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AUTORA: Profª Dra Lourdes Isabel Velho do Amaral 2011 1 AUXINAS As pesquisas envolvendo as auxinas remontam o século XIX, com Charles Darwin (1880), que demonstrou que a resposta fototrópica do coleóptilo da gramínea Phalaris canariensis não ocorria se o ápice fosse removido. Assim ele concluiu que “quando plântulas são expostas a uma luz unilateral, uma influência é transmitida da parte superior para a inferior, causando curvatura em direção à luz”. Estudos posteriores com Avena mostraram que realmente havia uma substância que induzia o crescimento diferencial (Rothert, Fitting, Boyensen, Jensen, Páal, Stark e Seubert). Went em 1926 demonstrou que o grau de curvatura do coleóptilo era aproximadamente proporcional à concentração de uma substância de crescimento, a auxina (do grego auxein= crescer). Auxinas naturais: - AIA (ácido indolacético); - 4-cloroAIA (ácido cloroindolacético); - PAA (ácido fenilacético) muito comum nas plantas e freqüentemente mais abundante que AIA, mas menos efetivo; - IBA (ácido indolbutírico) em milho e em várias dicotiledôneas. Auxinas sintéticas: - NAA (ácido naftaleno acético); - MCPA (ácido 2-metil-4-clorofenoxiacético); - Os herbicidas seletivos: 2,4-D (ácido diclorofenoxiacético); 2,4,5-T (ácido triclorofenoxiacético); Picloram e o Dicamba Precursores: - São semelhantes ao AIA, sem o grupo carboxila (-COOH). São facilmente oxidados a AIA, sendo ativos após conversão. São eles o indolacetaldeído, indolacetonitrila e indoletanol. Síntese de AIA: A biossíntese das auxinas ocorre pela via do ácido chiquímico por duas rotas principais. A primeira via é dependente de triptofano, apresenta três caminhos alternativos, utilizando enzimas de transaminação e/ou de descarboxilação (figura abaixo). A segunda via é independente de triptofano, mas dependente de seu Ácido indolil-3-acético Camila Realce Camila Realce AUTORA: Profª Dra Lourdes Isabel Velho do Amaral 2011 2 precursor imediato, o indol. A regulação da biossíntese de AIA é controlada em nível enzimático, sendo que a inibição da síntese pode ocorrer por ação de ABA, cujo efeito que pode ser revertido por giberelina. O nível de auxinas endógenas pode variar dependendo do estádio de desenvolvimento e das condições fisiológicas. 1) Via AIP preferencial nas plantas. 2) A via TAM é uma alternativa 3) A via IAN está presente em 3 famílias Brassicaceae, Poaceae e Musaceae; 4) A via IAM está envolvida na formação de tumor desencadeado por Agrobacterium tumefasciens e Pseudomonas savastanoi. Mecanismos de Controle: a) Taxa de Síntese: a regulação da biossíntese de AIA é controlada pela formação de indol-3-etanol e sua reversão para indol-3-acetaldeído (controle a nível enzimático). A inibição da síntese pode ocorrer por ação de ABA, efeito que pode ser revertido por giberelina. O nível de auxinas endógenas pode variar dependendo do estádio de desenvolvimento e das condições fisiológicas. b) Formação de conjugados (auxinas ligadas) envolve a ligação do AIA a um peptídeo; a um açúcar ou ao açúcar-álcool mio-inositol. Sua função principal é inativar temporariamente o AIA. Nas plantas a maioria do AIA está na forma conjugada. Em plântulas de Arabidopsis esta porcentagem chega a 98%. Além disso, os conjugados podem sofrer oxidação e serem inativados permanentemente. A β-oxidação do ácido indolil-butírico (AIB) a AIA livre ou sua reversão é outra maneira de controlar os níveis de AIA celular. 1 Mercier 2004 Via 2 Via 3 Via 3 Via 1 Camila Realce Camila Realce Camila Realce AUTORA: Profª Dra Lourdes Isabel Velho do Amaral 2011 3 Tipos de conjugados: 1. Conjugado peptidil-AIA. O grupo COOH do AIA liga-se à unidade a.a do peptídeo. Ex.: AIAsp (AIA-ácido indol-3-acetil-L-aspártico). O aspartato pode ser substituído por glicina, alanina, valina, glutamato, lisina. A formação destes conjugados é influenciada por etileno, que induz a um aumento na formação, como em algodão, Coleus e feijão. As citocininas, por outro lado, reduzem a sua formação. 2. Conjugado glicosil-AIA: A esterificação de um grupo carboxila por um açúcar tem um papel na desintoxicação muito comum, além do seu papel na inativação. Ex.: AIA- arabinose, AIA-glicose e AIA-ramnose. 3.Conjugado mio-inositol-AIA: Aqui a esterificação do grupo COOH do AIA ocorre por um álcool (mio-inositol), que é capaz de ligar-se a mais de uma unidade de AIA. Ex.: AIA-di-indol-3-acetil-mio-inositol e AIA-tri-indol-3-acetil-mio-inositol Entre as funções deste tipo de conjugado podemos citar: - Função de proteção: a esterificação de AIA por mio-inositol evita a sua degradação oxidativa - Forma de armazenamento; - Forma de transporte: a taxa de translocação de AIA-mio-inositol é cerca de 1000 vezes superior à taxa de translocação de AIA livre. c) Degradação: A degradação de AIA envolve 2 vias, a descarboxilativa e a via não descarboxilativa. Na via descarboxilativa ocorre a oxidação da cadeia lateral e perda do grupo carboxila como CO2 pela enzima AIA-oxidase (uma peroxidase). As auxinas sintéticas não são destruídas pelas oxidases. A via não descarboxilativa é considerada atualmente a rota mais importante de degradação do AIA. Nesta via, o grupo carboxila do AIA não é removido, mas ocorre oxidação do anel indol. O C2 do anel heterocíclico é oxidado a ácido oxindol-3-acético. Ou o C2 e o C3 são oxidados a ácido dioxindol-3-acético.Nesta via os conjugados atuam como intermediários. Locais de síntese: tecido meristemáticos e partes jovens, especialmente o ápice vegetativo, brotos (gemas) e sementes em desenvolvimento. Transporte de AIA: As auxinas podem ser transportadas na forma conjugada, como vimos acima ou na forma livre. Há dois tipos de transporte das auxinas livres, o transporte ativo (polar) ou Camila Realce Camila Realce AUTORA: Profª Dra Lourdes Isabel Velho do Amaral 2011 4 o passivo (via floema). A maior parte do AIA sintetizado nas folhas parece ser transportado para o resto da planta de forma não polar, via floema. O sentido do transporte polar depende do órgão. No caule o transporte é basípeto (ápice para a base), embora estudos moleculares atualmente apontem para o transporte acrópeto no meristema apical do caule e via células epidérmicas em folhas recém formadas. Nas raízes o transporte é acrópeto (da base para o ápice da raiz) no cilindro vascular e basípeto no córtex e na epiderme. Características do transporte polar das auxinas: - transporte ocorre via células parenquimáticas, que estão em contato com o feixe vascular. - Transporte é lento (1,0 cm. h-1) em caules e raízes, mas é 10 vezes maior do que se fosse por difusão - Transporte requer energia metabólica (ATP). - Antiauxinas - TIBA (ácido 2,3,5-triidrobenzóico) e NPA (ácido µ-naftiltalâmico) inibem o transporte polar de AIA. Modelo Quimiosmótico de transporte polar de auxina: As ATPases bombeiam H+ do citoplasma para as paredes celulares, acidificando-a até pH ≅ 5. Nesse pH, o grupo carboxila (-COOH) do AIA não está dissociado. O AIA não dissociado (AIAH) move-se da parede celular para o citoplasma passivamente. Mas o AIA dissociado (AIA-) também entra no citoplasma co-transporte ativo secundário com 2H+. O transportador envolvido na absorção de auxina é a permease AUX1. No citoplasma, que possui pH entre 7,0 a 7,5, o AIA não dissociado (AIAH), torna-se dissociado (AIA-). Com o aumento da concentração de AIA- no citoplasma, o movimento para o exterior (do citoplasma) é favorecido termodinamicamente. Na extremidade oposta há carregadores que transportam AIA por antiporte com ânions. Estes são os transportadores tipoPIN, que são proteínas tecido-específicas, envolvidas no movimento direcional. Além dos transportadores tipo PIN altamente específicos, as proteínas de resistência a multidrogas/glicoproteínas-P (PGPs) também apresentam função no fluxo celular de auxinas, dependentes de ATP. AS PGPs de transporte de auxinas têm especificidade relativamente baixa e o movimento não é direcional no ápice caulinar e radicular. Por outro lado, as proteínas PIN atuam de maneira sinérgica com as PGPs para estabelecer direcionalidade do transporte de auxina. Camila Realce AUTORA: Profª Dra Lourdes Isabel Velho do Amaral 2011 5 Sinalização: Para que ocorra a ação bioquímica, o hormônio deve se ligar ao receptor protéico in vivo. O principal receptor de auxinas é uma proteína solúvel F-box, o TIR1 (do inglês transport inhibitor response), componente de um complexo protéico celular, o complexo ubiquitina E3 ligase (SCFTIR1). Foram identificadas outras 03 proteínas similares ao TIR1, as proteínas F-box de sinalização de auxinas (AFBs), que também estão envolvidas na resposta a auxinas em nível de transcrição. Os substratos para o TIR1/AFB são os repressores AUX/AIA, reguladores secundários da expressão gênica induzida por auxina. Após a ligação com o TIR1, esses repressores são degradados. Além do complexo AUX/AIA outras proteínas reguladoras, os ARFs (fatores de resposta às auxinas) estão envolvidos na rota de sinalização de auxina controlada pelo TIR1. Os ativadores ARF se ligam aos elementos de resposta à auxina em promotores de genes de resposta à auxina. Quando a concentração de auxina é baixa aos repressores AUX/AIA se associam aos ativadores ARF e inibem a transcrição gênica. Quando a concentração de auxinas aumenta, a auxina se liga ao receptor TIR1 no complexo SCFTIR1, levando ao recrutamento dos repressores AUX/AIA para o TIR1. Uma vez recrutado para o SCFTIR1, os repressores entram em uma via que leva à sua degradação. A degradação requer a ligação de moléculas de ubiquitina para marcar as proteínas AUX/AIA. O complexo SCFTIR1 participa na transferência da ubiquitina ativada para as proteínas AUX/AIA. O complexo AUX/AIA-poliubiquitina é direcionado para um proteossomo, onde a as proteínas AUX/AIA são degradadas. Taiz eZeiger 2009 AUTORA: Profª Dra Lourdes Isabel Velho do Amaral 2011 6 O TIR1/AFB é o principal receptor para a grande maioria das respostas à auxina, mas existem respostas rápidas demais para serem atribuídas a alteração da expressão gênica, tais como transporte de íons através da membrana plasmática. Essas respostas rápidas poderiam ser mediadas por uma proteína chamada ABP1 (do inglês auxin-binding protein). Esta proteína foi isolada com base em sua afinidade por compostos auxinícos, mas como está associada principalmente ao RE, dificilmente seria o receptor para a maioria das respostas à auxinas. O TIR1/AFB é intermediário na expressão gênica dependente de auxina. Journal of Cell Science 2006, 119: 1199-1202 NATURE 446 (7136): 621-622. Tom Guilfoyle AUTORA: Profª Dra Lourdes Isabel Velho do Amaral 2011 7 Existem dois tipos de genes ativados por auxinas: os precoces ou primários e os tardios ou secundários. Os precoces envolvem a ativação de fatores de transcrição ARFs) pré-existentes e sua ação não requer síntese protéica. A sua expressão varia de poucos minutos a algumas horas. Estão envolvidos na comunicação celular ou na sinalização célula a célula. Os genes precoces incluem AUX/AIA, genes SAUR e genes GH3. Os genes tardios estão envolvidos nas respostas ao estresse, principalmente lesões. Entre os genes tardios podemos citar os genes que codificam as glutationa S- transferase (GSTs), proteínas estimuladas pelo estresse e também a ACC sintase induzida por estresse. O ACC é o precursor imediato do etileno (ver no capítulo dedicado a etileno) e está envolvido em algumas respostas ao estresse. MECANISMO DE CRESCIMENTO ÁCIDO: O crescimento der órgãos da planta promovido por AIA é causado por um afrouxamento da parede celular. Isto explica a natureza plástica e mais facilmente extensível das células tratadas com AIA. O mecanismo provável é a hipótese do crescimento ácido, que estabelece que as auxinas induzem as células a secretar H+ e que estes íons abaixam o pH da parede. Em pH mais altos as enzimas que degradam parede são inativas. Entretanto em algumas espécies, como o pepino, o AIA causa afrouxamento da parede, sem acidificação. plantphys.info/plant_physiology/auxin2.shtml AUTORA: Profª Dra Lourdes Isabel Velho do Amaral 2011 8 Este mecanismo foi proposto em 1970 para explicar como a auxina causa a expansão celular. A explicação oferecida é a acidificação da parede por exclusão de prótons. Existem dois processos para explicar a acidificação da parede celular. No primeiro, a auxina induz a ativação de bombas de prótons (H+-ATPases) pré- existentes na membrana plasmática. No segundo a síntese de novas H+-ATPases é estimulada por auxina. Além disso, a auxina estimula a ação de expansinas, que permitem um afastamento entre as microfibrilas de celulose. A acidificação da parede induz a um afrouxamento causado por hemicelulases de parede (XET) ou outras glucanases. Como as fibrilas de celulose são amarradas por hemiceluloses, a XET ou outras glucanases, ao romper essas ligações, permitem o afastamento do material de parede. Concomitante ao processo de acidificação ocorre a síntese e secreção de material de parede celular, proteínas regulatórias migram do citoplasma para o núcleo e ligam-se a genes específicos iniciando a transcrição e a tradução de mRNA em proteínas para crescimento. Efeitos fisiológicos Os efeitos fisiológicos mediados pelas auxinas são extremamente variados. Esta classe regula os mais diversos processos de crescimento em diferentes órgãos, exibindo competências qualitativas diferenciadas. Apresenta um papel marcante no alongamento ou expansão celular. Outros efeitos incluem os tropismos (gravitropismo e fototropismo), enraizamento, inibição da formação da zona de abscisão na base de Mercier 2004 AUTORA: Profª Dra Lourdes Isabel Velho do Amaral 2011 9 órgãos, dominância apical, diferenciação do tecido vascular, divisão celular do câmbio vascular, manutenção da polaridade do tecido, expansão da lâmina foliar. Além disso, auxinas sintéticas comportam-se como herbicidas seletivos, suprimindo dicotiledôneas, mas não monocotiledôneas. Efeito de auxinas na formação de raízes: - As auxinas promovem o desenvolvimento de raízes adventícias em caules. - Muitas espécies de plantas lenhosas possuem primórdios de raízes adventícias pré- formadas no caule, cujo desenvolvimento só é estimulado em presença de auxinas. - caules que não apresentam primórdios de raízes pré-formadas desenvolvem raízes adventícias estimuladas por auxinas, que resultam da divisão da camada externa do floema. - A formação de raízes adventícias ocorre na posição basal. - Auxinas mais eficientes no enraizamento AIB>NAA>AIA - AIA pode estimular ou inibir o alongamento de células de raiz, dependendo da concentração. - A promoção do alongamento ocorre entre 10-7 e 10-13 M, dependendo da espécie e das idade da planta. - A inibição ocorre entre 1 a 10 µM. Nestas concentrações as auxinas estimulam a produção de etileno, que inibe o alongamento de raízes e caules. porém em ervilha não se forma etileno. - AIA estimulaa diferenciação de células dos feixes vasculares das raízes (GA3 possui um efeito similar) - Atividade cambial estimulada por auxina mais citocinina. Auxinas como herbicidas: - Entre as auxinas sintéticas que têm ação herbicida podemos citar 2,4-D (ácido 2,4- diclorofenoxiacético), 2,4,5-T (ácido 2,4,5-triclorofenoxiacético), MCPA (ácido 2-metil- 4-clorofenoxiacético), picloram (derivativo do ácido picolínico) e dicamba; - Estas auxinas são seletivas, pois afetam principalmente dicotiledôneas (plantas de folhas largas); - O 2,4,5-T libera uma toxina potente, a dioxina; - Alguns derivativos do ácido benzóico são mais efetivos contra herbáceas perenes de raízes profundas. Ex.: dicamba efetivo contra Convolvulus arvensis e Taraxacum officinale; - Possíveis causas da seletividade: - crescimento desigual de partes da planta . Efeitos epinásticos: o AIA aumenta a produção de etileno, que causa epinastia; AUTORA: Profª Dra Lourdes Isabel Velho do Amaral 2011 10 - Transcrição de DNA e tradução de RNA são alteradas, de tal maneira que enzimas necessárias ao crescimento coordenado não são produzidas; - Absorção e translocação desses compostos é muito maior em dicotiledôneas do que em gramíneas, devido à diferenças morfológicas; - Nas plantas sensíveis ocorre síntese letal. O composto ativo é absorvido e as células o convertem em herbicida, na presença de um sistema enzimático β-oxidase (β-oxidação da cadeia lateral). As insensíveis possuem um sistema que não atua em substratos sintéticos. - Metabolismo rápido em cereais. A degradação do herbicida é muito mais rápida nas espécies insensíveis. A degradação envolve reações de descarboxilação, hidrólise, desalquilação, hidroxilação do anel, conjugação, clivagem do anel, etc. Em milho forma-se um conjugado hidrossolúvel (2,4-D-glicose, por exemplo). Em morango ocorre a transformação do composto por descarboximetilação. Em feijão e soja e algodão formam-se conjugados com glicose ou com aspartato. O pepino é tolerante ao herbicida se aplicado nas folhas, mas é sensível se aplicado nas raízes. Em sorgo o íon cloro é retirado do hormônio e substituído pelo OH. Em aveia, o 2,4-D é imobilizado e desintoxicado por ligação com a proteína de alto peso molecular no citoplasma ou é liga à membrana. Tabela 1. Alguns exemplos de plantas de dicotiledôneas e monocotiledôneas e sua sensibilidade às auxinas herbicidas. DICOTILEDÔNEAS MONOCOTILEDÔNEAS Muito sensíveis Medianamente sensíveis Pouco sensíveis Muito sensíveis Medianament e sensíveis Pouco sensíveis Girassol Dente-de-leão Plantago Trigo Picão Feijão Alchemilla Cevada Brassica Ervilha Stellaria Aveia Algodão Chenopodium Morango Milho Polygonum Sorgo Pepino Centeio AUTORA: Profª Dra Lourdes Isabel Velho do Amaral 2011 11 BIBLIOGRAFIA Annual Review of Plant Physiology and Plant Molecular Biology. (1962-2008). Annual Reviews, Palo Alto, California. Davies, P.J. 2007. Plant hormones biosynthesis, signal transduction, action!. Dordrecht: Kluwer. Fosket, D.E. 1994. Plant growth and development: A molecular approach. Academic Press. Hopkins, W.G. 1999. Introduction to plant physiology. John Wiley & Sons, Inc. New York. Kerbauy, G.B. 2004. Fisiologia vegetal. Editora Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. Mohr, H. & Schopfer, P. 1995. Plant physiology. Springer, London. Osborne, D.J. & McManus, M.T. 2005. Hormones, signals and target cells in plant development. Cambridge University Press, New York. Taiz, L. & Zeiger, E. 2004. Fisiologia vegetal. Artmed Editora. Porto Alegre. Guilfoyle, T. Plant biology: sticking with auxin. Nature 446(7136): 621-622. Koning, Ross E. 1994. More About Auxins. Plant Physiology Information Website. http://plantphys.info/plant_physiology/auxin2.shtml. (11-12-2009). Paciorek, T & Friml, J. Auxin signaling. Journal of Cell Science 2006, 119: 1199-1202.
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