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02/02/2017 1 FISIOTERAPIA EM ORTOPEDIA E TRAUMAOLOGIA I LESÕES DOS TECIDOS MOLES DISTENSÃO Alongamento excessivo, esforço exagerado ou uso repetitivo que produz o trauma. 02/02/2017 2 ENTORSE Distensão grave à sobrecarga intensa, estiramento ou laceração do tecido mole. # Capsular # Ligamento # Tendão # Músculo Classificação Grau I Grau II Grau III SUBLUXAÇÃO Luxação incompleta ou parcial das partes ósseas em uma articulação. Envolve trauma secundário as partes moles adjacentes. 02/02/2017 3 LUXAÇÃO Deslocamento que resulta em perda da relação anatômica e leva dano dos tecidos moles, inflamação, dor e espasmo muscular. RUPTURA OU LACERAÇÃO DE MÚSCULO/TENDÃO Ruptura ou laceração parcial, a dor é experimentada na região da fenda quando o músculo é alongado ou quando contraí contra a resistência. Ruptura ou laceração completa, o músculo não exerce tração contra a lesão. 02/02/2017 4 LESÕES TENDÍNEAS / TENDINOPATIAS • Tenossinovite Inflamação da membrana sinovial que cobre um tendão. 02/02/2017 5 • Tendinite Degeneração do tendão. Pode resultar na formação de cicatriz ou depósito de cálcio. 02/02/2017 6 Tenovaginite É a inflamação com o espessamento da bainha tendínea. Tendinose Degeneração do tendão devido a microtraumas repetitivos. 02/02/2017 7 ENTESITE É a inflamação das ênteses (locais de inserção de um ligamento ou músculo no osso). Os locais mais comuns são os cotovelos (comum nos tenistas e golfistas), joelhos e pés (conhecido popularmente como “esporão” de calcâneo e habitualmente associado à fasciite plantar). SINOVITE Inflamação da membrana sinovial. Excesso de liquido sinovial em uma articulação ou bainha tendínea causada por trauma ou doença. 02/02/2017 8 HEMARTROSE Sangramento dentro de uma articulação. BURSITE Inflamação da bursa. 02/02/2017 9 CONTUSÃO Lesão decorrente de um golpe direto. Resulta em ruptura capilar, sangramento, edema e resposta inflamatória. OSTEOARTRITE Inflamação de uma articulação. 02/02/2017 10 OSTEOARTROSE É a limitação de uma articulação sem inflamação. MIOSITE OSSIFICANTE Formação de ossea heterotópica na unidade musculotendinea, na capsula ou nas estuturas ligamentares. 02/02/2017 11 LESÕES POR ESFORÇOES REPETITIVOS, LESÃO POR TRAUMAS CUMULATIVOS Sobrecarga e/ou desgaste por atrito repetido de um músculo ou tendão, que resulta em inflamação ou dor. FRATURA É toda e qualquer perda de continuidade do tecido ósseo. 02/02/2017 12 CONDIÇÕES CLÍNICAS RESULTANTES DE TRAUMA OU PATOLOGIA • DISFUNÇÃO Perda da função normal de um tecido ou região. Causada por encurtamento adaptativo dos tecidos moles, aderências, fraqueza muscular ou qualquer condição que resulte em perda da mobilidade normal. • DISFUNÇÃO ARTICULAR Perda mecânica da mobilidade normal das articulações sinoviais, com frequência causa dor e inflamação. • CONTRATURA Encurtamento adaptativo da pele, fascia, músculo ou da cápsula articular que impede a mobilidade normal ou a flexibilidade daquela estrutura. • ADERÊNCIA Aderência anormal das fibras de colágeno nas estruturas ao redor durante a imobilização, após trauma ou com complicações cirurgicas. Restringe a elasticidade e o deslizamento normal das estruturas envolvidas. • DEFESA MUSCULAR REFLEXA Contração prolongada de um músculo em resposta a um estímulo doloroso. A lesão que causa a dor pode ser um tecido próximo, subjacente ou pode ser uma fonte referida. • ESPASMO MUSCULAR INTRÍNSECO Contração prolongada de um músculo em resposta as alterações circulatórias locais e metabólicas que ocorrem quando um músculo está em estado contínuo de contração. 02/02/2017 13 • FRAQUEZA MUSCULAR Diminuição da força de contração muscular. Pode ser resultado de lesão sistêmica, química ou local de um nervo do SNC ou periférico, agressão direta ou por inatividade. • SÍNDROMES COMPARTIMENTAIS MIOFASCIAIS Aumento da pressão intersticial dentro de um compartimento miofascial fechado, não expansível, compromete a função dos vasos sanguíneos, músculos e nervos. 02/02/2017 14 GRAVIDADE DA LESÃO TECIDUAL • GRAU I ( PRIMEIRO GRAU OU LEVE) Dor leve no momento da lesão ou nas primeiras 24h. Edema leve, sensibilidade local e dor quando o tecido é tensionado. • GRAU II ( SEGUNDO GRAU OUMODERADO) Dor moderada que requer a interrupção da atividade. Alongamento e a palpação do tecido aumenta a dor. Pode levar ao aumento da mobilidade articular quando afeta ligamentos. • GRAU III ( TERCEIRO GRAU OU GRAVE) Ruptura quase completa, completa ou avulsão do tecido, com dor intensa. A palpação pode revelar a fenda (Gap). 02/02/2017 15 02/02/2017 16 MÉTODOS GERAIS E EXEMPLOS DE CIRURGIA MUSCULOESQUELÉTICA • Reparo Tenorrafia, reparo de tendão, repero de menisco, reparo de cartilagem por meio de implante, etc. MÉTODOS GERAIS E EXEMPLOS DE CIRURGIA MUSCULOESQUELÉTICA • Liberação ou Descompressão Miotomia, tenotomia, fasciotomia, capsulotomia, tenólise, alongamento musculotendíneo, liberação retinacular, descompressão subacromial, etc. 02/02/2017 17 MÉTODOS GERAIS E EXEMPLOS DE CIRURGIA MUSCULOESQUELÉTICA • Ressecção ou Remoção Sinovectomia, meniscectomia, capsulectomia, debridamento e lavagem, laminectomia, excisão em tecidos moles ou ossos. • Realinhamento ou Estabilização Transferência de tendão, tenodese, capsulorrafia, desvio capsular, osteotomia, etc 02/02/2017 18 • Reconstrução ou Substituição Tenoplastia, reconstrução capsulolabral, ligamentoplastia, condroplastia, artroplastia, etc. • Fixação ou Síntese Óssea Artrodese, redução aberta com fixação interna, etc. 02/02/2017 19 CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS • Classificação da Cicatrização de Feridas Primeira Intenção Mínima perda de tecidos e as bordas são passíveis de ajuste por sutura; Curativo pode ser removido até 48h após. CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS • Classificação da Cicatrização de Feridas Segunda Intenção Perda acentuada de tecido e sem possibilidade de fechamento dos bordos; Tempo de cicatrização superior e o curativo é utilizado como tratamento da lesão. 02/02/2017 20 CICATRIZAÇÃO DE FERIDAS • Classificação da Cicatrização de Feridas Terceira Intenção ou Mista Presença de fatores que retardam o processo de cicatrização por primeira intenção, sendo necessário deixar a lesão aberta paa drenagem ou para debelar infecção. FATORES QUE INTEFEREM NA CICATRIZAÇÃO • Isquemia Doença arterial ateroesclerótica; Desidratação; Suturas com grande tensão; Anemia grave. • Infecção • Desnutrição Albumina; Vitamina C; Vitamina A; Zinco; Magnésio. • Diabetes Mellitus • Tabagismo • Choque e septicemia • Idade avançada • Insuficiência renal ou hepática • Drogas (corticoide, imunossupressoras, quimioterápicos, antineoplásicos) • Radiação ionizante. 02/02/2017 21 FATORES QUE FAVORECEM A CICATRIZAÇÃO • Bom estado nutricional • Suplementação Vitaminas A, E, C e K; Complexo B Zinco, ferro e cálcio
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