,1) 100 0,9 1( 239,1 549,1 8 CI 352,1) 100 0,12 1( 283,1 549,1 9 CI 7 TABELA Umidade (%) Água (ml) Água a adicionar (ml) MUh (Kg/dm³) (Vh/Vs) 0,5 150 - 1,427 1,091 1,0 300 150 1,291 1,212 2,0 600 300 1,223 1,291 3,0 900 300 1,221 1,307 4,0 1200 300 1,201 1,341 5,0 1500 300 1,196 1,36 7,0 2100 600 1,224 1,354 9,0 2700 600 1,239 1,363 12,0 3600 900 1,283 1,352 A coluna água refere-se à quantidade de água que equivale à umidade respectiva. MUh é a massa unitária úmida. 8 O gráfico Umidade (h) x (Vh/Vs) a representado da seguinte maneira: Através de outro ensaio, o de granulometria, determina-se se a areia é fina, média ou grossa. Segundo a ABNT, a areia fina compreende uma granulometria de 0,15 a 0,6 mm, a areia média 0,6 a 2,4 mm, e a areia grossa 2,4 a 4,8 mm. 9 GRÁFICO O gráfico é desenhado a partir de uma interpolação dos pontos encontrados, com um ajuste específico (seu melhor ajuste). O processo para a determinação da umidade crítica e do CMI consiste no traçado de 5 retas no gráfico já desenhado. A reta de n° 1 é tangente ao ponto de maior ordenada da curva, horizontalmente. A de n° 2 é uma ligação da origem com esse ponto. A de n° 3 é uma tangente no ponto onde a curva acentua-se antes de ter seu limite tendendo ao CMI, paralela à reta n° 1. A de n° 4 é uma reta que liga o ponto de interseção das retas 1 e 3 ao eixo das abscissas, paralela ao eixo das ordenadas, a qual também determina a umidade crítica ao cortar o eixo de “x”. A última reta, de n° 5 é desenhada paralelamente ao eixo das abscissas no ponto onde a reta 4 corta a curva. Os coeficientes C2 e C1 correspondem aos pontos A eB. O inchamento será a média desses valores. Considerando-se o “melhor ajuste”, para a interpolação dos pontos, em nosso ensaio pode ser apresentado pela função logarítmica: 31999030622,1)ln(1021313286513,8)( 2 xxf Para a determinação desse ajuste, foram considerados os valores de umidade e os coeficientes respectivos ao nosso ensaio. O resultado foi obtido pela calculadora HP 50g. 10 CONCLUSÃO A areia é de grande importância para a engenharia civil, pois é utilizada nas obras de aterros, execução de argamassas e concretos e também na fabricação do vidro. O tamanho de seus grãos tem importância nas características dos materiais que a utilizam como componente. Através desse ensaio percebemos que com a adição da água, a areia tem um aumento no seu volume, e depois de certa umidade, ela fica em uma razão de volume úmido por volume seco constante. Em nosso experimento, obtivemos a umidade crítica de 4,5% e um inchamento médio de 37,75%. Significa que para uma umidade de 4,5%, o volume sofre um acréscimo de 37,75% do seu volume inicial. Para umidades maiores, o volume não sofre inchamento significativo, devido à umidade indicada ser crítica. A norma rodoviária difere da norma da ABNT nos intrumentos utilizadas para a execução do ensaio, mas seu gráfico é obtido da mesma maneira, junto ao seus resultados. 11 REFERÊNCIAS http://docentes.anchieta.br/~mramos/Materiais%20de%20Constru%E7%E3o%20Civil %20-%20I/4a%20aula-agregados2.pdf - http://www.grupoescolar.com/materia/areia.html Acessos em 21 de abril de 2010 - Norma Rodoviária DNER-ME192-97 – Agregados – Determinação do inchamento do agregado miúdo.
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