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Desafio Profissional Comportamento Organizacional e Empreendedorismo

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP 
CENTRO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA 
POLO DE APOIO PRESENCIAL DE PINDAMONHANGABA - SP 
 
CURSO DE ADMINISTRAÇÃO 
 
DIEGO DE MORAES FRANCISCO 
RA: 0123456789 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL – 1º BIMESTRE 
 
 
 
 
 
TUTORA EAD: GISLAYNE ROCHA 
 
 
 
 
 
 
POTIM – SÃO PAULO 
ABRIL/2015 
 
 
 
 
 
DIEGO DE MORAES FRANCISCO 
RA: 0123456789 
 
 
 
 
 
 
DESAFIO PROFISSIONAL – 1º BIMESTRE 
 
 
 
 
Trabalho apresentado ao Curso de Administração do Centro de 
Educação a Distância - CEAD da Universidade Anhanguera 
UNIDERP, como requisito parcial para obtenção de nota nas 
disciplinas de Comportamento Organizacional e 
Empreendedorismo. 
 
Orientadora: Gislayne Rocha 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
POTIM – SÃO PAULO 
ABRIL/2015 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 3 
2 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................ 4 
2.1 PASSO 1: Pesquisa sobre os principais motivos de insucesso que levam 
pequenas e médias empresas a fechar suas portas. .............................................. 4 
2.1.1 Por que as empresas fecham? ............................................................ 4 
2.2 PASSO 2: Plano de Negócios. ........................................................................ 8 
2.2.1 Por que escrever um plano de negócios? ............................................ 8 
2.2.2 Quais os benefícios de um Plano de Negócios? .................................. 9 
2.2.3 Como desenvolver um plano de negócios de sucesso? .................... 10 
2.2.4 Em que o Plano de Negócio auxiliaria no desenvolvimento e 
melhoramento do Restaurante Smak? .......................................................... 12 
2.3 PASSO 3: Análise dos aspectos favoráveis e desfavoráveis do 
restaurante Smak, com o auxílio da ferramenta SWOT. ....................................... 14 
2.3.1 Análise SWOT do Restaurante Smak ................................................ 15 
2.4 PASSO 4: Principais problemas que afetam os negócios do restaurante 
Smak e propostas de soluções para os problemas encontrados. ......................... 16 
2.4.1 Diagnóstico do Restaurante Smak ..................................................... 17 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................. 19 
4 REFERÊNCIAS ....................................................... Erro! Indicador não definido. 
 
 
3 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
As pequenas e médias empresas têm inúmeras dificuldades para se 
estabelecerem nos seus primeiros anos de vida. Sofrem por não conhecer direito o 
setor, por não saber lidar com clientes ou por não dominar aspectos financeiros 
básicos para gerir seu caixa. Os motivos que levam empresas já estáveis ao fracasso 
são diferentes dos motivos das empresas nascentes. Seus motivos têm mais causas 
na precipitação da tentativa de crescimento ou por mudanças no mercado exterior que 
as atingem. 
Não existe fórmula mágica para um negócio dar certo, mas é possível diminuir 
bastante a probabilidade de falência. Uma das ferramentas utilizadas para isso é o 
Plano de Negócios, um documento feito para planejar um empreendimento ou unidade 
de negócios, em estágio inicial ou não, com o propósito de definir e delinear sua 
estratégia de atuação para o futuro, um guia para a gestão estratégica de um negócio 
ou unidade empresarial. 
No Plano de Negócios está inserida a Análise SWOT, uma ferramenta 
estrutural da administração, que possui como principal finalidade avaliar os ambientes 
internos e externos, formulando estratégias de negócios para a empresa. 
A Análise SWOT é utilizada para resolver um dos problemas propostos no 
Desafio Profissional, a qual ajudou a elaborar o diagnóstico do restaurante Smak, 
identificando seus problemas e propondo soluções. 
Este trabalho foi embasado em pesquisas na internet e consultas ao livro 
(DORNELAS, 2015) tendo como objetivo a identificação de problemas que afetam os 
negócios e a proposta de soluções para o desenvolvimento de uma gestão mais 
profissionalizada. Está dividido em quatro Passos, os quais abordam: os principais 
motivos de insucesso que levam pequenas e médias empresas a fecharem suas 
portas; o plano de negócios; análise dos aspectos favoráveis e desfavoráveis do 
restaurante Smak, com o auxílio da ferramenta SWOT e os principais problemas que 
afetam os negócios do restaurante Smak e propostas de soluções para os problemas 
encontrados. 
 
4 
 
 
 
2 DESENVOLVIMENTO 
 
Comportamento empreendedor pouco desenvolvido do dono do negócio; 
confundir os gastos pessoais com os gastos da empresa; começar uma empresa sem 
um plano de negócios; investir errado; não fazer o controle de custos e também ignorar 
qual é o volume de compra, de vendas, quais são os níveis do estoque ou a situação 
das finanças do negócio; estabelecer o prazo de venda do seu produto sem levar em 
consideração o capital de giro da sua empresa; acumular dívidas; não fazer uma 
análise criteriosa a respeito da situação financeira de quem está comprando; 
inexperiência; não buscar capacitação constante. Todos estes erros podem levar 
qualquer empresa à falência. 
Para garantir a sobrevivência de um novo empreendimento é preciso mais do 
que investimento financeiro: planejamento e noções de gestão são fundamentais, 
dizem especialistas. 
Neste primeiro passo será apresentado os principais motivos que levam 
pequenas e médias empresas ao fracasso, evitando-os ao máximo se desejar o 
sucesso de seu negócio, pois uma combinação deles pode resultar no fechamento de 
sua empresa. 
 
2.1 PASSO 1: Pesquisa sobre os principais motivos de insucesso que levam 
pequenas e médias empresas a fechar suas portas. 
 
2.1.1 Por que as empresas fecham? 
 
Segundo pesquisa do Sebrae Nacional, a taxa de mortalidade de empresas 
nos primeiros dois anos de atividade é de 26,9% no país. Segundo dados do próprio 
Sebrae, as empresas culpam a falta de clientes, a alta carga tributária, ausência de 
capital de giro e problemas pessoais, como brigas entre os sócios, pela falência. 
Os empresários que sobrevivem aos primeiros e mais turbulentos anos do 
negócio apontam a capacidade empreendedora, a logística operacional e as 
habilidades gerenciais como fatores primordiais para o sucesso. 
5 
 
 
 
Os motivos que levam empresas já estáveis ao fracasso são diferentes dos 
motivos das empresas nascentes. O grau de incerteza de empresas estabelecidas é 
bem menor, e os motivos giram em torno de mudanças que acontecem no ambiente 
externo e geram instabilidade nos mercados. Há também empresas que tomam a 
decisão de crescer sem estarem preparadas e, colocar uma empresa de pé exige 
competências diferentes das necessárias para fazer crescer um negócio já 
estabelecido. 
A seguir está uma lista que apresenta alguns erros ou limitações que levam 
aos erros mais graves na condução de uma empresa e sua consequente falência: 
1) Falta de planejamento: Muitos empresários começam a atuar sem fazer 
um plano de negócio. Antes de abrir uma empresa, é preciso estudar todos 
os aspectos que envolvem o negócio. Deve-se pesquisar quem será o 
público-alvo, fornecedores, custos fixos e variáveis, concorrência e 
localização adequada. Quanto mais informações o empreendedor tiver 
sobre seu ramo de atividade, maiores são as chances de sucesso. 
2) Copiar modelos existentes: É um equívoco reproduzir integralmente um 
modelo de negócio que já existe no mercado sem fazer inovações. No 
curto prazo, a cópia pode até trazer lucro, mas nomédio prazo tende a não 
funcionar. O ideal é que o empreendedor se inspire em casos de sucesso 
para abrir seu negócio, mas saiba adaptá-lo à sua realidade para criar 
diferenciais. Para ter sucesso, é necessário haver alguma inovação em 
relação ao produto ou serviço oferecido pela concorrência. 
3) Não acompanhar a rotina da empresa: Deixar a empresa só nas mãos 
de terceiros é arriscado. A dedicação é uma das principais qualidades de 
um empreendedor. Ele deve separar um determinado período do seu dia 
para verificar de perto a rotina de cada área da empresa. Se ele não tiver 
condições de fazê-lo, uma alternativa é trazer pessoas qualificadas para 
supervisionar cada setor. Porém, o empresário deve estar presente na 
empresa para fiscalizar o trabalho e para resolver problemas. 
4) Descontrole do fluxo de caixa: Muitos empresários se perdem quando o 
assunto é administração. A empresa deve adotar um sistema de controle 
da entrada e saída de dinheiro. Em empresas menores, uma simples 
6 
 
 
 
planilha consegue resolver o problema. Já empresas maiores podem optar 
por aplicativos mais elaborados para fazer este controle. Além disso, é 
preciso ter o hábito de checar as contas, de preferência todos os dias, e 
saber planejar o pagamento e recebimento dos recursos. 
5) Falta de divulgação da marca: Não se pode esperar que o boca-a-boca 
garanta o sucesso da empresa. Para um marketing mais eficiente, o 
empresário tem de entender o mercado que quer atingir, saber onde o 
público dele está e do que ele gosta. A partir destas informações, 
estabelece-se uma estratégia e a propaganda ideal é direcionada para os 
clientes. 
6) Não se adaptar às necessidades do mercado: Aquele empresário 
resistente às mudanças e fechado às novidades tende a ficar para trás. É 
importante que o empreendedor sempre se mantenha antenado às 
tendências do seu ramo de atividade. Ler matérias em jornais, sites e 
revistas ou conversar com clientes e fornecedores é de grande ajuda para 
conseguir mais informações sobre o mercado. O consumidor quer 
novidade e quem não se adaptar tende a perder espaço. 
7) Centralizar em um cliente: Preocupar-se com a quantidade de vendas 
que um único cliente representa. Organizar seus clientes para não ter 
muitos negócios nas mãos de poucos. Se um deles desfizer o combinado, 
a empresa pode falir. 
8) Incapacidade de perceber: O empreendedor fica tão focado naquilo em 
que acredita ou em executar o plano traçado que se torna cego e surdo ao 
que acontece à sua volta, recusando-se a enxergar fatos e evidências que 
estão na frente do seu nariz e que podem dar outro rumo ao negócio. 
9) Incapacidade de admitir seus erros: Por ser visto como líder, por cultivar 
uma forte autoimagem e por acreditar que as pessoas o respeitam porque 
ele deve saber o que está fazendo, o empreendedor tem muita dificuldade 
em admitir quando tomou uma decisão errada 
10) Incapacidade de ler as pessoas: O ponto fraco geralmente é a 
incapacidade do empreendedor em compreender como as pessoas 
reagem a ele, como o interpretam, como ele é visto no grupo, qual é sua 
7 
 
 
 
reputação, como age sob determinadas circunstâncias, a forma como 
resolve conflitos 
11) Incapacidade de aprender: O empreendedor precisa ter uma visão muito 
ampla, principalmente na visão de negócios, em itens como controles 
financeiros, elementos operacionais, compreensão do mercado, 
entendimento das leis etc. Falta de tempo é apenas uma desculpa. O 
excesso de autoconfiança é a causa principal desse problema. 
12) Incapacidade de gerir: Mesmo tendo uma boa capacidade de percepção, 
e sabendo lidar com pessoas e aprender com os erros, o empreendedor 
pode fracassar por falta de capacidade de gestão. Isso não quer dizer que 
basta dominar as técnicas e ferramentas de administração, mas saber 
como aplicá-las para cada tipo específico de negócio e como explorá-las 
diante das circunstâncias que se apresentam. 
13) Não aceitar colaboração: Um comportamento muito centralizador e 
controlador pode ser muito prejudicial para a empresa. Ser mais aberto e 
aceitar colaboração é o caminho para crescer. 
14) Demorar para reagir: Insistir nos erros é um problema que pode levar 
muitas empresas para o buraco. Entender as limitações e buscar soluções 
rápidas para os problemas são o que ajudam a manter as empresas de 
pé. 
Essas incapacidades ou limitações, sozinhas, não são responsáveis pelo 
fracasso, mas uma combinação delas pode ser fatal se não for compensada por 
competências de outras pessoas, como sócios ou funcionários-chave. O 
empreendedor deve estar sempre atento ao que acontece dentro e fora da empresa 
e estar sempre em constante desenvolvimento e aprendizado para que seu negócio 
não feche e sim prospere e cresça. 
 
 
8 
 
 
 
Segundo (DORNELAS, 2015): 
 
[...] o plano de negócios é parte fundamental do processo empreendedor. 
Empreendedores precisam saber planejar suas ações e delinear as 
estratégias da empresa a ser criada ou em crescimento. A principal utilização 
do plano de negócios é prover uma ferramenta de gestão para o 
planejamento e desenvolvimento inicial de uma empresa. 
 
Com o Plano de Negócios é possível testar a viabilidade de um conceito de 
negócio; orientar o desenvolvimento das operações e estratégia; atrair recursos 
financeiros; transmitir credibilidade; desenvolver a equipe de gestão. 
Neste segundo passo será apresentado o que é o Plano de Negócios, o 
motivo para escrevê-lo, quais seus benefícios, como desenvolvê-lo com sucesso e 
como ele auxiliaria no desenvolvimento e melhoramento do Restaurante Smak. 
 
2.2 PASSO 2: Plano de Negócios. 
 
Um plano de negócio é um documento que descreve por escrito os objetivos 
de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam 
alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Um plano de negócio permite 
identificar e restringir seus erros no papel, ao invés de cometê-los no mercado. 
 
2.2.1 Por que escrever um plano de negócios? 
 
O Plano de Negócios pode ser escrito para atender a alguns objetivos básicos 
relacionados com os negócios: 
� Entender e estabelecer diretrizes para seu negócio. 
� Gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar decisões acertadas. 
� Monitorar o dia a dia da empresa e tomar ações corretivas quando 
necessário. 
� Conseguir financiamentos e recursos juntos a bancos, governo, Sebrae, 
incubadoras, investidores, capitalistas de riscos, etc. 
� Identificar oportunidades e transformá-las em diferencial competitivo para 
a empresa. 
9 
 
 
 
� Estabelecer uma comunicação interna eficaz na empresa e convencer o 
público externo (fornecedores, parceiros, clientes, bancos, investidores, 
associações, etc.). 
 
2.2.2 Quais os benefícios de um Plano de Negócios? 
 
A seguir estão listados alguns dos principais benefícios para o empreendedor 
ao elaborar o Plano de Negócios: 
1) Permite ao empreendedor melhorar sua ideia, tornando-a clara, precisa e 
de fácil entendimento. Para isso, ele terá de buscar informações completas 
e detalhadas sobre o mercado e o seu negócio, assegurando, assim, uma 
visão total dele. Uma ideia é diferente de uma oportunidade de negócio 
devidamente analisada. 
2) Permite conhecer todos os pontos fortes e fracos do futuro negócio. Com 
isso, possibilita a diminuição dos riscos de fracassar (riscos calculados). 
3) Facilita a apresentação do negócio a fornecedores e possíveis clientes, 
contribuindo para as negociações de apoio. 
4) Analisa o volume de recursos que será necessário para a implantação 
(quanto capital será necessário?), a lucratividade e a rentabilidade do 
negócio. 
5) Permite a simulação de situações favoráveis e desfavoráveis (e se as 
vendas ficarem 20% abaixo do previsto?). 
6) Permite que os sócios negociemclaramente as funções de cada um. 
7) É importante para a contratação de funcionários e para a orientação deles 
na realização de suas tarefas, apresentando as perspectivas de 
crescimento para o negócio. 
8) É um importante documento para a apresentação a futuros sócios, 
investidores e bancos. 
9) Funciona como uma espécie de “antídoto” para diminuir a mortalidade das 
novas empresas e para garantir o crescimento das empresas já existentes. 
10) Permite avaliar o novo empreendimento do ponto de vista mercadológico, 
técnico, financeiro, jurídico e organizacional. O empreendedor terá uma 
10 
 
 
 
noção prévia do funcionamento da sua empresa em cada um desses 
aspectos. 
11) Permite avaliar a evolução do empreendimento ao longo de sua 
implantação para cada um dos aspectos definidos no Plano de Negócio 
podendo, assim, comparar o previsto com o realizado. 
12) Facilita ao empreendedor a obtenção de empréstimos quando o seu 
capital não for suficiente para os investimentos iniciais. 
13) Atrai clientes e fornecedores pois, com certeza, irão sentir-se mais seguros 
em estabelecer relações de negócio, após terem a possibilidade de avaliar 
o planejamento feito. 
O empreendedor tem que traçar um rumo, ter a certeza do destino, do porto 
seguro que quer aportar a sua ideia de negócio. Para isso, tem que gerar um bom 
plano de negócios que o leve ao sucesso. 
 
2.2.3 Como desenvolver um plano de negócios de sucesso? 
 
Qualquer Plano de Negócios deve conter: 
� A análise da oportunidade, o mercado-alvo e quem serão seus clientes e 
concorrentes; 
� O conceito da empresa e seu modelo de negócios; 
� A equipe e sua capacidade gerencial para implementar o negócio; 
� Os recursos mínimos requeridos; os processos de negócio; 
� A estratégia de entrada e a visão de crescimento; 
� As premissas utilizadas e que dão sustentação às projeções de receita; 
� A estratégia de marketing e vendas; 
� Um cronograma com as principais atividades e metas; e 
� Os riscos envolvidos. 
Para se analisar todos os aspectos de um negócio é importante não deixar 
nenhum tópico apresentado de fora desta análise. Ao entender cada tópico e como 
abordá-lo, o empreendedor terá uma visão mais clara de todo o processo. Estes 
tópicos não constituem uma estrutura de Plano de Negócio, mas uma forma de saber 
se na estrutura escolhida está faltando algum item relevante. 
11 
 
 
 
A seguir está uma estrutura bastante comum e muita utilizada para 
desenvolver um Plano de Negócio: 
1) Capa - A capa, apesar de não parecer, é uma das partes mais importantes 
do plano de negócios, pois é a primeira parte visualizada por quem o lê, 
devendo, portanto, ser feita de maneira enxuta e com as informações 
necessárias e pertinentes. 
2) Sumário - Deve conter o título de cada seção do plano de negócios e a 
página respectiva na qual se encontra, bem como os principais assuntos 
relacionados em cada seção. 
3) Sumário executivo - É a principal seção do plano de negócios e deve 
expressar uma síntese do que será apresentado na sequência, 
preparando e atraindo o leitor para uma leitura com mais atenção e 
interesse. Embora apareça no início do plano de negócios, deve ser a 
última parte a ser escrita durante a elaboração do plano. 
4) Descrição da empresa - Esta é a seção do plano na qual é apresentado 
um resumo da organização da empresa, sua história e seu status atual. 
Enfatiza as características únicas do negócio e diz como poderá prover um 
benefício ao cliente. É uma ideia do que se espera conseguir em três a 
cinco anos. 
5) Produtos e serviços – Diz-se quais são os produtos e serviços da 
empresa, porque ela é capaz de fornecê-los e como eles são fornecidos, 
quais são as características da equipe de produção e em quais aspectos 
o produto/serviço difere dos da concorrência. Expõem-se as 
características únicas do negócio e o que ele tem de especial para oferecer 
aos clientes. 
6) Mercado e competidores - É importante que a empresa conheça muito 
bem o mercado no qual atua ou pretende atuar, identificando as ameaças 
e oportunidades, descrevendo o setor no qual seu negócio está inserido, 
analisando e comparando os principais competidores, pois, só assim, 
conseguirá estabelecer uma estratégia de marketing vencedora. Esta 
seção do plano de negócios deve ser a primeira a ser elaborada, pois dela 
dependerão todas as outras. 
12 
 
 
 
7) Marketing e vendas - As estratégias de marketing são os meios e 
métodos que a empresa deverá utilizar para atingir seus objetivos. Essas 
estratégias geralmente se referem ao composto de marketing, ou os 4Ps 
(quatro pês): produto, preço, praça (canais de distribuição) e 
propaganda/comunicação. Deve-se mostrar como a empresa pretende 
vender seu produto/serviço e conquistar clientes, manter o interesse deles 
e aumentar a demanda. 
8) Análise estratégica - O termo “estratégia” é muito utilizado pelos 
empreendedores para definir como agir em uma negociação, fechar uma 
parceria, entrar em um novo mercado, lançar um novo produto, mas 
sempre de maneira subjetiva, não processual. Uma análise estratégica da 
empresa deve incluir um misto de racionalidade e subjetividade, seguindo 
um processo básico, que pode ajudar o empreendedor a entender melhor 
a situação atual de seu negócio e as melhores alternativas ou meios para 
atingir os objetivos e metas estipulados 
9) Plano financeiro - Deve refletir em números tudo o que foi escrito até 
então nas outras seções do plano, incluindo investimentos, gastos com 
marketing, despesas com vendas, gastos com o pessoal, custos fixos e 
variáveis, projeção de vendas, análises de rentabilidade do negócio, etc. 
10) Anexos - Esta seção deve conter informações adicionais, julgadas 
relevantes para o melhor entendimento do plano de negócios. 
Esta é uma estrutura essencial, podendo-se acrescentar mais itens que 
possam vir a ser relevantes, mas não se deve esquecer ou retirar alguma seção 
apresentada para que, assim, o empreendedor possa apresentar um plano de 
negócios de sucesso. 
 
2.2.4 Em que o Plano de Negócio auxiliaria no desenvolvimento e 
melhoramento do Restaurante Smak? 
 
Auxiliaria: 
� Irena a gerenciar de forma mais eficaz a empresa e tomar mais decisões 
acertadas. 
13 
 
 
 
� Analisar e comparar os principais concorrentes, analisar a oportunidade e 
ver o que os clientes estão realmente procurando para assim estabelecer 
uma estratégia de marketing vencedora. 
� A melhorar o atendimento tornando-o claro, preciso e de fácil 
entendimento aos clientes. 
� Analisar os fornecedores e o volume de recursos que será necessário, 
tanto financeiro, como humano e material. 
� Comparar o previsto com o realizado e fazer uma simulação de vendas 
favoráveis como desfavoráveis e se preparar para o resultado. 
� A estabelecer e deixar claro a função e cargo de cada um no restaurante. 
� A contratação de novos funcionários e a orientação deles na realização de 
suas tarefas, apresentando as perspectivas de crescimento para o 
negócio. 
� A atrair recursos financeiros e transmitir credibilidade. 
� Na apresentação do restaurante caso algum investidor venha a se 
interessar. 
� Uma comunicação interna eficaz na empresa, gerando um ótimo produto 
final e convenceria o público externo de que esta é a melhor opção de 
Restaurante. 
 
 
14 
 
 
 
Há uma certa contradição sobre a origem da ferramenta SWOT, a mais aceita 
é creditada a Albert Humphrey, que conduziu um projeto de pesquisa na Universidade 
de Stanford nas décadas de 1960 e 1970, usando dados de diversas empresas de 
destaque. Este projeto surgiu da necessidade de descobrir porque o planejamento 
empresarial havia falhado. A pesquisa resultante identificou um certo número de áreas 
importantes, e a ferramenta utilizada para explorarcada uma das áreas críticas foi 
chamada de análise SOFT (Satisfactory, Opportunity, Fault e Threat). Humphrey e a 
equipe original de pesquisadores usou as categorias “O que é bom no presente é 
Satisfatório, bom no futuro é uma Oportunidade; ruim no presente é uma Falha e ruim 
no futuro é uma Ameaça”. 
Em 1964, Urick e Orr, durante uma conferência trocaram o F por W, e acabou 
ficando o que hoje é conhecido por SWOT. 
Independentemente da origem, esta ferramenta rapidamente se transformou 
num exercício/método utilizado por todas as principais empresas do mundo na 
formulação de suas estratégias. 
Neste terceiro passo será apresentado um breve conceito sobre o que é 
SWOT e Análise dos aspectos favoráveis e desfavoráveis do restaurante Smak, com 
o auxílio desta ferramenta. 
 
2.3 PASSO 3: Análise dos aspectos favoráveis e desfavoráveis do restaurante 
Smak, com o auxílio da ferramenta SWOT. 
 
O termo SWOT é uma sigla oriunda do idioma inglês, e é um acrónimo de 
Forças (Strengths), Fraquezas (Weaknesses), Oportunidades (Opportunities) e 
Ameaças (Threats). Por essa razão, o exercício também é conhecimento como 
análise/matriz FOFA, em português. 
Uma maneira de representar a Matriz SWOT é pela construção de um 
retângulo divididos em quatro partes, forças e fraquezas (análise interna) e 
oportunidades e ameaças (análise externa). Além disso, também existe a visão dos 
elementos que ajudam (forças e oportunidades) e aqueles que atrapalham (ameaças 
e fraquezas). Assim, a SWOT ou FOFA se torna um exercício completo de análise de 
ambiente que deve ser aplicado em qualquer processo de planejamento estratégico. 
15 
 
 
 
A seguir, tem-se a análise do restaurante Smak, um bom exemplo de ver a 
teoria em sua prática. 
 
2.3.1 Análise SWOT do Restaurante Smak 
 
Tabela 1 - Análise SWOT 
FORÇAS 
(Ambiente Interno) 
FRAQUEZAS 
(Ambiente Interno) 
� Alimentos saudáveis; 
� Excelente localização; 
� Tradição em comidas típicas 
polonesas; 
� Arquitetura típica polonesa; 
� Mesas rústicas; 
� Garçom conhecido; 
� Cozinheiro com bastante experiência 
na culinária; 
� Ambiente familiar; 
� Identidade polonesa. 
� Espaço físico restrito; 
� Cardápio em língua polonesa; 
� Oferecer apenas comidas 
polonesas; 
� Falta de planejamento; 
� Falta de qualificação e 
especialização profissional da 
proprietária; 
� Falta de flexibilidade da proprietária; 
� Pessoal insuficiente; 
� Atendimento lento. 
� Menos frequentado; 
� Adequação aos clientes. 
OPORTUNIDADES 
(Ambiente Externo) 
AMEAÇAS 
(Ambiente Externo) 
� Aumento significativo de turistas na 
região; 
� Desembarque do trem perto do 
restaurante no horário de almoço; 
� Município povoado por 
descendentes de imigrantes 
poloneses; 
� Explorar o Marketing do negócio. 
� Crescimento significativo de 
restaurantes na região; 
� Ausência de motivação dos 
colaboradores. 
� Falha no transporte turístico; 
� Abertura de restaurantes com a 
mesma temática e especialidade; 
� Fornecedores. 
 
16 
 
 
 
No mundo agitado e competitivo de hoje, as empresas enfrentam muitos 
desafios, reconhecer que seu negócio precisa de ajustes e não ignorar os problemas 
são os passos iniciais para que a empresa não faça parte dos casos de mortalidade 
e, com as pessoas certas por perto, é possível driblar os desafios e conseguir sucesso. 
Neste quarto e, último passo, será apresentado algumas propostas de 
soluções para os problemas identificados no restaurante polonês Smak. 
 
2.4 PASSO 4: Principais problemas que afetam os negócios do restaurante Smak e 
propostas de soluções para os problemas encontrados. 
 
"Quem busca informações sobre o ramo de atividade antecipadamente tem 
maior chance de sucesso", afirma o economista do Sebrae-SP Pedro Gonçalves. 
“O empreendedor tem que se diferenciar. Tem que ter proposta de valor 
diferente e escolher clientes que queiram isso”, opina Mario Sérgio Kojima, professor 
de estratégia do Insper. 
“A negação de que o negócio não está indo bem é o primeiro problema”, diz 
Aloisio Bueno Buoro, professor de estratégia do Insper. 
“O empreendedor não entende ou enxerga que a capacitação profissional dele 
como empresário é uma cosia fundamental para alavancar a empresa”, Reinaldo 
Messias, consultor do Sebrae - SP. 
“Dono que não exercita a gestão e não faz planejamento pode deixar de ser 
dono em um período curto”, Reinaldo Messias, consultor do Sebrae - SP. 
“Às vezes, na ansiedade de crescer ele não dá a atenção devida 
principalmente a trazer pessoas para o negócio dele que contrabalancem o perfil dele 
na gestão”, afirma Marcos Simões, diretor de operações da Endeavor. 
Economistas e pesquisadores dizem que não existe uma causa única para 
justificar o fechamento de um negócio, mas sim um conjunto de fatores. A falta de 
pesquisa sobre concorrência, localização, fornecedores e público-alvo é um erro 
bastante comum entre os empresários que não conseguem se manter no mercado. 
Vejamos na tabela a seguir, os problemas identificados no Restaurante Smak 
e suas respectivas propostas de soluções: 
 
17 
 
 
 
2.4.1 Diagnóstico do Restaurante Smak 
 
Tabela 2 - Diagnóstico do Restaurante Smak 
DIAGNÓSTICO – RESTAURANTE SMAK 
Problemas identificados Propostas de solução 
Ausência de motivação dos 
colaboradores. 
Treinamentos que permitam desenvolver 
nos colaboradores motivação para o 
trabalho. 
Atendimento lento. 
Capacitações profissionais sobre 
atendimento ao cliente. 
Ausência de planejamento no negócio. Realização de planejamento a curto, 
médio e longo prazo. 
Espaço físico restrito. 
Procurar harmonizar e integrar o layout, 
deixando um espaço razoável e 
necessário para a área de produção, de 
estoque e de atendimento sem que 
atrapalhe o trânsito de pessoas e 
funcionários e a efetividade de 
atendimento. 
Cardápio em língua polonesa. 
Adicionar ao cardápio a língua 
portuguesa que é o idioma falado em 
nosso país e fotografias dos pratos 
servidos para facilitar a compreensão 
dos clientes. Se houver necessidade 
adicionar também ao cardápio o idioma 
inglês e o sistema braile. 
Oferecer apenas comidas. 
Oferecer algo a mais do que comida, 
como: atendimento e pratos 
personalizados, música ao vivo, dança 
ou alguma apresentação típica 
polonesa. 
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Falta de qualificação e especialização 
profissional da proprietária. 
Capacitações profissionais sobre a área 
da gestão comercial, atendimento aos 
clientes, regulamentação exigida pela 
Agência Nacional de Vigilância Sanitária 
(Anvisa). 
Falta de flexibilidade da proprietária. 
Deixar o cozinheiro livre para criação e 
confecção dos pratos, sem que fuja da 
temática proposta pela dona do 
restaurante. 
Pessoal insuficiente. 
Contratar profissionais para que Irena 
não fique responsável por todos ou 
vários setores do restaurante e para que 
também haja profissionalização do 
estabelecimento. 
Menos frequentado. 
Investir no marketing do restaurante, 
atrair pessoas para o Smak através de 
panfletos, propagandas, comerciais, 
redes sociais para tornar sua marca mais 
conhecida. 
Adequação aos clientes. 
Adequar alguns pratos às necessidades 
dos clientes, alguns optam mais pela 
praticidade e outros mais pelo preço. 
Tentar atingir o máximo de camadas de 
clientes para a venda e fidelização. 
Identidade polonesa. 
Transformar sua identidade em algo 
novo e chamativo aos clientes turistas e 
aproveitar o munícipio praticamente 
formado por imigrantes poloneses para 
tornar o restaurante seu ponto de 
encontro e remeter à sua terra natal. 
 
 
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Três a cada dez pequenas empresas abertas não sobrevivem aos dois 
primeiros anos de operação.As maiores causas que levam essas empresas a fechar 
as portas estão ligadas à falta de planejamento e a erros na administração, 
principalmente nos primeiros anos de vida. 
Estes mesmos erros eram cometidos por Irena, dona do Restaurante Smak. 
A falta de planejamento, de qualificação profissional e a consequente falta do Plano 
de Negócios foram os principais motivos encontrados para que seu restaurante 
polonês não fosse mais frequentado. O plano de negócios e a análise SWOT 
orientaram na busca de informações detalhadas sobre o seu ramo, produtos e 
serviços, clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, sobre os pontos 
fortes e fracos de seu negócio, contribuindo para a identificação de problemas e 
soluções a serem tomadas na gestão da sua empresa. Sendo assim, concretizado o 
objetivo de desenvolvimento de uma gestão mais profissionalizada de Irena Partala e 
seu Restaurante Smak. 
Este trabalho demonstrou que o fato de uma empresa apresentar as 
características que demonstraram ser importantes para sua sobrevivência não 
garante que ela seja bem-sucedida no futuro. A estatística do Sebrae mostra que o 
ambiente empreendedor brasileiro já evoluiu, mas ainda sofre com problemas básicos 
de gestão. Erros, incapacidades e limitações do empreendedor afetam, e muito, seu 
negócio, onde o fracasso nem sempre é do negócio em si, mas sim do próprio 
empreendedor. 
Por isso ele deve buscar a profissionalização, estar sempre ligado ao que 
acontece dentro e fora de sua empresa, buscando sempre aprender para tornar seu 
produto inovador, atrativo aos clientes e mais lucrativo. 
Muito embora, nos dias atuais, sobreviver já seja sinônimo de sucesso para 
algumas empresas, isto não basta para quem quer crescer e se tornar um 
empreendedor de sucesso. 
 
 
20 
 
 
 
4 REFERÊNCIAS 
 
DORNELAS, J. C. D. A. Empreendedorismo - Transformando Ideias Em 
Negócios. 5ª. ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2015. 89-179 
p. 
 
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evitá-los. UOL Economia, 04 Abril 2012. Disponivel em: 
<http://economia.uol.com.br/ultimas-noticias/redacao/2012/04/04/sebrae-lista-os-6-
maiores-erros-de-quem-vai-a-falencia-saiba-como-evita-los.jhtm>. Acesso em: 15 
Abril 2015. 
 
HASHIMOTO, M. O que fracassa não é o negócio, é o empreendedor. Pequenas 
Empresas & Grandes Negócios, 2013. Disponivel em: 
<http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,EMI334120-17141,00-
O+QUE+FRACASSA+NAO+E+O+NEGOCIO+E+O+EMPREENDEDOR.html>. 
Acesso em: 15 Abril 2015. 
 
HASHIMOTO, M. Por que as empresas fecham? Pequenas Empresas & Grandes 
Negócios, 2013. Disponivel em: 
<http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,EMI81786-17162,00-
POR+QUE+AS+EMPRESAS+FECHAM.html>. Acesso em: 15 Abril 2015. 
 
HOFRICHTER, M. Análise SWOT. RC Invest Business Coaching. Disponivel em: 
<http://www.rcinvest.com.br/conteudo_detalhes.asp?cod_conteudo=474>. Acesso 
em: 15 Abril 2015. 
 
PME, E. Dez erros que podem levar qualquer empresa à falência. Estadão PME, 31 
Janeiro 2012. Disponivel em: <http://pme.estadao.com.br/noticias/noticias,dez-erros-
que-podem-levar-qualquer-empresa-a-falencia,1424,0.htm>. Acesso em: 15 Abril 
2015. 
21 
 
 
 
SEBRAE. Como elaborar um plano de negócios. Serviço Brasileiro de Apoio às 
Micro e Pequenas Empresas. Disponivel em: 
<http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/Como-elaborar-um-plano-de-
neg%C3%B3cio>. Acesso em: 15 Abril 2015. 
 
ZUINI, P. 5 motivos que levam os empreendedores ao fracasso. EXAME.com, 06 
Novembro 2012. Disponivel em: <http://exame.abril.com.br/pme/noticias/5-motivos-
que-levam-os-empreendedores-ao-fracasso>. Acesso em: 15 Abril 2015. 
 
ZUINI, P. 4 atitudes que levam empreendedores à falência. EXAME.COM, 13 Agosto 
2013. Disponivel em: <http://exame.abril.com.br/pme/noticias/4-atitudes-que-levam-
empreendedores-a-falencia>. Acesso em: 15 Abril 2015.

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