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Profa. Vanda Santana Exame de Urina tipo I ▪ Importância clínica e análises laboratorial qualitativa, quantitativa e microscópica. Sedimentoscopia O metabolismo celular gera vários subprodutos, que precisam ser eliminados da corrente sanguínea. Estes subprodutos são eventualmente expelidos do corpo por micção. Estas substâncias químicas podem ser analisadas por . Urina É um fluido excretório resultante da filtragem do sangue nos rins. Sinonímias: ✓Exame de urina de rotina ✓Exame de urina tipo I ✓Sumário de urina ✓Exame simples de urina ✓Urinálise, ✓Uroanálise ✓EAS (elementos anormais e sedimento) ✓3A+S (albumina, açúcar e acetona mais sedimento) e urina, Exame de Urina ➢Amostra: 1ª urina da manhã ➢Tempo entre a coleta e análise: 2 horas após a coleta do material ➢Refrigerar caso esse tempo não possa ser cumprido. ➢A amostra deverá estar na temperatura de 15 a 25°C antes de se proceder os testes. Coleta de Urina EXAME DE URINA DE ROTINA EXAME DE URINA DE ROTINA 1) Identificar tubos conforme RG do paciente 2) Homogeneizar bem o frasco coletor 3) Colocar 10mL de urina no tubo respectivamente identificado Etapa analítica - Processamento das amostras Análise Física 4) Submergir (por no máximo 1 segundo) completamente as áreas reagentes da tira em urina bem homogênea. 5) Eliminar o excesso de urina, encostando a borda lateral da tira ao frasco que contém a amostra. EXAME DE URINA DE ROTINA Etapa analítica - Processamento das amostras EXAME DE URINA DE ROTINA 6) Após 60 segundos, comparar a cor das áreas reagentes com a escala cromática correspondente. Obs: fazer a leitura em local com boa iluminação. 7) Centrifugar 1500 a 2000rpm por 5 minutos Etapa analítica - Processamento das amostras Análise Química 8) Desprezar o sobrenadante, restando um volume de 0,2 mL (200µL) Homogeneizar bem o sedimento EXAME DE URINA DE ROTINA 9) Homogeneizar bem o sedimento e transferir 0,020mL (20µL) para uma lâmina de microscopia; e realizar análise microscópica (sedimentoscopia) Obs.: utilizar lâmina 22x22mm Etapa analítica - Processamento das amostras Análise Microscópica http://www.ub.es/biocel/wbc/images/neubauer2.jpg http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.tecnicaenlaboratorios.com/Nikon/Imagenes/YS100_180.jpg&imgrefurl=http://www.tecnicaenlaboratorios.com/Nikon/ys100.htm&h=180&w=180&sz=20&tbnid=nnRDwntCht8jKM:&tbnh=96&tbnw=96&hl=pt-BR&start=1&prev=/images?q%3Dmicrosc%C3%B3pio%2Bnikon%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26rls%3DGGLO,GGLO:2005-47,GGLO:pt-BR%26sa%3DN Clinical and Laboratory Standards Institute (CLSI) EXAME DE URINA DE ROTINA Etapas Analíticas ▪ Cor ▪ Aspecto ▪ Densidade ▪ Depósito ▪ Odor EXAME DE URINA DE ROTINA Análise Física e Caracteres Gerais • Diferentes tonalidades de amarelo obs.:Varia de acordo com as concentrações de pigmentos urocrômicos, urobilina, uroeritrina, uroporfirinas, das riboflavinas etc. • Bom índice de concentração urinária e hidratação • Cor X presença de patologias • Diferenças de termos utilizados entre laboratórios. ANÁLISE FÍSICA E CARACTERES GERAIS Cor da Urina Urina Normal Amarela Urocromo ✓produto do metabolismo endógeno. ✓é produzido em velocidade constante (normal) ✓Aumenta em Doenças da tireóide, jejum e amostra em temperatura ambiente. ANÁLISE FÍSICA E CARACTERES GERAIS Cor da Urina Cor Processos fisiológicos/patológicos associados Amarelo-pálido (amarelo-clara ou incolor) Urina diluída Pacientes poliúricos com Diabetes (mellitus e insípido), insuficiência renal avançada, elevado consumo de líquidos, medicação diurética e ingestão de álcool. Amarelo (amarelo-citrino a amarelo- âmbar fraco) Urina normal Amarelo-âmbar (Amarelo-escuro ou castanho) urina concentrada, pigmentos de bilirrubina Estágios oligúricos, em caso de anemia perniciosa, estados febris, inicio de icterícia (presença anormal de bilirrubina), exercício vigoroso e ingestão de argirol, mepacrina, ruibarbo e furandantoínas. Marrom-escura ou enegrecida (“cerveja-preta”) Bilirrubina, hemoglobina e metahemoglobina; Melanina e ácido homogentísioco; Carcinoma de bexiga (“borra de café”); Glomerulonefrite aguda; Meta- hemoglobinúria; Alcaptonúria (ácido homogentísico). Febres palustres; Melanoma maligno; Fármacos (metildopa, levodopa, metronidazol, argirol e salicilatos) Azulada ou esverdeada Bilirrubina oxidada, azul de metileno, medicações, infecções Infecção por Pseudomonas, icterícias antigas, tifo, cólera; utilização de azul de Evans, azul de metileno, riboflavina, amitriptilina, metocarbamol, cloretos, indican, fenol e santonina (em pH ácido) Bilirrubina na urina → espuma amarela ANÁLISE FÍSICA E CARACTERES GERAIS Cor da Urina Cor Processos fisiológicos/patológicos associados Vermelho Porfirinas, mioglobina, hemoglobina, medicações Hematúria, hemoglobinúria, mioglobinúria, icterícias hemolíticas, porfirinúrias e no emprego de anilina, eosina, fenolftaleína, rifocina, sulfanol, tetronol, trionol, xantonina, beterraba, vitamina A, derivados de piridina, nitrofurantoína, fenindiona e contaminação menstrual. Laranja Medicações (derivados de piridina (tratamento infecções). Esbranquiçada ou branca leitosa Quilúria; lipidúria maciça, hiperoxalúria primária, fosfatúria; enfermidades purulentas do trato urinário. ▪ Refere-se a transparência da amostra. ▪ Exame visual, realizado após homogeneização da amostra ▪ Terminologia: ▪ Límpido (ou transparente), ▪ Semi-turvo (ou levemente turvo) ▪ Turvo (ou opaco) ▪ Leitoso (fortemente turva) ANÁLISE FÍSICA E CARACTERES GERAIS Aspecto ou aparência Urina Normal Límpida Obs: amostra recém eliminada ANÁLISE FÍSICA E CARACTERES GERAIS Aspecto ou aparência urina ácida (“pó de tijolo”) Causas de turvação ➢Precipitação de fosfato amorfo ou carbonatos (“névoa branca) → urina alcalina adição de ácido acético dissolve fosfatos e carbonatos ➢precipitação de urato amorfo, cristais de oxalato ou ácido úrico → urina ácida aquecimento da urina a 60°C dissolve os uratos ➢Bacteriúria Urina com cheiro amoniacal (bactérias convertem ureia em amônia) ➢ Leucócitos, hemácias, células epiteliais ou bactérias ➢ Presença de hemácias (hematúria) ➢ Espermatozoides e líquido prostático (clarificados por acidificação ou aquecimento) ✓ Termossolúvel urato amorfos, cristais ácido úrico. ✓ Solução de ácido acético hemácias, fosfatos, carbonatos. ✓ Insolúveis em ácido acético diluídov leucócitos, bactérias, levedura. ✓ Solúvel em éter lipídeos. ✓ Centrifugação clareia elementos figurados. ANÁLISE FÍSICA E CARACTERES GERAIS Aspecto ou aparência Causas de alterações no odor (cheiro): ➢Ingestão de carnes, vitaminas e concentração da urina → “odor forte (acentuado) ➢Infecções bacterianas, urina estocada → cheiro , forte e desagradável, causada por fermentação da ureia por bactérias. ➢ Presença de Corpos cetônicos → odor adocicado ➢ Anormalidades metabólicas sérias → odor de xarope de bordo. ANÁLISE FÍSICA E CARACTERES GERAIS Odor ou Cheiro Urina Normal Característico (“sui generis”) Concentração de solutos na urina varia com: ➢ a ingestão de água e solutos, ➢ o estado das células tubulares ➢ a influencia do HAD* sobre a reabsorção de água nos túbulos distais ANÁLISE FÍSICA E CARACTERES GERAIS Densidade Urinária Refere-se ao número de partículas na urina Obs.: é uma função direta, mas não proporcional *HAD: hormônio antidiurético Urina Normal 1,010 a 1,025 g/L (Obs.: dieta e ingestão de líquidos habituais) ANÁLISE FÍSICA E CARACTERES GERAIS Densidade Urinária Amiloidose renal, diabetes pancreático, enfermidade de Addison, hipersecreção de HAD (mixedema, porfiria, abscesso cerebral, meningite tuberculosa), nefropatia (obstrutiva ou vasomotora), obesidade, oligúria funcional (estados febris, desidratação, terapia com diuréticos e hipoproteinemia), politraumatismo, pós-operatório e síndrome hepatorrenal. Alcoolismo agudo, aldosteronismo primário,anemia falciforme, diabetes insípido, insuficiência renal crônica (fase inicial e final), pielonefrite crônica e tuberculose renal. D e n s id a d e a u m e n ta d a D e n s id a d e r e d u z id a Causas de alterações na densidade urinária ANÁLISE FÍSICA E CARACTERES GERAIS Densidade Urinária Avaliação da Densidade Urinária por tira reagente ✓ Com a elevação da concentração dos eletrólitos na urina, os reagentes na fita liberam íons hidrogênios, causando a redução do pH e a subsequente reação proporcional à densidade. ✓ As cores da área reagente variam desde o azul intenso (urinas de baixa concentração) até o amarelo (maior concentração iônica). EXAME DE URINA DE ROTINA Análise Química ▪ pH ▪ Leucócitos ▪ Sangue ▪ Nitrito ▪ Corpos cetônicos ▪ Bilirrubina ▪ Urobilinogênio ▪ Proteína ▪ Glicose Fitas Reagentes: Meio simples e rápido de realizar várias análises bioquímicas simultâneas. Quadrados de papeis absorventes impregnados por substâncias químicas e presos em tiras de plástico. Reflete a capacidade do rim em manter a concentração normal dos íons hidrogênios no líquido extracelular. ANÁLISE QUÍMICA pH Urinário Urina Normal 4,6 a 8,0 O pH é determinado pelo emprego de indicadores vermelho de metila e azul de bromotimol, que permitem a diferenciação de valores de meia unidade entre 5 e 9. Alcalinidade urinária Acidez urinária Acidose tubular renal; alcalose metabólica e/ou respiratória; aldosteronismo primário; deficiência prostásica; dieta vegetariana; diuréticos que inibem a anidrase carbônica; infecções urinárias por bactérias que desdobram a ureia em amônia (Proteus mirabilis); Síndrome de Addison; Urina pós-prandial e vespertina; Urina com mais de 2 horas de coleta, não refrigerada. Acidose metabólica (acidose diabética, diarreias graves, desnutrição), acidose respiratória, clima quente, dieta proteicac, fenilcetonúria, intoxicação (álcool metílico, salicilato); medicações acidificantes (cloreto de amônia), tuberculose renal e urina matinal. p H e le v a d o p H b a ix o Causas fisiológicas e patológicas de alterações no pH urinário ANÁLISE QUÍMICA pH Urinário Urinas alcalinas Urinas ácidas -Tratamento de cálculos urinários (ácido úrico ou cistina); - Intoxicações (salicilatos); - Uso de Fármacos (com sulfonamidas, estreptomicina, clorafenicol e canamicina) -Tratamento de cálculos urinários (fosfato amoníaco-magnesiano, fosfato ou carbonato de cálcio); - ITU (desdobradores da ureia); - Uso de Fármacos (mandelato de metenamina, tetraciclina e nitrofurantoínas) p H e le v a d o p H b a ix o Situações clínicas e terapêuticas que exigem urinas ácidas ou alcalinas ANÁLISE QUÍMICA pH Urinário Reflete a capacidade do rim em manter a concentração normal dos íons hidrogênios no líquido extracelular. ANÁLISE QUÍMICA Proteínas A presença de proteínas na urina é detectada pelo emprego de azul de tetrabromofenol tamponado (ou tetraclorofenol-tetrabtomossulftaleína tamponado em pH ácido), que modifica a cor amarela da área para verde ou azul, sendo a intensidade da cor proporcional à concentração de proteínas presentes. ANÁLISE QUÍMICA Proteínas Resultado em Cruzes Resultado em mg/dL Traços <50 + <100 ++ <150 +++ >150 Resultados positivos, são expressos: Semiquantitativo – cruzes ou mg/dL Valores de Referência Negativo Resultados falso-negativo Resultados falso-positivo ANÁLISE QUÍMICA Proteínas ✓Urinas muito alcalinas (pH>9,0) ✓Eliminação de polivinilpirrolidona (expansor do plasma) ✓Alcaloides em geral ✓Compostos com radicais de amônio quaternário (reagentes) ✓Proteinúria de Bence Jones ✓Globinúria predominante ✓Urinas conservadas com ácidos minerais fortes Útil na avaliação de Diabetes Mellitus, e distúrbios de reabsorção tubular. ANÁLISE QUÍMICA Glicose A presença de glicose é determinada por reação enzimática, sendo as tiras reagentes impregnadas com glicose oxidase e peroxidase, que ao oxidarem seletivamente a glicose resulta em modificação de cor. ANÁLISE QUÍMICA Resultado em Cruzes Resultado em mg/dL Traços <100 + <250 ++ <300 +++ <500 ++++ >1.000 Glicose Resultados positivos, são expressos: Semiquantitativo – cruzes ou mg/dL Valores de Referência Negativo ▪ Interferentes: vitamina C, agentes de limpeza ▪ Diagnósticos: Diabetes mellitus, hiperglicemia não-diabética ▪ Exames Correlatos: dosagem sérica (↑180mg/dL), Hb glicada. Reativo de Benedict ANÁLISE QUÍMICA Glicose Útil para avaliação semiquantitativa que testa a glicose como uma substância redutora na urina As cetonas são excretadas na urina (cetonúria) após excessiva formação desses compostos por distúrbios no metabolismo dos carboidratos e lipídios. ANÁLISE QUÍMICA Cetonas A presença de cetonas está baseada na formação de complexo colorido do acetoacetato e acetona com nitroferriacianeto/glicina em meio alcalino ou do acetoacetato com o nitroferrucuaneto tamponado. O β–hidroxibutirato não reage nesses testes. Cetonas: acetoacetato, β-hidroxibutirato e acetona Resultados positivos, são expressos: ANÁLISE QUÍMICA Semiquantitativo – cruzes ou mg/dL Resultado em Cruzes Resultado em mg/dL Traços <5 + <15 ++ <50 +++ <150 Cetonas Valores de Referência Negativo A bilirrubina é um produto resultante do metabolismo do heme, que é metabolizada pelo fígado, dando origem a bilirrubina polar (direta), que é excretada principalmente nas fezes, e de forma secundária, pelos rins. ANÁLISE QUÍMICA Bilirrubina A detecção de bilirrubina ocorre por reação de acoplamento de um sal de diazônio com a bilirrubina em meio ácido. Utilidade → Enfermidades hepatocelurares ou icterícias obstrutivas. Valores de Referência Negativo O urobilinogênio é um pigmento biliar resultante da degradação da hemoglobina, formado no intestino a partir da redução da bilirrubina pelas bactérias intestinais, sendo parte excretada pelas fezes e outra pelos rins. ANÁLISE QUÍMICA Urobilinogênio As tiras são impregnadas pelo D-dimetilaminobenzaldeído em meio ácido ou por 4-metoxibenzenodiazônio-tetrafluorborato também em meio ácido. Utilidade → Avaliação de distúrbios hepáticos e hemolíticos. Valores de Referência 0,2 a 1,0 mg/dL •Obs.: Quando positivo liberar em mg/dL e realizar teste confirmatório (reação de Ehrlich). Prova indireta para o diagnóstico precoce de bacteriúria causada por microrganismos que reduzem nitrato da urina a nitrito. ANÁLISE QUÍMICA Nitrito Em meio ácido o nitrito reage com p-arsanílico (ou sulfanilamida), para produzir cor rosa. Utilidade → Diagnóstico de bacteriúria precoce das infecções da bexiga (cistite) e da pielonefrite; Avaliação da terapia com antibióticos. Valores de Referência Negativo Refere-se a presença de eritrócitos intactos, assim como hemoglobina livre e mioglobina ANÁLISE QUÍMICA Hemoglobina (sangue) A reação baseia-se na atividade pseudoperoxidásica orgânico e o cromogênio tetrametilbenzidina, na qual a hemoglobina irá reagir produzindo pontos verdes dispersos ou concentrados sobre o fundo amarelo. Utilidade → Detecção e avaliação das hematúrias. Valores de Referência Negativo Os neutrófilos contêm muitas esterases que catalisam a hidrólise de um ester para produzir o álcool e o ácido correspondente. O número de esterase na urina está correlacionado com o número de neutrófilos presentes. ANÁLISE QUÍMICA Leucócitos Esterase O substrato (éster de ácido carbônico com indoxil) é hidrolisado pela leucócito esterase em indoxil, que, por oxidação, desenvolve cor azul. Utilidade → Avaliação de processos infecciosos e inflamatórios do trato urinário (ITU). Pode ocorrer com ou sem bacteriúria Valores de Referência Negativo EXAME DE URINA DE ROTINA Análise Microscópica do Sedimento (Sedimentoscopia) ▪ Células epiteliais ▪ Hemácias (Hematúria) ▪ Leucócitos (Leucocitúria) ▪ Cilindros (Cilindrúria) ▪ Cristais (Cristalúria) ▪ Muco ▪ Outros ▪ Células epiteliais▪ Hemácias ▪ Leucócitos ▪ Cilindros ▪ Cristais ▪ Muco ▪ Outros Células epiteliais SEDIMENTOSCOPIA Células transicionais ou caudadas Células escamosas Células dos túbulos renais Descamação normal (<2/campo, 100x) CÉLULAS EPITELIAIS Células escamosas ✓Origem → Revestimento da vagina, uretra feminina e das porções inferiores da uretra masculina ✓Pouco significado clínico, descamação normal (<2/campo, 100x) CÉLULAS EPITELIAIS Células transicionais ✓Origem → Cálice renal, pélvis renal, ureter e bexiga ✓Significado clínico: ▪ (↑) Cateterismo urinário, outros procedimentos ou carcinoma renal CÉLULAS EPITELIAIS Células dos túbulos renais ✓Origem → Túbulos contornados proximal e distal ✓Significado clínico: Origem Significado Clínico Túbulos contornados proximal e distal isquemia aguda, doença tubular renal tóxica (necrose tubular aguda por metais pesados ou fármacos) Túbulos coletores Nefrites, necrose tubular aguda, rejeição a transplante renal e envenenamento por salicilato Grumo piocitário Leucocitúria SEDIMENTOSCOPIA ▪ São encontrados <4 leucócitos/campo (x400) Piúria ✓é o aumento no número de leucócitos (>4/campo), ✓apresentando ou não fenômenos degenerativos, ✓isolados ou aglutinados, ou incluídos em cilindros hialinos. Fenômenos degenerativos granulações grosserias no citoplasma, inclusão de bactérias, etc Significado clínico: ✓Infecções bacterianas ou outras doenças renais ou do trato urinário; ✓Patologias não infecciosas (glomerulonefrites, LES e os tumores) ✓pielonefrites, cistite, prostatite e uretrite podem se acompanhadas de bactérias ou não (p.ex. Chlamydia) Leucocitúria SEDIMENTOSCOPIA SEDIMENTOSCOPIA Hematúria ▪ São encontrados normalmente em pequenas quantidades (<3/campo/x400) ▪ Significado clínico: ✓ Causas fisiológicas: Contaminação menstrual; exercícios intensos (hemácias isoladas ou cilindros hemáticos) ✓ Causas patológicas: glomerulonefrites, pielonefrites, cistites, cálculos, tumores e traumatismos SEDIMENTOSCOPIA Hematúria http://www.renal.com.ar/cgi-bin/i/monografias/sedimento/images/sto_015.jpg A. Hemácia anular B. Hemácia polidivercular C. Hemácia espiculada ➢ Hemácias dismórficas: sangramento de origem glomerular; ➢ Hemácias isomórficas: patologias extraglomerulares Obs.: microscopia de contraste de fase. Pesquisa de Hemácias dismórficas SEDIMENTOSCOPIA Hematúria A. hialino B. hemático C. hemático D. epitelial E. leucocitário F. hemático G. granular H. granular I. céreo SEDIMENTOSCOPIA Cilindrúria ▪Moldes +/- cilíndricos (túbulo contorcido distal e ducto coletor) ▪ Aparência e tamanho depende do túbulo no qual foi formado. ▪ Composição básica: proteína de Tamm-Horsfall (exclusiva dos túbulos renais) ▪ Fatores promotores de cilindrúria em urinas normais: ✓Albumina ✓Estase urinária ✓Fragmentos celulares ✓TFG reduzida ✓pH ácido ✓Proteínas (Bence Jones, mioglobina, hemoglobina, etc) ✓Osmolalidade entre 200 a 400mOsm/kg CILINDRÚRIA Cilindros largos: formados em túbulos renais dilatados ou túbulos coletores Cilindros 1. Agregação da proteína de Tamm-Horsfall, formando fibrilas proteicas individuais 2. Ligação das fibrilas à superfície das células do epitélio tubular para evitar a sua retirada pelo fluxo 3. Entrelaçamento das fibrilas, formando uma rede fibrilar frouxa (nesse momento os componentes podem emaranhar) 4. Maior entrelaçamento das fibrilas, formando estrutura sólida 5. Possível ligação dos componentes urinários à matriz sólida 6. Desligamento das fibrilas das células epiteliais 7. Excreção do cilindro CILINDRÚRIA Formação dos cilindros 1. Identificar cada cilindro no aumento de 400x 2. Contar 10 campos no aumento de 100x 3. Calcular a média por campo Contagem (100x)Identificação (400x) CILINDRÚRIA Identificação e Contagem Cruzes Descrição + até 1 por campo ++ 1 a 3 por campo +++ 3 por campo Valores de Referência Ausente Se presentes, expressar: Exceção: cilindro hialino ▪ São os mais frequentes observas na urina ▪ São formados pela precipitação de uma matriz homogênea de proteína de Tamm-Horsfall. ▪ Aparência: ✓São semi-transparentes e incolores ✓Possuem índice de refringência semelhante ao da urina • Obs.: Examinar com pouca luminosidade ✓Podem apresentar-se enrugados ou contorcidos (Envelhecimento do cilindro) CILINDRÚRIA Cilindro hialino CILINDRÚRIA Cilindro hialino Valores de Referência 0 a 2/campo (100x) Situações patológicas ✓ Glomerulonefrites ✓ Pielonefrites ✓ Doença renal crônica ✓ Anestesia geral ✓ Insuficiência cardíaca congestiva Situações fisiológicas: ✓Exercício físico intenso ✓Febre ✓Desidratação ✓Estresse emocional Q u a n ti d a d e s e le v a d a s Significado Clínico ▪Correlação com outros parâmetros: Proteínas, Sangue (exercício), Cor (exercício) CILINDRÚRIA Cilindro hialino ▪ Associados a doença renal intrínseca ▪ Aparência: ✓ São refringentes e possuem sob fraca iluminação. ✓ À medida que envelhece, tem início a lise celular e o cilindro torna-se mais homogêneo ✓ A hemoglobina liberada mantém a característica de cor marrom-amarelada CILINDRÚRIA Cilindros hemáticos CILINDRÚRIA Valores de Referência 0 a 2/campo (100x) Situações patológicas ✓ Glomerulonefrites ✓ Nefrite intersticial aguda ✓ Nefrite lúpica ✓ Hipertensão maligna Situações fisiológicas: ✓Exercício físico extenuante Q u a n ti d a d e s e le v a d a s Significado Clínico ▪Correlação com outros parâmetros: hemácias, Sangue (exercício), proteínas Cilindros hemáticos Situações fisiológicas CILINDRÚRIA Cilindros hemáticos CILINDRÚRIA Cilindros hemáticos Observe a presença de glóbulos vermelhos hipocrômicos e dismórficos livres (x400) ▪ Associado a infecção ou inflamação renal; ▪ Necessitam de investigação clínica ▪ Aparência: São refringentes, contem grânulos e podem conter núcleos multilobulados CILINDRÚRIA Cilindros leucocitários CILINDRÚRIA Valores de Referência Ausentes Situações patológicas ✓ Glomerulonefrites ✓ Pielonefrite Q u a n ti d a d e s e le v a d a s Significado Clínico Situações fisiológicas Cilindros leucocitários ▪ Correlação com outros parâmetros: Leucócitos, Proteínas, Esterase leucocitária Origem dos leucócitos x Indicação Clínica Glomerular (Glomerulonefrites): sedimento com muitos cilindros leucocitários e hemáticos Tubular (Pielonefrite): leucócitos no lúmen tubular (incorporados à matriz do cilindro) CILINDRÚRIA Cilindros leucocitários ▪ Significado Clínico ✓ Pielonefrite ▪ Observações: ✓ Presença de bacilos aderidos à matriz proteica indica pielonefrite. ✓ Podem ser puros ou mistos (hemácias) ▪ Correlação com outros parâmetros: ✓ Cilindros leucocitários ✓ Leucócitos ✓ Esterase leucocitária ✓ Nitritos ✓ Proteínas ✓ Bactérias ▪ Origem: ✓ Bactérias presas à matriz da proteína de Tamm-Horsfall CILINDRÚRIA Cilindros bacterianos ▪ Em presença de lesão tubular, as células saem facilmente durante o desligamento do cilindro ▪ Podem ser distinguidos dos leucocitários pela existência de núcleo redondo CILINDRÚRIA Cilindros de células epiteliais ▪ Significado Clínico ✓ Dano tubular renal avançado ✓ Metais pesados ✓ Substâncias químicas ✓ Infecções virais ✓ Toxicidade induzida por drogas ▪ Observações: ✓ Indica ruptura de revestimento tubular ▪ Correlação com outros parâmetros: ✓ Proteínas ✓ Células ETR (Epiteliais Tubulares Renais) ▪ Origem: ✓ Células tubulares que permanecem ligadas às fibrilas da proteína de Tamm-Horsfall CILINDRÚRIA Cilindros de células epiteliais CILINDRÚRIA Cilindros de células epiteliais ▪ Aparência: Possui grânulos grossos ou finos. Não possuem largura uniforme (largos ou finos). ▪ Origem não-patológica: ✓ Lisossomos excretados pelas cels. dos túbulos renais durante metabolismo normal CILINDRÚRIA Cilindros granulosos ▪ Origem patológica: ✓ Desintegração de cilindros celulares e de cels. tubulares • Necessário estase e que os cilindros estejamno túbulo para que sua desintegração produza grânulos ✓ Agregados proteicos filtrados pelo glomérulos ▪ Significado Clínico ✓ Estresse e exercício intenso ✓ Doença renal significativa ✓ Glomerulonefrite ✓ Pielonefrite ✓ Estase do fluxo urinário ✓ Infecção do trato urinário ▪ Correlação com outros parâmetros: ✓ Proteínas ✓ Cilindro celular ✓ Hemácias ✓ Leucócitos ▪ Origem: ✓ Desintegração de cilindros celulares ou agregados de proteínas plasmáticas, imunocomplexos e globulinas CILINDRÚRIA Cilindros granulosos Cilindros granulosos CILINDRÚRIA ▪ Representam o estágio avançado do cilindro hialino. ▪ Aparência: ✓ São largos, com fendas nas laterais, de bordas irregulares. ✓ Cilindros refringentes de textura rígida ▪ Por isso fragmentam-se ao passar pelos túbulos ✓ Estrutura: placas rompidas de proteína superficial Cilindros céreos CILINDRÚRIA “cilindros da insuficiência renal” ▪Significado Clínico ✓ Estase prolongada do fluxo da urina ✓ Insuficiência Renal Crônica (estase extrema) ✓Falência renal ✓Rejeição de transplante ✓Hipertensão maligna ✓Outras doenças renais aguda (síndrome nefrótica e glomerulonefrite aguda) ▪ Correlação com outros parâmetros: ✓ Proteínas ✓ Cilindros celulares ✓ Cilindros granulosos ✓ Leucócitos ✓ Hemácias Cilindros céreos CILINDRÚRIA Corante supravital = cilindro céreo rosa-escuro Cilindros céreos CILINDRÚRIA ▪ Cilindros Adiposos ou Gordurosos ▪ São produtos da desintegração dos cilindros celulares que contém corpos adiposos ovais. ▪ Aparência: Ligeiramente refringentes e contém gotículas gordurosas de cor marrom-amarelada. Têm extremidade afilada torcida ou ondulada. Cilindros graxos CILINDRÚRIA ▪ Significado Clínico ✓ Síndrome nefrótica ✓ Necrose tubular tóxica ✓ Nefropatia diabética ✓ Intoxicação severa ✓ Lesões por esmagamento ✓ Doenças renais crônicas ✓ Glomerulonefrites ▪ Observação: ✓ Incorporam gorduras ovais e gotículas de gordura livre. ▪ Correlação com outros parâmetros: ✓ Proteínas ✓ Gotículas de gordura livre ✓ Corpos ovais gordurosos ▪ Origem: ✓ Lipidúria ✓ Corpos adiposos ovais Cilindros graxos CILINDRÚRIA Cilindros graxos CILINDRÚRIA ▪ Significado Clínico ✓ Extrema estase urinária ✓ Insuficiência renal ▪ Observação: ✓ Cilindros da Insuficiência Renal” ✓ Cilindros granulosos e céreos ▪ Correlação com outros parâmetros: ✓ Proteínas ✓ Leucócitos ✓ Hemácias ✓ Cilindros granulosos ✓ Cilindros céreos ▪ Origem: ✓ Formação nos ductos coletores ou em túbulo distais distendidos Cilindros largos CILINDRÚRIA ▪ Significado Clínico ✓ Glomerulonefrite (hemático + leucocitário) ✓ Pielonefrite (células ETR + bacteriano) Cilindros mistos CILINDRÚRIA Cristalúria Oxalato de cálcio Ácido úrico Urato amorfo Biurato de amônio Carbonato de cálcio Oxalato de cálcio Fosfato triplo Fosfato amorfo SEDIMENTOSCOPIA Os cristais presentes na urina são classificados de acordo com o pH da urina ▪ São formados pela precipitação dos sais da urina submetidos a alterações de pH, temperatura, ou concentração → afeta solubilidade ▪ Urina normal recém-eliminada: formados no túbulos ou, com menor frequência, na bexiga ▪ A maior parte ocorre em amostras que foram deixadas em temperatura ambiente ou refrigeradas ✓ Alguns dissolvem-se quando a amostra é aquecida ▪ Identificação: detectar a presença de alguns tipos anormais que podem representar: ✓ Doença hepática ✓ Erros inatos do metabolismo ✓ Lesão renal causada pela cristalização dos metabolitos de drogas nos túbulos CRISTALÚRIA Cristais CRISTAIS SIGNIFICADO CLÍNICO pH Uratos amorfos Amostras refrigeradas (sedimento róseo característico – acúmulo do pigmento uroeritrina) > 5,5 Ácido úrico Níveis aumentados de purinas e ácidos nucleicos Leucemia com quimioterapia; Síndrome de Lesch-Nyhan; Gota <5,5 Uratos ácidos Pouco significado clínico Urinas menos ácidas (<5,5) Uratos de sódio Pouco significado clínico; Podem ser observados em líquido sinovial (episódios de gota) e na urina. Urinas menos ácidas (<5,5) Cristais de urina ácida CRISTALÚRIA Cristal de urato amorfo CRISTAIS DE URINA ÁCIDA Cristal de ácido úrico CRISTAIS DE URINA ÁCIDA http://www.renal.com.ar/cgi-bin/i/monografias/sedimento/images/sto_036.jpg Cristal de ácido úrico CRISTAIS DE URINA ÁCIDA Cristal de ácido úrico CRISTAIS DE URINA ÁCIDA CRISTAL SIGNIFICADO CLÍNICO Fosfato triplo (fosfato de amônio magnesiano) Sem significado clínico Associados a presença de bactérias que metabolizam ureia em urinas alcalinas. Carbonato de Cálcio Não tem Biurato de amônio Amostras não recentes associados a presença de amônia produzida pelas bactérias que metabolizam a ureia. Carbonato de cálcio Cristais de urina alcalina CRISTALÚRIA “Tampa de Caixão” CRISTAIS DE URINA ALCALINA Cristais de fosfato triplo CRISTAIS DE URINA ALCALINA Cristais de Fosfato Amônio de Magnésio Cristalizado (400x) Carbonato de cálcio “Halteres” Cristais de carbonato de cálcio CRISTALÚRIA Urato amônio 400x “Maças espinhosas” Cristal Biurato de Amônio CRISTALÚRIA CRISTAIS SIGNIFICADO CLÍNICO pH Oxalato de Cálcio • Cálculos renais • Alimentos ricos em ácido oxálico (tomate e aspargo) • Alimentos ricos em ácido ascórbico (vitamina C) • Envenenamento por etileno glicol (anticongelante) – presença de oxalato de cálcio mono-hidratado. Ácida (mais frequente) Neutra Alcalina (raramente) Fosfato amorfo Refrigeração da amostra Alcalino Neutro Fosfato de cálcio Geralmente não tem significado clínico Constituinte comum de cálculos renais. Alcalino Neutro Cristais de diferentes pH CRISTALÚRIA Oxalato de Cálcio Di-hidratado (forma clássica) CRISTAIS DE DIFERENTES pH Oxalato de Cálcio Mono-hidratado Cristais de oxalato de cálcio mono-hidratado (400x) CRISTAIS DE DIFERENTES pH Fosfato de Cálcio hidrogenado (contraste de fase) CRISTAIS DE DIFERENTES pH CRISTAIS SIGNIFICADO CLÍNICO pH Cistina Cistinúria (distúrbio metabólico que impede a reabsorção de cistina pelos túbulos renais) Ácido Colesterol Amostras refrigeradas; Distúrbios produtores de lipidúria (p.ex. síndrome nefrótica) Ácido Leucina Disfunção hepática grave Ácido Neutro Tirosina Disfunção hepática grave; Doenças hereditárias do metabolismo dos aminoácidos Ácido Neutro Bilirrubina Disfunção hepática grave que produzem grande quantidade de bilirrubina na urina; Distúrbios que produzem dano tubular renal (p.ex. hepatite viral) Ácido Sulfonamida Uso de medicamentos que contêm sulfonamida; Dano tubular (formação dos cristais nos néfrons). Ácido Neutro Ampicilina Precipitação de antibióticos como penicilina (após doses maciças, sem hidratação adequada) Ácido Neutro Contraste Radiográfico Meios de contraste radiográficos Ácido Geralmente encontrados em urina ou, raramente na urina . CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS Observe os cantos entalhados (x400) CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS 400x CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS Cristais de tirosina em grumos de agulhas finas (x400) CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS Observe a cor amarelo-brilhante típica (400x) CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS Cristais de sulfa em forma de roseta (x400) Cristais de sulfa, GBs e bactérias vistos em ITU (X400) CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS Cristais de ampicilina não refrigerada (x400) Cristais de ampicilina após refrigeração (x400) CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS Xantina- Adm Alopurinol CRISTAIS URINÁRIOS ANORMAIS Cristal pH Cor Solubilidade Aparência Ácido úrico Ácido Marrom-amarelado Álcalis Uratos amorfos Ácido Cor de tijolo ou marrom-amarelado Álcalis e calor Oxalato de cálcio Ácido/neutro (alcalino) Incolor (envelope) HCL diluído Fosfatos amorfos Alcalino Neutro Branco-incolor Ácido acético diluído Fosfato de cálcio Alcalino Neutro Incolor Ácido acético diluído Fosfato tripo Alcalino Incolor (tampa de caixão) Ácido acético diluído Biurato de amônioAlcalino Marrom-amarelado (maçãs espinhosas) Ácido acético com calor Carbonato de cálcio Alcalino Incolor (halteres) Gás do ácido acético Cristal pH Cor Solubilidade Aparência Cistina Ácido Incolor Amônia, HCL diluído Colesterol Ácido Incolor (placas chanfradas) Clorofórmio Leucina Ácido/neutr o Amarela Álcali quente ou álcool Tirosina Ácido/neutr o Incolor/amarela Álcali ou calor Bilirrubina Ácido Amarela Ácido acético, HCL, NaOH, éter, clorofórmio Sulfonamidas Ácido/neutr o Verde Acetona Corante radiográfico Ácido Incolor 10% de NaOH Ampicilina Ácido/neutr o Incolor Em refrigeração, forma feixes http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.uv.es/pacops/fotosca.gif&imgrefurl=http://www.uv.es/pacops/&h=200&w=200&sz=36&tbnid=bUZBLotV3dt55M:&tbnh=99&tbnw=99&hl=pt-BR&start=65&prev=/images?q%3DESPERMATOZ%C3%93IDES%26start%3D60%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26rls%3DGGLO,GGLO:2005-47,GGLO:pt-BR%26sa%3DN http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.medicine.mcgill.ca/tropmed/txt/Trichomonas_Giemsa_DPDx.JPG&imgrefurl=http://www.medicine.mcgill.ca/tropmed/txt/lecture1%20intest%20protozoa.htm&h=197&w=203&sz=3&tbnid=xq16kh-ss1cTxM:&tbnh=96&tbnw=99&hl=pt-BR&start=21&prev=/images?q%3Dtrichomonas%26start%3D20%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26rls%3DGGLO,GGLO:2005-47,GGLO:pt-BR%26sa%3DN ▪ O muco é uma proteína fibrilar formado pelo epitélio tubular renal e pelo epitélio vaginal. ▪ Não é considerado clinicamente significativo ▪ O aumento da quantidade de muco na urina feminina está comumente associado com contaminação vaginal. ▪ Valores de Referência: ✓ Ausente ✓ Positivo http://www.renal.com.ar/cgi-bin/i/monografias/sedimento/images/sto_032.jpg http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.medicine.mcgill.ca/tropmed/txt/Trichomonas_Giemsa_DPDx.JPG&imgrefurl=http://www.medicine.mcgill.ca/tropmed/txt/lecture1%20intest%20protozoa.htm&h=197&w=203&sz=3&tbnid=xq16kh-ss1cTxM:&tbnh=96&tbnw=99&hl=pt-BR&start=21&prev=/images?q%3Dtrichomonas%26start%3D20%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26rls%3DGGLO,GGLO:2005-47,GGLO:pt-BR%26sa%3DN http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.ksu.edu/parasitology/625tutorials/FIGTrichomonasmuris.jpg&imgrefurl=http://www.ksu.edu/parasitology/625tutorials/Protozoa08.html&h=1388&w=1736&sz=400&tbnid=xKgTwpg9OKt0_M:&tbnh=119&tbnw=150&hl=pt-BR&start=40&prev=/images?q%3Dtrichomonas%26start%3D20%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26rls%3DGGLO,GGLO:2005-47,GGLO:pt-BR%26sa%3DN ▪ Valores de Referência: ✓ Ausente ✓ Positivo: + a ++++ Leveduras que mostram formas miceliana (x400) http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.fermentec.com.br/br/news/03_2005_levedura.jpg&imgrefurl=http://www.fermentec.com.br/br/news/03_2005.htm&h=219&w=257&sz=5&tbnid=XfK2PstDPGYf6M:&tbnh=91&tbnw=107&hl=pt-BR&start=3&prev=/images?q%3Dlevedura%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3Dlang_pt%26rls%3DGGLO,GGLO:2005-47,GGLO:pt-BR%26sa%3DN http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.esec-frei-heitor-pinto.rcts.pt/link8/WebBiologia12/Fungos/levedura1.gif&imgrefurl=http://www.esec-frei-heitor-pinto.rcts.pt/link8/WebBiologia12/Fungi_1.htm&h=204&w=227&sz=6&tbnid=m-KLWXiV_p2VsM:&tbnh=92&tbnw=103&hl=pt-BR&start=56&prev=/images?q%3Dlevedura%26start%3D40%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3Dlang_pt%26rls%3DGGLO,GGLO:2005-47,GGLO:pt-BR%26sa%3DN ▪ Ausentes ▪ Positivo: + a +++ HOMENS APENAS!!! http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.uv.es/pacops/fotosca.gif&imgrefurl=http://www.uv.es/pacops/&h=200&w=200&sz=36&tbnid=bUZBLotV3dt55M:&tbnh=99&tbnw=99&hl=pt-BR&start=65&prev=/images?q%3DESPERMATOZ%C3%93IDES%26start%3D60%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26rls%3DGGLO,GGLO:2005-47,GGLO:pt-BR%26sa%3DN http://images.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.biologia.edu.ar/microscopia/fig-microscop/Serm4000.JPG&imgrefurl=http://www.biologia.edu.ar/microscopia/meb.htm&h=337&w=450&sz=42&tbnid=WJLU-df2SvYSaM:&tbnh=92&tbnw=124&hl=pt-BR&start=101&prev=/images?q%3DESPERMATOZ%C3%93IDES%26start%3D100%26svnum%3D10%26hl%3Dpt-BR%26lr%3D%26rls%3DGGLO,GGLO:2005-47,GGLO:pt-BR%26sa%3DN Grânulos de amido. Observe o centro côncavo (x400) Material fecal e óleo (x400) Fibra sob luz polarizada (x100) fibra semelhante a um cilindro (x400) Fibra de fralda semelhante a um cilindro (x400) Fibra vegetal semelhante a um cilindro céreo (x400) ▪ Aspecto: , ligeiramente turvo ou turvo ▪ Cor: (ESCALA DE CORES) ▪ Densidade: ▪ PH: Exame Físico: ▪ Proteína: ▪ Positivo: ▪ Cilindros ▪ Leucócitos: + (>70.000/mL), ++ (>1000000/mL) ▪ Substâncias Redutoras; Corpos Cetônicos; Pigmentos Biliares; Urobilinogênio; ▪ Hemoglobina: ▪ Positivo: ▪ Hemácias: traços (até 10.000/mL), + (até 20.000/mL), ++ (até 60.000/mL), +++ (de 60.000 até < sup.1000000/mL), ++++ (>1000000/mL). Exame Químico: Valor de Referência: Ausentes (Programa Nacional de Controle de Qualidade) ▪ ABNT NBR 15.268:2005 – Laboratório clínico – Requisitos e recomendações para exame de urina. ▪ Os itens principais que necessitam de padronização estão relacionados, e que devem ser seguidos por todos os laboratórios clínicos do Brasil e principalmente pelos participantes do PNCQ. ▪ Itens padronizados – Processamento da amostra: ✓ Volume de urina: 10 ml ✓ Velocidade da centrifugação: 1.500 a 2.000 RPM ✓ Tempo de centrifugação: 5 minutos ✓ Volume que deve ficar no fundo do tubo de centrifugação: 0,2 ml ✓ Tipo de lamínula a ser utilizada: 22 x 22 mm ✓ Volume do sedimento homogeneizado para ser colocado sob a lamínula: 0,020 ml NOVA NORMA BRASILEIRA PARA EXAMES DE URINA ➢Contar os elementos figurados em 10 campos microscópicos ➢Calcular a média e expressar os resultados de acordo com as recomendações para o elemento figurado. ✓ Devem ser observados e contados com aumento de 100x ✓ A média dos resultados expressos do seguinte modo: NOVA NORMA BRASILEIRA PARA EXAMES DE URINA Critério Descrição Ausentes o elemento não é observado no sedimento Presentes o elemento é observado no sedimento Raras até 3 elementos por campo Algumas de 4 a 10 elementos por campo Numerosas acima de 10 elementos por campo Maciças quando o campo estiver tomado por um dos elementos figurados, impedindo a visualização dos outros elementos. Células epiteliais e cilindros Itens padronizados - Sedimentoscopia Outros elementos: muco, leveduras, cristais, espermatozóides e Trichomonas ➢Devem ser observados com o aumento de 400 x ➢A média dos resultados expressos como: NOVA NORMA BRASILEIRA PARA EXAMES DE URINA Leucócitos e Hemácias Procedimento: ✓Observar 10 campos microscópicos ✓Calcular a média e expressar o número de elementos por campo microscópico. Por campo microscópico Procedimento: ✓Observar no mínimo 10 campos microscópicos, ✓Calcular a média e expressar o número de elementos por mililitro, multiplicando pelo fator 5.040. Por mililitro (mL) Piúria ou hematúria maciça: quando o campo estiver tomado por um dos elementos figurados, impedindo a visualização dos outros elementos. Quando presente, adotar: ✓ Ausente ✓ Raras bactérias: de 1 a 10 por campo (400 x); ✓ Bacteriúria moderamente aumentada: de 11 a 99 por campo (400 x); ✓ Bacteriúria aumentada (FBA): acima de 99 por campo (400 x); NOVA NORMA BRASILEIRA PARA EXAMES DE URINA Bactérias
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