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4 caderno complementar 9 ano

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9°ano
Horário
de início
Aula
SEGUNDA
FEIRA
TERÇA
FEIRA
QUARTA
FEIRA
QUINTA
FEIRA
SEXTA
FEIRA
1ª
2ª
3ª
4ª
INTERVALOINTERVALO
DO ALUNO
3° ANO
TURMA
NOME
ESCOLA
ENSINO FUNDAMENTALENSINO FUNDAMENTALENSINO FUNDAMENTAL
CADERNO CADERNO CADERNO 
COMPLEMENTARCOMPLEMENTARCOMPLEMENTAR
da APRENDIZAGEMda APRENDIZAGEMda APRENDIZAGEM
ENSINO FUNDAMENTALENSINO FUNDAMENTALENSINO FUNDAMENTAL
MARCOS MARCELO TRAD 
Prefeito Municipal 
 
ELZA FERNANDES 
Secretária de Educação 
 
SORAIA INÁCIO CAMPOS 
Secretária adjunta de Educação 
 
WALDIR LEONEL 
Superintendente de Gestão das Políticas Educacionais 
 
MÔNICA OLIVEIRA INÁCIO PRESTES 
Gerente do Ensino Fundamental e Médio 
 
JAKES CHARLES ANDRADE DE FIGUEIREDO 
Chefe da Divisão de Tecnologia Educacional 
 
 
 
FICHA TÉCNICA 
 
 
 
ELABORAÇÃO 
 
ARTE - ARTES VISUAIS 
Profa. Ma. Ana Lúcia Serrou 
 
ARTE – DANÇA 
Prof. Esp. Douglas de Oliveira Caetano 
 
ARTE – MÚSICA 
Prof. Esp. Marcos Silva de Araújo 
 
ARTE – TEATRO 
Prof. Dr. Matheus Vinicius de Sousa Fernandes 
 
CIÊNCIAS COM ÊNFASE EM FÍSICA E 
QUÍMICA 
Profa. Ma. Cristiane Miranda Magalhães Gondin 
Prof. Me. Gilson Rocha Santos 
Profa. Ma. Leila Tatiana Garcia 
Profa. Esp. Nathalie Rossini 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA I E II 
Profa. Esp. Eliana de Mattos Carvalho 
 
GEOGRAFIA 
Profa. Ma. Analice Teresinha Talgatti Silva 
Profa. Esp. Natália Martins Urbieta 
Prof. Me. Rafael Bartimann de Almeida 
Prof. Me. Rafael Bastazini Lazzari 
 
HISTÓRIA 
Prof. Dr. Fernando Vendrame Menezes 
Prof. Me. Leandro Longui Hernandes 
Profa. Esp. Maria Larissa Montania Vera 
 
 
HISTÓRIA – COLABORAÇÃO 
Profa. Dra. Lenir Gomes Ximenes 
Escola Municipal Rafaela Abrão 
Escola Municipal Antônio Lopes Lins 
 
LÍNGUA INGLESA I E II 
Profa. Esp. Adriana Assis Silva Nery 
Profa. Lislye Milanez de Freitas 
Profa. Ma. Thaissa Moreira do Prado 
 
LÍNGUA PORTUGUESA 
Prof. Esp. Thiago Oliveira Souza 
Prof. Me. João Batista Cunha Silveira 
 
INICIAÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS 
Prof. Esp. Gustavo Aurélio Tomé Azuaga 
 
MATEMÁTICA E APLICAÇÃO MATEMÁTICA 
Prof. Me Adriano da Fonseca Melo 
Prof. Dr. Agnaldo de Oliveira 
Prof. Esp. Anselmo de Souza Filgueira 
Prof. Esp. Arildo Araújo Lima 
Prof. Me. Páblo Carcheski de Queiroz 
 
REVISÃO GRAMATICAL 
Prof. Me. João Batista Cunha Silveira 
Profa. Lislye Milanez de Freitas 
Profa. Ma. Berenice Alves da Silva Altafini 
 
DIAGRAMAÇÃO 
Profa. Esp. Priscila Nantes Abuchaim 
Bibliotecária Pillar Massud de Souza 
Prof. Reginaldo Luiz Gonçalves 
Profa. Ma. Stiélic Leão Prestes
 
 
 
SUMÁRIO 
 
APRESENTAÇÃO ........................................................................................................................................ 4 
 
BIOSSEGURANÇA ...................................................................................................................................... 8 
 
3º BIMESTRE ................................................................................................................................................. 
ARTE – ARTES VISUAIS ........................................................................................................................... 10 
ARTE – DANÇA.......................................................................................................................................... 23 
ARTE – MÚSICA ....................................................................................................................................... 26 
ARTE – TEATRO ....................................................................................................................................... 29 
CIÊNCIAS COM ÊNFASE EM FÍSICA ....................................................................................................... 34 
CIÊNCIAS COM ÊNFASE EM QUÍMICA ................................................................................................... 38 
EDUCAÇÃO FÍSICA I ................................................................................................................................ 42 
EDUCAÇÃO FÍSICA II ................................................................................................................................ 44 
GEOGRAFIA ............................................................................................................................................. 46 
HISTÓRIA .................................................................................................................................................. 52 
LÍNGUA INGLESA I ................................................................................................................................... 57 
LÍNGUA INGLESA II .................................................................................................................................. 63 
LÍNGUA PORTUGUESA ........................................................................................................................... 68 
INICIAÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS ................................................................................................ 75 
MATEMÁTICA ........................................................................................................................................... 78 
APLICAÇÃO MATEMÁTICA ...................................................................................................................... 86 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4º BIMESTRE ................................................................................................................................................. 
 
ARTE – ARTES VISUAIS ............................................................................................................................ 1 
ARTE – DANÇA ......................................................................................................................................... 16 
ARTE – MÚSICA ....................................................................................................................................... 19 
ARTE – TEATRO ....................................................................................................................................... 22 
CIÊNCIAS COM ÊNFASE EM FÍSICA ....................................................................................................... 26 
CIÊNCIAS COM ÊNFASE EM QUÍMICA ................................................................................................... 29 
EDUCAÇÃO FÍSICA I ................................................................................................................................ 33 
EDUCAÇÃO FÍSICA II ............................................................................................................................... 36 
GEOGRAFIA ............................................................................................................................................. 38 
HISTÓRIA .................................................................................................................................................. 44 
LÍNGUA INGLESA I ................................................................................................................................... 50 
LÍNGUA INGLESA II .................................................................................................................................. 57 
LÍNGUA PORTUGUESA ........................................................................................................................... 63 
INICIAÇÃO AOS ESTUDOS LITERÁRIOS ................................................................................................ 70 
MATEMÁTICA ........................................................................................................................................... 75 
APLICAÇÃO MATEMÁTICA ......................................................................................................................84 
 
 
 
 
4 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Prezado profissional de educação da REME, 
A pandemia de COVID-19 atingiu a todos nós de forma avassaladora. Se há um sentimento comum 
trazido pelo coronavírus, este é a incerteza. Em diferentes situações, deparamo-nos com ele: como 
combater o vírus? Por quanto tempo as medidas de restrição serão necessárias? Quais as consequências 
do vírus para a saúde? Qual seu impacto na economia? Quando retornaremos à normalidade? 
Mas, enquanto gestor público, não me abati diante destas incertezas. Desde as primeiras notícias na 
mídia até a chegada do vírus entre nós, busquei tomar as medidas que, mesmo sendo impopulares para 
alguns setores da sociedade, preservassem o bem comum e garantissem a saúde, a segurança, a 
integridade, a vida, enfim, dos moradores de Campo Grande. 
Desta forma, instituí medidas como instalação de barreiras sanitárias, restrição de circulação de 
pessoas e de funcionamento de algumas atividades econômicas não essenciais. É importante, contudo, 
destacar que tais medidas se pautaram nos protocolos de biossegurança instituídos por organismos e 
instituições competentes, tais como a Organização Mundial da Saúde, o Ministério da Saúde e o 
Prosseguir. 
Com o avanço das pesquisas científicas e com a aprovação e distribuição das tão esperadas 
vacinas contra o vírus, envidamos esforços para instituir um calendário vacinal ágil e eficiente, capaz de 
imunizar, de acordo a disponibilidade de doses, o maior número possível de pessoas, seguindo critérios 
rigorosos quanto às especificidades dos grupos a serem vacinados, tais como idade, preexistência de 
comorbidade e atuação em áreas profissionais com maior risco de contágio. 
Agora, mais uma vez, estamos diante de uma decisão difícil e que também traz incerteza: o retorno 
das aulas presenciais nas escolas municipais. Mas também não me furtarei à responsabilidade diante dos 
munícipes. Essa volta é pensada, planejada, desde o primeiro dia de suspensão das aulas presenciais. 
Para isso, a prefeitura de Campo Grande e a Secretaria Municipal de Educação, por intermédio da 
Comissão Municipal de Gerenciamento da Pandemia/COMGEPA, buscaram regulamentar este retorno por 
meio de normatização específica, considerando dimensões como organização pedagógica, aspectos 
socioemocionais e protocolos de biossegurança. 
É para essa dimensão pedagógica que me volto agora, apresentando este Caderno Complementar 
da Aprendizagem. Este material é uma das ações cuidadosamente pensadas para auxiliar o professor em 
suas atividades imediatamente após o retorno presencial, subsidiando sua prática didática por meio de um 
material objetivo e direcionado às necessidades educativas dos nossos alunos. 
Por fim, tenho segurança em dizer que a Prefeitura Municipal de Campo Grande está enfrentando 
todas as incertezas deste momento com coragem, respeito à população e confiança na ciência. 
Marquinhos Trad 
Prefeito de Campo Grande 
5 
 
 
Prezado (a) profissional de educação da REME, 
Em continuidade à manutenção dos esforços para que o conhecimento continue sendo construído 
por nossos estudantes, apresentamos, com grande satisfação, o Caderno Complementar da 
Aprendizagem, material inédito com atividades pensadas e estruturadas com base no Referencial 
Curricular Circunstancial (RCC), para o 3º e 4º bimestres do ano. Assim, objetivamos oferecer mais uma 
opção para fortalecer os trabalhos pedagógicos desenvolvidos com grande afinco por nossos professores 
e gestores da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande (Reme). 
Dessa forma, importa ressaltar que a previsão de retorno das aulas presenciais com prática 
escalonada, nos indicou o caminho para construirmos esse caderno, que apresenta características dos 
Cadernos-Base já implementados na Rede. Nesse sentido, salientamos que o material será utilizado, 
conforme o próprio nome propõe, como complementação para aqueles dias em que o estudante realizará 
atividades não presenciais. 
Ademais, enfatizamos que esse material tem em sua essência um caráter democrático, pois foi 
construído em parceria entre os professores lotados na Semed e os professores lotados nas escolas da 
Reme. Com isso, pretendemos fomentar os princípios da ampla participação de todos os atores 
educacionais atuantes no ensino público municipal campo-grandense. 
Ainda, pretendemos complementar e fortalecer a recuperação de conhecimentos e habilidades que, 
porventura, não tenham sido completamente consolidados por nossos alunos, no 1º e 2º bimestre. Nessa 
direção, procuramos acrescentar atividades pertencentes a anos escolares anteriores, ou seja, atividades 
do 8° no 9°, do 7° no 8° e, assim, sucessivamente, atendendo a habilidades presentes no RCC, para o 3º 
e 4º bimestre. 
Por conseguinte, construímos o material que se apresenta, contemplando do 1° ao 9° ano, com 
variedade de formato de questões, tais como múltipla escolha, verdadeiro e falso, discursivas, atividades 
práticas, teóricas, além de privilegiarmos uma gama de gêneros textuais como tirinhas, reportagens, 
charges, textos literários, entre outros, em todos os componentes curriculares previstos na matriz da 
Reme. Outrossim, destacamos que o material deverá ser utilizado por completo, porém de forma não 
linear, isto é, o(a) professor(a) terá a opção de escolher algumas atividades que atendam ao momento de 
aprendizado em que a turma se encontra, facilitando a progressão do conhecimento. 
Por fim, registramos nossos sinceros agradecimentos aos profissionais da educação da Reme que, 
no período de ensino remoto, buscaram aprender para manter o vínculo com os estudantes, consolidando 
a qualidade de um trabalho já reconhecido. Sendo assim, desejamos um ótimo trabalho a todos e que 
esse retorno com prática escalonada possa ser marcado pelo atendimento aos protocolos de 
biossegurança, concretizando o tão esperado retorno ao contato presencial com os estudantes, para que 
busquemos sempre a manutenção da qualidade de ensino na Reme. 
Elza Fernandes 
Secretária Municipal de Educação 
6 
 
 
Prezado (a) profissional de educação da Rede Municipal de Ensino de Campo Grande-MS 
Em março de 2020, quando suspendemos as aulas presenciais na Rede Municipal de Ensino de 
Campo Grande devido ao enfrentamento à Covid-19, confesso que a Superintendência de Gestão de 
Políticas Educacionais-SUPED pensou que logo estaríamos de volta, mas diante das orientações dos 
Órgão Internacionais, Nacionais e Municipais de Saúde, percebemos a crise sanitária que o mundo estava 
vivendo e, que teríamos um longo desafio pela frente relacionado à continuidade do ano letivo por meio do 
ensino remoto e à garantia do direito à educação aos alunos da Rede Pública Municipal. 
Os desafios apresentados nesse período, nos trouxeram os seguintes questionamentos: Como todos 
os alunos serão incluídos no processo de ensino e aprendizagem, visto que nem todos têm acesso à 
internet? Alguns não têm computador, notebook ou até mesmo smartphone? Estas e outras questões 
foram colocadas em diversas reuniões de planejamento, uma vez que não se tinha perspectiva do retorno 
presencial das aulas na REME. Assim, defronte destas reflexões, surgiu outra indagação: o que fazer para 
minimizar o prejuízo cognitivo e ao mesmo tempo pensar na inclusão dos alunos da REME, em tempos de 
aulas remotas? 
Diante deste contexto, esta Superintendência teve como foco o apoio às práticas docentes e assim, 
desenvolveu e/ou implementou diferentes recursos para subsidiar a organização didático- pedagógica 
durante o período de aulas remotas das instituições escolares, tendo em vista a diversidade apresentada 
na REME. Elaboramos materiais impressos, intitulados Cadernos-Base, Cadernos de Atividades e de 
Experiências, por conseguinte, implantamos a TV REME com transmissão pelo canal da TV Educativa 4.2 
e pelo YouTube, a Rádio TV REME e criamos o banco de questões e de atividades no ambiente virtual 
MOODLE/SEMED,para alicerçar as decisões pedagógicas tomadas pelos professores e equipe escolar. 
Neste período, fortalecemos o Programa Formativo Reflexões Pedagógicas On-line: Diálogos entre a 
Teoria e a Prática como uma estratégia para o desenvolvimento profissional dos profissionais de 
educação. 
Lançamos em 2021, o Referencial Curricular Circunstancial da REME-RCC/2021, um documento 
que dialoga com o Referencial Curricular da REME/2020. 
O documento RCC/2021 ancora-se nos caminhos possíveis, a serem trilhados pelos docentes, a fim 
de garantir a aprendizagem dos alunos em um ano em que o acesso à escola presencial ficou 
comprometido devido à pandemia. Ainda, construímos inúmeros documentos orientativos e resoluções 
que puderam assegurar o ano letivo de 2020 e o início do ano letivo de 2021. 
Por fim, todas as ações realizadas pela SUPED, neste tempo de aulas remotas, evidenciaram a 
equipe técnico-pedagógica e o docente como sujeitos ativos no processo de ensino e da aprendizagem, 
como agentes articuladores dos saberes dos alunos, agentes que vivenciam e (re) conhecem a realidade 
cotidiana da escola e sim, agentes que têm participação decisiva na organização didático-pedagógica, por 
essa razão, sempre conferimos autonomia à escola e aos professores para complementarem com outros 
recursos e estratégias didáticas, ou seja, tivemos o respeito e o cuidado pelo não engessamento das 
7 
 
práticas em torno de um único recurso, seja ele impresso ou digital. Uma questão é certa: todos os 
envolvidos nesse período de aulas remotas na REME se reinventaram num esforço coletivo para 
minimizar as perdas cognitivas que, inevitavelmente, ocorrerão, já que as “aulas não presenciais” não 
substituem as aulas presenciais. 
Concomitante a estas ações, sempre acreditamos no retorno presencial das aulas na REME e ao 
longo deste 1 ano e quatro meses de aulas presenciais suspensas, estudamos e nos preparamos por 
intermédio da Comissão Municipal de Gerenciamento da Pandemia/COMGEPA da Covid-19, 
desenvolvemos o Plano de Retorno das Aulas Presenciais na Rede Municipal de Ensino, e com o avanço 
da vacinação, o retorno presencial articulado aos protocolos de biossegurança foi possível no dia 19 de 
julho de 2021. 
Em que pesem os esforços anunciados, o fato é que a suspensão das aulas presenciais durante a 
pandemia além de provocar uma série de mudanças bruscas na vida cotidiana dos alunos e professores, 
ainda, evidenciou as fragilidades e dificuldades cognitivas dos alunos que ficaram por um longo tempo 
distantes das interações “face a face”. Frente a esta nova realidade, a SUPED apresenta o Caderno 
Complementar da Aprendizagem destinado ao ensino fundamental, material autoral composto por 
atividades pensadas e estruturadas com base no Referencial Curricular Circunstancial (RCC). 
O Caderno Complementar da Aprendizagem exige dos professores e da equipe técnico-pedagógica 
uma reflexão crítica e contínua, uma vez que o caderno é um instrumento para fortalecimento e munição 
de como os professores podem alicerçar a práxis pedagógica, sob um olhar metodológico e 
epistemológico para a recuperação da aprendizagem dos alunos matriculados na REME. 
Para finalizar, reitero a autonomia da escola e dos professores no sentido de organizar a rotina e 
prática pedagógica que atenda ao contexto sócio-histórico e aprendizagem dos alunos. Ressalto, tenho 
plena convicção de que o retorno presencial das aulas na REME gerou diversos sentimentos como o 
medo, a angústia, a insegurança, mas também alegrias e esperanças de um novo tempo e recomeço. 
O recomeço exige coragem, desejo de lutar e de reconquistar, mas não pensem que estão sozinhos, 
vamos sempre dialogar! Continuaremos com muitas dúvidas, só com o passar do tempo e por intermédio 
de muito estudo, implementação e análise de políticas educacionais, algumas questões poderão ser 
respondidas a partir da experiência que estamos vivenciando na REME. Precisamos continuar acreditando 
que mesmo em tempos difíceis, a educação não pode ficar estática, pois o desenvolvimento do país 
depende diretamente do avanço das ciências desenvolvidas nas escolas. 
Conte sempre com a SUPED/SEMED para este recomeço! 
Prof. Dr. Waldir Leonel 
Superintendente de Gestão das Políticas Educacionais 
 
 
 
 
 
8 
 
 
9 
 
 
10 
 
ARTE – ARTES VISUAIS 
 
Olá, aluno (a)! 
Iniciaremos o estudo sobre as Artes Visuais. 
Lembre-se que este espaço é diferente da sala de aula, portanto, caso tenham alguma dificuldade nas 
atividades, solicitem o auxílio de um adulto da família. 
Para algumas produções artísticas você precisará de materiais específicos. Caso não tenham algum 
material solicitado, utilizem os que têm em sua casa. 
 
A ARTE CINÉTICA E A ARTE CONCEITUAL 
Iniciaremos o estudo sobre a Arte Cinética 
 
Questão 1. Leia o texto, observe as imagens e faça os exercícios. 
A Arte Cinética ou Cinetismo despontou na França, a partir da exposição “O Movimento”, em 1955. 
Logo se propagou pelo mundo e no Brasil teve vários representantes. 
Os principais artistas desse movimento foram: Marcel Duchamp, Alexander Calder, Jean Tinguely, 
Victor Vasarely, Yves Klein, Jesus Raphael Soto e PolBury. 
Na Europa surgiram, também, diversos grupos de artistas da Arte Cinética: “Equipo 57” (1957), 
“Groupe de Recherche D’ArtVisuel” (1960), na França; e o Grupo Zero (1958), na Alemanha. 
 
 Arte Cinética: a proposta e o contexto. 
A Arte Cinética é um estilo artístico que promove a ideia de movimento rompendo com a condição 
estática da pintura e da escultura. Para isso, emprega diversos elementos visuais e técnicas para dar a 
movimentação desejada às peças ou, pelo menos, gerar no espectador a sensação de uma obra móvel. 
Os artistas dessa corrente trabalham, especialmente, com a arte abstrata, com mais ênfase na arte 
de esculpir. Nesse contexto, os móbiles do artista americano Alexander Calder ganharam notoriedade ao 
elaborar peças desse estilo que se moviam e produziam efeitos que dançavam em função da luz. 
Vale destacar que os artistas da Arte Cinética trabalhavam com o conceito de abstração, 
produzindo obras com características da Arte Conceitual e do Op Art. Tanto que um dos grandes 
expoentes do Cinetismo, Marcel Duchamp, também é conhecido como um dos precursores da Arte 
Conceitual. E Victor Vasarely, além de ser considerado “o pai do OpArt”, é também um dos pioneiros da 
Arte Cinética. 
Nesse cenário, tanto o OpArt, como a Arte Abstrata e a Arte Cinética apresentam propostas 
semelhantes. Isso porque todos esses estilos prestigiam as formas abstratas, o movimento e a dinâmica 
das obras. 
(Adaptado) Disponível em: https://laart.art.br/blog/arte-cinetica/. Acesso em: 06/06/21. 
 
Características da Arte Cinética: 
- obras de arte tridimensionais (três dimensões) com formatos simples e repetitivos, emprego da 
matemática, de elementos geométricos e de engenharia; 
- ideia de movimento, o artista planeja a construção da obra de arte cinética de forma estruturada, para 
criar; 
- o artista considera a interação que o espectador terá com a obra durante o processo de criação; 
- oposição à arte figurativa e a obras de arte que não sugerem a ideia de movimento; 
- utilização de recursos que dão ideia de movimento; 
- estímulo do sentido visual por meio de efeitos visuais (movimentos, ilusão de ótica, etc.); 
- emprego de vários materiais, como: madeira, metais, vidros, fios, arames, plásticos, etc...; 
- utilização de recursos para causar efeitos de mobilidade, como: eletromagnetismo, água, vento, motores, 
ilusões de ótica, efeitos especiais, e outros. 
(Adaptado) Disponível em: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/arte-cinetica. Acesso 06/06/21. 
 
 
 
 
 
11 
 
Observe as imagens das obras de alguns representantes da Arte Cinética. 
 
Fontes: https://es.wikipedia.org/wiki/Arte_cin%C3%A9tico. 
https://www.wikiart.org/pt/artists-by-art-movement/arte-cinetica#!#resultType:masonry. 
Acesso 06/06/21.Arte Cinética no Brasil 
No Brasil, a Arte Cinética despontou como uma expressão artística na década de 1960, e contou 
com artistas emblemáticos do circuito nacional, como: Abraham Palatnik, Ivan Serpa, Luiz Sacilotto, Lothar 
Charoux, Lygia Clark, Almir Mavignier, Mary Vieira, entre outros. 
Observe as imagens das obras de alguns representantes da Arte Cinética, no Brasil. 
 
 
 
Fontes: https://casavogue.globo.com/MostrasExpos/noticia/2012/08/sp-ve-retrospectiva-de-lygia-clark.html 
https://laart.art.br/blog/arte-cinetica-no-brasil/ 
https://www.todamateria.com.br/arte-cinetica/.Acesso em: 10/05/21 
 
a) Escreva o que é Arte Cinética. 
 
 
12 
 
b) Sobre as características da Arte Cinética, assinale (F) para falso ou (V) para verdadeiro, nas 
alternativas abaixo. 
( ) Desprezo pela profundidade e pelo caráter tridimensional das produções artísticas. 
( ) Uso de formas simplificadas, valorização da interação do espectador com a obra e utilização da 
engenharia. 
( ) Na construção das esculturas cinéticas, vários materiais são utilizados: madeira, metais, vidros, fios, 
arames, plásticos, etc.. 
( ) Busca o estímulo do sentido visual por meio de efeitos visuais (movimentos, ilusão de ótica, etc.). 
 
A sequência correta de letras que completam os parênteses é. 
a) V – F – F – F. 
b) F – F – F – F. 
c) F – V – V – V. 
d) V – V – V – F. 
 
c) Pesquise no dicionário. Na física, o que significa a palavra “cinética”? 
 
 
 
Questão 2. Leia o texto, observe as imagens e faça os exercícios. 
A Arte Cinética: artistas 
Os “Móbiles” de Alexander Calder. 
 
O pintor e escultor estadunidense Alexander Calder (1898-1976), é um dos maiores exemplos da 
Arte Cinética. Criador dos “stabiles”, sólidas esculturas fixas, e dos móbiles, placas e discos metálicos 
unidos entre si por fios que se agitam tocados pelo vento, assumindo as formas mais imprevistas. 
O móbile é uma escultura cinética. O “Móbile” de Alexander Calder é um modelo abstrato, 
construído com peças de metal pintadas e suspensas por fios de arame que se movem pela ação dos 
ventos ou por motores de energia. O movimento independe da posição ou do olhar do observador, 
produzindo efeitos mutáveis em função da luz. 
Texto disponível em: https://www.todamateria.com.br/arte-cinetica/. Acesso em: 10/05/21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: http://www.historiadasartes.com/prazer-
em-conhecer/alexander-calder/. 
https://conexaodecor.com/2020/07/mobiles-
uma-paixao-encantadora/. Acesso em: 
10/05/21 
13 
 
Precursor da arte cinética no Brasil: Abraham Palatnik 
 
Abraham Palatnik é precursor do movimento no Brasil (1928-2020), considerado um pioneiro do 
movimento, devido a sua participação e reconhecimento em uma Bienal Internacional de São Paulo. 
Nascido em 1928, em Natal, no Rio Grande do Norte, esse artista ficou conhecido por produzir 
pinturas e desenhos icônicos, mas aliando tecnologia e arte, criou, em 1949, os chamados “Aparelhos 
Cinecromáticos”. Tais peças contavam com lâmpadas e sua movimentação acontecia por meio de um 
motor. Dessa forma, as imagens luminosas e o movimento das cores foram criados. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Abraham Palatnik - Objeto Cinético (direita) 
(Texto e imagem). Fonte: https://www.guiadasartes.com.br/abraham-palatnik/obras-e-biografia. Acesso 11/05/21. 
 
 
Esculturas cinéticas de Theo Jansen. 
 
O artista cinético holandês Theo Jansen (4 de março de 1948) há quase 30 anos trabalha 
com materiais diferentes, dando vida às coisas mais diferentes que saem de sua imaginação. Olhando de 
longe, parecem robôs automatizados, mas é exatamente o oposto disso. 
Um de seus trabalhos mais recentes “Strandbeests”, ou “animais da praia”, é construído com tubos 
de PVC, as obras lembram esqueletos de animais e se movem com a energia do vento. Seu único 
combustível é o vento, já que velas gigantes controlam as estruturas, o que possibilita que andem 
sozinhas, sem nenhuma fonte elétrica. 
Para dar vida às suas esculturas cinéticas, Theo Jansen utiliza tubos de plástico que são os 
mesmos usados para envolver a fiação elétrica na Holanda. Tais tubos rígidos são trabalhados pelo artista 
para criar juntas, vértebras, pernas e braços de seus seres independentes. Em algumas das esculturas, 
ele usa também garrafas de ar comprimido para impulsionar o caminhar dos seus animais de plástico 
gigantes. E não existe nenhum tipo de “truque”, além da força do ar para que as obras de arte andem pela 
praia: é tudo fruto de engenharia, uma das áreas de formação de Jansen. 
Os Strandbeests, “Bichos da Praia”, são todos batizados com nomes em latim, 
como animarisordis, animarisbruchus e animarisomnia. 
Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/haus/estilo-cultura/quem-e-theo-jansen-o-artista-das-esculturas-que-caminham-com-vento/. Acesso: 
11/05/21. 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Theo Jansen - Strandbeests, “Bichos da Praia” 
Fontes: http://obviousmag.org/archives/2010/06/esculturas_cineticas_de_theo_jansen.html. https://followthecolours.com.br/art-attack/strandbeests-
theo-jansen/ 
Acesso 11/05/21 
 
Monumento giratório em Campo Grande – MS - Yutaka Toyota. 
Yutaka Toyota é também um dos pioneiros do movimento cinético internacional e da arte interativa. 
O artista é japonês naturalizado brasileiro e nasceu no dia 14 de maio de 1931. 
Escultor, pintor, desenhista, gravador e cenógrafo, premiado internacionalmente, com importantes 
coleções em vários museus no mundo e mais de 100 monumentos instalados em locais públicos, Toyota 
usa o movimento de estruturas como linguagem artística, numa produção espetacular e exemplo de 
vivacidade. 
Em Campo Grande, Yutaka Toyota, criou um monumento localizado na Av. Afonso Pena, na 
fachada da Prefeitura Municipal de Campo Grande. 
O monumento giratório é construído com formas abstratas e apresenta elementos característicos 
da Arte Cinética como técnicas de engenharia e matemática, valorização do movimento e da 
dinamicidade. 
(Texto adaptado). Disponível em: https://www.yutakatoyota.com.br/o-artista. Acesso: 11/05/21 
. 
 
 
 
 
 
 
 
 
15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monumento giratório em Campo Grande - MS. (foto - acervo da autora) 
 (Foto - Yutaka Toyota) Fonte: https://www.yutakatoyota.com.br/o-artista. Acesso: 11/05/21. 
 
 
2. A partir da leitura dos textos, faça os exercícios a seguir. 
Complete as lacunas com o nome dos artistas. 
Alexander Calder. 
Abraham Palatnik. 
Yutaka Toyota. 
Theo Jansen. 
 
I. O artista ____________________ teve sua obra reconhecida por conta dos trabalhos de grandes 
dimensões que se assemelhavam com esqueletos de animais e que têm a capacidade de andar, graças a 
energia eólica. Alguns estudiosos acreditam que suas obras sejam uma mistura de arte e engenharia. 
II. Entre suas produções mais famosas de ____________________ estão os “Aparelhos Cinecromáticos”, 
uma série de obras que jogavam com luzes geradas por lâmpadas coloridas dotadas de ritmo pulsante e 
um cilindro colorido que se movimentava por meio de mecanismos eletromecânicos. 
III. O artista ____________________ construiu uma escultura formada por elementos suspensos por fios 
que se equilibram mutuamente, algo que marcou sua obra artística. Tal escultura, os elementos de metal 
colorido suspenso balanceiam-se, delicadamente, em círculos, movidos pela deslocação do ar, em 
velocidades variadas e direções diferentes. 
IV. Com elementos característicos da Arte Cinética, ____________________ criou o Monumento Giratório 
com formas abstratas, com técnicas de engenharia e matemática, valorização do movimento e da 
dinamicidade. 
 
Seguindo a ordem das frases, marque a sequência correta dos artistas. 
a) Alexander Calder - Theo Jansen - Yutaka Toyota - Abraham Palatnik. 
b) Theo Jansen - Abraham Palatnik - Alexander Calder - Yutaka Toyota. 
c) Yutaka Toyota - Theo Jansen - Alexander Calder - Abraham Palatnik.d) Alexander Calder - Yutaka Toyota - Abraham Palatnik - Theo Jansen. 
 
 
16 
 
Questão 3. Leia o texto, observe as imagens e faça o exercício. 
Inspirado no Cinetismo, energia de um corpo em movimento, que tal fazer um objeto que gera 
movimento ou ilusão de ótica – arte cinética? 
 
Agora, leia o texto, observe as imagens e faça um filtro dos sonhos. 
Mas o que é um Filtro dos Sonhos? 
O “Filtro dos Sonhos” é também chamado de “apanhador de sonhos”, ou ainda “caçador de 
sonhos”. 
O Filtro dos Sonhos é um objeto indígena nativo da América do Norte. Há várias versões sobre o 
significado, a mais comum presume que sua origem seja à tribo dos índios Ojibwa. Esses índios viviam na 
região dos grandes lagos da América do Norte e, hoje, se espalharam pela região do Novo México. 
Tradicionalmente, o Filtro dos Sonhos consiste em um círculo, feito com cipós retorcidos salgueiro-
chorão, com flores naturais e revestido com tiras de couro, ao qual são amarrados vários fios, formando 
uma espécie de teia com uma abertura circular no centro. Uma pena de ave é colocada debaixo do círculo. 
No Filtro dos Sonhos, o círculo representa o ciclo da vida, a teia os sonhos que construímos ao 
decorrer de nossas vidas e os adereços como penas ou pedras representam o ar, ou a respiração. 
Atualmente, é muito utilizado nos ambientes como decoração, como adorno (brincos), e até como 
tatuagem. 
 
Observe as imagens. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Produção artística - Filtro dos Sonhos. 
- Escolha alguns materiais que você tem em sua casa, e siga o passo a passo do desenho abaixo. 
- Ao final, fotografe e envie para sua professora. 
 
Materiais: Tesoura, agulha, alicate comum (se optar pelo aro de arame), aro de arame ou algo de formato 
redondo, fita, fio de lã ou barbante de cor, ou simplesmente uma linha (escolher a cor), penas, miçangas, 
plásticos, gravetos, pedras, papéis, sucata, etc... 
Obs.: Os materiais são opcionais, você poderá criar com materiais alternativos, não há regra, o importante 
é a expressão criadora. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://weheartit.com/entry/205926730. Acesso: 10/05/21. 
 
 
 
 
 
Fontes: 
https://br.pinterest.com/pin/35043641472
7525129/ 
https://www.tuacasa.com.br/como-fazer-
filtro-dos-sonhos/ 
https://www.dicasdemulher.com.br/filtro-
dos-sonhos/. 
https://br.pinterest.com/pin/13060445792
8861915/ 
https://br.pinterest.com/pin/51425485119
1179384/ 
https://br.pinterest.com/pin/39068733643
1844149/ 
Acesso: 10/05/21. 
17 
 
ARTE CONCEITUAL 
Questão 4. Leia o texto, observe as imagens e faça os exercícios. 
 
ARTE CONCEITUAL 
A Arte Conceitual é uma vanguarda artística moderna e contemporânea que surgiu nos anos 60 e 
70 na Europa e nos Estados Unidos, no fim da década de 1960. 
O termo “Arte Conceitual” foi utilizado pela primeira vez num texto de Henry Flynt, relacionado com 
as atividades do Grupo Fluxus, em 1961. 
O Grupo Fluxus foi um movimento que reuniu artistas mundiais, com o objetivo de reagir à 
comercialização da arte. Eles trouxeram novas definições para a prática artística, dissipando os limites da 
arte e mesclando diversos conceitos, com grande influência do Dadaísmo. 
Arte Conceitual, como o próprio nome indica, é uma expressão artística pautada mais nos 
conceitos e nas ideias, do que na estética (aparência) da arte, sendo, pois, a atitude mental mais 
relevante. Suas expressões são bastante variadas e abrange a fotografia, o vídeo, os textos, as 
performances, as instalações, a expressão musical, entre outras linguagens artísticas. 
Nesse sentido, a Arte Conceitual é uma “arte-ideia”, na qual os artistas conceituais preocupam-se 
em despertar reflexões em seus espectadores, e assim, romper com a arte voltada somente para a 
contemplação. 
As artes conceitualistas desafiam o espectador a entender e consumir a arte quebrando os padrões 
do que se imagina ser uma arte “normal”. Dessa forma, as obras conceitualistas são compostas por 
objetos simples, comuns, obsoletos, e que à primeira vista, geram diversos questionamentos. E muitas 
não são consideradas como “arte” por julgá-la ser uma obra “fácil” e que exige pouco do artista. 
Outra questão, é que os artistas conceituais não se preocupam com julgamentos de “belo” ou 
“feio”, fato que gera muitas vezes um desconforto no observador. 
Na Arte Conceitual, o resultado da obra vai além da sua aparência, e para entendê-la é necessário 
perceber a ideia por trás dela, é preciso ter conhecimentos prévios sobre diferentes assuntos presentes na 
sociedade. Ou seja, o processo é mais importante do que o produto final. 
(Adaptado) Disponível em: https://www.todamateria.com.br/arte-conceitual/. Acesso em: 11/05/ 
 
Características da Arte Conceitual: 
- a crítica ao mercado da arte e ao consumo; 
- a valorização da arte figurativa e a utilização da ironia e da sátira; 
- estética não é o principal: a beleza já não é mais o foco das produções artísticas; 
- a arte é uma atitude mental que estimula a reflexão no espectador diante de uma obra ou objeto artístico; 
- radicalismo e culto à antiarte: o artista promove uma revolução nas formas convencionais de fazer arte; 
- rompimento com o formalismo: por meio da contracultura, a Arte Conceitual tem como objetivo inovar e 
lutar contra o status quo da arte; 
- importância do conceito: valorização do conceito, as ideias e os pensamentos, são mais importantes do 
que o objeto e a sua representação física; 
- o caráter eclético no uso de materiais e recursos: vídeos, instalações artísticas, performances, 
fotografias, textos e colagens, entre outros; 
- as obras são criadas no intuito de explorar e denunciar, questionar a realidade, usando temas sociais, 
políticos e econômicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
Observe as imagens das obras de artistas pioneiros na Arte Conceitual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://www.wikiart.org/pt/artists-by-art-movement/arte-conceptual#!#resultType:masonry. Acesso em: 08/06/21. 
 
a) Por que a Arte Conceitual é uma “arte-ideia”? 
 
 
 
b) Faça uma pesquisa na internet ou no dicionário do significado da palavra contemplação. 
 
 
 
c) Sobre a Arte Conceitual, pode-se considerar que 
I. o termo Arte Conceitual foi usado pela primeira vez num texto de Henry Flynt, em 1961, entre as 
atividades do Grupo Fluxus. 
II. a Arte Conceitual quebra padrões quando foge do que se imagina ser uma arte “normal”, ao usar 
objetos comuns e por muitas vezes “simples”, à primeira vista. 
III. o mais importante para a Arte Conceitual são as ideias, a execução da obra fica em segundo plano e 
tem pouca relevância. 
IV. a arte deixa de ser, primordialmente, visual, e passa a ser considerada como ideia e pensamento. 
 
Assinale a alternativa correta. 
a) Somente a afirmação I está correta. 
b) Somente a afirmação II está correta. 
c) Somente a afirmação III está corretas. 
d) Todas estão corretas. 
 
d) São características da Arte Conceitual, EXCETO. 
a) Não é possível ir a uma exposição e dizer se a paisagem está bem composta ou se a pintura é de 
qualidade. 
19 
 
b) O público é convidado a pensar sobre a obra de arte para compreendê-la, e deixar de ser apenas um 
observador passivo. 
c) O espectador precisa entender sobre as questões clássicas das artes, como: composição, materiais, 
estudo de cor, para avaliar se uma obra de Arte Conceitual é “ruim” ou “boa”, “feia ou bela”. 
d) A aparência não é importante nesse movimento, assim os artistas não se preocupam com o “belo”, o 
que muitas vezes gera um desconforto em quem observa as obras. 
e) O princípio da Arte Conceitual era. 
 
I. Que uma obra de arte deve, permitir ao espectador a contemplação estética e despertar a sensação ou 
sentimento agradável. 
lI. Radicalismo e culto à antiarte: o artista promove uma revolução nas formas convencionais de fazer arte. 
lll. Rompimento com o formalismo: por meio da contracultura, ter como objetivo, inovar e lutar contra o 
status quo da arte. 
IV. O resultado de um objetoou obra artística é menos importante do que sua aparência, preciso perceber 
a ideia por trás dela. 
 
a) Apenas as afirmativas I e II são corretas. 
b) Apenas as afirmativas III e IV são corretas. 
c) Apenas as afirmativas I, II e lll são corretas. 
d) Apenas as afirmativas ll, IlI e IV são corretas. 
 
f) Leia o texto, observe a obra de Marcel Duchamp e faça o exercício. 
Marcel Duchamp (1887-1968) é também considerado um dos precursores da Arte Conceitual. Por meio do 
“readymades” (já feito), introduziu objetos do cotidiano, a Roda de Bicicleta e o urinol, como obra de arte. 
Com o objetivo de provocar e contradizer grande parte da sociedade que considerava o que é, ou o que 
não é arte, Duchamp assume uma atitude antiarte e se apropria de objetos já feitos. Em 1917, ele expôs 
em um museu um urinol branco invertido, intitulado “Fonte”. 
Com esta atitude provocativa, Duchamp acabou estabelecendo um debate entre Arte e Conceito, onde 
dizia que para ser um artista não era necessário ter um dom ou habilidade para produzir belíssimas 
pinturas ou esculturas, e sim apresentar a todos algo, totalmente, diferente, novo e inesperado. 
 Fonte: https://arteref.com/arte/como-um-urinol-mudou-para-sempre-a-forma-de-pensar-sobre-a-arte/. Acesso em: 08/06/21. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A partir do texto assinale (F) para falso ou (V) para verdadeiro, nas alternativas abaixo. É possível afirmar 
que a atitude antiarte de Duchamp, ao transformar um urinol em obra de arte representou 
( ) para ser expressar na arte era necessário ter um dom ou habilidade para produzir belíssimas obras. 
( ) tentativa de mostrar que algo simples poderia ser belo, e não esperava a reação negativa do público. 
( ) uma crítica aos conceitos de arte e mostrar que aquele objeto possuía outro lado e está muito mais 
além do que realmente se vê. 
( ) uma alteração do sentido de um objeto do cotidiano e uma crítica às convenções artísticas e ao 
pensamento padrão que as pessoas têm sobre os conceitos de arte. 
 
A sequência correta de letras que completam os parênteses é 
a) F– V – F – V. 
b) V – F – F – V. 
c) F – F – V – V. 
d) V – V – V – F. 
Marcel Duchamp (esquerda) 
Roda de Bicicleta – Fonte (direita) 
Fonte: https://www.todamateria.com.br/arte-conceitual/. 
Acesso em: 11/05/21 
https://www.todamateria.com.br/arte-conceitual/
20 
 
Questão 5. Leia o texto e faça os exercícios. 
Arte Conceitual no Brasil 
Vários elementos da Arte Conceitual chegaram ao Brasil, nas décadas de 1970 e 1980. Neste 
contexto, podemos observar estes elementos, principalmente, nas instalações artísticas e obras de arte de 
Lygia Clark, Cildo Meireles, Iole de Freias, Amilcar de Castro, Paulo Bruscky e Hélio Oiticica, Claudio 
Tozzi, Regina Silveira e Sirón Franco etc... 
A Arte Conceitual no Brasil é um movimento que se desenvolveu carregado de críticas à sociedade 
e foi utilizada para criticar o regime militar, para isso, utilizavam uma linguagem metafórica. 
Os elementos contraculturais da Arte Conceitual ganharam força no Brasil devido à conjuntura 
política do país. O regime ditatorial impôs uma repressão sobre as expressões artísticas, submetendo-as à 
censura prévia, então, os artistas brasileiros começaram a buscar alternativas diferentes de arte para, 
assim, propagar suas mensagens e criticar as condições impostas pelo regime militar. 
Para os conceitualistas brasileiros, a ideia e a mensagem eram muito mais importantes do que a 
estética. Logo, surgiram novas formas de expressão como o Grafite e a Arte Postal. 
 (Adaptado). Disponível em: https://laart.art.br/blog/arte-conceitual/. Acesso em: 11/05/21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: https://laart.art.br/blog/arte-conceitual-no-brasil/. Acesso em: 11/05/21. 
 
a) Escreva como se desenvolveu a Arte Conceitual no Brasil. 
 
b) Quando se iniciou a Arte Conceitual no Brasil? Quem fez parte desse movimento artístico? 
 
 
 
 
21 
 
 
c) Pesquise em dicionário, em livros ou na internet e escreva o significado de “contracultura”. 
 
 
 
d) Com base na leitura do texto e nas obras sobre Arte Conceitual, assinale as afirmativas a seguir. 
I. A Arte Conceitual, no Brasil, foi uma ferramenta poderosa para os artistas brasileiros propagarem suas 
mensagens e criticar as condições impostas pelo regime militar. 
II. A Arte Conceitual, no Brasil, foi usada para propagar mensagens políticas a favor do regime militar da 
época. 
III. Os elementos contraculturais da Arte Conceitual ganharam força no Brasil, devido à conjuntura política 
do país. 
IV Para os conceitualistas brasileiros a ideia e a mensagem eram muito mais importantes do que a 
estética. 
 
a) Apenas as afirmativas I e lII são corretas. 
b) Apenas as afirmativas II e IV são corretas. 
c) Apenas as afirmativas I, II e lll são corretas. 
d) Apenas as afirmativas I, lII e IV são corretas. 
 
Questão 6. Leia o texto, observe a imagem e faça o exercício. 
Observe a obra “Olvido”, de Cildo Meireles, e faça uma leitura crítica e reflexiva. 
 
O artista brasileiro Cildo Meireles, criou uma importante obra conceitual entre os anos de 1987 e 1989. A 
obra “Olvido”, faz uma crítica sobre o processo de colonização europeu, estimulando o espectador a 
refletir sobre esse período da História. 
Nessa obra, o artista apresenta uma tenda revestida de notas de dinheiro, no solo ossos de boi. Os ossos 
representam a população indígena dizimada no período da colonização. Cildo Meireles colocou um fundo 
musical dentro da tenda com ruídos de motosserra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cildo Meireles - Olvido (1987-1989) 
Fonte: https://arteref.com/arte/se-voce-nao-entende-a-arte-conceitual-a-culpa-nao-e-sua/ 
22 
 
Agora, escreva um texto estabelecendo uma relação entre a obra e a situação atual dos indígenas do 
Brasil. 
 
 
 
Título ____________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
ARTE – DANÇA 
 
 
DANÇA E FOTOGRAFIA 
 
Especialista em fotografar corpos em dança, o artista combina, lindamente, as poses de bailarinos 
experientes com paisagens urbanas, muitas vezes frias e desconcertantes. Poças de água, 
engarrafamentos, pontos de ônibus sob uma intensa chuva. Foram estes os cenários que os dançarinos 
se apresentaram, em meio a uma cidade que não para nunca. Segundo Robles: “Os dançarinos de balé 
nos fazem sentir como se seus movimentos fossem, realmente, sem esforço. É essa graça e elegância 
que nos hipnotizam.” 
 
 
 
 
 
Para ele, a fotografia é um excelente modo de comunicação não-verbal e esta série foi pensada com um 
objetivo bastante claro: “Quebrar a norma do cotidiano, a monotonia do nosso modo de vida e retratar um 
mundo em que poderíamos nos mover sem as rígidas regras de etiqueta. Para capturar a ideia de 
ausência de peso ou pairar pela cidade”. 
Reportagem adaptada de: https://www.hypeness.com.br/2020/01/ensaio-une-delicadeza-do-bale-com-alma-cosmopolita-de-ny-e-o-resultado-e-
lindo/. Fotografias:Omar Z. Robles. 
 
1 – Qual é o principal foco (assunto) das fotografias de Omar Z. Robles? 
 
 
 
 
2 – A reportagem acima fala da integração entre dois tipos de arte. Quais são os tipos de arte que o artista 
Omar Z. Robles usa em suas fotografias? 
 
 
 
 
3 – Com qual objetivo o artista pensou nessa série de fotografias? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www.hypeness.com.br/2020/01/ensaio-une-delicadeza-do-bale-com-alma-cosmopolita-de-ny-e-o-resultado-e-lindo/
https://www.hypeness.com.br/2020/01/ensaio-une-delicadeza-do-bale-com-alma-cosmopolita-de-ny-e-o-resultado-e-lindo/
24 
 
4 – Observe as fotografias abaixo. A partir dos seus conhecimentos prévios, da leitura do texto acima, e 
dos exercícios práticos que você realizou, responda. Quais as diferenças entre as fotos abaixo? As duas 
fotografias podem ser consideradas (foram pensadas e tiradas) da mesma forma? Explique. 
 
 
 Foto:Registro Festival de Dança de Joinville/Divulgação Foto/Artista: Omar Z. Robles 
 
 
 
Vamos conhecer mais um fotógrafo e seu trabalho com a dança. 
Fotógrafo francês registrou mais de 400 bailes e mostra o funk como você nunca viu 
O funk é um fenômeno no Brasil. Um grito ritmado que surgiu nas favelas do Rio de Janeiro e atingiu as 
periferias de todo o país. 
 E foi um fotógrafo francês que retratou o movimento como ninguém havia feito antes, na série fotográfica 
“Rio Baile Funk! Favela Rap (2005- 2014)”. Muitas dessas imagens estão, agora, projetadas na exposição 
do Hospital Matarazzo. 
Vincent Rosenblatt, 41, vive no Brasil há 12 anos e registrou mais de 400 bailes – 400 noites varadas em 
quase 100 localidades diferentes. 
 
 
Sobre os famosos bailes funk, o fotógrafo diz: 
São famílias que vivem de equipes de som, barracas de comida, MCs, DJs – milhares de pessoas que 
vivem do funk e o funk é bem maior que o tráfico. Ele é mais importante que o tráfico, sendo visceral e 
atingindo toda a periferia, toda a juventude afro-brasileira carioca. E completa: 
25 
 
O funk fica bom quando ultrapassa as fronteiras do que é legal dizer, quando acrescenta limites do que 
temos direito de expressar. 
Ele trabalha na ponta do espectro da liberdade de expressão. Está sempre no limite, seja do guerreiro do 
tráfico, seja no funk política ou no “proibidão”. 
Acredito que isso tem a ver com a função da fotografia, que deve ampliar o espectro do “domínio do 
visível”. O que temos direito de fotografar, o que tornamos tema digno de registro e interesse? 
Escutando funk você sente o pulso da sociedade e as relações entre gêneros, classes e raças. 
Texto adaptado de: https://catracalivre.com.br/criatividade/fotografo-frances-registrou-mais-de-400-bailes-e-mostra-o-funk-como-voce-nunca-viu-
leia-entrevista/ 
 
5 – Vicent Rosenblatt em um determinado momento da entrevista diz: “Acredito que isso tem a ver com a 
função da fotografia, que deve ampliar o espectro do ‘domínio do visível’”. A partir da leitura do texto 
acima, escreva abaixo o que você entende desta frase? O que significa ampliar o espectro do visível em 
relação ao funk? 
 
 
6 – “Escutando funk você sente o pulso da sociedade e as relações entre gêneros, classes e 
raças.” Explique sua interpretação sobre a frase dita pelo fotógrafo. 
 
 
 
7 – Agora vamos tentar produzir fotografias de dança? Pegue um celular ou uma câmera fotográfica, e 
pense em uma fotografia inspirada nas reportagens e nos exercícios desenvolvidos nas atividades 
anteriores, assim como o artista Omar Z. Robles! O modelo pode ser você mesmo, ou um convidado. Leia 
as dicas abaixo. 
 Experimente tirar fotos de diversos ângulos diferentes. 
 Pense em um cenário e em um figurino para elaborar suas fotografias. 
 Experimente fotografar partes específicas do corpo, como somente braço, ou ombros por exemplo. 
 Você pode tirar as fotografias sozinho utilizando o temporizador do celular, ou pode pedir ajuda 
para alguém. 
 Não deixe de dançar enquanto fotografa! Coloque uma música para tocar enquanto você cria seu 
ensaio fotográfico. 
 Seja criativo! Você pode elaborar ou escolher diferentes cenários para valorizar suas fotos. 
 
(Se não for possível realizar e enviar as fotografias ao seu professor, realize um registro na forma de um 
desenho, colagem, pintura, ou qualquer outra técnica que você conheça. Inclusive pode misturá-las, se 
quiser. Anexe a folha nesta página) 
https://catracalivre.com.br/criatividade/fotografo-frances-registrou-mais-de-400-bailes-e-mostra-o-funk-como-voce-nunca-viu-leia-entrevista/
https://catracalivre.com.br/criatividade/fotografo-frances-registrou-mais-de-400-bailes-e-mostra-o-funk-como-voce-nunca-viu-leia-entrevista/
26 
 
ARTE – MÚSICA 
 
1. Assinale a alternativa que preenche, corretamente, as lacunas do texto. 
 
O Baião é um gênero de música e de _______ que teve origem na Região Nordeste. Nasceu na década 
de 1940 e exerce influência até hoje, no trabalho de músicos que vêm dessa região do país. 
Tem como principal nome o cantor e compositor Luiz Gonzaga do Nascimento, considerado uma das 
grandes figuras da música popular brasileira. Nasceu no dia 13 de dezembro de 1912 na cidade de Exu, 
no estado do Pernambuco. Luiz Gonzaga foi responsável por levar o baião para o Brasil, além de outros 
estilos, como o xote, o xaxado e o________________. Tem como principais instrumentos o acordeão ou 
_________, o triângulo, a flauta doce, a viola caipira e a ______________. 
 
Fonte: https://www.educamaisbrasil.com.br/enem/artes/baiao. Acesso em: 09 mai. 2021 
 
a) dança – forró pé de serra – sanfona – zabumba. 
b) teatro – forró eletrônico – teclado – bateria. 
c) dança – samba – sanfona – caixa. 
d) circo – forró universitário – sanfona – maracá. 
 
Leia o texto e responda à questão 2. 
Criado em julho de 2006, o grupo tem como formação os músicos Zé Bruno, Ricardo Ramalho e Juninho, 
e, com o intuito de fazer um som dançante, extrovertido, alegre, genuinamente brasileiro, e que, 
principalmente, integrasse a cultura nordestina com a cultura sul-mato-grossense aqui no Estado do Mato 
Grosso do Sul. Surge, então, na capital do Pantanal sul-matogrossense, a banda ForróZen. 
 
Desde então, os sul-matogrossenses vem dançando e cantando muito forró pé-de-serra, xote, baião, 
arrasta-pé, frevo, maracatu etc., tudo isso com um toque regional e muitas influências dos mais variados 
ritmos e compositores, como: Luiz Gonzaga, Jackson do Pandeiro, Dominguinhos, Trio Nordestino, Trio 
Virgulino, Anastácia, Sivuca, Amelinha, Flávio José, Santana, Alceu Valença, Zé Ramalho, Geraldo 
Azevedo, Elba Ramalho entre outros. 
Fonte: https://www.palcomp3.com.br/forrozen/ Acesso em: 12 mai. 2021 
 
2. Analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I – ForróZen é um dos exemplos de grupos e artistas do nosso Estado, influenciados pela música 
nordestina. 
II – Um dos objetivos do grupo é integrar a cultura nordestina com a sul-matogrossense. 
III – Outro objetivo é fazer música para o público dançar e se divertir. 
IV – Das influências citadas pelo grupo, destaca-se Zé Ramalho, conhecido como o rei do baião. 
 
a) Apenas as afirmativas I e IV estão corretas. 
b) Apenas a afirmativa IV está incorreta. 
c) As afirmativas I, III e IV estão incorretas. 
d) Somente as afirmativas II e III estão corretas. 
 
3. Analise a imagem da banda ForróZen e responda. 
 
 
Fonte: https://www.campograndenews.com.br/lado-b/artes-23-08-2011-08/forro-zen-popularizou-ritmo-do-nordeste-por-aqui-e-hoje-tem-ate-fa-
clube 
27 
 
a) Quais são os instrumentos musicais usados para compor a formação do grupo? 
 
 
 
b) Qual dos instrumentos musicais é da classe dos membranofones? 
 
 
 
c) Qual instrumento é da classe dos idiofones? 
 
 
 
Leia o texto e responda à questão 4. 
O frevo é um ritmo musical e uma dança folclórica originada em Pernambuco. Típico do Carnaval de rua, 
o frevo envolve uma das principais danças brasileiras, tornando-se uma das expressões artísticas mais 
conhecidas do país. 
Em 2007, ele se tornou Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade e, em 2012, foi incluído na Lista 
Representativa do Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. 
É uma das manifestações culturais nordestinas que mais se destacam. Olinda e Recife são as cidades em 
que o frevo mais se manifesta com seus passos de capoeira, balé e cossacos. 
 
Fonte: <https://escolaeducacao.com.br/frevo/>. Acesso em 12 mai. 2021 
 
 
Fonte: <https://www.redebrasilatual.com.br/wp-content/uploads/2020/02/orquestra-1.jpg>. Acesso 05 mai. 2021 
 
4. Sobre o frevo, marque as afirmativas como verdadeiras(V) ou falsas(F). 
( ) É um ritmo musical e também uma dança folclórica do nordeste brasileiro. 
( ) A música é tocada, geralmente, por instrumentos de sopro. 
( ) Na dança são incluídos passos de tango, chamamé e xote. 
( ) O andamento do frevo é muito lento, lembra uma guarânia. 
( ) O frevoé um Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, ou seja, algo que tem valor, porém não 
tem preço, pois não é negociável. 
 
A sequência correta, de cima para baixo, é 
a) V – V – F – F – V. 
b) F – F – F – V – V. 
c) V – V – V – F – V. 
d) V – V – V – V – F. 
 
Leia o texto. 
A consolidação da música popular enquanto produto da indústria de entretenimento e consumo, se dá 
durante as décadas de 1920 e 1930, com a popularização da indústria fonográfica e o surgimento e 
firmação das emissoras de rádio. Como produto consolidado, o seu sucesso passa a ser medido, não mais 
só por questões estéticas ou locais, mas, pelas vias de difusão do capitalismo e o seu êxito passa a ser 
dado pelo tamanho do público atingido e pelo montante do capital gerado. 
 
28 
 
O rádio, por necessidades mercadológicas e financeiras passa a divulgar com maior afinco a música e a 
cultura popular, já que estas atraiam um maior público. Durante a década de 1930, auge da Era do Rádio, 
os principais gêneros da música popular já contavam com divulgação em nível nacional através do rádio. 
 
A indústria fonográfica e a mídia radiofônica, precisavam melhor identificar a grande variedade dos 
produtos veiculados. Assim, instituíram novas nomenclaturas de subgêneros aos gêneros musicais 
existentes. Deste modo foram surgindo, de acordo com as particularidades em cada gênero, novos 
subgêneros: o samba se torna samba exaltação, samba-canção, samba de partido alto etc. o frevo se 
torna frevo-de-rua, frevo-canção e frevo-de-bloco, entre outros. 
 
SALDANHA, Leonardo Vilaça. Música & Mídia – A Música Popular Brasileira Na Indústria Cultural. Escola de Música da UFRN/RN,in: 9º 
encontro Nacional de História da Mídia UFOP, Ouro Preto, Minas Gerais, 2013 
 
5. Com base no texto podemos afirmar que 
a) o objetivo da indústria cultural é criar um produto lucrativo, e as rádios são as únicas ferramentas, seja 
no passado ou hoje em dia, capazes de atingir esse objetivo. 
b) a música se tornou um objeto de consumo. 
c) o frevo e o samba eram gêneros musicais elitizados que, por conta do rádio, se tornaram produtos de 
consumo das massas. 
d) durante a década de 30, os artistas ainda não podiam divulgar suas músicas nacionalmente, as rádios 
não alcançavam o grande público. 
 
Leia o texto e responda à questão 6. 
 
Mercado de Música avança 
O streaming continua sendo a manchete da indústria musical e, embora o segmento como um todo 
continue a se expandir apesar da interrupção do COVID-19. A taxa de crescimento diminuirá à medida que 
os produtos de streaming alcançam mercados menos desenvolvidos com preços necessariamente mais 
baixos. 
A receita do mercado global deve chegar a US$ 119,4 bilhões em 2024, com a América do Norte 
permanecendo o maior mercado de música do mundo durante o período de previsão. 
O crescimento mais rápido ocorrerá na América Latina, que, no entanto, continua sendo o menor 
mercado em receita, aumentando para US$ 2,0 bilhões em 2024. 
De acordo com o estudo, a consolidação é tendência no setor de música ao vivo, com grandes players 
adquirindo ativos menores para ampliar seu alcance. Este setor está passando por uma séria interrupção 
em 2020, uma vez que o surto de COVID-19 faz com que grandes eventos sejam cancelados em todo o 
mundo. 
 
https://blog.hurst.capital/blog/mercado-de-musica-da-america-latina-atingira-us-2-bi-ate-2024-preve-pwc. Acesso em 06 mai. 2021 
 
6. Marque as afirmativas como verdadeiras(V) ou falsas(F). 
( ) No texto, observamos a música sendo tratada como um produto de mercado, gerando bilhões de 
dólares para a indústria musical. 
( ) O streaming, que é uma tecnologia de transmissão de dados pela internet sem que seja necessário 
baixar o conteúdo, é um segmento que continuou se expandindo mesmo com a pandemia de COVID-19. 
( ) O crescimento rápido da música latino-americana conseguiu superar o grande mercado da música 
norte-americana. 
( ) Um setor que sofreu prejuízo foi o de música ao vivo, pois muitos shows foram cancelados devido ao 
surto de COVID-19. 
 
A sequência correta, de cima para baixo, é 
a) V – V – F – F. 
b) F – F – V – V. 
c) V – V – F – V. 
d) F – V – V – V. 
 
 
 
 
29 
 
ARTE – TEATRO 
 
História do Teatro Brasileiro – Teatro contemporâneo no Brasil 
 
Veja a imagem, leia atentamente o texto e responda às questões. 
 
 
Teatro contemporâneo no Brasil – Besteirol 
O teatro besteirol apoiava-se no virtuosismo dos atores, geralmente, atuando em duplas – no 
formato de esquetes – que exigiam grande vocação ao improviso e comunicação direta com a plateia. 
Dava-se preferência a paródias da vida brasileira, com deboche, muita malícia e nonsense. O gênero 
começa a se esgotar somente em meados da década de 1990, período que é fortalecido pelo retorno da 
dramaturgia “séria”, bem como da produção do velho e bom teatro de grupo. 
Fonte: https://www.spescoladeteatro.org.br/coluna/teatro-contemporaneo-pos-80 
 
 
1. Sobre o besteirol no Brasil, podemos afirmar. 
a) O besteirol não exigia muito dos atores e eles não precisam improvisar para esse tipo de teatro 
acontecer. 
b) O teatro besteirol retratava a vida de vários estrangeiros no país, e poderia, por exemplo, colocar a vida 
do brasileiro em formato de paródia para ser melhor apoiado pelo público no país. 
c) A ascensão do teatro besteirol no país só se deu na década de 90, visto que antes disso ele não era 
sucesso de público no país. 
d) O teatro besteirol utilizava de malícia e deboche e retratava a vida brasileira por meio de paródias e 
muita comicidade. 
 
O besteirol, no teatro, como o texto acima afirma, se centrava, geralmente, entre dois atores e tinha a 
questão do improviso como base, mas não era regra, havia besteirol com mais atores ou monólogos. Você 
já deve saber o que é improvisar no teatro, certo? Então, vamos pensar: você, ao analisar as 
características do besteirol consegue ver similaridades entre esse tipo de teatro e algumas séries, filmes 
ou até mesmo programas de televisão nacional ou internacional no que se refere ao conteúdo do besteirol 
e a questão de comicidade presente nesse tipo de apresentação? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: NeylaTorraca e Marco Nanini, As irmãs Vap, divulgação, disponível em: 
https://vejasp.abril.com.br/blog/memoria/irma-vap-fenomeno-teatro/ 
https://www.spescoladeteatro.org.br/coluna/teatro-contemporaneo-pos-80
30 
 
2. Pensando em características como deboche, malícia ou nonsense, quais práticas ou quais 
apresentações artísticas ou de entretenimento na televisão, ou em plataformas de streaming (Youtube, 
Netflix etc.), poderiam ter sido inspiradas no besteirol? Cite exemplos da televisão ou das plataformas de 
streaming. 
 
Veja a imagem e leia o texto, atentamente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Besteirol 
Miguel Falabella, outro forte expoente do gênero, escreveu seu primeiro besteirol em 83, com “Apenas 
Bons Amigos”, em parceria com Geraldo Carneiro, e marcou época com “Sereias da Zona Sul” (em 
parceria com Vicente Pereira) e “Louro, Alto, Solteiro, Procura” (em parceria com Maria Carmem Barbosa), 
entre outros sucessos. Registre-se na mesma década “A Bofetada”, da Cia. Baiana de Patifaria, um dos 
maiores sucessos do gênero, e “O Alto-Falante”, do carioca Pedro Cardoso. 
Fonte: https://www.spescoladeteatro.org.br/coluna/teatro-contemporaneo-pos-80 
3 - Sobre o teatro besteirol, podemos afirmar. 
a) O besteirol não pode ser considerado um gênero no teatro contemporâneo brasileiro, visto que não é 
um teatro sério. 
b) O besteirol é um gênero que marcou a década de 80, no teatro nacional, e levou vários dos seus 
autores e atores para a televisão. 
Fonte: Apenas Bons Amigos, de Miguel Falabella, foto de 1983, disponível 
em http://www.todoteatrocarioca.com.br/espetaculo/8554/apenas-bons-
amigos 
 
https://www.spescoladeteatro.org.br/coluna/teatro-contemporaneo-pos-80
31 
 
c) Pedro Cardoso e Miguel Falabella não são referências para esse tipo de teatro, visto que, os mesmos, 
sósão reconhecidos na televisão por meio dos programas de comédia. 
d) O teatro besteirol teve sua maior ascensão na década de 90, época em que as peças desse gênero 
fizeram mais sucesso diante do grande público. 
,Leia o texto atentamente. 
 
 
Sem emprego, sem mulher, sem mobília, sem poder de comunicação. Uma linha tênue entre 
solidão e esquizofrenia é demarcada. O fim é o desespero – ou o começo, não temos certeza. “O enredo, 
deixo para quem vier assistir”, aguça Pedro Cardoso. O ator se refere ao espetáculo “Autofalante”, escrito 
e encenado por ele, em cartaz pela primeira vez em Belo Horizonte, amanhã e domingo, no Grande Teatro 
do Palácio das Artes. 
Apesar de estabelecer-se sobre o drama de um homem em meio a um surto de identidade, o 
monólogo é uma comédia. “A reflexão é sempre prazerosa porque é libertadora. Mesmo do assunto mais 
angustiante, encontramos alívio quando nos dispomos a enfrentá-lo. Só creio num teatro que seja o tempo 
todo agradável como uma roda de samba”, diz Cardoso. 
A reflexão, explica o artista, está no modo de produção de riquezas, a qual produz a solidão. 
Mesmo a peça tendo sido criada em 1993, na visão de Cardoso, tal fórmula econômica é atual. “Não haver 
trabalho para alguém é, em minha opinião, prova de que a economia, como se encontra organizada no 
nosso tempo, favorece o surgimento de milionários e de pobres quando deveria promover o bem de 
todos”. 
No caso do personagem, o desemprego culmina na desagregação de sua personalidade. Sem 
poder compartilhar o drama, pois não há meios pelos quais possa se comunicar com outrem, ele se 
afunda. “Pareceu-me oportuno voltar a refletir sobre a falta de comunicação efetiva entre as pessoas e o 
poder. Ninguém tem voz ativa, apesar de vivermos em um tempo de muitas tecnologias destinadas a 
informar”, considera Cardoso, ao explicar o motivo de retornar com a peça feita 23 anos atrás. (Texto de 
2016) 
Fonte: Pedro Tem Autofalante - texto e imagem. Thais Oliveira, disponível em: https://www.hojeemdia.com.br/almanaque/pedro-cardoso-traz-a-pe%C3%A7a-
autofalante-pela-primeira-vez-a-belo-horizonte-1.411184 
 
4. O besteirol, feito por meio de questões cômicas, reflexões e deboches, discutia questões da sociedade 
brasileira da época, entre as décadas de 80 e 90. Por exemplo, Pedro Cardoso, décadas atrás, em sua 
peça “Autofalante” tratava da situação atual de desemprego, da solidão e da degradação humana. Você 
acha que uma peça de comédia, no gênero do chamado besteirol, pode tratar de questões tão delicadas 
da nossa sociedade? Justifique sua resposta. 
 
 
Fonte: Pedro Cardoso em Autofalante - texto e imagem. Thais Oliveira, disponível em: 
https://www.hojeemdia.com.br/almanaque/pedro-cardoso-traz-a-pe%C3%A7a-autofalante-
pela-primeira-vez-a-belo-horizonte-1.411184 
https://www.hojeemdia.com.br/almanaque/pedro-cardoso-traz-a-pe%C3%A7a-autofalante-pela-primeira-vez-a-belo-horizonte-1.411184
https://www.hojeemdia.com.br/almanaque/pedro-cardoso-traz-a-pe%C3%A7a-autofalante-pela-primeira-vez-a-belo-horizonte-1.411184
https://www.hojeemdia.com.br/almanaque/pedro-cardoso-traz-a-pe%C3%A7a-autofalante-pela-primeira-vez-a-belo-horizonte-1.411184
https://www.hojeemdia.com.br/almanaque/pedro-cardoso-traz-a-pe%C3%A7a-autofalante-pela-primeira-vez-a-belo-horizonte-1.411184
32 
 
5. Se pensarmos na história da comédia podemos compreender que, por meio do ato de fazer rir, muitas 
coisas da sociedade eram criticadas de uma forma irreverente, bem diferente de outros gêneros no teatro, 
quando se tratava de problemas da sociedade. Pensando no seu repertório adquirido acerca do teatro, 
cinema e dos meios de comunicação de massa (televisão e programas de rádio), você consegue 
relembrar de programas, séries, peças e/ou filme de comédia que faz críticas a sociedade utilizando da 
comicidade como recurso? Cite exemplos e descreva quais foram as críticas produzidas através do riso a 
partir dessas obras. 
 
Leia atentamente o texto. 
O teatro de texto ganha novo impulso nos anos 90. A democratização plena do Estado brasileiro 
convida novos e velhos autores a pensar sobre questões cruciais, nos planos econômico, social e cultural. 
Com a falta de peças inéditas que dessem conta de abarcar novos e urgentes conteúdos, nota-se uma 
revalorização dos clássicos, como Nelson Rodrigues e Jorge Andrade, este último revigorado pelo grupo 
Tapa, dirigido por Eduardo Tolentino. Há uma revalorização da dramaturgia estrangeira contemporânea, 
comungando um olhar atento à produção europeia, americana, irlandesa e canadense. 
Fonte: https://www.spescoladeteatro.org.br/coluna/teatro-contemporaneo-pos-80 
 
O teatro de texto, ou seja, uma nova corrente que focava em um teatro que dava valor ao texto, 
entra em evidência, e o besteirol sai de cena e migra para a TV na década de 90, onde ganha força. Após 
ler o texto, atentamente, responda as questões. 
 
6. Como você enxerga o teatro no Brasil na década de 90? Você acha, realmente, que não existiam boas 
dramaturgias construídas naquela época? (Justifique sua resposta e caso precise, pesquise de forma 
resumida como o teatro de texto ganha força na década de 90). 
 
 
https://www.spescoladeteatro.org.br/coluna/teatro-contemporaneo-pos-80
33 
 
Sobre peças estrangeiras no Brasil que ganharam força na década de 90, dizemos que esse tipo de texto, 
que percorre por vários países e acaba “entrando em cena,” é conhecido como um texto universal, certo? 
Ainda que adaptado, esses textos, dão sentido em acontecimentos políticos e sociais no país em que é 
encenado. Portanto, responda. 
7. Como você enxerga os textos de autores estrangeiros no Brasil? Você acha importante a tradução 
desses textos de teatro e as adaptações feitas? Como você encara essas possibilidades de adaptação de 
obras estrangeiras no Brasil? (Cite não somente as obras do teatro, mas do cinema, da música e das mais 
diversas linguagens artísticas. Você poderá pontuar aspectos positivos e negativos dessas adaptações ou 
versões). 
 
 
 
 
 
 
 
 
34 
 
CIÊNCIAS COM ÊNFASE EM FÍSICA 
 
 
Leia o texto e responda às questões 1 e 2. 
 
Teoria atômica 
No ano 5 a.C., os filósofos gregos Leucipo e Demócrito utilizaram pela primeira vez a palavra átomo para 
denominar as partículas que compõem a matéria. Átomo, em grego, significa “indivisível”: como se um 
objeto fosse partido em milhares de pedaços, até chegar a um pedaço impossível de partir. Mas, o mundo 
precisou esperar até o século 20 para que a ciência fosse capaz de demonstrar que os gregos estavam 
errados. Ao contrário do que pensavam, o átomo podia, sim, ser dividido. 
A base do modelo atômico adotada até hoje foi elaborada pelo neozelandês Ernest Rutherford, em 1911. 
Ao disparar partículas alfa (uma das formas de radioatividade) contra uma placa de ouro muito fina, ele 
percebeu que a maioria atravessava o metal, enquanto poucas eram rebatidas. Rutherford chegou à 
conclusão de que algo bloqueava a radiação: estava descoberto o núcleo do átomo. Em torno dele 
ficariam os elétrons. Esse modelo foi sendo aperfeiçoado com a descoberta de outras partículas, como os 
prótons e os nêutrons. Rutherford insistiu até morrer, em 1937, que a energia nuclear jamais teria utilidade. 
Uma pena que ele estivesse errado: oito anos depois foi lançada a bomba atômica, pelos EUA, em 
Hiroshima, no Japão, com trágicas consequências vividas até hoje. 
No século passado, outra evolução em torno do átomo: surgiu a teoria quântica, que explica o 
comportamento dos átomos e seus componentes, o que não era possível só com a física clássica. 
Fonte (adaptado): Revista Super Interessante. 31 out. 2016. Disponível em: https://super.abril.com.br/historia/teoria-atomica/. Acesso em: 07 maio 
2021. 
 
Fonte: https://querobolsa.com.br/enem/quimica/modelo-atomico. Acesso em: 12 maio 2021. 
 
1. A ideia de dividir uma porção da matéria até alcançar uma partícula que não pode ser dividida surgiu há 
muitos e muitos anos na Grécia, com os filósofos Leucipo e Demócrito.Foi nessa época que se originou o 
nome ‘átomo’. Qual é o significado da palavra átomo? 
 
 
2. Após a leitura do texto, explique como Rutherford descobriu o núcleo do átomo. 
 
 
 
 
 
35 
 
3. Quando estudamos sobre estrutura atômica, observamos que diversas ideias foram propostas ao longo 
dos anos. Observe as principais características e relacione o modelo a quem se refere. 
 
 
Fonte: https://ccult.org/wp-content/uploads/2019/03/modelo-atomico-e1553424931356.png. Acesso em: 06 maio 2021. 
 
(I) O átomo é formado por núcleo e eletrosfera. 
(II) O átomo possui propriedades elétricas. 
(III) O átomo é uma esfera maciça. 
 
( ) Modelo de Dalton. 
( ) Modelo de Thomson. 
( ) Modelo de Rutherford. 
 
4. Há muitos anos, gregos e egípcios já buscavam compreender sobre a constituição da matéria. Mas, foi 
somente no século XX que dois cientistas compreenderam o comportamento do átomo, a partir de 
experimentos. Rutherford propôs o modelo atômico conhecido como sistema planetário (1) e Bohr realizou 
contribuições (2), conforme é possível observar na imagem a seguir. 
 
 
Fonte: Editora Teláris. Disponível em: https://www.plurall.net/. Acesso em: 06 maio 2021. 
 
Explique qual foi a contribuição de Bohr no modelo atômico de Rutherford. 
 
 
5. Resolva a cruzadinha a seguir. 
Verticais: 
1 – Partícula, eletricamente, positiva presente no núcleo do átomo. 
2 – Cientista que propôs o modelo atômico conhecido como bola de bilhar. 
3 – Órbitas localizadas ao redor do núcleo. 
7 – Cientista que propôs o modelo atômico conhecido como pudim de passas. 
 
Horizontais: 
4 – Partícula negativa presente em órbitas ao redor do núcleo. 
5 – Partícula, eletricamente, neutra localizada no núcleo. 
6 – Cientista que propôs o modelo atômico semelhante ao sistema planetário. 
8 – Cientista que comprovou a existência de uma partícula neutra no átomo. 
 
36 
 
 
Cruzadinha elaborada por Nathalie Rossini no site https://www.educolorir.com/ em 06 maio 2021. 
 
 
Analise a imagem abaixo e responda à questão 6. 
 
 
Fonte: https://ccult.org/wp-content/uploads/2019/03/modelo-atomico-e1553424931356.png. Acesso em: 06 maio 2021. 
 
6. Marque as afirmativas com V para as verdadeiras e F para as falsas. 
( ) O modelo (1) apresenta o átomo como uma esfera maciça e indivisível, de acordo com o que foi 
proposto por Dalton. 
( ) O modelo (4) representa a contribuição de Bohr no modelo de Rutherford, apresentando os elétrons 
em diferentes níveis de energia. 
( ) O modelo (2) mostra o átomo proposto por Rutherford, com o núcleo ao centro e os elétrons girando 
em torno, como os planetas do Sistema Solar. 
( ) O modelo (3) mostra o átomo sugerido por Thomson, constituído de uma partícula esférica de carga 
positiva com partículas negativas em sua superfície. 
 
 
 
 
 
 
37 
 
7. Observe a imagem e identifique o nome das principais partículas que compõem o átomo, escrevendo 
seu nome ao lado da imagem em destaque. 
 
 
Fonte: https://pt-static.z-dn.net/files/d85/14b8fc7646c8e571e6a975fa0b96948e.jpg. Acesso em: 12 maio 2021. 
 
 
8. A IUPAC (União de Química Pura e Aplicada) estabelece que a representação de um elemento químico 
deve ser indicada através do seu símbolo, número atômico e número de massa. Analise a imagem a 
seguir e identifique cada um dos componentes, escrevendo o seu nome no local demarcado. 
 
 
 
Fonte (adaptado): http://1.bp.blogspot.com/-mnl_HDsAfwA/UoEJok4nDWI/AAAAAAAABjI/iAtctt7rUro/s1600/NUCLIDO.png. Acesso em: 17 maio 
2021. 
 
 
9. Com o passar dos anos, diversos elementos foram descobertos, tornando necessário buscar uma forma 
de organizá-los. Por isso, no século XIX, dois cientistas, de forma independente, propuseram a 
organização dos elementos químicos a partir das massas atômicas. Assinale a alternativa que indica os 
nomes desses dois cientistas. 
a) Mendeleev e Meyer. 
b) Rutherford e Bohr. 
c) Lavoisier e Dalton. 
d) Einstein e Planck. 
 
10. Com o auxílio de uma tabela periódica, complete o quadro abaixo com as informações que faltam. 
Elemento 
químico 
Oxigênio Alumínio 
Símbolo Ca Au 
Número 
atômico (Z) 
 13 
Número de 
massa (A) 
 27 197 
Número de 
prótons 
8 79 
Número de 
nêutrons 
8 20 
Número de 
elétrons 
 20 
38 
 
CIÊNCIAS COM ÊNFASE EM QUÍMICA 
 
Evolução das espécies 
 
Várias teorias foram propostas para tentar explicar a evolução das espécies. As principais foram a 
teoria proposta por Jean Baptiste de Lamarck, em 1809, que ficou conhecida como lamarckismo, e a teoria 
proposta por Charles Darwin e Alfred Russel Wallace, em 1858, baseada no conceito de seleção natural. 
Segundo a teoria de Lamarck, os seres vivos desenvolvem determinadas estruturas de acordo com 
o seu uso. Estruturas muito usadas por um ser vivo se desenvolveriam bastante, enquanto estruturas 
pouco usadas regrediriam. Essa ideia ficou conhecida como a lei do uso e desuso. Lamarck também 
acreditava que as características adquiridas ao longo da vida de um indivíduo poderiam ser transmitidas 
aos seus descendentes. Atualmente, a maioria das ideias de Lamarck não é mais aceita pela comunidade 
científica. 
 A mais conhecida teoria para explicar a evolução das espécies foi apresentada à comunidade 
acadêmica em 1858, por Darwin e Wallace. Esses dois naturalistas, em estudos independentes, chegaram 
à mesma conclusão: que a evolução das espécies é resultado da seleção natural. 
Segundo a teoria de Darwin e Wallace, os indivíduos que nascem a cada geração não são 
idênticos e, portanto, suas chances de sobrevivência são diferentes. Dependendo do ambiente, indivíduos 
com determinadas características podem ter maior chance de sobrevivência do que outros, apresentando, 
assim, maior probabilidade de chegar à vida adulta e de se reproduzir, transmitindo suas características 
aos descendentes. A seleção natural atua de modo que os indivíduos mais aptos a viver em determinado 
ambiente são selecionados e deixam um número maior de descendentes. 
Fonte texto (adaptado): BRÖCKELMANN, R. H. Observatório de ciências. 1° ed. São Paulo: Moderna, 2011. 
 
 
(A) Charles Darwin (1809-1882), (B) Alfred Russel Wallace (1823-1913) e (C) Jean Baptiste de Lamarck (1744-1829). Fonte: 
https://adbscience.com/2012/12/20/darwin-and-wallace-and-lamarck/. Acesso em: 14 jun. 2021. 
 
1. A Teoria da Evolução pressupõe a ideia de ancestralidade comum para todos os seres vivos. De acordo 
com as contribuições de Charles Darwin, qual é o principal mecanismo evolutivo? 
a) Herança dos caracteres adquiridos. 
b) Lei do uso e desuso. 
c) Revolucionismo. 
d) Seleção natural. 
 
2. O naturalista inglês, Charles Darwin, é sempre lembrado quando estudamos evolução. Porém, outro 
naturalista, de forma independente, também chegou a conclusões similares na mesma época. Em 1858, 
ambos realizaram uma apresentação conjunta sobre a Teoria da Evolução por seleção natural à 
Sociedade Linneana de Londres. Assinale a alternativa que identifica o nome do naturalista que 
apresentou sua teoria, conjuntamente, com Darwin no episódio citado. 
a) Jean-Baptiste de Lamarck. 
b) Gregor Johann Mendel. 
c) Alfred Russel Wallace. 
d) Robert Hooke. 
 
3. Jean-Baptiste de Lamarck escreveu um livro chamado “Filosofia Zoológica” (1809), no qual criticava o 
fixismo e estabeleceu as bases do seu pensamento evolucionista. Diferentemente do pensamento 
evolucionista de Lamarck, qual era a ideia do fixismo? 
a) Que as características adquiridas por gerações atuais foram repassadas pelas anteriores. 
b) Que as espécies sofrem modificações ao longo do tempo, não sendo fixas ou imutáveis. 
c) Que as espécies são fixas e imutáveis, não sofrendo modificações ao longo do tempo. 
d) Que as espécies evoluem e que há relação de parentesco entre as formas de vida. 
39 
 
 
4. As ideias evolucionistas do biólogo francês Jean-Baptiste de Lamarck (1744-1829), ficaram conhecidas, 
popularmente, como Lamarckismo. Assinale a alternativa que apresenta os dois princípios do 
Lamarckismo. 
a) Herança dos caracteres

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