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LESÕES DE TECIDOS MOLES

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@vidadefisio_study 
 
Lesões de Tecidos Moles 
 Distensão: alongamento excessivo, esforço exagerado, uso repetitivo do tecido mole. Tende a ser menos grave 
que uma entorse. Ocorre em decorrência de trauma leve, outraumas repetidos não habituais de pequeno grau. 
 Entorse: distensão grave assocíada a sobrecarga Intensa,estiramento ou laceração dos tecidos moles, como uma 
cápsula articular, um ligamento, tendão ou músculo. Esse termo costuma ser usado como referencia especifica à 
lesão de um ligamento e é classificado como entorse de primeiro grau (leve). segundo grau (moderado) ou 
terceiro grau (grave). 
 Luxação: deslocamento de uma parte. geralmente as partes ósseas de uma articulação que resulta em perda da 
relação anatômica e leva a dano dos tecidos moles, inflamação, dor e espasmo muscular. 
 Subluxação: uma luxação incompleta ou parcial das partes ósseas em uma articulação; costuma envolver trauma 
secundário aos tecidos moles adjacentes. 
 Ruptura ou laceração de músculo/tendão: se uma ruptura ou laceração é parcial, a dor é experimentada na 
região da fenda quando o músculo é alongado ou quando se contrai contra resistência. Se a ruptura ou laceração 
é completa, o músculo não exerce tração contra a lesão, de modo que alongamento ou contração do músculo 
não causa dor. 
 Lesões tendineas/tendinopalia: tendínopatia é o termo geral que remete à patologia crônica do tendão." 
Tenassinovite é a inflamação da membrana sinovial que cobre um tendão. Tendinite é a degeneração do tendão; 
pode resultar na formação de cicatriz ou de depósitos de cálcio. Tenovaglnite é a inflamação com espessamento 
da bainha tendinea/ Tendinose, por sua vez. é a degeneração do tendão devida a microtraumas repetitivos. 
 Sinovite: inflamação de uma membrana sinovial; excesso de liquido sinovial normal cm uma articulação ou 
bainha tendínea causada por trauma ou doença. 
 Hemartrose: sangramento dentro de uma articulação, geralmente em decorrência de trauma grave. 
 Ganglios: tumefação da parede de uma cápsula articular ou bainha tendinea. Podem surgir após trauma e as 
vezes ocorrem junto a uma artrite reumatoide. 
 Bursite: inflamação de uma bursa. 
 Contusão: lesão decorrente de um golpe direto que resulta em ruptura capilar, sangramento. edema e resposta 
inflamatória. 
 Sindromes de uso excessivo, lesões por esforço repetitivo. lesões por traumas cumulativos: sobrecarga e/ou 
desgaste por atrito repetido, submáximo, de um músculo ou tendão que resulta em inflamação e dor. Condições 
clínicas resultantes de trauma. 
Condições clínicas resultantes de trauma ou patologia 
 Disfunção: perda da função normal de um tecido ou região. A disfunção pode ser causada pelo encurtamento 
adaptativo dos tecidos moles, aderências, fraqueza muscular ou qualquer condição que resulte en1 perda da 
mobilidade normal. 
 Disfunção articular: perda mecânica da mobilidade articular normal nas articulações sinoviais; com frequência, 
causa perda de função e dor. Os fatores desencadeantes podem ser trauma, imobilização, desuso, 
envelhecimento ou uma condição patológica séria. 
 Contratura: encurtamento adaptativo da pele, da fáscia, do músculo ou da cápsula articular que impede 
mobilidade e ílexibilídade normais daquela estrutura. 
 Aderências: aderência anormal das fibras de colágeno às estruturas ao redor durante a imobilização, após 
trauma ou como complicação cirúrgica, restringindo elasticidade e deslizamento normais das estruturas 
envolvidas. 
 Defesa muscular reflexa: contração prolongada de um músculo em resposta a um estímulo doloroso. 
 Espasmo muscular intrínseco: contração prolongada de um músculo em resposta às alterações circulatórias 
locais e metabólicas que ocorrem quando um músculo está em estado continuo de contração. 
@vidadefisio_study 
 
 Fraqueza muscular: diminuição na força da contração muscular. A fraquencia muscular pode ser resultado de 
lesão sistêmica, quimica ou local de um nervo. 
 Sindromes compartimentais miofaciais: o aumento da pressão intersticial dentro de um compartimento 
miofacial fechado. não expansivel, comprometendo a função dos vasos sanguíneos, músculos e nervos. 
Gravidade da lesão tecidual 
• Grau 1 - Dor leve no momento da lesão ou nas primeiras 24 horas. Edema leve, sensibilidade local e dor ocorrem 
quando o tecido é tensionado. 
• Grau 2 - Dor moderada que requer a interrupção da atividade. O alongamento e a palpação do tecido aumentam a 
dor cm grande medida. Quando a lesão afeta os ligamentos. algumas fibras são rompidas. o que resulta, por sua vez, 
em certo aumento da mobilidade articular. 
• Grau 3 - Ruptura quase completa ou completa ou avulsão do tecido (tendão ou ligamento). com dor intensa. O 
alongamento do tecido é geralmente indolor; a palpação pode revelar a fenda. Um ligamento rompido resulta em 
instabilidade da articulação. 
A irritabilidade ou sensibilidade dos tecidos é resultado dessas respostas e costuma dividir-se em Lesões estágios de 
inflamação, reparo, e maturação/remodelamento. 
 Estágio agudo (reação inflamatória) - Durante o estágio agudo, os sinais de inflamação estão presentes; são eles 
edema, rubor, calor, dor em repouso e perda de função. Em geral, esse estágio dura de 4 a 6 dias 
 Estágio subagudo (proliferação, reparo e cicatrização) Durante o estágio subagudo, os sinais de inflamação 
diminuem progressivamente e, por fim, desaparecem. em geral dura de 10 a 17 dias. 
 Estágio crônico (maturação e remodelamento) Não há sinais de inflamação durante o estágio crônico. Pode 
haver contraturas ou aderências que limitam a amplitude e causando fraqueza muscular, limitando a função 
normal. Esse estágio pode durar de 6 meses a 1 ano. 
 Inflamação crônica - Pode ocorrer um estado de inflamação prolongada se o tecido lesionado for continuamente 
sobrecarregado além de sua capacidade de reparo. 
 Síndrome de dor crônica - A síndrome de dor crônica é um estado que persiste por mais de 6 meses. inclui a dor 
que não pode ser vinculada a uma fonte de irritação ou inflamação. 
TRATAMENTO DURANTE O ESTÁGIO AGUDO - resposta dos tecidos: inflamação 
 O estágio de inflamação envolve respostas celulares, vasculares e químicas do tecido. Nas primeiras 48 horas 
após os tecidos moles sofrerem uma agressão, predominam as alterações vasculares. 
Diretrizes de tratamento: fase de proteção 
 O papel do fisioterapeuta durante a fase de proteção de intervenção é controlar os efeitos da inflamação, facilitar 
a cicatrização da ferida e manter a função normal nos tecidos e regiões não afetadas do corpo. 
Proteção do tecido lesionado 
 Para minimizar a dor musculoesquelética e promover a cicatrização, é necessário proteger a parte afetada pelo 
processo inflamatório durante as primeiras 24 a 48 horas. Isso consegue, com frequência, por meio de repouso 
(tala, faixa, gesso). frio (gelo). compressão e elevação. Dependendo do tipo e da gravidade da lesão, métodos 
manuais de controle de dor e de edema, como massagem e oscilações articulares suaves (grau 1). 
Prevenção de efeitos adversos da imobilidade 
 A imobilização completa ou contínua deve ser evitada sempre que possível, já que isso pode propiciar a aderência 
de fibrilas em desenvolvimento a tecidos adjacentes. o enfraquecimento do tecido conjuntivo e alterações na 
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cartilagem articular. A meta do tratamento em longo prazo é a formação de uma cicatriz forte e móvel no local da 
lesão, de modo que haja restauração completa e indolor da função. 
Intensidade do movimento 
 A intensidade (dosagem) do movimento deve ser suave o suficiente para que as fibrilas não se soltem do local de 
cicatrização. O movimento em excesso e/ou cedo demais é doloroso e pode lesionar novamente o tecido. 
Movimento geral: O movimento ativo é apropriado nas regiões adjacentes para manter a integridade de um tecido 
não lesionado e para ajudar na circulação e no fluxo Linfático.Precaução: se o movimento aumentar a dor ou a 
inflamação, significa que a dosagem está muito alta ou o movimento não deveria ter sido feito. 
intervenções e dosagens especificas 
 Amplitude de movimento passiva: A amplitude de movimento (ADM) passiva dentro do limite da dor é importante 
para manter a mobilidade em articulações, ligamentos, tendões e músculos, tanto quanto para melhorar a dinâmica 
dos fluidos e manter a nutrição das articulações. 
Técnicas de mobilização articular de baixa dosagem: As técnicas de separação e deslizamento grau l ou ll o benéficio 
de melhorar a dinâmica dos fluidos na articulação para manter a saúde articular. Essas técnicas podem também 
promover inibição reflexa ou controlar a percepção de dor. As mobilizações articulares de baixa dosagem s:io 
benéficas em casos de patologias articulares e qualquer outra lesão de tecido conjuntivo que afete a mobilidade 
articular durante o estágio agudo. 
Contrações isométricas leves: As contrações isométricas suaves feitas intermitentemente e com intensidade muito 
baixa, de modo a não causar dor ou compressão articular, tem vários propósitos. 
Massagem: A massagem serve para mover o fluído; se for aplicada com cuidado e suavemente no tecido lesionado, 
pode assistir na prevenção de aderências. As lesões tendineas são tratadas com uma dosagem suave aplicada no 
sentido transversal às fibras para suavizar superficies irregulares ou manter a mobilidade do tendão na sua bainha. 
Durante a massagem , o tendao é mantido tensionado. Ao tratar lesões musculares, o músculo costuma ser mantido 
na posição encurtada, de modo a não separar a área rompida que se encontra em processo de cicatrização.

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