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depósito e empreitada

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Definição (CC, 627).
Art. 627. Pelo contrato de depósito recebe o depositário um objeto móvel, para guardar, até que o depositante o reclame.
Depósito é o contrato em que uma das partes, nomeada depositário, recebe da outra, denominada depositante, uma coisa móvel, para guardá-la, com a obrigação de restituí-la na ocasião ajustada ou quando lhe for reclamada. A sua principal finalidade é, portanto, a guarda de coisa alheia.
DEPÓSITO
Características.
Finalidade: guarda de coisa alheia. É o que o distingue do comodato e de outros contratos similares, pois o comodatário recebe a coisa para seu uso. No depósito, todavia, não pode o depositário dela se servir sem licença expressa do depositante (CC, 640). Por outro lado, Se o depositário, devidamente autorizado, confiar a coisa em depósito a terceiro, será responsável se agiu com culpa na escolha deste (CC, 640, parágrafo único).
Natureza real, pois há a necessidade da entrega da coisa para que o contrato se aperfeiçoe.
A natureza móvel da coisa dada em depósito é sua terceira característica. Contudo, nos dias de hoje, admite-se que o depósito recaia sobre bens imóveis, como no exemplo do depósito judicial que recaia sobre bens dessa espécie (contudo, a disciplina do depósito judicial encontra-se no Código de Processo Civil).
A obrigação de restituir é também da essência do contrato de depósito, implicando na sua temporariedade, pois o depositário recebe o bem para guardar, até que o depositante o reclame. Ainda que as partes tenham fixado prazo para a restituição, o depositante pode pedir a coisa mesmo antes do seu término, devendo o depositário entregá-la logo que se lhe exija, salvo algumas hipóteses previstas no art. 633 do Código Civil, pois se presume que o depósito regular é feito em benefício do depositante.
Por outro lado, o depósito caracteriza-se pela gratuidade, exceto se houver convenção em contrário, se resultante de atividade negocial ou se o depositário o praticar por profissão (CC, 628). Quando gratuito, o depósito é unilateral; caso oneroso, será bilateral.
DEPÓSITO
Requisitos do depósito.
As partes devem ser capazes. O depositante deve ter capacidade para depositar, que no caso exige apenas a capacidade de administrar e não a de alienar, pois não há alienação do bem.
O depositante, no depósito regular, não precisa ser proprietário da coisa, bastando que tenha a posse direta da mesma, pois com o depósito, frise-se, não ocorre a transferência da propriedade do bem.
O depositário deve ser capaz, pois contrairá obrigações com o contrato. Caso venha a se tornar incapaz no curso do depósito, a pessoa que lhe assumir a administração dos bens deverá diligenciar imediatamente para restituir a coisa depositada e, não querendo ou não podendo o depositante recebê-la, recolhê-la-á ao Depósito Público ou promoverá nomeação de outro depositário (CC, 641), por constituir a incapacidade do depositário verdadeira causa de resolução do contrato.
DEPÓSITO
Depósito voluntário.
O depósito voluntário é aquele realizado espontaneamente pelo depositante, isto é, por sua livre decisão, sem a ocorrência de causa externa que o obrigue a tanto. Pelo depósito voluntário, o depositante escolhe o depositário e celebra com ele o contrato de depósito.
O depósito voluntário pode subdividir-se em regular ou irregular em razão da natureza do bem confiado à guarda do depositário.
Denomina-se regular o depósito de coisa individuada, não consumível, infungível, que deverá ser restituída em espécie findo o contrato.
Depósito irregular é o que recai sobre coisa fungível, assumindo o depositário a obrigação de restituir outra coisa do mesmo gênero, qualidade e quantidade, como na hipótese do depósito bancário. Ao depósito irregular são aplicadas as regras do mútuo (CC, 645).
Nos termos do artigo 646 do Código Civil, o depósito voluntário provar-se-á por escrito. Assim, embora seja o depósito contrato consensual, é necessário, para provar-se, um começo de prova escrita, que pode ser suprida, p.ex., por recibos ou tíquetes de entrega da coisa, ou ainda documentos equivalentes. 
O depósito voluntário pode ser gratuito ou oneroso.
Espécies de depósito
Depósito necessário.
Depósito necessário é aquele no qual o depositante, por imposição legal ou premido por circunstâncias imperiosas, realiza com pessoa não escolhida livremente. São as hipóteses do art. 647 do Código Civil. Essas circunstâncias impõem não só a realização do depósito, como a designação do depositário. Nos termos do art. 649 do Código Civil, é também considerado depósito necessário o depósito das bagagens dos viajantes ou hóspedes nas hospedarias onde estiverem.
Pode-se afirmar, assim, existirem três hipóteses de depósito necessário: o depósito legal, o depósito miserável e o depósito do hospedeiro ou hoteleiro.
Espécies de depósito
Depósito legal (CC, 647, I).
É o que decorre do desempenho de obrigação imposta por lei, como nas seguintes hipóteses, enumeradas por Washington de Barros Monteiro: a) aquele que é obrigado a fazer o descobridor da coisa perdida (CC, 1.233); b) o que deve ser feito pelo administrador dos bens do depositário que tenha se tornado incapaz (CC, 641).
Nos termos do art. 648 do CC/2002, o depósito legal reger-se-á pela disposição da respectiva lei, e, no silêncio ou deficiência dela, pelas concernentes ao depósito voluntário.
Espécies de depósito
Depósito miserável (CC, 647, II).
É o que se realiza em situações de calamidades, sendo que o Código Civil enumera exemplificativamente as hipóteses de cabimento. A premente necessidade de salvar seus bens o impele a deixá-los com a primeira pessoa que aceite guardá-los.
O depositário se dispõe a prestar um serviço ao depositante necessitado, e, por isso, o depósito necessário não se presume gratuito (CC, 651).
Nos termos da parte final do parágrafo único do art. 648 do Código Civil, tanto o depósito legal quanto o miserável podem ser provados por quaisquer meios de prova, inclusive a testemunhal.
Espécies de depósito
Depósito do hospedeiro e hoteleiro.
É também denominado depósito necessário por assimilação, que se equipara ao depósito legal, conforme prescreve o art. 649 do CC/2002, tendo por objeto as bagagens dos viajantes ou hóspedes.
Nos termos do art. 649, parágrafo único, os hospedeiros responderão como depositários, assim como pelos furtos e roubos que perpetrarem as pessoas empregadas ou admitidas nos seus estabelecimentos. Cessa, porém, tal responsabilidade, se provarem que os fatos prejudiciais aos viajantes ou hóspedes não podiam ter sido evitados, como nas hipóteses de culpa do hóspede, que esqueceu a porta do quarto aberta, ou de roubo à mão armada.
A obrigação legal dos hoteleiros restringe-se aos bens que, habitualmente, costumam levar consigo os que viajam, como roupas e objetos de uso pessoal, não alcançando quantias vultosas ou jóias, exceto se o hóspede fizer depósito voluntário junto à administração do hotel (a maioria dos hotéis oferece cofres para o depósito de objetos valiosos).
Espécies de depósito
Obrigações do depositante.
No depósito gratuito, o contrato aperfeiçoa-se com a entrega da coisa, após a qual só o depositário terá obrigações. Nesse caso é unilateral. Por conseguinte, eventuais obrigações do depositante decorrerão de fatos posteriores à sua formação, resumindo-se a duas:
a)     A obrigação de reembolsar as despesas feitas pelo depositário com o depósito;
b)     A de indenizar o depositário pelos prejuízos que advieram do depósito, como nos casos de prejuízos decorrentes de vício ou defeito da coisa.
Já quando o depósito é oneroso e, portanto, bilateral, constitui obrigação do depositante pagar ao depositário a remuneração convencionada.
O art. 644 do Código Civil assegura ao depositário o direito de retenção da coisa dada em depósito, como meio de defesa para forçar o devedor a efetuar o pagamento da retribuição devida e das despesas e indenizações mencionadas, concedendo-lhe ainda a faculdade de exigir caução, ou, na sua falta, a remoção da coisa para o depósito, até que se liquidem as dívidas (parágrafoúnico).
Obrigações das partes.
Obrigações do depositário.
a) A guarda da coisa alheia, devendo o depositário cuidar dela como se fosse sua. Pode confiar a coisa, para maior segurança, a um banco, a cofres de aluguel ou terceiros, por não se tratar de dever personalíssimo e intransmissível. Neste caso, deve obter autorização prévia do depositante, pois, nos termos do art. 640 do CC/2002, sob pena de responder por perdas e danos, não poderá o depositário, sem licença expressa do depositante, servir-se da coisa depositada, nem a dar em depósito a outrem. Acrescenta o parágrafo único do referido artigo que, se o depositário, devidamente autorizado, confiar a coisa em depósito a terceiro, será responsável se agiu com culpa na escolha deste.
A obrigação de guardar a coisa pode, porém, cessar antes do término do contrato, havendo motivo justificável. O art. 635 do Código Civil concede ao depositário a faculdade de resilir o contrato unilateralmente, havendo motivo justificável. Assim, nos termos do referido artigo, ao depositário será facultado, outrossim, requerer depósito judicial da coisa, quando, por motivo plausível, não a possa guardar, e o depositante não queira recebê-la.
b) A conservação da coisa alheia deixada em depósito, devendo o depositário zelar para restituir a coisa no estado em que a recebeu. O depositário responde por culpa ou dolo, se a coisa perecer ou deteriorar-se, seja o depósito gratuito ou remunerado. O depositário só se exonera da responsabilidade nos casos de força maior, nos termos do art. 642 do CCB. Mas, para que lhe valha a escusa, terá de prová-los. Há, portanto, em princípio, uma presunção de culpa do depositário, que deverá demonstrar a ocorrência da força maior.
No dever de conservar a coisa insere-se o de não devassá-la, se estiver fechada e não houver expresso consentimento do depositante. Nos termos do art. 630 do CCB, se o depósito se entregou fechado, colado, selado, ou lacrado, nesse mesmo estado se manterá.
c) Restituir a coisa, com os seus frutos e acrescidos, quando o exija o depositante (CC, 629, segunda parte). Segundo o art. 633 do CCB, ainda que o contrato fixe prazo à restituição, o depositário entregará o depósito logo que se lhe exija, salvo se: a) tiver o direito de retenção a que se refere o art. 644; b) se o objeto for judicialmente embargado; c) se sobre ele pender execução, notificada ao depositário; d) ou se houver motivo razoável de suspeitar que a coisa foi dolosamente obtida. Salvo as hipóteses mencionadas, não poderá o depositário furtar-se à restituição, alegando não pertencer a coisa ao depositante, ou opondo compensação, exceto se noutro depósito se fundar (CC, 638). A não-devolução da coisa, com quebra de confiança e da boa-fé, é reprimida severamente pela lei, com a cominação de pena de prisão ao depositário infiel (CC, 652), prisão esta que tem caráter coercitivo, não sancionatório, e está entre as duas únicas hipóteses de prisão civil por dívida (CF/88, art. 5º, inciso LXVII).
Obrigações das partes.
Só há interesse para a propositura da ação de depósito quando se tratar de depósito contratual (voluntário ou necessário) e o depositário não restituir a coisa que recebeu para guardar.
Quando a hipótese é de depósito judicial, a ação não se faz necessária, uma vez que o depositário é mero detentor, podendo o juiz, nos próprios autos em que se constituiu o encargo, determinar, por simples mandado, a busca e apreensão da coisa, restituindo-a a quem de direito, tudo nos termos da Súmula 619 do STF.
Além das hipóteses de depósito contratual previstas no Código Civil, existem outras, previstas em legislação esparsa, que justificam a ação de depósito, como no caso da alienação fiduciária, quando o credor poderá requerer a conversão da ação de busca e apreensão em ação de depósito, nos mesmos autos (Decreto-Lei nº. 911/69, art. 4º). Também é considerada depositária, nos termos da Lei nº. 8.866/94, a pessoa a quem a legislação tributária ou previdenciária imponha a obrigação de reter ou receber de terceiro, e recolher aos cofres públicos, impostos, taxas e contribuições, inclusive à Seguridade Social.
A ação de depósito tem natureza cognitiva e obedece a procedimento especial, previsto nos arts. 901 a 906 do Código de Processo Civil.
Ação de depósito (CPC, 901 a 906).
Noção
No art. 1207 CC define-se empreitada como o contrato pelo qual uma das partes se obriga em relação à outra a realizar certa obra, mediante um preço.
Do art. 1207 CC infere-se três elementos da empreitada:
1)     Os sujeitos;
2)     A realização de uma obra; e
3)     O pagamento do preço.
EMPREITADA
CARACTERÍSTICAS:
É um contrato sinalagmático na medida em que dele emergem obrigações recíprocas e interpendentes; é um contrato oneroso, porque o esforço económico é suportado pelas duas partes e há vantagens correlativas para ambas; e é cumulativo, porque as vantagens patrimoniais que dele emergem são conhecidas, para ambas as partes, no momento da celebração; trata-se de um contrato consensual, na medida em que, ao não cair sob a estatuição de nenhuma norma cominadora de forma especial, a validade das declarações negociais depende do mero consenso (art. 219 CC).
EMPREITADA
Direitos do dono da obra
a)     Obtenção de um resultado
O comitente que celebra com o empreiteiro um contrato de empreitada tem direito a que, no prazo acordado, lhe seja entregue uma obra realizada nos moldes convencionados.
b)     Fiscalização da obra (art. 1209,CC)
A fiscalização por parte do dono da obra tem como fim principal impedir que o empreiteiro oculte vícios de difícil verificação no momento da entrega. Pode além disso, o dono da obra, por meio de avisos ao empreiteiro, evitar que a coisa seja executada em condições de não poder ser aceita, ou de necessitar de grandes ou pequenas alterações ao projeto para ser recebida (art. 1215 CC).
O direito de fiscalização não pode ser afastado por vontade das partes, pois a norma do art. 1209 CC é imperativa.
Sendo a fiscalização feita no interesse imediato do dono da obra e por sua iniciativa, é este que deve custear as despesas dela.
EMPREITADA
Deveres do dono da obra
a)     Prestação do preço
A obrigação principal do dono da obra é a prestação do preço acordado. Na falta de cláusula ou de uso em contrário, o preço deve ser pago no ato da aceitação da obra (art. 1211/2 CC).
b)     Colaboração necessária
Não constitui uma verdadeira obrigação, mas antes um dever de credor cuja violação faz incorrer o comitente em mora accipiendi (arts. 813 segs. CC).
c)     Aceitação da obra
A violação do dever de aceitar a obra faz incorrer o comitente em mora accipiendi e, eventualmente, a prestação do preço se vence na data em que a aceitação deveria ter sido efetuada (arts. 1211/2, 805/2-c CC).
Perante a recusa injustificada de aceitação, o empreiteiro poderá consignar a obra em depósito (arts. 841 segs. CC).
EMPREITADA
Direitos do empreiteiro
Perante o incumprimento de obrigações do dono da obra, ao empreiteiro cabe recurso à exceção de não cumprimento (arts. 428 segs. CC) ou à condição resolutiva tácita (art. 801/2 CC), consoante as circunstâncias.
Direito de retenção: para garantia de pagamento do preço e de quaisquer indemnizações derivadas do incumprimento de deveres contratuais, o empreiteiro goza do direito de retenção sobre as coisas criadas ou modificadas, nos termos dos arts. 754 segs. CC. Este direito de retenção pode por força dos arts. 758 e 759 CC, incidir tanto sobre coisas móveis como imóveis.
EMPREITADA
Deveres do empreiteiro
a)     Realização da obra
O empreiteiro está adstrito a realizar uma obra, a obter um certo resultado (art. 1207º CC) em conformidade com o convencionado e sem vícios (art. 1208º CC). Em suma, o contrato deve ser pontualmente cumprido (art. 406º CC) e de boa fé (art. 762º/2 CC). Esta é a obrigação principal do empreiteiro.
O não cumprimento das obrigações referidas no art. 1208º CC, dá lugar a variadas sanções. O empreiteiro pode ser compelido à eliminação dos defeitos (art. 1221º CC) ou ficar sujeito à redução do preço (art. 1222ºCC), à resolução do contrato (art. 1222º CC) ou a uma indenização pelos danos causados (arts. 1223º e 1225º CC).
b)     Fornecimento de materiais e utensílios (art. 1210º CC);
c)     Conservação da coisa
O empreiteiro tem a obrigação de conservar a obra realizada até a entregar ao comitente. É um dever lateral que poderá emergir do contrato de empreitada, não por qualquer especificidade deste negócio jurídico, mas por o empreiteiro ficar adstrito a guardar a coisa que, mas tarde tem de entregar.
d)     Entrega da coisa
A entrega é efetiva ou simbólica. E como em regra, as despesas da entrega correm por conta do empreiteiro, na medida em que as despesas do cumprimento, salvo convenção em contrário, são suportadas pelo devedor.
EMPREITADA

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