Urina Tipo I

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Urina Tipo I
Exame de Urina do Tipo I
Aparência
Densidade
Testes Químicos
pH
Proteína
Glicose
Cetonas
Sangue
Urobilinogênio
Bilirrubinas
Nitritos
Aparência da amostra
Aparência da amostra
Urina Amarelo escuro ou acastanhada Amarelo ouro:
Desidratação;
Hepatites bilirrubina na urina;
Hematúria;
Certas medicações e alimentos.
Aparência da amostra
 Urina roxa:
 Infecções urinárias;
 Em geral por bactérias que alcalinizam a urina. 
É um achado muito raro.
 
                                   
Aparência da amostra
Urina verde:
Ingestão de corantes;
Propofol(anestésico) e indometacina(anti-inflamatório);
Infecções
Aparência da amostra
Urina vermelha:
Sangramento;
 Laxantes, Pyridium, vitamina B, beterraba e amoras.
Aparência da amostra
Urina Azul: 
Medicamentos e ingestão de corantes 
Amitriptilina(antidepressivo) e Viagra.
Ph da urina
pH: de 5,0 a 7,0:
Acidez urinária 
Ph da urina
pH: de 5,0 a 7,0:
Acidez urinária : garantir a solubilidade das substâncias e evitar proliferação bacteriana.
Ph da urina
Alterações no ph urinário:
Precipitação e formação de cristais:
Ph da urina
Cristais de urinas alcalinas:
Fosfatos amorfos, Fosfato triplo, Carbonato de cálcio
Cristais de Carbonato de cálcio
Fosfato Amorfo
Fosfato Triplo
Ph da urina
Cristais de urinas ácidas:
Uratos amorfos, ácido úrico, oxalato de cálcio
Urato Amorfo(não possuem significado)
Colesterol(raros)
Oxalato de Cálcio(litíase)
Ácido Úrico(GOTA)
Tirosina
(enfermidades hepáticas)
Cistina(sempre possuem significado clínico)
Densidade
Densidade
VALORES DE REFERÊNCIA 
Recém nascidos 1,012 
Adultos 1,012* -1,035
Densidade
Hidratação;
Ligada a proporção de solutos;
Elevada: glomerulonefrite, proteinúria, entre outras causas.
Diminuída: insuficiência renal, indivíduos em hidratação. 
Exame Químico
Corpos cetônicos;
Bilirrubina;
Urobilinogênio;
Hemoglobina;
Glicose;
Nitrito;
Proteínas;
Preparo das amostras
’
Centrifugaçao e
 Remoção do sobrenadante
Homogenizar 1mL
 analisar o sedimento
Exame Químico
Exame Químico
Corpos Cetônicos
Corpos Cetônicos
Produto do metabolismo lipídico;
Jejum prolongado;
Diabetes tipo I desconpensado;
Bilirrubina
Bilirrubina
Produto do metabolismo do heme;
Presente na urina apenas quando há excesso na circulação;
Quadros obstrutivos biliares, patologias hepáticas;
Urobilinogênio
Bactérias intestinais
Bilirrubina  Urobilinogênio
Parte é absorvida pelo sistema circulatório.(<1mg/dL)
Urobilinogênio
Aumento no urobilinogênio:
Disfunção hepática;
Processos hemolíticos;
Uro
Urobilinogênio: produto de redução formado pela ação de bactérias sobre a bilirrubina conjugada no trato gastrintestinal. Pequena parte é reabsorvida através da via êntero-hepática e reexcretrada na bile e na urina. Os níveis urinários de urobilinogênio geralmente são maiores do início ao meio da tarde, mantendo-se em níveis inferiores a 1 mg/dL. 
Hemoglobina
Hemólise intravascular: anemias hemolíticas.
Traumas;(hematúria)
Patologias nas vias GU; (hematúria)
Hemácias
A forma da apresentação das hemácias, pode indicar sua origem, servindo como um diagnóstico diferencial de hematúrias de origens glomerular e não-glomerular. Quando se apresentam em sua forma esférica habitual, seriam de origem mais distal no trato urinário; quando crenadas (irregulares teriam origem glomerular)
Hemácias/Leucócitos
Valores normais:3 a 5 por campo ou até 10.000/ml
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Glicose
A capacidade de filtração glomerular reabsorção tubular da glicose:
 160-180mg/dL
Quando a glicemia supera este valor....
Glicose
Glicosúria em diabéticos;
Doenças renais;
Nitritos
Produto do metabolismo de enterobactérias
NO3  NO2
Achado muito frequente em ITU 
Proteínas
Proteinúria: Em situações normais as proteínas não são filtradas pelos rins e por isso sua presença na urina em geral, está relacionada a patologias glomerulares. Resultado em + ou g/dl
Análise do Sedimento Urinário
 Exame Microscópico
 Cristais;
Células;
Cilindros;
Bactérias;
Celularidade
Avaliação e contagem de células
Câmara de Neubauer:
Celularidade
Celularidade
Contado Leucócitos
Outras Células
Trichomonas vaginalis
Leveduras e Hifas
Candidíase
Células escamosas
Células do epitélio vaginal
Células transicionais
Células dos túbulos renais
Cilindros
São formados nos túbulos distais e coletores
Urina concentrada e geralmente acidificada
São precipitados de proteínas que mimetizam a forma dos túbulos
Cilindros
Cilindros Hialinos
Cilindros
Cilindros Leucocitário
Cilindros
Cilindros Hemático
Cilindros
Cilindros Granuloso
Cilindros
Cilindros Epitelial
Cilindros
Cilindro Cereo
URINA TIPO I 
Metodologia: Leitura automatizada de tiras reagentes e análise do sedimento por imagens digitalizadas e/ou microscopia com contraste de fase.
RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA
EXAME FÍSICO-QUÍMICO
COR: amarela 
ASPECTO: límpido límpido
pH: 7,0 de 5,0 a 8,0
DENSIDADE: 1,020 de 1,010 a 1,030
 
PROTEÍNAS: inferior a 0,10 g/L inferior a 0,10 g/L (negativa)
GLICOSE: inferior a 0,3 g/L inferior a 0,3 g/L (negativa)
CORPOS CETÔNICOS : negativa negativa
BILIRRUBINA: negativa negativa
UROBILINOGÊNIO: inferior a 1,0 mg/dL inferior a 1,0 mg/dL
NITRITO: negativa negativa
PESQUISA DE ELEMENTOS FIGURADOS
CÉLULAS EPITELIAIS: algumas 
LEUCÓCITOS : 5.000/mL inferior a 30.000/mL
ERITRÓCITOS: 7.000/mL inferior a 12.000/mL
CILINDROS: ausentes 
URINA TIPO I - JATO MEDIO 
Metodologia: Leitura automatizada de tiras reagentes e análise do sedimento por imagens digitalizadas e/ou microscopia com contraste de fase.
RESULTADO VALORES DE REFERÊNCIA
EXAME FÍSICO-QUÍMICO
COR: amarela escura 
ASPECTO : ligeiramente turvo límpido
pH: 6,5 de 5,0 a 8,0
DENSIDADE: 1,020 de 1,010 a 1,030
 
PROTEÍNAS: POSITIVA : 1,23 g/L inferior a 0,10 g/L (negativa)
GLICOSE : inferior a 0,3 g/L inferior a 0,3 g/L (negativa)
CORPOS CETÔNICOS : negativa negativa
BILIRRUBINA : negativa negativa
UROBILINOGÊNIO : inferior a 1,0 mg/dL inferior a 1,0 mg/dL
NITRITO : negativa negativa
PESQUISA DE ELEMENTOS FIGURADOS
CÉLULAS EPITELIAIS: raras 
LEUCÓCITOS : 15.000/mL inferior a 30.000/mL
ERITRÓCITOS : superior a 1.000.000/mL inferior a 12.000/ml 
 sem dismorfismo
 digno de nota 
CILINDROS : ausentes 
OUTROS : raros cristais de oxalato de cálcio