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AULA 2 –FÍSICA DOS SEMICONDUTORES UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE ELETROTÉCNICA ELETRÔNICA 1 - ET74C -- Profª Elisabete N Moraes DIODO – OPERAÇÃO BÁSICA out/13 2 Aula 2 - Física dos Semicondutores Capítulo 1 do Boylestade: seções:1.1 a 1.13 Capítulo 3 do Sedra: seções 3.1 a 3.4, 3.6 a 3.9 Símbolo e Estrutura Interna simplificada P N Anodo - A Catodo - K Anodo A Catodo K Componente Prático OPERAÇÃO SIMPLIFICADA out/13 3 Aula 2 - Física dos Semicondutores Componente eletrônico não linear, polarizado, ou seja, funcionamento como uma chave eletrônica, desde que adequadamente polarizado. + P N Vcc Chave eletrônica fechada Funcionamento simplificado a) Polarização Direta DIODO CONDUZ b) Polarização Reversa Chave eletrônica aberta - P N Vcc DIODO NÃO CONDUZ + - - - + + ESTRUTURA ATÔMICA out/13 4 Aula 2 - Física dos Semicondutores Condutor material que sustenta um fluxo de cargas, quando uma fonte de tensão , é aplicada através de seus terminais. Isolante material que oferece um nível muito baixo de condutividade sob pressão de uma fonte de tensão aplicada. Semicondutor material que possui um nível de condutividade entre os extremos de um isolante e um condutor. Valores de Resistividade Típicos Condutor Semicondutor Isolante ρ ≅ 10-6 Ω.cm (cobre) ρ ≅ 50 Ω.cm (germânio) ρ ≅ 50 .103Ω.cm (silício) ρ ≅ 1012 Ω.cm (mica) SEMICONDUTORES out/13 5 Aula 2 - Física dos Semicondutores Uma estrutura cristalina pura de silício (Si) ou germânio (Ge) possui uma rede na qual cada átomo é ligado a quatro átomos adjacentes por pares de elétrons. O cristal é quimicamente estável porque todas as camadas de valência ficam completas e também porque todos os elétrons de valência são retidos em uma ligação covalente, o cristal é um isolante. Tal cristal puro é denominado: CRISTAL INTRÍNSECO PROCESSO DE DOPAGEM out/13 6 Aula 2 - Física dos Semicondutores Para tornarmos o cristal um semicondutor, devemos supri-lo de portadores livres, a fim de proporcionar um fluxo de corrente. Isto é feito adicionando-se uma quantidade rigorosamente controlada de impurezas (elétrons ou lacunas) adequadas durante a elaboração do cristal. Este processo de adição de impurezas é denominado de Dopagem ou Doping. A quantidade e o tipo de impurezas com as quais o cristal é dopado determinam suas características elétricas. é b Buraco ou lacuna = ausência carga negativa OU O cristal dopado passa a ser denominado de cristal extrínseco. CRISTAL TIPO N out/13 7 Aula 2 - Física dos Semicondutores Um método de dopagem, consiste na utilização de elementos contendo cinco elétrons de valência ou pentavalentes, como o Antimônio (Sb) , Arsênio (As) e Fósforo (P). Por exemplo, o antimônio é adicionado ao Si ou Ge puro fundido na razão de 1 para dez milhões de átomos. (1/10 000 000) Impureza pentavalente : 5é na camada de valência CRISTAL TIPO N out/13 8 Aula 2 - Física dos Semicondutores Os quatro elétrons do antimônio (Sb) estão seguros na ligação covalente, como o quinto elétron não pertence ao arranjo cristalino, a única força que une ao seu átomo é comparativamente fraca . Em temperaturas normais, a agitação térmica pode fornecer a este quinto é a energia cinética suficiente para superar a atração iônica, tornando-o livre para vaguear pela estrutura cristalina, denominado agora de elétron livre. Desde que este é livre foi doado ao cristal pelo átomo de antimônio, essa substância passa a ser chamada de impureza doadora ou pentavalente. élétron livre Sb CRISTAL TIPO N out/13 9 Aula 2 - Física dos Semicondutores Desta forma, a estrutura cristalina é constituída pelos portadores majoritários são os elétrons livres enquanto que os portadores minoritários são as lacunas. Há um movimento aleatório pelo cristal devido a energia recebida pela temperatura ambiente. Os íons positivos de Sb (ou cátions) não podem mover-se porque constituem a parte fixa da estrutura cristalina. CRISTAL TIPO P out/13 10 Aula 2 - Física dos Semicondutores De forma análoga à construção do cristal tipo N, tem-se a produção do cristal tipo P, ou seja pelo processo de dopagem de um cristal intrínseco com impurezas trivalentes ou receptores, como Índio (In), Gálio (Ga) , Boro (B) ou Alumínio (Al). A impureza trivalente ou receptora, ao entrar na estrutura cristalina procura estabelecer ligações covalentes com os quatro átomos do Si. A impureza trivalente permite a ligação covalente de 3 pares de elétrons, sendo que a quarta ligação fica incompleta. Esta imperfeição na ligação é chamada de buraco,´hole´, ou lacuna. Ela age como uma carga positiva, pois tende a atrair e capturar qualquer elétron disponível nas vizinhanças. B CRISTAL TIPO P out/13 11 Aula 2 - Física dos Semicondutores Os portadores majoritários são as lacunas, enquanto que os minoritários são os elétrons livres. De forma idêntica ao cristal tipo N, há um movimento aleatório dos portadores devido a energia recebida pela temperatura ambiente. Os íons negativos de Bo (ou ânions) não podem mover-se porque constituem a parte fixa da estrutura cristalina. AÇÃO DA TEMPERATURA out/13 12 Aula 2 - Física dos Semicondutores O número de portadores livres de corrente em um cristal semicondutor depende da intensidade de dopagem do cristal e do percentual de átomos ionizados da impureza. A razão de átomos ionizados cresce com a temperatura , portanto um aumento de temperatura causa um aumento na condutividade. Portadores disponíveis Temperatura DIODO SEM POLARIZAÇÃO out/13 13 Aula 2 - Física dos Semicondutores DIODO SEM POLARIZAÇÃO out/13 14 Aula 2 - Física dos Semicondutores POLARIZAÇÃO DIRETA out/13 15 Aula 2 - Física dos Semicondutores + - CORRENTE DE SATURAÇÃO - IS out/13 16 Aula 2 - Física dos Semicondutores Corrente devido ao fluxo dos portadores minoritários. A denominação “saturação” justifica-se por se tratar de um valor que alcança o valor máximo rapidamente e, não mudar significativamente a intensidade com o aumento do potencial de polarização. A ordem de grandeza de Is para Si é na faixa de nA e Ge uA. + - + - - + Portadores minoritários Is Is POLARIZAÇÃO REVERSA out/13 17 Aula 2 - Física dos Semicondutores + - OPERAÇÃO DO DIODO IDEAL out/13 18 Aula 2 - Física dos Semicondutores Polarização Direta Polarização Reversa EXERCÍCIOS out/13 19 Aula 2 - Física dos Semicondutores Aula 2 –FÍSICA DOS SEMICONDUTORES Diodo – operação básica Operação simplificada Estrutura atômica semicondutores Processo de dopagem cristal tipo N Cristal tipo N Cristal tipo n cristal tipo P Cristal tipo P Ação da temperatura Diodo sem polarização Diodo sem polarização Polarização direta Corrente de saturação - IS Polarização reversa operação do diodo ideal exercícios
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