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Trabalho Daniel

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XIX Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2011 – Manaus, AM 1 
____________________________________________________________________________________________________ 
 30 de janeiro a 04 de fevereiro de 2011 
PRODUÇÃO DE ROTEIROS DE RÁDIO EM UM CURSO DE 
LICENCIATURA EM FÍSICA 
 
Daniel Garcia de Oliveira1, Antonio Luiz Fernandes Marques2 
 
 1 Aluno do Curso de Licenciatura em Física da Universidade Federal de Itajubá, 
daniel.of@unifei.edu.br 
2 Universidade Federal de Itajubá/Departamento de Física e Química/Instituto de Ciências Exatas, 
amarques@unifei.edu.br 
Resumo 
Este trabalho pretende apresentar o projeto final na disciplina não-obrigatória 
COM966 (Divulgação Científica) do curso de Licenciatura em Física da Universidade 
Federal de Itajubá, tendo como tema a produção de roteiros de um programa de rádio. 
Pretende também discutir as características da disciplina. A expressão divulgação científica 
(DC) comporta diversas áreas e atividades, como a museologia, a elaboração de livros, 
criação de sites e de outros informativos por parte de cientistas e interessados. A disciplina 
foi criada em 2005, como etapa de uma proposta de implantação de uma estrutura de 
divulgação científica (DC) na Universidade. Este ano, a disciplina foi ministrada no 1° 
semestre e aqui, apresentamos os materiais escolhidos como projeto final da disciplina, 
sendo roteiros de rádio, elaborados durante a mesma. Com isso pretende-se exercer um 
importante papel em nossa sociedade, diminuindo a distância entre ciência e tecnologia e 
ampliando o acesso ao conhecimento científico e tecnológico pela população, 
desenvolvendo e aperfeiçoando seu senso crítico diante da grande quantidade de 
informações que surgem diariamente. 
Palavras-chave: Divulgação Científica, Roteiros de Rádio, Licenciatura em 
Física 
Introdução 
A Divulgação Científica (DC), que abrange diversas áreas, desde o museu 
até a internet, tem alcançado cada vez mais importância na sociedade atual. É 
através da DC que os cientistas podem mostrar às pessoas a importância de suas 
pesquisas e também prestar contas à sociedade sobre a utilização das verbas 
públicas (KREINZ & PAVAN, 2002). 
A Divulgação Científica é capaz de aproximar ciência e tecnologia da 
população, o que se torna cada vez mais importante enquanto aqueles se 
desenvolvem em ritmo acelerado. Uma das principais dificuldades em fazer tal 
aproximação é adaptar as novidades da ciência e tecnologia a uma linguagem mais 
acessível e menos matematizada, que são características destes conteúdos. Nesse 
aspecto, a DC atua como tradutora dos trabalhos científicos, e o divulgador 
proporciona à população o acesso a tal conhecimento a fim de que o senso crítico 
do cidadão se aplique também a trabalhos dessa natureza. Tão importante quanto o 
conhecimento é a opinião consciente a respeito do mesmo (KREINZ & PAVAN, 
2003). 
Divulgar a ciência também é uma forma de contribuir com a educação – a 
DC pode ser uma ferramenta para atrair os estudantes ao aprendizado da Ciência, 
XIX Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2011 – Manaus, AM 2 
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 30 de janeiro a 04 de fevereiro de 2011 
bem como manter professores dos níveis fundamental e médio atualizados (VIEIRA, 
1998). 
Todavia, mais do que apenas uma contribuição, de acordo com Marques e 
Chaves (2007), a DC tem uma responsabilidade na educação científica quanto à 
construção e manutenção de uma sociedade democrática, onde os cidadãos são 
capazes de decidir sobre o seu futuro. Da mesma maneira que participam das 
decisões políticas e sociais, esses cidadãos também devem opinar sobre os rumos 
do desenvolvimento tecnológico e da própria política científica (TUFFANI, 2004). 
 
Descrição do Trabalho desenvolvido na Disciplina COM966 
Tendo em vista a importância da DC na sociedade, em 2005 foi criada uma 
disciplina de Divulgação Científica, não obrigatória, na Universidade Federal de 
Itajubá (UNIFEI). Alguns trabalhos provenientes dessa disciplina já foram, inclusive, 
apresentados nas últimas edições do Simpósio Nacional de Ensino de Física 
(MARQUES, 2007; MARQUES & SCHEIDEGGER, 2009). A criação da disciplina se 
deu nos moldes do curso de especialização oferecido pelo Núcleo José Reis de 
Divulgação Científica (NJR) na Universidade de São Paulo (USP). A disciplina tem 
carga horária de 32 horas, sendo 2 horas semanais. O principal objetivo da disciplina 
de DC é discutir e implementar diversas formas de divulgação científica na 
Universidade, bem como melhorar a formação dos graduandos incentivando-os a 
produzir trabalhos em pelo menos uma forma de mídia, podendo optar por escrita 
(jornais e revistas), rádio, vídeo, histórias em quadrinhos e internet. Tais formatos de 
mídia visam atingir um público amplo, do ensino superior aos ensinos Médio e 
Fundamental (MARQUES, 2007). 
Inicialmente foram discutidos os conceitos básicos da DC tais como definir 
exatamente qual o público alvo a ser atingido em cada material produzido; a 
importância da clareza e da leveza da exposição dos conceitos abordados; o 
cuidado com a linguagem a ser usada, tendo em mente que esta deve ser diferente 
daquela empregada em trabalhos científicos, além de ser simples, informal e não 
rebuscada; e principalmente a preocupação com a distinção entre especulações e 
os resultados científicos já comprovados. Enfim, o trabalho de DC deve ser 
elaborado de forma que o público alvo compreenda a totalidade do divulgado 
(VIEIRA, 1998). Realizou-se, também, um estudo dirigido, visando o entendimento 
das várias formas e maneiras de divulgação científica (escrita, rádio, fotografia, 
história em quadrinhos e vídeo). A cada discussão uma atividade de fixação era 
sugerida (MARQUES, 2009). 
Discutiram-se as diversas mídias empregadas como meio de DC 
(jornais/revistas, história em quadrinhos, rádio, vídeo e internet), definiram-se as 
características principais dessas mídias e, através de exercícios, buscou-se a 
compreensão e a consequente fixação dessas características. 
 Atividades de DC envolvendo redação tiveram o objetivo da criação de 
textos para um jornal diário, fundamentados em notícias recentes geradas pelos 
grandes laboratórios de pesquisa. Tendo como base as notícias recentes dos 
grandes laboratórios, produziu-se textos curtos, inicialmente um lead1 ou guia, isto é, 
 
1
 termo jornalístico originário da frase “to lead the way” 
XIX Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2011 – Manaus, AM 3 
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 30 de janeiro a 04 de fevereiro de 2011 
parágrafo de três a cinco linhas não-hifenadas, e de até setenta toques, onde devem 
ser respondidas as seguintes questões: quem, quando, onde, como, por que, para 
que e para quem. A seguir, acrescentou-se o título (exatamente duas linhas de até 
trinta caracteres) ao lead. Finalmente, foi elaborado um texto de exatamente vinte 
linhas não-hifenadas com pelo menos dois parágrafos (o lead e pelo menos mais 
um), salientando sempre a importância da linguagem utilizada (VIEIRA, 1998). 
 Em outras atividades, discutiram-se conceitos de Radiodifusão, História em 
Quadrinhos e Vídeo para DC. Finalmente, na aula sobre o uso da Internet na DC 
discutiram-se os formatos de páginas onde se pode usar as técnicas utilizadas em 
escrita, radiodifusão, imagem e vídeo (COELHO, 2004). Observou-se que a internet 
contribuiu para intensificar o contato entre pesquisadores, porém não anulou a 
necessidade de presença física e do contato entre os pares, que muito têm a 
indagar sobre suas áreas de conhecimento. Nas atividades relacionadas ao uso da 
imagem e da fotografia na Divulgação Científicadiscutimos sua importância no 
auxilio da compreensão dos conceitos abortados. Trabalhamos com exercícios de 
desenho e memorização. 
Portanto, o treinamento dos alunos inscritos na disciplina COM 966 consistiu 
na produção de materiais utilizando conceitos discutidos, como: roteiros de 
programas de rádio, história em quadrinhos, web sites etc. Como atividade final da 
disciplina foi proposto aos mesmos que, à partir de um dos temas abordados, 
desenvolvessem seu projeto final. 
Serão expostos no próximo item os resultados obtidos no projeto final que 
teve como escolha o trabalho com roteiros de rádio. 
Roteiro de Rádio para Divulgação Científica 
Definiu-se primeiramente, como deve ser o “corpo” de um roteiro feito para 
um programa de rádio com o intuito da Divulgação Científica, ou seja, como ele seria 
dividido e o que haveria de comum a todos os roteiros. 
Ficou então definido que nossos roteiros teriam o modelo dos roteiros de 
rádio do programa “Cantores Bons de Bico” (CREDE, 2004), um programa de rádio 
da Universidade Federal de São Paulo (USP), tais roteiros são compostos por: 
1 – Música vinheta: seria a música responsável por abrir e encerrar o 
programa, como uma marca registrada para que se reconheça qual programa está 
começando logo ao se ouvir a música. 
2 – Sonoras: são os textos que o apresentador narra, definiu-se também um 
padrão para a fala do apresentador ao início e término do programa. 
3 – B.G.: termo inglês, background, indica a música que é tocada ao fundo 
enquanto as sonoras são narradas. 
4 – Música: definiu-se que ao término da narração de uma sonora uma nova 
música é reproduzida, e comumente utilizada como a B.G. para a próxima sonora. 
Na escolha dos temas musicais procuramos usar músicas que tivessem alguma 
relação com o texto, ou o tema, do roteiro. Quando isso não foi possível escolhemos 
músicas do agrado dos autores ou que julgássemos do conhecimento do público 
alvo. 
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 Uma vez definidos tais termos, determinou-se que estes deveriam ser 
organizados num quadro de duas colunas por ‘n’ linhas, sendo ‘n’ o número de 
linhas necessárias para finalizar o programa. 
Na primeira coluna será inserido o tempo em minutos (min) e segundos (s) 
da seguinte maneira – min para ’ e s para ”. Esse tempo foi cronometrado a partir do 
tempo utilizado para a narração da sonora ou da reprodução da música. Definiu-se 
ainda, que um programa de rádio, para D.C., deveria ser feito com o cuidado de que 
não se estenda por muito tempo, para que não haja desinteresse por parte do 
público alvo. O tempo estipulado como suficiente para um programa de rádio de 
divulgação científica é de 03 a 05 minutos, pois os profissionais de radiodifusão 
acreditam que sonoras de tempos muito grande não prendem a atenção do público 
ouvinte (CREDE, 2005). 
 Na segunda coluna seriam organizados os demais termos, intercalando-se 
nas linhas as Músicas e as Sonoras, tomando o cuidado de deixar a B.G. na mesma 
linha da sonora a qual se refere. 
 Segue abaixo um quadro com o modelo de um roteiro para um programa de 
rádio para D.C.. 
Quadro 01: Modelo de Roteiro de Rádio 
20” Música Vinheta: M1 
30” 
Sonora: T1 
B.G.: M1 
15” Música: M2 
1’12” 
Sonora: T2 
B.G.: M2 
20” Música Vinheta: M1 
 
Resultados do Trabalho com Roteiros de Rádio 
Com o intuito de criar roteiros de rádio que tem como público alvo alunos do 
ensino médio ou pessoas que já completaram o ensino médio, optamos em 
desenvolver um programa que, apesar dos autores estarem inseridos em um curso 
de física, englobasse outras áreas da ciência ou conhecimento, escolhendo-se 
assim 04 temas para se trabalhar, sendo eles: “Amazônia e o Efeito Estufa”, 
“Reformas Ortográficas”, “LHC, o Acelerador de Partículas” e “Alguns Modelos 
Atômicos do século XX”. O nome escolhido para o programa de rádio foi “De Olho 
no Mundo”. 
Nos quadros abaixo encontramos os resultados obtidos com as escolhas 
citadas acima. 
Quadro 02: Roteiro de Rádio – A Amazônia e o Efeito Estufa 
25” Música Vinheta – A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
12” 
Sonora: Começa agora o programa De Olho no Mundo, e hoje vamos 
tratar de temas muito abordados ultimamente, o Efeito Estufa e a 
Amazônia. 
10” Música: Planeta Água – Guilherme Arantes 
21” Sonora: A emissão e acumulação de gases como o dióxido de carbono 
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na atmosfera, é conhecida mundialmente como efeito estufa, ou de uma 
maneira mais simplificada como o aquecimento da Terra pela emissão 
excessiva de gases poluentes. Existem muitas controvérsias e muitas 
teorias sobre este assunto, onde algumas entidades ecológicas intitulam 
as queimadas da Amazônia como um dos principais causadores do 
agravamento do efeito estufa. 
B.G.: Planeta Água – Guilherme Arantes 
10” Música: Armas Químicas e Poemas – Engenheiros do Hawaii 
45” 
Sonora: A região Norte do Brasil é composta pelos estados do 
Amazonas, Acre, Rondônia, Roraima, Pará e Amapá. Esta região ocupa 
uma área de aproximadamente 45,33% da área total do Brasil e nela 
concentra-se a floresta amazônica, dona de uma das maiores 
diversidade biológicas do planeta. Paralelamente a toda esta grandeza 
territorial e riqueza natural, nestes estados encontram-se uma das 
populações mais pobres do Brasil, que historicamente convivem com a 
floresta, sendo o fogo um dos seus principais aliados para sobrepor a 
floresta quando isto se faz necessário. Portanto as queimadas na 
Amazônia tem grande importância na limpeza de áreas para a 
agricultura de subsistência da região, fazendo parte da cultura do povo 
deste povo. 
B.G.: Armas Químicas e Poemas – Engenheiros do Hawaii 
10” Música: O Preço – Engenheiros do Hawaii 
35” 
Sonora: Entretanto nos últimos anos a Amazônia passou a ser 
considerada internacionalmente como a campeã mundial de queimadas, 
o que evidentemente não é ocasionado pela agricultura de subsistência, 
mas sim por outras atividades que passaram a fazer parte do dia a dia 
desta região. Essas queimadas levam a liberação de grandes 
quantidades de carbono proveniente da biomassa na atmosfera da 
Terra, onde se transforma no dióxido de carbono, que é o gás 
responsável por quase metade do agravamento do efeito estufa. Além 
disso, com as queimadas são liberadas grandes quantidades de outros 
gases amplificadores do efeito estufa como o metano e o óxido nitroso. 
BG: O Preço – Engenheiros do Hawaii 
10” Música: Depois de nós – Engenheiros do Hawaii 
25” 
Sonora: Felizmente nos dias de hoje áreas de preservação vem sendo 
demarcadas na Amazônia. Tal ato vem contribuindo para a diminuição 
desse efeito na atmosfera e contribuindo para a preservação da 
biodiversidade dessa rica região brasileira. Este foi o programa “De 
Olho no Mundo” e hoje tratamos do tema “Amazônia e o Efeito Estufa”. 
Até a próxima. 
B.G.: A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
20” Música Vinheta: A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
 
Quadro 03: Roteiro de Rádio – Reformas Ortográficas 
25” Música Vinheta – A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
9” 
Sonora: Começa agora o programa De Olho no Mundo, iremos falar 
quais foram mudanças que atingiram a vida de todos, as Reformas 
Ortográficas. 
XIX Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2011 – Manaus, AM 6 
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 30 de janeiro a 04de fevereiro de 2011 
B.G.: A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
10” Música: Aquarela do Brasil - Toquinho 
15” 
Sonora: Com o objetivo de unificar a língua portuguesa nos países que 
a utilizam, são eles: Brasil, Portugal, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, 
Angola, Guiné Bissau, Moçambique e Timor Leste certas mudanças 
foram feitas no nosso idioma. A primeira delas é: Paroxitonas 
terminadas em “o” duplo perdem o acento circunflexo, como: voo, 
abençoo. 
B.G.: Aquarela do Brasil - Toquinho 
10” Música: Proibida pra mim – Zeca Baleiro 
8” 
Sonora: Mais uma mudança, as regras para a utilização do hífen, 
aquele “tracinho” que separa algumas palavras, mudou. 
B.G.: Proibida pra mim – Zeca Baleiro 
10” Música: Quase nada – Zeca Baleiro 
9” 
Sonora: Terceira mudança: O acento circunflexo de conjugações no 
plural como creem, deem, leem e veem deixa de existir. 
B.G.: Quase nada – Zeca Baleiro 
10” Música: Brasileirinho – Waldir Azevedo 
7” 
Sonora: Outra mudança: O trema, aqueles dois pontinhos em cima do 
“u”, deixa de existir. 
B.G.: Brasileirinho – Waldir Azevedo 
10” Música: Aquarela do Brasil – Toquinho 
8” 
Sonora: As letras K, W e Y entraram para o nosso alfabeto 
oficialmente! Sim, antes não era oficial. 
B.G.: Aquarela do Brasil – Toquinho 
10” Música: Proibida pra mim – Zeca Baleiro 
12” 
Sonora: Uma mudança que deu o que falar: O acento deixa de ser 
usado para diferenciar “pára” (verbo) e “para” (preposição). Infelizmente 
podem-se criar grandes confusões. 
B.G.: (intro) Proibida pra mim – Zeca Baleiro 
10” Música: Quase nada – Zeca Baleiro 
12” 
Sonora: E finalmente: O acento agudo em ditongos abertos 
desaparece, como por exemplo, em: jiboia, assembleia. Este foi o 
programa “De Olho no Mundo” e hoje tratamos do tema “Reformas 
Ortográficas”. Até a próxima. 
B.G.: A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
25” Música Vinheta – A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
 
Quadro 04: Roteiro de Rádio – LHC, O Acelerador de Partículas 
20” Música Vinheta – A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
8” Sonora: Começa agora o programa De Olho no Mundo, falaremos hoje 
XIX Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2011 – Manaus, AM 7 
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sobre um gigante, o LHC, o gigantesco acelerador de partículas. 
B.G.: A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
10” Música: Day Tripper – The Beatles 
 
 
25” 
Sonora: O LHC (Large Hadron Collider) ou Grande Colisor de Hadrons 
consiste em um enorme acelerador de partículas utilizado por cientistas 
para estudar pequenas partículas originárias da colisão entre prótons. É 
um enorme aparelho circular de 27 km de circunferência, construído no 
subterrâneo, a cerca de 100 metros abaixo do solo, na fronteira entre a 
Suíça e a França. 
B.G.: Day Tripper – The Beatles 
10” Música: Midnight Oil – Beds are Burning 
18” 
Sonora: Este acelerador de partículas em particular tem como um dos 
objetivos encontrar o chamado Bóson de Higgs, também conhecido 
como a partícula de Deus, partícula envolvida em diversas teorias da 
física, e que comprovada sua existência, traria respostas para diversas 
questões em aberto no mundo físico. 
B.G.: Midnight Oil – Beds are Burning 
10” Música: Help! – The Beatles 
23” 
Sonora: E se vocês se perguntam se tal monstruosidade é segura, a 
resposta é sim, contando que você não esteja dentro dos anéis do 
aparelho. Uma série de notícias foram lançadas na mídia sobre a 
possibilidade da formação de um micro buraco negro, graças a grande 
quantidade de energia liberada nas colisões, e destruir todo o planeta, 
felizmente tais notícias já foram desmentidas. 
B.G.: Help! – The Beatles 
10” Música: Satisfaction – Rolling Stones 
27” 
Sonora: O LHC permanecerá ligado por um período de 18 a 24 meses, 
tempo este considerado suficiente para a realização das pesquisas e 
depois será desligado para um longo período de manutenção. Se você 
quer saber um pouco mais sobre o LHC consulte o site: www.cern.ch. 
Este foi o programa “De Olho no Mundo” e hoje tratamos do tema “LHC, 
o Gigantesco acelerador de partículas”. Até a próxima. 
B.G.: Satisfaction – Rolling Stones 
20” Música Vinheta – A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
 
Quadro 05: Roteiro de Rádio – Alguns Modelos Atômicos do século XX 
20” Música Vinheta – A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
8” 
Sonora: Começa agora o programa De Olho no Mundo, e no programa 
de hoje vamos tratar sobre Alguns Modelos Atômicos do século XX. 
 B.G.: A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
7” Música: Música Tema – The Big Bang Theory – Barenaked Ladies 
20” 
Sonora: Foi com John Dalton que a primeira teoria atômica moderna 
criou vida. Dalton propôs a teoria do modelo atômico, onde o átomo é 
uma minúscula esfera maciça, impenetrável, indestrutível e indivisível. 
Todos os átomos de um mesmo elemento químico são idênticos. Seu 
modelo atômico foi apelidado de "modelo atômico da bola de bilhar". 
XIX Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2011 – Manaus, AM 8 
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B.G.: Música Tema – The Big Bang Theory - Barenaked Ladies 
7” Música: Johnny B. Goode – Chucky Berry 
18” 
Sonora: E não parou por ai, o próximo a ter sua teoria aceita foi Joseph 
John Thomson, em 1897. Ele formulou a teoria de que haveria elétrons 
(de carga negativa) sobre o núcleo (de carga positiva) modelo que 
substituiu o anterior e ficou conhecido como "modelo atômico do pudim 
com passas". 
B.G.: Johnny B. Goode – Chucky Berry 
7” Música: Mr. Jones – Counting Crows 
18” 
Sonora: Já em 1908, Ernest Rutherford através de experimentos com 
uma chapa metálica bombardeada por partículas alfa, criou o modelo 
atômico de que o átomo é composto por um núcleo maciço e que os 
elétrons permaneciam em órbita ao redor do mesmo, comparáveis a um 
sistema planetário. 
B.G.: Mr. Jones – Counting Crows 
7” Música: Have you ever seen the rain – Creedence 
20” 
Sonora: Em 1920 Niels Bohr implementou o modelo atômico de 
Rutherford, unificando-o com a teoria da mecânica quântica de Planck. 
Seu modelo consistia que os elétrons deveriam girar em órbitas 
específicas ao redor do núcleo com níveis energéticos bem definidos. E 
que poderiam mudar de órbita ao ganhar ou perder energia. 
B.G.: Have you ever seen the rain – Creedence 
7” Música: We Weren’t Born to Follow – Bon Jovi 
30” 
Sonora: Finalmente em 1964, o físico americano Murray Gell-Mann 
propôs a idéia de que as partículas prótons e nêutrons são formados, 
cada partícula, por três outras sub-partículas chamadas quarks, as 
quais são 10 mil vezes menores que as partículas nucleares. Como 
podem ver muita coisa mudou e continua a mudar a respeito dos 
átomos, e quem sabe nem ao menos tenhamos chegado à essência da 
matéria. Este foi o programa “De Olho no Mundo” e hoje tratamos do 
tema “Alguns Modelos Atômicos do século XX”. Até a próxima. 
B.G.: : We Weren’t Born to Follow – Bon Jovi 
20” Música Vinheta – A Revolta dos Dândis – Engenheiros do Hawaii 
 
Considerações Finais 
A Divulgação Científica proporciona ao seu público alvo a oportunidade de 
obter conhecimento específico em uma linguagem acessível que o capacita para 
discutir sobre as diretrizes tecnológicas e científicas da sociedade. 
Por ser uma disciplina não-obrigatória percebe-se que todos os alunos 
inscritos estão motivados para o bom desenvolvimento dos trabalhos, assim 
consegue-se obter resultados interessantes, com discussões nas aulas que 
incrementam e diversificam o saber decada um, além de conseguir uma melhoria 
significativa na formação acadêmica com a elaboração das atividades sugeridas. 
Os roteiros de rádio aqui tratados são exemplos de como a ciência pode ser 
divulgada para diversos públicos. Vale ressaltar também que os mesmos não tem a 
intenção de fazer com que o ouvinte chegue a conhecer a fundo todo o tema tratado, 
XIX Simpósio Nacional de Ensino de Física – SNEF 2011 – Manaus, AM 9 
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 30 de janeiro a 04 de fevereiro de 2011 
mas sim despertar sua curiosidade para que este venha a procurar e pesquisar tais 
assuntos. 
A disciplina de COM966 (Divulgação Científica) tem conseguido despertar o 
interesse dos alunos matriculados; espera-se que a produção de materiais como os 
roteiros de rádio aqui listados venham a despertar o interesse de um grande público, 
não só sobre os temas inseridos, mas sobre o próprio ato da Divulgação Científica. 
Acreditamos que o trabalho de produção de roteiros de rádio, na disciplina 
COM966, por um aluno do Curso de Licenciatura em Física proporcionou uma 
melhoria significativa na sua formação acadêmica, pois, nas atividades realizadas 
durante o desenvolvimento da disciplina foi discutido, entre outras coisas, a 
necessidade de sempre termos em mente o público que se destina o material 
produzido, a importância da clareza, e também da leveza da exposição dos 
conceitos abordados e principalmente a preocupação com a distinção entre 
especulações e os resultados científicos já comprovados. 
A cada ano, os alunos de COM966 conseguem produzir mais materiais 
durante a disciplina, acreditamos assim que estamos no caminhando na direção do 
nosso objetivo de longo prazo de implementar uma estrutura DC na UNIFEI. 
 
Referências Bibliográficas 
COELHO, Y, Núcleo José Reis: A Produção Na Internet, Anais do 
Congresso Internacional de Divulgação Científica: Ética e Divulgação 
Científica: Os desafios do novo século (KREINZ,G. e PAVAN, C, org.). São 
Paulo: NJR/ECA/USP, 2004. 
 
CREDE, R. G., Divulgação Científica no Rádio: Programa Cantores Bons de 
Bico. In: CONGRESSO INTERNACIONAL DE DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA: 
ÉTICA E DIVULGAÇÃO CIENTÍFICA - OS DESAFIOS DO NOVO SÉCULO, 
1, São Paulo. Anais. São Paulo: NJR/ECA/USP, 2004. p. 241 - 246. 
 
CREDE, R. G., Comunicação Pessoal, 2005. 
 
KREINZ, G., Ética, Comunicação e Divulgação. São Paulo: NJR-ECA/USP, 
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