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Cópia de curso 17981 aula 03 v1

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Aula 03
Português p/ Bombeiros-PE (Com videoaulas)
Professor: Décio Terror
04178253905 - marques
Português para Bombeiros-PE 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Décio Terror ʹ Aula 3 
 
Prof. Décio Terror www.estrategiaconcursos.com.br 1 de 75 
Aula 3: Padrão escrito no nível culto: pontuação (nível das orações 
subordinadas) 
 
SUMÁRIO PÁGINA 
1. Período composto por subordinação substantiva 1 
2. Período composto por subordinação adjetiva (pontuação, 
equivalência e transformação de estruturas) 
10 
3. Período composto por subordinação adverbial (pontuação, 
equivalência e transformação de estruturas) 
22 
4. Questões cumulativas de revisão 53 
5. O que devo tomar nota como mais importante? 55 
6. Lista de questões para revisão 56 
7. Gabarito 75 
 
Olá, meus amigos! Espero que estejam caminhando bem no estudo! 
Vamos terminar a sintaxe do período composto. Muita coisa já foi vista 
na aula anterior, quando falamos das orações coordenadas. Naquele momento, 
explorávamos mais a conjunção como elemento de coesão. 
 Veremos, agora, o que são as orações subordinadas substantivas, 
adjetivas e adverbiais. 
 O que se cobra na sintaxe da oração subordinada substantiva? 
 Basicamente, são cobradas as funções sintáticas dessas orações, 
principalmente nas funções de sujeito e objeto direto, por suas peculiaridades. 
$OpP�GLVVR��p�PXLWR�FREUDGR�R�UHFRQKHFLPHQWR�GD�SDODYUD�³que´��e�HVWH�
vocábulo que normalmente inicia a oração subordinada substantiva. Ela é 
chamada de conjunção integrante. 
Vamos lá! 
Período composto por subordinação substantiva 
Para entendermos esse período, vamos retornar à estrutura básica da 
oração. Percebemos que os termos sujeito, objeto direto, objeto indireto e 
complemento nominal são termos eminentemente substantivos, pois seus 
núcleos devem ser substantivos ou palavras de valor substantivo. Os termos 
predicativo e aposto podem ter núcleos substantivos ou adjetivos, mas cabe 
agora falarmos apenas de seu valor substantivo. 
3RU�H[HPSOR��³LVVR´�p�XP�SURQRPH��3RU�SRVVXLU�YDORU�VXEVWDQWLYR��SRGH�
ocupar as funções sintáticas faladas anteriormente. 
Veja: 
04178253905
04178253905 - marques
Português para Bombeiros-PE 
Teoria e exercícios comentados 
Prof. Décio Terror ʹ Aula 3 
 
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Isso é lindo. (Isso = sujeito) 
Vi isso. (isso = OD) 
Sei disso. (disso = OI) 
Sou obediente a isso. (a isso = CN) 
Ela é isso. (isso = predicativo) 
Só quero uma coisa: isso. (isso = aposto) 
Esse é um macete para sabermos se a palavra tem valor substantivo. 
Basta trocá-la pelo pronome demonstrativo substantLYR�³,662´��1mR�p�VHPSUH�
que dá certo com o aposto, mas ele tem uma estrutura bem característica. 
E por que esse assunto é importante? 
Quando os termos sujeito, objeto direto, objeto indireto, complemento 
nominal, predicativo e aposto (de valor substantivo) recebem um verbo, 
transformam-se numa oração subordinada substantiva. 
 
Veja: 
 
Era indispensável teu regresso. 
 VL + predicativo (sujeito simples) 
período simples (oração absoluta) 
 
Era indispensável que tu regressasses. 
VL + predicativo Suj + VI 
oração principal oração subordinada substantiva subjetiva 
período composto 
 
Era indispensável tu regressares. 
VL + predicativo Suj + VI 
oração principal oração subordinada substantiva subjetiva (reduzida de infinitivo) 
período composto 
 
 Na frase 1, temos apenas uma oração (período simples), pois há apenas 
XP� YHUER�� ³(UD´�� (VVH� YHUER� p� GH� OLJDomR�� VHJXLGR� GR� SUHGLFDWLYR�
³LQGLVSHQViYHO´�H�R�VXMHLWR�³WHX�UHJUHVVR´� 
 1D� IUDVH� ��� R� HQWmR� VXMHLWR� ³WHX� UHJUHVVR´� UHFHEHX� XP� YHUER� H� IRL�
PRGLILFDGR� SDUD� ³TXH� WX� UHJUHVVDVVHV´�� $VVLP�� Ki� GXDV� RUDo}HV� �SHUtRGR�
composto). Note que esta oração recentemente formada não produz sentido 
sozinha; por isso a chamamos de subordinada. Ela é considerada substantiva 
por ter sido gerada de um termo substantivo. Para se reforçar isso, podemos 
trocá-OD� SHOR� SURQRPH� ³LVVR´� �Isso era indispensável)�� 2� SURQRPH� ³LVVR´�
continua na função de sujeito, então a oração sublinhada terá a função de 
sujeito da oração principal. 
Note que a oração subordinada substantiva será sempre o termo que 
falta na oração principal. Confirme isso na frase 2: na oração principal só há VL 
+ predicativo; falta o sujeito, que é toda a oração posterior. Esta oração é 
chamada de desenvolvida, pois possui conjunção integrante ³que´�H�R�YHUER�
está conjugado em tempo e modo verbal (regressasses). 
 
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Teoria e exercícios comentados 
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1D�IUDVH����D�RUDomR�VXEOLQKDGD�SHUGHX�D�FRQMXQomR� LQWHJUDQWH�³TXH´�H�
isso fez com que reduzíssemos a quantidade de vocábulos da oração. Assim, o 
verbo que se encontrava conjugado passou a uma forma infinitiva. Por esse 
motivo, dizemos que a oração sublinhada na frase é reduzida de infinitivo. 
Seguem agora outras estruturas em que o termo, ao receber o verbo, 
passa a ser uma oração subordinada substantiva. 
Na ata da reunião constava a presença deles. (Isso constava na ata da reunião) 
adjunto adverbial de lugar + VI + sujeito 
Na ata da reunião constava que eles estavam presentes. (Isso constava...) 
 oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva 
Na ata da reunião constava eles estarem presentes. (Isso constava...) 
 oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo 
 
Foi anunciado o debate deles. (Isso foi anunciado) 
 locução verbal + sujeito 
Foi anunciado que eles debateriam. (Isso foi anunciado) 
oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva 
Foi anunciado eles debaterem. (Isso foi anunciado) 
oração principal + oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo 
 As orações subordinadas substantivas subjetivas são também 
denominadas de sujeito oracional. Vale lembrar que o verbo da oração 
principal que tem como sujeito a oração subordinada substantiva subjetiva 
deve ficar sempre na terceira pessoa do singular. Assim, mesmo que haja 
vocábulos no plural no sujeito oracional, a oração principal permanecerá com o 
YHUER� QR� VLQJXODU�� 9HMD� TXH� R� YHUER� ³FRQVWDYD´� QmR� VH� IOH[LRQRX� QR� SOXUDO��
mesmo o sujeito oracional possuindo vocábulos no plural. 
 Agora veremos os complementos verbais. Perceba abaixo que, na oração 
principal, o verbo possui sujeito, é transitivo direto e necessita de um 
complemento, o qual será toda a oração posterior. 
 
Economistas previram um aumento no desemprego. (Economistas previram isso.) 
 sujeito + VTD + objeto direto 
Economistas previram que o desemprego aumentaria. (Economistas previram isso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva direta 
Economistas previram aumentar o desemprego. (Economistas previram isso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de infinitivo 
 
Mas cabe uma peculiaridade da oração subordinada substantiva objetiva 
direta. Essas orações atuam como objeto direto da oração principal: 
Nas frases interrogativas indiretas, as orações subordinadas substantivas 
objetivas diretas podem ser introduzidas pela conjunção subordinada 
LQWHJUDQWH�³se´�H�SRU�SURQRPHV�RX�DGYpUELRV�LQWHUURJDWLYRV� 
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Ninguém sabe se ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe como ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe quando ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe onde ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe qual é a proposta. 
Ninguém sabe quanto é a proposta. 
Ninguém sabe por que fizeram a proposta. 
Com os verbos deixar, mandar, fazer (chamados auxiliares causativos) e 
ver, sentir, ouvir, perceber (chamados auxiliares sensitivos) ocorre uma forma 
peculiar de oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de 
infinitivo: 
Deixe-me repousar. Mandei-os sair. Ouvi-o gritar. 
Nesses três últimos casos, as orações destacadas são todas objetivas 
diretas reduzidas de infinitivo e, o que é mais interessante, os pronomes 
oblíquos átonos atuam todos como sujeitos dos infinitivos verbais e são 
conhecidos por sujeito acusativo. Essa é a única situação da língua portuguesa 
em que um pronome oblíquo pode atuar como sujeito. Para perceber melhor o 
que ocorre, convém transformar as orações reduzidas em orações 
desenvolvidas: 
Deixe que eu repouse. 
Mandei que eles saíssem. 
Ouvi que ele gritava. 
É bom esclarecer que os verbos causativos e sensitivos não formam 
locução verbal, pois fazem parte de um período composto. 
 Agora, passemos às orações com função de objeto indireto e 
complemento nominal. Se o objeto indireto e o complemento nominal (os quais 
são termos iniciados por preposição) recebem o verbo, naturalmente vão 
continuar com a preposição antecedendo-os. 
Teus amigos confiam em tua vitória. (Teus amigos confiam nisso.) 
 sujeito + VTI + objeto indireto 
Teus amigos confiam em que tu vencerás. (Teus amigos confiam nisso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva indireta 
Teus amigos confiam em venceres. (Teus amigos confiam nisso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo 
Perceba que, na completiva nominal, não é o verbo que exige o 
complemento, é o nome. 
 
Teus pais estavam certos de tua volta. (Teus pais estavam certos disso.) 
 sujeito + VL + predicativo + complemento nominal 
Teus pais estavam certos de que tu voltarias. (Teus pais estavam certos disso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal 
Teus pais estavam certos de voltares. (Teus pais estavam certos disso.) 
 oração principal + oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo 
 
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 Note que a oração predicativa transmite a característica do sujeito. 
Nossa maior preocupação era a chuva. (Nossa maior preocupação era isso) 
 sujeito + VL + predicativo 
Nossa maior preocupação era que chovesse. (Nossa maior preocupação era isso) 
 oração principal + oração subordinada substantiva predicativa 
Nossa maior preocupação era chover. (Nossa maior preocupação era isso) 
oração principal + oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo 
 
Todas as orações até aqui elencadas puderam ser substituídas pela 
SDODYUD�³,662´��$SHQDV�D�RUDomR�DSRVLWLYD�QmR�WUDQVPLWH�FRHUrQFLD�FRP�HVVD�
troca; porém, observe que normalmente as bancas não cobram o nome, mas 
perguntam se os dois pontos marcam o início de um aposto ou se marcam o 
início de um esclarecimento, desenvolvimento de uma palavra anterior. Veja: 
Todos defendiam esta ideia: a desapropriação do prédio. 
 sujeito + VTD + objeto direto + aposto 
Todos defendiam esta ideia: que o prédio fosse desapropriado. 
 oração principal + oração subordinada substantiva apositiva 
Todos defendiam esta ideia: o prédio ser desapropriado. 
 oração principal + oração subordinada substantiva apositiva reduzida de infinitivo 
 
Agora que já vimos todas as orações substantivas, vem a pergunta: Por 
que temos de identificar esse tipo de oração? Porque... 
a) excetuando o aposto, vimos que esses termos substantivos não são 
separados por vírgula, portanto também não podemos separar a oração 
subordinada substantiva de sua oração principal por vírgula; 
b) quando essas orações tiverem a função de sujeito, objeto direto e 
predicativo, não deve haver uso de preposição antecedendo-as; 
c) a conjunção que as inicia é chamada integrante (que, se), a 
qual não possui valor semântico, nem função sintática; 
d) quando houver oração subordinada substantiva subjetiva (sujeito 
oracional), o verbo da oração principal sempre ficará na terceira pessoa do 
singular. 
Outra coisa importante!!! 
A conjunção integrante ³TXH´�JHUDOPHQWH�H[SUHVVD�FHUWH]D� 
Diga que começou o trabalho. 
A conjunção integrante ³VH´�JHUDOPHQWH�H[SUHVVD�G~YLGD� 
Diga se começou o trabalho. 
Questão 1: EletroAcre 2014 Administrador (banca IBEG) 
$FHUFD�GDV�UHODo}HV�VLQWiWLFDV�GR�SHUtRGR�³3HUJXQWDUDP�SDUD�D�professora por 
TXH�R�*D~FKR�IDODYD�GLIHUHQWH�´��PDUTXH�D�DOWHUnativa correta. 
(a) Há duas orações coordenadas entre si. 
(b) As duas orações apresentam o mesmo sujeito. 
(c) Apenas a 1ª oração apresenta predicado verbal. 
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(d) Apenas a 2ª oração apresenta verbo intransitivo. 
(e) $� �� RUDomR� IXQFLRQD� FRPR� FRPSOHPHQWR� GR� WHUPR� ³SURIHVVRUD´�� TXH�
aparece na oração anterior. 
Comentário: Como vimos anteriormente, nas frases interrogativas indiretas, 
as orações subordinadas substantivas objetivas diretas podem ser introduzidas 
SHOD� FRQMXQomR� VXERUGLQDGD� LQWHJUDQWH� ³se´� H� SRU� SURQRPHV� RX� DGYpUELRV�
interrogativos: 
Ninguém sabe se ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe como ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe quando ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe onde ela aceitará a proposta. 
Ninguém sabe qual é a proposta. 
Ninguém sabe quanto é a proposta. 
Ninguém sabe por que fizeram a proposta. 
 Agora, observando o período da questão (³Perguntaram para a 
professora por que o Gaúcho falava diferente�´), percebemos que 
³3HUJXQWDUDP�SDUD� D� SURIHVVRUD´� p� D� RUDomR� SULQFLSDO�� 7DO� YHUER� p� WUDQVLWLYR�
GLUHWR�H� LQGLUHWR��R� WHUPR� ³para a professora´ é o objeto indireto e a oração 
³por que o Gaúcho falava diferente´� p� D� RUDomR� VXERUGLQDGD� VXEVWDQWLYD�
objetiva direta. Esse período constitui uma pergunta indireta. 
 1RWH� WDPEpP� TXH� D� SUHSRVLomR� ³SRU´� QmR� IRL� XPD� H[LJrQFLD� GR� YHUER�
³SHUJXQWDUDP´�� (OD� RFRUUHX� SRUTXH� R� SURQRPH� LQWHUURJDWLYR� ³TXH´� ocupa a 
função sintática de adjunto adverbial de causa, por isso é precedido da 
SUHSRVLomR� ³SRU´�� $VVLP�� WDO� RUDomR� REMHWLYD� GLUHWD� p� FKDPDGD� GH�
preposicionada. 
 Assim, a alternativa (A) está errada, pois não há orações coordenadas. 
 A alternativa (B) está errada, pois a primeira oração apresenta um 
sujeito indeterminado (esse assunto será visto na aula de concordância) e a 
VHJXQGD�RUDomR�WHP�FRPR�VXMHLWR�R�WHUPR�³R�*D~FKR´� 
 A alternativa (C) está errada, porque, na primeira oração, o verbo 
³Perguntaram´�p transitivo direto e indireto, por isso o predicado é verbal. Na 
VHJXQGD�RUDomR��R�YHUER�³falava´�p�LQWUDQVLWLYR��SRU�LVVR�WDPEpP�ID]�SDUWH�GR�
predicado verbal. Assim, a alternativa (D) é a correta, pois realmente o verbo 
³falava´�p�LQWUDQVLWLYR�A alternativa (E) está errada, porque a segunda oração funciona como 
complemento do YHUER�³Perguntaram´��H�QmR�GH�³SURIHVVRUD´. 
Gabarito: D 
 
Questão 2: TJ RJ 2015 Analista Judiciário (banca FGV) 
³)HOL]PHQWH�� D� LQWHOLJrQFLD� permite encontrar soluções e nos possibilita criar 
alternativas´��D�IRUPD�GH�UHHVFUHYHU-se o segmento sublinhado que respeita o 
paralelismo sintático é: 
(A) permite o encontro de soluções e nos possibilita que criemos alternativas; 
(B) permite o encontro de soluções e a possibilidade de criação de 
alternativas; 
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(C) permite que encontremos soluções e nos possibilita que criemos 
alternativas; 
(D) permite que encontremos soluções e nos possibilita a criação de 
alternativas; 
(E) permite o encontro de soluções e a possibilidade de criarmos alternativas. 
Comentário: O paralelismo sintático é a junção de duas estruturas sintáticas 
de mesma natureza, como ocorre na frase do pedido da questão. A conjunção 
³H´�XQH�GXDV�RUDo}HV�FRRUGHQDGDV�DGLWLYDV��D�SULPHLUD�H�D�VHJXQGD�SRVVXHP�
verbos no SUHVHQWH� GR� LQGLFDWLYR�� ³permite encontrar soluções´� H� ³nos 
possibilita criar alternativas´� 
 Além disso, esses dois verbos são seguidos das orações subordinadas 
substantivas objetivas diretas reduzidas GH� LQILQLWLYR� ³encontrar soluções´� e 
³criar alternativas´, respectivamente. 
 Assim, para conservar o paralelismo, há duas soluções: ou 
transformamos as orações reduzidas em desenvolvidas (a inteligência permite 
que encontremos soluções e nos possibilita que criemos alternativas) ou 
transformamos em simples termos da oração (a inteligência permite o 
encontro de soluções e nos possibilita a criação de alternativas). 
 A alternativa (A) está errada, porque misturou as duas estruturas: a 
primeira é o termo da oração, a segunda é a oração desenvolvida. 
 A DOWHUQDWLYD��%��HVWi�HUUDGD��SRUTXH��VH�R�YHUER�³SHUPLWH´�VH�HQFRQWUD�
QD�SULPHLUD�RUDomR��R�YHUER�³SRVVLELOLWD´�WHP�TXH�SHUPDQHFHU�WDPEpP��SRUpP�
IRL� WUDQVIRUPDGR� HP� VXEVWDQWLYR� ³SRVVLELOLGDGH´�� $VVLP�� WDPEpP� QmR�
preservou o paralelismo. 
 A alternativa (C) é a correta, justamente porque preservou as duas 
orações subordinadas substantivas objetivas diretas desenvolvidas. 
 A alternativa (D) está errada, porque misturou as duas estruturas: a 
primeira é a oração desenvolvida e a segunda é o termo da oração. 
 A aOWHUQDWLYD��(��HVWi�HUUDGD��SRUTXH��VH�R�YHUER�³SHUPLWH´�VH�HQFRQWUD�
QD�SULPHLUD�RUDomR��R�YHUER�³SRVVLELOLWD´�WHP�TXH�SHUPDQHFHU�WDPEpP��SRUpP�
IRL� WUDQVIRUPDGR� HP� VXEVWDQWLYR� ³SRVVLELOLGDGH´�� $VVLP�� WDPEpP� QmR�
preservou o paralelismo. 
Gabarito: C 
 
Questão 3: MAPA 2014 Agente de Inspeção Sanitária (banca Consulplan) 
$�RUDomR�GHVWDFDGD�HP�³'XUDQWH�DV�PDQLIHVWDo}HV�GH�MXQKR��'��/XL]��QHWR�GH�
Luis Maria) recomendou a seus seguidores que não fossem às ruas >���@´, 
classifica-se como 
A) oração subordinada adjetiva restritiva. 
B) oração subordinada substantiva objetiva direta. 
C) oração subordinada substantiva objetiva indireta. 
D) oração subordinada substantiva completiva nominal. 
Comentário: 2�YHUER�³UHFRPHQGRX´�p�WUDQVLWLYR�GLUHWR�H�LQGLUHWR��R�WHUPR�³D�
VHXV�VHJXLGRUHV´�p�R�REMHWR�LQGLUHWR�H�D�RUDomR�³TXH�QmR�IRVVHP�jV�UXDV´�p�D�
oração subordinada substantiva objetiva direta (recomendou isso a alguém). 
Gabarito: B 
 
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Prof. Décio Terror ʹ Aula 3 
 
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Questão 4: Pref Nova Iguaçu-RJ ± 2012 ± Agente Adm (banca Consulplan) 
(P�³����H�HX�OKH�GLVVH�que foi assim que ganhei um ano´�D�RUDomR�HP�GHVWDTXH�
é subordinada substantiva 
A) objetiva direta. D) apositiva. 
B) subjetiva. E) predicativa. 
C) completiva nominal. 
Comentário: Há três orações neste fragmento do texto, pois há três verbos: 
³GLVVH´��³IRL´�H�³JDQKHL´� 
 $�RUDomR�SULQFLSDO�p�³HX�OKH�GLVVH´��FXMR�YHUER�WUDQVLWLYR�GLUHWR�H�LQGLUHWR�
SRVVXL�R�VXMHLWR�³HX´��R�REMHWR�LQGLUHWR�³OKH´�H�D�RUDomR�SRVWHULRU�p�VXERUGinada 
substantiva objetiva direta (eu lhe disse isso). 
 Assim, já sabemos que a alternativa correta é a (A). 
Observação��$�EDQFD� VXEOLQKRX�HTXLYRFDGDPHQWH�D�RUDomR� ³que ganhei um 
ano´�� (VVD� RUDomR� p� VXERUGLQDGD� VXEVWDQWLYD� VXEMHWLYD�� SRU� VHU� R� VXMHLWR� GR�
vHUER� ³IRL´� �isso foi assim). Mas tal equívoco não prejudicou a resolução da 
questão, por isso não foi anulada. 
Gabarito: A 
 
Questão 5: Pref Porto Velho ± 2012 ± Administrador (banca Consulplan) 
$VVLQDOH�D� IXQomR�VLQWiWLFD�GR�WHUPR�VXEOLQKDGR�HP�³LQFDSD]�de participar da 
HODERUDomR�GDV�GHFLV}HV���´ 
A) Adjunto adnominal. D) Aposto. 
B) Objeto indireto. E) Complemento nominal. 
C) Objeto direto preposicionado. 
Comentário: 2� DGMHWLYR� ³LQFDSD]´� H[LJLX� D� SUHSRVLomR� ³GH´�� D� TXDO� LQLFLD� D�
oração subordinada substantiva completiva nominal reduzida de infinitivo, por 
isso a alternativa correta é a (E). 
Gabarito: E 
 
Questão 6: Pref Lagarto ± 2011 ± Médico (banca AOCP) 
(P�³)LFD�GLItFLO�atingir o desenvolvimento econômico dessa forma���´��D�RUDomR�
destacada funciona como 
(A) complemento nominal. (B) objeto direto. (C) sujeito. 
(D) predicativo do sujeito. (E) objeto indireto. 
Comentário�� 2� YHUER� ³Fica´� p� GH� OLJDomR�� ³difícil´� p� SUHGLFDWLYR� H� D� oração 
³atingir o desenvolvimento econômico dessa forma´�p�R�VXMHLWR�RUDFLRQDO�� LVWR�
é: oração subordinada substantiva subjetiva reduzida de infinitivo. (Isso fica 
difícil) 
Gabarito: C 
 
Questão 7: Petrobras / 2010 / Superior (banca Cesgranrio) 
Os verbos destacados NÃO podem ser considerados uma locução verbal em 
�$��³���GH�TXH�YRFr�possa arrepender-se´ 
�%��³&RPR�podemos superar HVVHV�PRPHQWRV"´ 
�&��³3HUJXQWDV�D�TXH�WDPEpP�quero responder�´ 
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�'��³posso afirmar TXH�R�PXQGR�QmR�DFDED�DPDQKm���´ 
�(��³QmR�deixe entrar DTXLOR���´ 
Comentário: A banca, na realidade, quer testar seus conhecimentos sobre a 
variação das orações subordinadas substantivas objetivas diretas com verbos 
causativos e sensitivos. Veja: 
Ouvi chamarem Maria. 
 (oração principal + or. sub. subst. OD) 
Mandei chamar Maria. 
 (oração principal + or. sub. subst. OD) 
 $V� H[SUHVV}HV� ³possa arrepender-se´�� ³podemos superar´�� ³quero 
responder´� H� ³posso afirmar´ são locuções verbais, pois possuem os verbos 
auxiliares poder e querer. 
 -i�QRV�GRLV�YHUERV�TXH�ID]HP�SDUWH�GH�RUDo}HV�GLIHUHQWHV�³deixe entrar´��
o primeiro deles é chamado de causativo, fazendo parte da oração principal. O 
segundo inicia a oração subordinada substantiva objetiva direta reduzida de 
infinitivo. Para reforçar isso, podemos desenvolver a oração reduzida. Veja: 
³não deixe que aquilo entre´� 
(oração principal + or. sub. subst. OD) 
Gabarito: E 
 
Questão 8: Prefeitura S. Agostinho ± 2010 ± Contador (banca AOCP) 
³2�PRWLYR��VHJXQGR�R�LQVWLWXWR��p�que [...] o clima é seco���´ 
A oração destacada é 
(A) subordinada substantiva predicativa. 
(B) subordinada substantiva completiva nominal. 
(C) subordinada substantiva subjetiva. 
(D) subordinada substantiva objetiva indireta. 
(E) subordinada substantiva objetiva direta. 
Comentário�� 2� WHUPR� ³O motivo´� p� R� VXMHLWR�� ³é´� p� YHUER� GH� OLJDomR� H� D�
RUDomR�³que[...] o clima é seco´�p�VXERUGLQDGD�VXEVWantiva predicativa. 
Gabarito: A 
 
Questão 9: CEAGESP 2006 Advogado (banca Consulplan) 
³2�SURFHVVR��FKDPDGR�GH�FRQGLFLRQDPHQWR�WpUPLFR��FRQVLVWH�em mergulhar o 
fruto em água quente antes de refrigerá-lo´��O período sublinhado na frase: 
$��6XEVWLWXL�D�SDODYUD�³SURFHVVR´�� 
%��&DUDFWHUL]D�R�WHUPR�³FRQGLFLRQDPHQWR´�� 
&��&RPSOHWD�R�VHQWLGR�GD�SDODYUD�³SURFHVVR´�� 
D) Indica qualidade. 
(��&RPSOHWD�R�VHQWLGR�GR�YHUER�³FRQVLVWH´� 
Comentário��2�YHUER�³FRQVLVWH´�p�WUDQVLWLYR�LQGLUHWR��³2�SURFHVVR´�p�R�VXMHLWR�
e toda a oração sublinhada é subordinada substantiva objetiva indireta (O 
processo consiste nisso). 
 É papel do objeto indireto completar o sentido do verbo. Por isso, a 
alternativa correta é a (E). 
Gabarito: E 
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Vimos, em aula passada, os termos da oração e, nesta, as orações 
subordinadas substantivas, que provêm da maioria daqueles termos. Agora 
veremos as orações subordinadas adjetivas. 
 
Período composto por subordinação adjetiva 
As orações subordinadas adjetivas têm esse nome porque equivalem a 
um adjetivo. Em termos sintáticos, essas orações exercem a função que 
normalmente cabe a um adjetivo (a de um adjunto adnominal ou aposto 
explicativo). Perceba isso no exemplo abaixo. 
Detesto gente mentirosa. 
VTD núcleo do 
OD 
Adj Adn 
 objeto direto 
período simples 
 
 
Detesto gente que mente. 
oração principal Or Sub Adjetiva 
período composto 
1D�SULPHLUD� FRQVWUXomR�� R� DGMHWLYR� ³PHQWLURVD´ é adjunto adnominal, o 
TXDO� FDUDFWHUL]D� R� Q~FOHR� GR� REMHWR� GLUHWR� ³JHQWH´�� $R� VH� LQVHULU� XP� YHUER�
nesta função adjetiva, naturalmente haverá uma oração de mesmo valor. Por 
isso passa a ser uma oração subordinada adjetiva. 
A conexão entre a oração subordinada adjetiva e a oração principal é 
feita pelo pronome relativo que. Esse vocábulo não pode ser confundido com a 
FRQMXQomR� LQWHJUDQWH� ³TXH´�� YLVWD� DQWHULRUmente, a qual inicia uma oração 
subordinada substantiva. Portanto vamos às formas de se evitar o erro: 
1. Detesto mentiras. 2. Detesto gente mentirosa. 
1. Detesto que mintam. 2. Detesto gente que mente. 
D�� 2� YRFiEXOR� ³PHQWLUDV´� p� XP�
substantivo. Quando é substituído por 
verbo, passa a fazer parte de uma 
oração subordinada substantiva. 
E��³PHQWLUDV´�p�Q~FOHR�GR�REMHWR�GLUHWR�
GR� YHUER� ³'HWHVWR´�� SRU� LVVR� ³TXH�
PLQWDP´� p� RUDomR� VXERUGLQDGD�
substantiva objetiva direta da oração 
SULQFLSDO�³'HWHVWR´� 
F��2�YRFiEXOR� ³TXH´�p�XPD�FRQMXQomR�
integrante e toda a oração a partir 
desse vocábulo pode ser substituída 
SHOR� YRFiEXOR� ³LVVR´�� SDUD� D�
confirmação de ser oração substantiva. 
(Detesto isso.) 
D�� 2� YRFiEXOR� ³PHQWLURVD´� p� XP�
adjetivo. Quando é substituído por um 
verbo, passa a fazer parte de uma 
oração adjetiva. 
E�� ³PHQWLURVD´� p� DGMXQWR� DGQRPLQDO� H�
restringe o núcleo do objeto direto. 
c) Não há coesão em se substituir a 
RUDomR� ³TXH� PHQWH´� SHOR� YRFiEXOR�
³LVVR´�� 9HMD�� Detesto gente isso. Por 
isso não é oração substantiva. O 
VHJXQGR�SDVVR�p�VXEVWLWXLU�R�³TXH´�SRU�
³R TXDO´� H� VXDV� YDULDo}HV�� SDUD�
confirmar se é pronome relativo 
iniciando oração adjetiva. Veja: 
Detesto gente a qual mente. 
 
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1R� SHUtRGR� ³'HWHVWR� JHQWH� TXH� PHQWH´, desenvolvem-se duas ideias, 
UHODFLRQDGDV�j�SDODYUD�³JHQWH´��D�SULPHLUD�p�D�GH�TXH�eu a detesto e a segunda 
a de que ela mente. Assim: 
 
Detesto gente. Gente mente. 
 VTD + OD Suj + VI 
 Entendendo-VH� TXH� R� YRFiEXOR� ³JHQWH´� HVWi� VH� UHSHWLQGR�
desnecessariamente, pode-se inserir no lugar desse vocábulo repetido o 
SURQRPH�UHODWLYR�³TXH´�RX�³D�TXDO´��³*HQWH´�HVWi�QD�IXQomR�GH�VXMHLWR��HQWmR�R�
SURQRPH�³TXH´�RX�³D�TXDO´�WDPEpP�RFXSD�D�IXQomR�GH�VXMHLWR��9HMD� 
 
Detesto gente.Gente mente. 
Detesto gente que mente. 
Detesto gente a qual mente. 
 
 
 
 
 sujeito 
Se fosse pedido SDUD�VXEVWLWXLUPRV�³JHQWH´�SRU�³SHVVRDV´��SHUPDQHFHULD�
a semântica, mesmo um estando no singular e o outro no plural. Mas essa 
VXEVWLWXLomR� LPSOLFDULD� PXGDQoD� QD� FRQFRUGkQFLD� GR� YHUER� ³PHQWH´�� TXH�
deveria flexionar-se no plural, hajD� YLVWD� TXH� R� SURQRPH� UHODWLYR� ³TXH´� p�
VXMHLWR�H�UHWRPDULD�³SHVVRDV´��$VVLP� 
 
Detesto pessoas que mentem. 
 VTD + objeto direto Suj + V. intransitivo 
oração principal oração Sub Adjetiva 
 Vamos trabalhar agora a pontuação nestas orações. 
A pontuação e a classificação das orações adjetivas 
 Para entendermos a pontuação referente a termos adjetivos, é 
necessário sabermos a diferença entre dois tipos de adjetivo. 
 Adjetivo explicativo: é aquele que denota qualidade essencial do ser, 
característica inerente, ou seja, qualidade que não pode ser retirada do 
substantivo. Por exemplo, todo homem é mortal, todo fogo é quente, todo 
leite é branco, então mortal, quente e branco são adjetivos explicativos, em 
relação a homem, fogo e leite. 
Adjetivo restritivo: é o adjetivo que denota qualidade adicionada ao 
ser, ou seja, qualidade que pode ser retirada do substantivo. Por exemplo, 
nem todo homem é inteligente, nem todo fogo é alto, nem todo leite é 
enriquecido, então inteligente, alto e enriquecido são adjetivos restritivos, em 
relação a homem, fogo e leite. 
 
 mortal quente branco explicativo 
homem fogo leite 
 inteligente alto enriquecido restritivo 
 
 
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Quando o adjetivo estiver imediatamente após o substantivo qualificado 
por ele, teremos o seguinte: se ele for adjetivo explicativo, deverá estar entre 
vírgulas e funcionará sintaticamente como aposto explicativo; se for adjetivo 
restritivo, não poderá estar entre vírgulas e funcionará como adjunto 
DGQRPLQDO��3RU�H[HPSOR��³O homem, mortal, age como um ser imortal�´�1HVVD�
frase, mortal é adjetivo explicativo, pois indica uma qualidade essencial do 
substantivo, por isso está entre vírgulas e sua função sintática é a de aposto 
H[SOLFDWLYR��-i�QD�IUDVH�³2�KRPHP�LQWHOLJHQWH�Or�PDLV�´��LQWHOLJHQWH é adjetivo 
restritivo, pois se entende que nem todo homem lê muito, por isso não está 
entre vírgulas e sua função sintática é a de adjunto adnominal. 
Assim, o adjetivo pode ter o valor restritivo (especifica o sentido do 
termo antecedente, individualizando-o) e explicativo (realça um detalhe ou 
amplifica características básicas sobre o antecedente, que já se encontra 
suficientemente definido). Como aprofundamento disso, vejamos o adjetivo 
³LQWHOLJHQWH´� 
1. O homem, inteligente, dobra sua capacidade cognitiva através dos séculos. 
2. O homem inteligente não joga lixo no chão. 
Na frase 1, esse adjetivo possui valor básico do homem: ser pensante, 
que raciocina. Essa é a condição básica para que ele possa ter a capacidade 
cognitiva e então através dos séculos ter a possibilidade de isso ser ampliado. 
Esse adjetivo está entre vírgulas para marcar o valor explicativo e com isso há 
a função sintática de aposto explicativo. 
Na frase 2, esse mesmo adjetivo possui valor semântico diferente, pois 
se sabe que nem todos os homens deixam de jogar o lixo no chão. Então esse 
não é um princípio só do poder deraciocínio, mas da virtude, da educação. 
Assim, inteligente, neste caso, é o homem educado. Como sabemos que nem 
todos são educados, há certamente um valor restritivo. Por isso esse vocábulo 
não está separado por vírgulas e cumpre a função sintática de adjunto 
adnominal. 
Portanto, se o aposto explicativo recebe um verbo, tornar-se-á uma 
oração subordinada adjetiva explicativa. Se o adjunto adnominal recebe 
um verbo, tornar-se-á oração subordinada adjetiva restritiva. O uso de 
vírgula continua da mesma forma que nos termos da oração ditos 
anteriormente. 
Veja: 
 
O homem, inteligente, dobra sua capacidade cognitiva através dos séculos. 
sujeito aposto explicativo VTD + objeto direto + adjunto adverbial de tempo 
período simples 
 
O homem, que é inteligente, dobra sua capacidade cognitiva através dos séculos. 
 oração subordinada adjetiva explicativa 
oração principal 
período composto 
 
 
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O homem inteligente não joga lixo no chão. 
 Adj Adn + núcleo adjunto adnominal Adj Adv VTD OD Adj Adv lugar negação 
sujeito simples 
período simples 
 
 
O homem que é inteligente não joga lixo no chão. 
 oração subordinada adjetiva restritiva 
oração principal 
período composto 
Dependendo do uso da vírgula numa oração adjetiva, haverá mudança 
de sentido. Em determinados momentos, a vírgula poderá ser inserida ou 
retirada, isso fará com que a oração mude o sentido, mas não quer dizer que 
haverá incoerência com os argumentos do texto. Exemplo: 
Angélica, encontrei seu irmão que mora em Paris. 
Angélica, encontrei seu irmão, que mora em Paris. 
Uma forma prática de se enxergar melhor a restrição é subentendendo a 
expressão somente aquele que. 
Assim, no primeiro período, observa-se que somente o irmão de 
Angélica o qual mora em Paris foi encontrado por mim, os outros irmãos dela 
não foram citados no contexto. Portanto, sem vírgulas, entende-se que ela tem 
mais de um irmão. 
 Já no segundo período, entende-se que a característica básica de irmão 
de Angélica é ser morador de Paris, pois ele é o único irmão. 
Veja outros: 
O curso possui oitocentos alunos que farão a prova da OAB. 
O curso possui oitocentos alunos, que farão a prova da OAB. 
No primeiro período, entende-se que somente oitocentos alunos do 
curso farão a prova da OAB, os outros não. Então o curso possui mais de 
oitocentos alunos. No segundo período, percebe-se que todo o efetivo discente 
do curso fará a prova da OAB. E sua totalidade é de oitocentos alunos. 
Escolha a joia de que goste. Escolha a joia, de que gosta. 
No primeiro período, alguém foi convidado a escolher uma joia ainda não 
apreciada, conhecida pela felizarda. Aquela da qual gostar poderá ser 
escolhida. Porém, no segundo período, a pessoa presenteada já conhecia a joia 
e já gostava dela, por isso passou a haver a característica explicativa. 
Outro ponto importante. Se o aposto explicativo pode ser separado por 
vírgulas, travessões e parênteses; o mesmo vai ocorrer com a oração 
subordinada adjetiva explicativa. 
 
 
 
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As orações reduzidas e desenvolvidas 
Quando são introduzidas por um pronome relativo e apresentam verbo 
conjugado em modo e tempo verbal, as orações subordinadas adjetivas são 
chamadas de desenvolvidas. Além delas, existem as orações subordinadas 
adjetivas reduzidas, que não são introduzidas por pronome relativo (podem ser 
introduzidas por preposição) e apresentam o verbo numa das formas nominais 
(infinitivo, gerúndio ou particípio). 
Ele foi o primeiro aluno que se apresentou. 
Ele foi o primeiro aluno a se apresentar. 
No primeiro período, há uma oração subordinada adjetiva desenvolvida, 
já que é introduzida pelo pronome relativo ³que´�H apresenta verbo conjugado 
no pretérito perfeito do indicativo. No segundo, há uma oração subordinada 
adjetiva reduzida de infinitivo: não há pronome relativo e seu verbo está no 
infinitivo. 
Questão 10: EletroAcre 2014 Administrador (banca IBEG) 
$�UHVSHLWR�GDV�TXHVW}HV�PRUIRVVLQWiWLFDV�TXH�HQYROYHP�R�WUHFKR�³Maíra alerta 
que a qualidade da Educação Básica no Brasil é um tema que preocupa cada 
vez mais as grandes empresas�´��PDUque a alternativa correta. 
(a) Há três orações que se relacionam por coordenação. 
(b) A 2ª oração é subordinada, pois desempenha a função de complemento 
verbal da 1ª. 
(c) A 3ª oração apresenta uma expOLFDomR� VREUH� R� VXEVWDQWLYR� ³WHPD´�� SRU�
isso classifica-se como coordenada sindética explicativa. 
(d) Apenas a 2ª oração está constituída por um predicado verbal, pois 
apresenta um verbo que expressa uma ação realizada pelo sujeito. 
(e) 2�WHUPR�³DV�JUDQGHV�HPSUHVDV´�p�R�VXMHLWR�GD���RUDomR� 
Comentário: 1R�SHUtRGR�³Maíra alerta que a qualidade da Educação Básica no 
Brasil é um tema que preocupa cada vez mais as grandes empresas.´�� Ki� D�
RUDomR� SULQFLSDO� ³0DtUD� DOHUWD´�� D� RUDomR� VXERUGLQDGD� VXEVWDQWLYD� objetiva 
GLUHWD�³que a qualidade da Educação Básica no Brasil é um tema´ e a oração 
VXERUGLQDGD� DGMHWLYD� UHVWULWLYD� ³que preocupa cada vez mais as grandes 
empresas´. 
 Assim, a alternativa (A) está errada, pois não há relação de coordenação 
entre as orações, mas de subordinação. 
 A alternativa (B) é a correta, pois a segunda oração é o objeto direto da 
SULPHLUD�RUDomR��LVWR�p��R�FRPSOHPHQWR�YHUEDO�GH�³DOHUWD´� 
 A alternativa (C) está errada, pois a terceira oração não é coordenada, 
mas subordinada adjetiva restritiva. 
 A alternativa (D) está errada, pois somente a segunda oração possui 
verbo de ligação. Assim, a primeira e a terceira orações possuem predicados 
verbais e a segunda possui predicado nominal. 
 A alternativa (E) está errada, pois o termo ³as grandes empresas´� p� R�
REMHWR�GLUHWR�GR�YHUER�WUDQVLWLYR�GLUHWR�³preocupa´� 
Gabarito: B 
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Questão 11: Prefeitura de Formosa 2014 Assistente Adm (banca IBEG) 
&RP�EDVH�QDV�UHODo}HV�PRUIRVVLQWiWLFDV�TXH�HQYROYHP�R�SHUtRGR�³$�LPSUHVVmR�
que eu tenho é que VmR�PLOKDUHV�´��PDUTXH�D�DOWHUnativa correta. 
(a) ³$�LPSUHVVmR´�IXQFLRQD�FRPR�FRPSOHPHQWR�GR�YHUER�³WHQKR´�� 
(b) 2� YRFiEXOR� ³TXH´�� HP� VXDV� GXDV� RFRUUrQFLDV�� LQWURGX]� XPD� RUDomR�
subordinada adjetiva. 
(c) ³WHQKR´�p�YHUER�LQWUDQVLWLYR�� 
(d) O vocábulo ³TXH´��HP�VXD���RFRUUrQFLD��IXQFLRQD�FRPR�FRPplemento de 
³WHQKR´�� 
(e) (P�³VmR�PLOKDUHV´��RFRUUH�RUDomR�VHP�VXMHLWR� 
Comentário: 1R�SHUtRGR�³A impressão que eu tenho é que são milhares´��Ki�
WUrV�RUDo}HV��$�RUDomR�³A impressão é´�p�D�SULQFLSDO��D�RUDomR�³que eu tenho´�p�
subordinada adjetiva restritiva e fica fácil perceber, pois o pronome relativo 
³que´�SRGH�VHU�VXEVWLWXtGR�SRU�³a qual´��$�WHUFHLUD�RUDomR�³que são milhares´�p�
VXERUGLQDGD�VXEVWDQWLYD�SUHGLFDWLYD��$VVLP��R�YRFiEXOR�³que´�p�XPD�FRQMXQção 
integrante. 
 $�DOWHUQDWLYD��$��HVWi�HUUDGD��SRLV�D�H[SUHVVmR�³$�LPSUHVVmR´�p�R�VXMHLWR�
GR�YHUER�GH�OLJDomR�³p´� 
 $� DOWHUQDWLYD� �%�� HVWi� HUUDGD�� SRLV� R� SULPHLUR� YRFiEXOR� ³TXH´� p� XP�
pronome relativo, e o segundo é uma conjunção integrante. 
 A alternativa �&��HVWi�HUUDGD��SRLV�R�YHUER�³WHQKR´�p�WUDQVLWLYR�GLUHWR�H�
VHX�REMHWR� GLUHWR� p� R� SURQRPH� UHODWLYR� ³TXH´�� $VVLP�� HOH� p� R� FRPSOHPHQWR�
desse verbo, fazendo com que a alternativa (D) seja a correta. 
 $� DOWHUQDWLYD� �(�� HVWi� HUUDGD�� SRLV� R� VXMHLWR� GH� ³VmR� PLOKDUHV´� HVWi�
subentendido no contexto. Veremos na aula de concordância como se 
apresentam os verbos sem sujeitos. 
Gabarito: D 
 
Questão 12: Prefeitura de Formosa 2014 Assistente Adm (banca IBEG) 
Marque a alternativa que, de acordo com a norma padrão, apresenta outra 
UHGDomR�SDUD�R�SHUtRGR�³$�LPSUHVVmR�TXH�HX�WHQKR�p�TXH�VmR�PLOKDUHV�´�� 
(a) Eu tenho a impressão de que são milhares! 
(b) Eu tenho uma impressão que são milhares! 
(c) Eu tenho impressão sobre a qual são milhares! 
(d) Tenho certa impressão de que são milhares! 
(e) Tenho a impressão a qual são milhares! 
Comentário: NHVWH�QRYR�FRQWH[WR��R�VXEVWDQWLYR�DEVWUDWR�³impressão´�UHJH�D�
SUHSRVLomR� ³GH´�� $VVLP�� SDVVDPRV� D� WHU� XPD� RUDomR� SULQFLSDO� �³Eu tenho a 
impressão´ RX� ³Tenho certa impressão´) e uma oração subordinada 
VXEVWDQWLYD�FRPSOHWLYD�QRPLQDO��³de que são milhares´�� 
 Como no período original R� DUWLJR� ³D´� GHILQH� ³LPSUHVVmR´� H� R� SURQRPH�
³FHUWD´� R� LQGHILQH�� GHYHPRV� VHJXLU a ideia do texto original. Assim, a 
alternativa (A) é a correta. 
Gabarito: A 
 
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Questão 13: SSP AM 2015 Técnico de nível superior (banca FGV) 
³(VWH� OLYUR� p� R� SULPHLUR� D� VXVWHQWDU� que (1) a televisão não pode ser 
melhorada. Os problemas da televisão inerentes à própria tecnologia são tão 
perigosos ± para a saúde física e mental para o meio ambiente e para a 
evolução democrática ± que (2) este instrumento de massas deveria ser 
eliminado. Associando as suas experiências pessoais a uma investigação 
meticulosa e inédita, o autor aborda aspectos da televisão raramente 
examinados e que (3) nunca antes dele tinham sido relacionados. A ideia de 
que ����WRGDV�DV�WHFQRORJLDV�VmR�³QHXWUDV´�H�FRQVWituem instrumentos benignos 
que (5) podem ser utilizados bem ou mal é assim abertamente posta em causa 
QHVWD�REUD�´� 
Cinco ocorrências do vocábulo QUE estão numeradas no texto; as ocorrências 
em que esse vocábulo não possui um significado real, porque NÃO se refere a 
nenhum termo anterior, são: 
(A) (1) (2); 
(B) (2) (3); 
(C) (3) (4) (5); 
(D) (1) (2) (4); 
(E) (1) (3) (5). 
Comentário: O sentido real, segundo a questão, é o vocábulo que retoma 
termo anterior. Lembro que esta é uma interpretação livre da banca. Não há 
UHVSDOGR� JUDPDWLFDO� SDUD� DILUPDU� TXH� D� SDODYUD� ³TXH´� WHP� VHQWLGR� UHDO� só 
quando retoma palavra anterior. Por isso, ela explicou sua intenção 
comunicativa: retomar palavra anterior. A questão pede a alternativa em que o 
³TXH´�QmR�UHWRPD�SDODYUD�DQWHULRU��LVWR�p��QmR�SRGH�VHU�XP�SURQRPH�UHODWLYR� 
 Lembre-VH�GH�TXH�R�SURQRPH�UHODWLYR�SRGH�VHU�VXEVWLWXtGR�SRU�³R�TXDO´�H�
suas variações. 
 Na SULPHLUD�RFRUUrQFLD��D�SDODYUD�³TXH´ é uma conjunção integrante pois 
podemos substituir a oração subordinada substantiva objetiva direta pela 
SDODYUD�³LVVR´�� 
Este livro é o primeiro a sustentar que a televisão não pode ser melhorada. 
Este livro é o primeiro a sustentar isso. 
 Assim, já eliminamos as alternativas (B) e (C), pois são as que não 
apresentam o número 1. 
 A segunda ocorrência é uma conjunção subordinativa adverbial 
FRQVHFXWLYD�� KDMD� YLVWD� TXH� Ki� D� SDODYUD� LQWHQVLILFDGRUD� ³WmR´�� QD� RUDomR�
principal: Os problemas da televisão inerentes à própria tecnologia são tão 
perigosos ...que este instrumento de massas deveria ser eliminado. 
 Dessa forma, também eliminamos a alternativa (E), pois não apresenta o 
número 2. 
 1D� WHUFHLUD� RFRUUrQFLD�� D� SDODYUD� ³TXH´� p� XP� SURQRPH� UHODWLYR�� SRLV�
SRGHPRV� VXEVWLWXLU� SHOD� H[SUHVVmR� ³RV� TXDLV´�� 7DO� SURQRPH� UHWRPD� D�
H[SUHVVmR�³DVSHFWRV�GD�WHOHYLVmR´� 
 1D�TXDUWD�RFRUUrQFLD��D�SDODYUD�³TXH´�p�XPD�FRQMXQomR�LQWHJUDQWH��SRLV�
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podemos substituir toda a oração subordinada substantiva completiva nominal 
³de que todas as tecnologias são µneutras¶´ SHOD�SDODYUD�³LVVR´��A ideia disso... 
é assim abertamente posta em causa nesta obra. 
 Assim, já sabemos que a alternativa (D) é a correta. 
 Na quinta ocorrência, a palavra ³TXH´�p�XP�SURQRPH�UHODWLYR��SRLV�SRGH�
ser VXEVWLWXtGR�SRU�³RV�TXDLV´�H�UHWRPD�D�H[SUHVVmR�³instrumentos benignos´: 
...constituem instrumentos benignos os quais podem ser utilizados bem ou 
mal. 
Gabarito: D 
 
Questão 14: TJ BA 2015 Analista Judiciário(banca FGV) 
O FUMO NÃO PRODUZ CÂNCER 
Os cientistas soviéticos afirmam que chegaram à conclusão de que não há 
nenhuma relação entre o tabagismo e o câncer. Informam que depois de 
minuciosas experiências com aplicação de tabaco nos lábios e na pele de ratos, 
QmR� FRQVHJXLUDP� SURGX]LU� R� FkQFHU�� µÉ possível, contudo, esclarecem, que o 
QRVVR�WDEDFR�JHRUJLDQR�QmR�FRQWHQKD�FDQFHUtJHQRV¶�� 
Os norte-americanos, entretanto, na pessoa do Dr. Cuyler Hammond, diretor 
de Pesquisas Estatísticas da Sociedade Americana de Câncer e professor de 
biometria da Universidade de Yale, declaram que o cigarro é responsável por 
QXPHURVRV� FDVRV� GH� FkQFHU�� QRV� (VWDGRV� 8QLGRV�� >���@� µ2� (VWXGR� QmR� GHL[RX�
dúvida alguma ± prossegue ± que o tipo de câncer que mais aumenta nos 
Estados Unidos, o câncer de pulmão masculino, é mais comum entre os 
IXPDQWHV� GR� TXH� HQWUH� RV� QmR� IXPDQWHV¶>���@� �,9�&RQJUHVVR� ,QWHUQDFLRQDO� GR�
Câncer) 
Estão sublinhadas nos trechos do texto cinco ocorrências do vocábulo QUE; 
aquele que possui uma classe diferente das demais é: 
�$��³TXH�FKHJDUDP�j�FRQFOXVmR´�� 
�%��³TXH�GHSRLV�GH�PLQXFLRVDV�H[SHULrQFLDV´�� 
�&��³TXH�R�QRVVR�WDEDFR�JHRUJLDQR´�� 
�'��³TXH�R�FLJDUUR�p�UHVSRQViYHO´�� 
�(��³TXH�PDLV�DXPHQWD�QRV�(VWDGRV�8QLGRV´� 
Comentário��$�DOWHUQDWLYD� �$��DSUHVHQWD�D� FRQMXQomR� LQWHJUDQWH� ³TXH´��SRLV�
podemos VXEVWLWXLU� D� RUDomR� VXERUGLQDGD� VXEVWDQWLYD� REMHWLYD� GLUHWD� ³que 
chegaram à conclusão´� SHOD� SDODYUD� ³LVVR´� �Os cientistas soviéticos afirmam 
isso). 
 $�DOWHUQDWLYD��%��DSUHVHQWD�D�FRQMXQomR�LQWHJUDQWH�³TXH´��SRLV�SRGHPRV�
substituir a oração subordinada VXEVWDQWLYD� REMHWLYD� GLUHWD� ³que depois de 
minuciosas experiências com aplicação de tabaco nos lábios e na pele de ratos, 
não conseguiram produzir o câncer´�SHOD�SDODYUD�³LVVR´��Informam isso). 
 A alternativa (C) DSUHVHQWD�D�FRQMXQomR�LQWHJUDQWH�³TXH´��SRLs podemos 
VXEVWLWXLU� D� RUDomR� VXERUGLQDGD� VXEVWDQWLYD� VXEMHWLYD� ³que o nosso tabaco 
georgiano não contenha cancerígenos´�SHOD�SDODYUD�³LVVR´��Isso é possível). 
 A alternativa (D) DSUHVHQWD�D�FRQMXQomR�LQWHJUDQWH�³TXH´��SRLV�SRGHPRV�
substituir a oração suboUGLQDGD� VXEVWDQWLYD� REMHWLYD� GLUHWD� ³que o cigarro é 
responsável por numerosos casos de câncer, nos Estados Unidos´�SHOD�SDODYUD�
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³LVVR´��Os norte-americanos... declaram isso). 
 A alternativa (E) é a correta, pois DSUHVHQWD�R�SURQRPH�UHODWLYR�³TXH´ e 
podemos substituí-OR�SRU�³R�TXDO´��9HMD� 
O Estudo não deixou dúvida alguma ± prossegue ± que o tipo de câncer o qual 
mais aumenta nos Estados Unidos, o câncer de pulmão masculino, é mais 
comum entre os fumantes do que entre os não fumantes. 
Gabarito: E 
 
Questão 15: Pref Florianópolis 2014 Fiscal (bancaFGV) 
³1HVVHV�FDVRV��R�TXH�SRGH�H[LVWLU�p�XP�WUDQVWRUQR�GH�FRQGXWD´��HVVH�VHJPHQWR 
apresenta: 
a) duas orações, sendo uma subordinada; 
b) três orações, sendo uma reduzida; 
c) quatro orações, sendo uma coordenada; 
d) uma só oração, sendo absoluta; 
e) três orações, sendo uma coordenada. 
Comentário: Neste segmento, há duas orações, haja vista que há a locução 
YHUEDO�³SRGH�H[LVWLU´�H�R�YHUER�³p´��$VVLP��Mi�VDEHPRV�TXH�D�DOWHUQDWLYD��$��p�D�
correta. 
 Na oraomR� SULQFLSDO� ³o...é um transtorno de conduta´�� R� SURQRPH�
GHPRQVWUDWLYR� ³R´� � DTXLOR�� p� R� VXMHLWR�� ³p´� p� YHUER� GH� OLJDomR� H� ³XP�
WUDQVWRUQR�GH�FRQGXWD´�p�R�SUHGLFDWLYR�� 
 1D�RUDomR�VXERUGLQDGD�DGMHWLYD�UHVWULWLYD�³que pode existir´��R�SURQRPH�
UHODWLYR� ³TXH´ RFXSD� D� IXQomR� GH� VXMHLWR� H� D� ORFXomR� YHUEDO� ³SRGH� H[LVWLU´� p�
intransitiva. 
Gabarito: A 
 
Questão 16: Pref Guarapuava 2014 Agente (banca Consulplan) 
1D� IUDVH� ³(VWDJLiULR� GH� DGYRJDGR� GL]� que ativista afirmou que homem que 
DFHQGHX� URMmR� HUD� OLJDGR� DR� GHSXWDGR� HVWDGXDO� 0DUFHOR� )UHL[R´�� DV� WUrV�
ocorrências de QUE se fazem, respectivamente, como: 
a) Conjunção integrante, pronome relativo, pronome relativo. 
b) Conjunção integrante, conjunção integrante, pronome relativo. 
c) Pronome relativo, pronome relativo, pronome relativo. 
d) Pronome relativo, conjunção integrante, conjunção integrante. 
Comentário: 2� YHUER� ³GL]´� p� WUDQVLWLYR� GLUHWR� H� D� RUDomR� ³que ativista 
afirmou´� p� VXERUGLQDGD� VXEVWDQWLYD� REMHWLYD� GLUHWD�� 2� YHUER� ³DILUPRX´� p�
WUDQVLWLYR�GLUHWR�H�D�RUDomR�³que homem (...) era ligado ao deputado estadual 
Marcelo Freixo´�p�VXERUGLQDGD�VXEVWDQWLYD�REMHWLYD�GLUHWD� 
 Como sabemos que a conjunção integrante inicia oração substantiva, a 
alternativa correta é a (B). 
 O último YRFiEXOR� ³TXH´� p� SURQRPH� UHODWLYR�� SRUTXH� LQLFLD� RUDomR�
subordinada adjetiva. Prova disso é que podemos substituí-OD� SRU� ³R� TXDO´�� 
homem o qual acendeu rojão. 
Gabarito: B 
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Questão 17: CBTU 2014 Assistente de Manutenção (banca Consulplan) 
(P� ³Na moldura arbitrária e sombria imposta aos brasileiros entre 1964 e 
1985, a advocacia emergiu como principal defensora da cidadania, a despeito 
de pressões, prisões, ameaças e abusos de toda a espécie que se abateram 
sobre seus quadros.´��D�SDODYUD�GHVWDFada tem a finalidade de 
A) marcar uma causa. 
B) introduzir uma condição. 
C) sinalizar uma consequência. 
D) retomar palavras expressas anteriormente. 
Comentário: 3RGHPRV� WURFDU�D�SDODYUD� ³TXH´�SRU� ³RV�TXDLV´��KDMD�YLVWD�TXH�
tal palavra retomou as seguintes palavras: ³pressões´, ³prisões´, ³ameaças´ e 
³abusos´. Assim, cabe apenas a alternativa (D) como correta. 
Gabarito: D 
 
Questão 18: Pref Jahu-SP ± 2012 ± Caixa (banca Consulplan) 
Fragmento do texto: De acordo com o pesquisador Les Mayhew, a 
expectativa de vida de ambos os sexos está crescendo, mas o índice dos 
homens está crescendo a um ritmo mais acelerado. 
 Mayhew, que é professor de estatísticas do Cass Business School, 
analisou dados de expectativa de vida da Inglaterra e do País de Gales, mas 
outros pesquisadores percebem um padrão global nos estudos de Mayhew. 
1D� SDVVDJHP� ³0D\KHZ�� TXH� p� SURIHVVRU� GH� HVWDWtVWLFDV� GR� &DVV� %XVLQHVV�
School, analisou dados de expectativa GH� YLGD� GD� ,QJODWHUUD���´�� DV� YtUJXODV�
foram utilizadas para 
A) separar o aposto explicativo. D) isolar o adjunto adverbial intercalado. 
B) indicar a elipse de um termo. E) separar a oração reduzida de infinitivo. 
C) isolar a oração adjetiva explicativa. 
Comentário: $� RUDomR� ³que é professor de estatísticas do Cass Business 
School´� p� VXERUGLQDGD� DGMHWLYD� H[SOLFDWLYD�� 3DUD� FRQILUPDU�� EDVWD� VXEVWLWXLU�
³TXH´�SRU�³R�TXDO´��9HMD� 
³Mayhew, que é professor de estatísticas do Cass Business School, analisou 
dados de expectativa de vida da Inglaterra���´ 
³Mayhew, o qual é professor de estatísticas do Cass Business School, analisou 
dados de expectativa de vida da Inglaterra���´ 
 Assim, temos certeza de que a dupla vírgula isola uma oração adjetiva 
explicativa e a alternativa correta é a (C). 
Gabarito: C 
 
Questão 19: Pref Porto Velho ± 2012 ± Administrador (banca Consulplan) 
³8P�KRPHP�que levasse uma vida exclusivamente privada não passava de um 
LQVLJQLILFDQWH�DQLPDO�GRPpVWLFR�´ 
A oração destacada é subordinada 
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A) adjetiva explicativa. D) adjetiva restritiva. 
B) substantiva objetiva direta. E) substantiva apositiva. 
C) substantiva subjetiva. 
Comentário: $� RUDomR� ³TXH� OHYDVVH� XPD� YLGD� H[FOXVLYDPHQWH� SULYDGD´ é 
DGMHWLYD�� SRUTXH� FDUDFWHUL]D� R� VXEVWDQWLYR� ³homem´�� $OpP� GLVVR�� SRGHPRV�
substituir o pronome relativo ³TXH´�SRU�³R�TXDO´��R�TXH�FRQILUPD�VHU�HOD�XPD�
oração adjetiva. Veja: 
³Um homem o qual levasse uma vida exclusivamente privada não passava de 
um insignificante animal doméstico�´ 
 Como tal oração adjetiva não se encontra separada por vírgulas, é 
restritiva. 
Gabarito: D 
 
Questão 20: CODESP ± 2012 ± Assistente Social (banca Consulplan) 
Em todas as frases abaixo, as palavras sublinhadas possuem o mesmo valor 
semântico, EXCETO: 
$�� ³«)LTXHL�ROKDQGR�DTXHOH�PRQLWRU que PH�FRQIHULD�XP�³OXFUR´�GH� FHUFD�GH�
5�����´ 
%��³«�DSRQWHL�R�HUUR�que PH�EHQHILFLDULD�´� 
&��³1mR�WHQWR�VXERUQDU�JXDUGDV�que PH�PXOWDP«´� 
'��³6RX�FUHQWH�que D�PDLRULD�GDV�SHVVRDV�p�GR�EHP�«´� 
(��³«�FRP�XP�WRP�que QDGD�WLQKD�GH�DJUDGHFLPHQWR�«´� 
Comentário: A questão nos cobra a diferença entre a conjunção integrante 
³TXH´�H�R�SURQRPH�UHODWLYR�³TXH´� 
 5HVXPLQGR�� D� FRQMXQomR� LQWHJUDQWH� ³TXH´� LQLFLD� RUDomR� VXERUGLQDGD�
VXEVWDQWLYD��D�TXDO�SRGH�VHU� VXEVWLWXtGD�SHOD�SDODYUD� ³LVVR´�D� ILP�GH� IDFLOLWDU�
sua identificação. 
 -i� R� SURQRPH� UHODWLYR� ³TXH´� LQLFLD� RUDomR� VXERUGLQDGD� DGMHWLYD� H� SRGH�
VHU� VXEVWLWXtGR� SHODV� H[SUHVV}HV� ³R� TXDO´�� ³D� TXDO´�� ³RV� TXDLV´�� ³DV� TXDLV´��
Vamos conferir? 
 Na alternativa (A), ocorre pronome relativo, pois podemos substituir 
³TXH´�SRU�³R�TXDO´��9HMD�� 
³«Fiquei olhando aquele monitor que PH� FRQIHULD� XP� ³OXFUR´� GH� FHUFD� GH�
R$35��´ 
³«Fiquei olhando aquele monitor o qual PH� FRQIHULD� XP� ³OXFUR´� GH� FHUFD� GH�
R$35��´ (pronome relativo) 
 Na alternativa (B), ocorre pronome relativo, pois podemos substituir 
³TXH´�SRU�³R�TXDO´��9HMD�� 
³«�apontei o erro que me beneficiaria�´ 
³«�apontei o erro o qual me beneficiaria�´ 
 Na alternativa (C), ocorre pronome relativo, pois podemos substituir 
³TXH´�SRU�³os quais´��9HMD�� 
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³Não tento subornar guardas que me multam«´� 
³Não tento subornar guardas os quais me multam«´� 
 $�DOWHUQDWLYD��'��p�D�TXH�QmR�DSUHVHQWD�R�SURQRPH�UHODWLYR�³TXH´��PDV�D�
conjunção integrante. 
 A expressão usada pelo autor é típica da linguagem coloquial. Para que 
ILFDVVH�GH�DFRUGR�FRP�R�SDGUmR�FXOWR��R�DGMHWLYR�³FUHQWH´�H[LJLULD�D�SUHSRVLomR�
³HP´� ³Sou crente em que a maioria das pessoas é do bem�´ 
Agora, sim, de acordo com o padrão culto, podemos substituir toda a oração 
SRVWHULRU�SHOD�SDODYUD�³LVVR´��9HMD�� 
³6RX�FUHQWH�nisso´����LVWR�p����³Acredito nisso´� 
 Na alternativa (E), ocorre pronome relativo, pois podemos substituir 
³TXH´�SRU�³o qual´��9HMD�� 
³«�com um tomque nada tinha de agradecimento«´ 
³«�com um tom o qual nada tinha de agradecimento«´ 
Gabarito: D 
 
Questão 21: Pref Barra Velha-SC ± 2012 ± Advogado (banca Consulplan) 
Dentre os elementos em destaque, só NÃO exerce papel pronominal 
A) ³acabou com um pesadelo que me atormentou por mais de um ano.´� 
B) ³$�KLVWyULD�que DJRUD�SDVVR�D�QDUUDU´ 
C) ³GHFLGLUDP�HP�DVVHPEOHLD�que HVSHUDULDP´� 
D) ³HVVDV�FULDWXUDV�que DGRWDPRV´ 
E) ³neste mundo cão em que vivemos.´ 
Comentário: Esta questão também nos cobra a diferença entre a conjunção 
LQWHJUDQWH�³TXH´�H�R�SURQRPH�UHODWLYR�³TXH´� 
 1D�DOWHUQDWLYD��$���R�YRFiEXOR�³TXH´�p�XP�SURQRPH�UHODWLYR��SRLV�UHWRPD�
R� VXEVWDQWLYR� ³SHVDGHOR´�� Para confirmar, SRGHPRV� VXEVWLWXLU� ³TXH´� SRU� ³R�
TXDO´� 
³���acabou com um pesadelo o qual me atormentou por mais de um ano.´ 
 1D�DOWHUQDWLYD��%���R�YRFiEXOR�³TXH´�p�XP�SURQRPH�UHODWLYR��SRLV�UHWRPD�
R�VXEVWDQWLYR�³KLVWyULD´��3DUD�FRQILUPDU��SRGHPRV�VXEVWLWXLU�³TXH´�SRU�³D�TXDO´� 
³A história a qual agora passo a narrar´ 
 A alternativa (C) é a quH�DSUHVHQWD�D� FRQMXQomR� LQWHJUDQWH� ³TXH´��SRLV�
SRGHPRV� VXEVWLWXLU� D� RUDomR� VXERUGLQDGD� VXEVWDQWLYD� REMHWLYD� GLUHWD� ³que 
esperariam´ SHOR�YRFiEXOR�³LVVR´��9HMD� 
³decidiram em assembleia isso´ 
 1D�DOWHUQDWLYD��'���R�YRFiEXOR�³TXH´�p�XP�SURQRPH�UHODWLYR��SRLV retoma 
R� VXEVWDQWLYR� ³FULDWXUDV´�� 3DUD� FRQILUPDU�� SRGHPRV� VXEVWLWXLU� ³TXH´� SRU� ³DV�
TXDLV´� 
³essas criaturas as quais adotamos´ 
 1D�DOWHUQDWLYD��(���R�YRFiEXOR�³TXH´�p�XP�SURQRPH�UHODWLYR��SRLV�UHWRPD�
R�VXEVWDQWLYR�³PXQGR´��3DUD�FRQILUPDU��SRGHPRV�VXEVWLWXLU�³TXH´�SRU�³R�TXDO´. 
Como o pronome ³TXH´� p� DQWHFLSDGR� GD� SUHSRVLomR� ³HP´�� GHYH� KDYHU� D�
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contração GHVWD�SUHSRVLomR�FRP�R�DUWLJR�³R´��TXH�DQWHFHGH�³TXDO´��³no qual´). 
Veja: 
³neste mundo cão no qual vivemos.´ 
Gabarito: C 
 
Questão 22: Pref São Gonçalo ± 2011 ± Procurador (banca CEPERJ) 
A palavra que tem classificação diversa das demais na alternativa: 
A) ³2V�que assim procedem, certamente justificados pelo grande número de 
FDVRV�PRURVRV���´� 
B) ³���SUHYDOHFHQGR� DV� YR]HV� que apontam a morosidade judicial como um 
PDO�SUHGRPLQDQWH���´� 
C) ³���Ki� TXHP� VXVWHQWH� que a grande maioria dos processos acaba 
UD]RDYHOPHQWH�GHSUHVVD���´� 
D) ³���1LQJXpP�SURFXUD�SHVTXLVDU�D�YHUGDGH��D�UHDOLGDGH�GR�que efetivamente 
se passa na tramitação dos SURFHVVRV�MXGLFLDLV���´� 
E) ³1LQJXpP�SURFXUD�SHVTXLVDU�D�YHUGDGH��D�UHDOLGDGH�GR�TXH�HIHWLYDPHQWH�VH�
passa na tramitação dos processos judiciais, e que constitui, afinal de 
FRQWDV��D�PDQHLUD�SHOD�TXDO�R�'LUHLWR�YLYH���´ 
Comentário: Esta questão basicamente cobra a diferença entre a conjunção 
integrante e o pronome relativo. 
 Para resolvermos rapidamente a questão, vimos o macete de que a 
conjunção integrante inicia a oração subordinada substantiva, a qual pode ser 
VXEVWLWXtGD�SHOD�SDODYUD�³LVVR´� 
 Assim, perceba que somente a alternativa (C) nos dá essa possibilidade 
de substituição: há quem sustente isso. Assim, esta é a alternativa correta, 
pois as demais possuem pronome relativo. 
 1D� DOWHUQDWLYD� �$��� R� SURQRPH� UHODWLYR� ³que´� UHWRPD� R� SURQRPH�
demonstratLYR�UHGX]LGR�³Os´� 
 1D� DOWHUQDWLYD� �%��� R� SURQRPH� UHODWLYR� ³que´� UHWRPD� R� VXEVWDQWLYR�
³vozes´� 
 1D� DOWHUQDWLYD� �'��� R� SURQRPH� UHODWLYR� ³que´� UHWRPD� R� SURQRPH�
GHPRQVWUDWLYR� UHGX]LGR� ³o´�� R� TXDO� VH� HQFRQWUD� FRQWUDtGR� FRP� D� SUHSRVLomR�
³GH´��GH���R� �do). 
 Na DOWHUQDWLYD��(���R�SURQRPH�UHODWLYR�³que´�UHWRPD�R�PHVPR�SURQRPH�
GHPRQVWUDWLYR� UHGX]LGR� ³o´�� R� TXDO� VH� HQFRQWUD� FRQWUDtGR� FRP� D� SUHSRVLomR�
³de´��GH���R� �do). 
 Note que os dois pronomes relativos iniciam orações subordinadas 
adjetivas restritivas, as quais se encontram coordenadas entre si. Perceba a 
FRQMXQomR�DGLWLYD�³e´��D�TXDO�FRQILUPD�LVVR� 
 2EVHUYDomR�� Ki� XPD� YtUJXOD� VREUDQGR� GHSRLV� GD� H[SUHVVmR� ³processos 
judiciais´��6LQWDWLFDPHQWH��HOD�GHYHULD�VHU�UHWLUDGD� 
Gabarito: C 
 
Estrutura subordinada adverbial 
Sabemos que, se no enunciado há apenas um verbo, naturalmente 
temos apenas uma oração (oração absoluta = período simples); porém, se 
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houver outro verbo dentro deste enunciado, teremos duas orações (período 
composto). Para iniciarmos, veja a estrutura abaixo. 
 
O candidato passou no concurso, devido ao seu esforço no estudo. 
 VTI objeto indireto adjunto adverbial de causa 
sujeito predicado verbal 
período simples 
 
A oração acima possui a estrutura básica S V O��³2�FDQGLGDWR�SDVVRX�QR�
FRQFXUVR´��O termo ³GHYLGR�DR�VHX�HVIRUoR�QR�HVWXGR´�p�R�DGMXQWR�DGYHUELDO. 
Esse termo transmite a causa de o aluno ter passado no concurso. Por isso, 
podemos inserir a vírgula facultativamente. Esta estrutura não foi 
obrigatória, ela foi inserida para que houvesse mais clareza e situasse melhor 
o leitor sobre a circunstância que levou o candidato à aprovação. 
Agora, perceba o seguinte: se disséssemos somente ³'HYLGR� DR� VHX�
HVIRUoR�QR�HVWXGR´, alguém entenderia o enunciado? 
Logicamente, não! Concorda? 
Por isso, dizemos que esta estrutura é dependente da estrutura S V O, 
isto é: subordinada à principal: 
 
 
 
O candidato passou no concurso, devido ao seu esforço no estudo. 
 
 
 
Quando esse adjunto adverbial recebe um verbo, observamos que 
passaremos a ter duas orações: a principal e a subordinada adverbial causal. 
 
 
O candidato passou no concurso, porque se esforçou no estudo. 
 
sujeito 
VTI objeto indireto VTI + objeto indireto 
predicado verbal predicado verbal 
oração principal oração subordinada adverbial causal 
período composto 
Oração principal? Por quê? 
Diferentemente das orações coordenadas que são independentes umas 
das outras e por isso o nome da primeira é oração inicial, a oração principal é a 
base para que a oração subordinada possa se apoiar nela, para transmitir 
coerência. 
Oração subordinada? Por quê? 
A oração subordinada é aquela que depende da principal para ter 
sentido, assim como aconteceu com o adjunto adverbial, no exemplo acima. 
Oração adverbial? Por quê? 
Porque foi gerada de um adjunto adverbial. Veja, bastou inserir o verbo 
³HVIRUoRX´��SDUD�TXH�KRXYHVVH�D�RUDomR�DGYHUELDO� 
Tanto o adjunto adverbial quanto a oração adverbial podem deslocar-se 
para o início ou para o meio da estrutura principal. E, com isso, a vírgula será 
empregada. 
vírgula 
facultativa 
Estrutura básica (principal) Estrutura adverbial (subordinada) 
vírgula 
facultativa 
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Via de regra, a oração subordinada adverbial, quando posposta à oração 
principal, será iniciada por vírgula facultativamente. Mas, se for antecipada ou 
intercalada, receberá vírgula ou vírgulas obrigatoriamente. 
Antecipando a estrutura adverbial... 
 
 
Devido ao seu esforço no estudo, o candidato passou no concurso 
adjunto adverbial de causa VTI objeto indireto 
 sujeito 
predicado verbal 
período simples 
 
 
Porque se esforçou no estudo, o candidato passou no concurso 
 VTI + objeto indireto VTI objeto indireto 
 predicado verbalsujeito predicado verbal 
oração subordinada adverbial causal oração principal 
período composto 
 
 
Agora, intercalando... 
 
 
O candidato, devido ao seu esforço no estudo, passou no concurso. 
 adjunto adverbial de causa VTI objeto indireto 
sujeito predicado verbal 
período simples 
 
 
O candidato, porque se esforçou no estudo, passou no concurso 
 VTI + objeto indireto VTI objeto indireto 
sujeito predicado verbal predicado verbal 
 oração subordinada adverbial causal 
oração principal 
período composto 
 
As orações subordinadas podem ser divididas também em dois tipos: 
 desenvolvidas (aquelas que possuem conjunção e verbos conjugados em 
modos e tempos verbais); 
O candidato passou no concurso, porque se esforçou no estudo. 
 
 
 
reduzidas (aquelas que perdem a conjunção e por isso os verbos passam 
a uma das formas nominais: gerúndio, infinitivo e particípio). 
 
O candidato passou no concurso, por se esforçar no estudo. 
 
 
 
vírgula 
obrigatória 
vírgula 
obrigatória 
vírgulas obrigatórias 
 
vírgulas obrigatórias 
 
oração principal oração subordinada adverbial causal 
(reduzida de infinitivo) 
oração principal oração subordinada adverbial causal 
(desenvolvida) 
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Por que é chamada de reduzida? 
Porque, ao perder uma conjunção, reduz-se a quantidade de vocábulos 
daquela oração. 
 
Por que tenho que saber as orações reduzidas? 
Muitas vezes a banca pede para desenvolver a oração reduzida, inserindo 
a conjunção adequada à sua circunstância (valor semântico), por isso veremos 
os valores das orações adverbiais. 
Elas basicamente se dividem em 9. 
1. Causais: exprimem causa, motivo, razão. Esta oração faz parte da 
estrutura causa-consequência, em que a origem ocorre temporalmente antes. 
E a consequência, por ser o resultado, ocorre depois. As principais conjunções 
causais são: porque, pois, que, como (quando a oração adverbial estiver 
antecipada), já que, visto que, desde que, uma vez que, porquanto, na medida 
em que, que, etc: 
Estudo porque necessito. 
Como fazia frio, fechou as janelas. 
 Já que estou cansado, vou descansar. 
 Uma vez que estudou muito, foi aprovado. 
Observações: 
I - A conjunção se também pode transmitir valor de causa a orações que 
funcionam como base ou ponto de partida de um raciocínio, em construções 
como: 
Se o estudo é o princípio do concurseiro, é imprescindível a 
organização de seu material de estudo. 
II - Vimos anteriormente que as conjunções porque, porquanto e pois 
podem ser coordenativas explicativas. Agora, percebemos que elas também 
podem ser causais. A diferença básica entre elas é que a oração subordinada 
adverbial causal transmite a origem, a base de um resultado posterior, por isso 
dizemos que o processo verbal nela veiculado é anterior ao da oração principal. 
Veja: 
O caro parou porque ficou sem combustível. 
 Or principal + oração subordinada adverbial causal 
 (ocorreu antes) 
A razão (causa) de o carro ter parado foi a falta de combustível. Note 
TXH� D� FRQMXQomR� FDXVDO� ³SRUTXH´� LQLFLD� D� RUDomR� ³SRUTXH� ILFRX� VHP�
FRPEXVWtYHO´��D�TXDO�RFRUUHX�DQWHV�GH�R�FDUUR�WHU�SDUDGR��SRU�LVVR�p�HQWHQGLGD�
como causa, razão, motivo. 
Compare com este período: 
Aquele carro deve ter ficado sem combustível, pois está parado na rodovia. 
 oração principal + oração coordenada sindética explicativa 
 (ocorreu depois) 
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 9HMD� TXH�� DJRUD�� D� RUDomR� LQLFLDGD� SHOD� FRQMXQomR� ³SRLV´� �³pois está 
parado na rodovia´�� QmR� RFRUUHX� DQWHV� GH o combustível supostamente ter 
acabado. Isso ocorreu depois. Por esse motivo, esta oração iniciada pela 
FRQMXQomR�³SRLV´�QmR�p�D�FDXVD��PDV�D�H[SOLFDomR�GH�DOJXpP�WHU�DFKDGR�TXH�R�
combustível acabou. 
Questão 23: SSP AM 2015 Assistente Operacional (banca FGV) 
³1XPD�HVTXLQD�SHULJRVD��FRQKHFLGD�SRU�VXD�Pi�VLQDOL]DomR�H�SHODV�EDWLGDV�TXH�
lá ocorrem, há um acidente de automóvel. Como o motorista de um dos carros 
está visivelmente errado, o guarda a ele se dirige propondo abertamente 
esquecer o caso por uma boa propina. O homem fica indignado e, usando o 
³9RFr� VDEH� FRP� TXHP� HVWi� IDODQGR"´�� LGHQWLILFD-se como promotor público, 
SUHQGHQGR�R�JXDUGD´�� 
(DaMatta, Roberto. Carnavais, malandros e heróis. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 1990) 
No texto Ki�GXDV�RFRUUrQFLDV�GR�YRFiEXOR�³FRPR´��³&RPR�R�PRWRULVWD�GH�XP�
GRV� FDUURV� HVWi� YLVLYHOPHQWH� HUUDGR���´� H� ³LGHQWLILFD-se como promotor 
S~EOLFR´��$�DILUPDomR�FRUUHWD�VREUH�HVVDV�RFRUUrQFLDV�p�� 
�$��DV�GXDV�PRVWUDP�YDORU�GH�³PRGR´�� 
(B) a segunda mostra valRU�GH�³WHPSR´�� 
�&��D�SULPHLUD�PRVWUD�YDORU�GH�³FDXVD´�� 
�'��DV�GXDV�PRVWUDP�YDORU�GH�³FDXVD´�� 
�(��D�SULPHLUD�PRVWUD�YDORU�GH�³PRGR´� 
Comentário: O primeiro vocábulo pode ser substituído pela locução conjuntiva 
³Já que´��SRU�LVVR�WHP�YDORU�FDXVDO��9HMD� 
Já que o motorista de um dos carros está visivelmente errado, o guarda a ele 
se dirige propondo abertamente esquecer o caso por uma boa propina. 
 O segundo vocábulo tem valor de modo. Identifica-se como? De que 
forma? 
 Assim, sabemos que a alternativa correta é a (C). 
Gabarito: C 
 
Questão 24: TJ SC 2015 Assistente Social (banca FGV) 
³*HUDOPHQWH�JDVWDYDP�SRXFR��PDV�FRPR�KDYLDP�UHFHELGR�EDVWDQWH�QD�FROKHLWD�
GR�DOJRGmR��D�FDPLQKDGD�IRL�FKHLD�GH�SDUDGDV�SDUD�FRPSUDV´�� 
Reescrevendo-se o período, mantém-se o sentido original apenas em: 
(A) A caminhada foi cheia de paradas para compras, uma vez que haviam 
recebido bastante na colheita do algodão, dado que geralmente gastavam 
pouco. 
(B) Haviam recebido bastante na colheita do algodão, a caminhada foi cheia 
de paradas para compras porque geralmente gastavam pouco. 
(C) Porque haviam recebido bastante na colheita do algodão, geralmente 
gastavam pouco, e a caminhada foi cheia de paradas para compras. 
(D) Ainda que geralmente gastassem pouco, a caminhada foi cheia de paradas 
para compras, pois haviam recebido bastante na colheita do algodão. 
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(E) Em virtude de gastarem geralmente pouco e de haverem recebido 
bastante na colheita do algodão, a caminhada foi cheia de paradas para 
compras. 
Comentário: No período, há três orações, as quais estão identificadas com 
números: 
³Geralmente gastavam pouco¹, mas² como haviam recebido bastante na 
colheita do algodão³, a caminhada foi cheia de paradas para compras²´�� 
 O segmento 1 é inicial, o segmento 2 é a oração coordenada adversativa 
e o segmento 3 é uma oração subordinada adverbial causal. Assim, devemos 
achar, dentre as alternativas, uma relação de contraste entre os segmentos 1 
e 2, e uma relação de causa do segmento 3 em relação ao 2. 
 A alternativa (A) está errada, porque o segmento 1 não se encontra em 
contraste com R�VHJPHQWR����$�ORFXomR�FRQMXQWLYD�³GDGR�TXH´�WUDQVPLWH�YDORU�
causal, o que prejudica a informação original. Veja: 
A caminhada foi cheia de paradas para compras², uma vez que haviam 
recebido bastante na colheita do algodão³, dado que geralmente 
gastavam pouco¹. 
 A alternativa (B) está errada,porque não houve relação de contraste 
entre os segmentos 1 e 2. Além disso, o segmento 1 não traduz valor de causa 
no texto original. 
Haviam recebido bastante na colheita do algodão³, a caminhada foi cheia 
de paradas para compras² porque geralmente gastavam pouco¹. 
 A alternativa (C) está errada, porque não houve relação de adversidade 
entre os segmentos 1 e 2. Veja que houve mudança de sentido por conta da 
FRQMXQomR� DGLWLYD� ³H´�� 7DPEpP� QmR� KRXYH� UHODomR� GH� FDXVD� HQWUH� RV�
segmentos 3 e 2. 
Porque haviam recebido bastante na colheita do algodão³, geralmente 
gastavam pouco¹, e a caminhada foi cheia de paradas para compras². 
 A alternativa (D) é a correta. A relação de contraste se manteve entre os 
segmentos 1 e 2. Agora, não há oração coordenada adversativa, mas a oração 
subordinada adverbial concessiva: Ainda que geralmente gastassem pouco. A 
FRQMXQomR�³SRLV´�UHDILUPD�R�YDORU�GH�FDXVD�GR�VHJPHQWR���HP�UHODomR�DR��� 
Ainda que geralmente gastassem pouco¹, a caminhada foi cheia de paradas 
para compras², pois haviam recebido bastante na colheita do algodão³. 
 A alternativa (E) está errada, pois, no texto original, não há relação de 
DGLomR�HQWUH�RV�VHJPHQWRV���H����$VVLP��D�FRQMXQomR�³H´�IH]�PXGDU�R�VHQWLGR��
Além disso, não se observa relação de contraste, nem de causa na reescrita 
abaixo. 
Em virtude de gastarem geralmente pouco¹ e de haverem recebido 
bastante na colheita do algodão³, a caminhada foi cheia de paradas para 
compras². 
Gabarito: D 
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Questão 25: TJ RJ 2015 Analista Judiciário (banca FGV) 
Fragmento do texto: Todos queremos viver em liberdade e procuramos 
construir caminhos para alcançar esse propósito. Se um problema atravessa 
nossas vidas, nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres, pois há 
limitações e dificuldades de atuar. Ficamos em uma rua sem saída. 
³6e um problema atravessa nossas vidas, / nos sentimos impossibilitados de 
HVWDU� SOHQDPHQWH� OLYUHV´�� R� VHJXQGR segmento desse trecho do texto, em 
relação ao primeiro, funciona como sua: 
(A) explicação; 
(B) conclusão; 
(C) condição; 
(D) consequência; 
(E) concessão. 
Comentário: A primeira observação a se fazer é a de que a questão quer o 
valor do segundo segmento em relação ao primeiro, isto é, ela quer o valor 
VXEHQWHQGLGR� GD� RUDomR� SULQFLSDO� ³nos sentimos impossibilitados de estar 
plenamente livres´. 
 A estrutura acima tem relação com a da primeira observação que vimos 
QD� WHRULD�� TXDQGR� D� FRQMXQomR� ³VH´� WHP� YDORU� FDXVDO�� LVWR� p�� p� D� EDVH� GR�
raciocínio, ocorre temporalmente antes e é o motivo da ação da segunda 
oração. Para reforçar o valor causal, basta VXEVWLWXLU� D� FRQMXQomR� ³VH´� SRU�
³FRPR´�RX�³Mi�TXH´��9HMD� 
Se um problema atravessa nossas vidas, nos sentimos impossibilitados de 
estar plenamente livres... 
Como um problema atravessa nossas vidas, nos sentimos impossibilitados de 
estar plenamente livres... 
Já que um problema atravessa nossas vidas, nos sentimos impossibilitados de 
estar plenamente livres... 
 6H� D� RUDomR� ³Se um problema atravessa nossas vidas´ é a causa, o 
PRWLYR�� HQWmR� R� VHJXQGR� VHJPHQWR� ³nos sentimos impossibilitados de estar 
plenamente livres´ é o resultado, a consequência. 
 A alternativa (D) é a correta. 
Gabarito: D 
 
2. Consecutivas: Na relação causa-consequência, o processo verbal da 
consequência ocorre após o da causa, e suas conjunções exprimem um efeito, 
um resultado e aparecem de duas formas: 
I - conjunção que precedida de tal, tão, tanto, tamanho: 
Trabalharam tanto que suas mãos ficaram inchadas. 
Tal foi o problema na empresa que todos foram demitidos. 
Nesta estrutura, os intensificadores tal, tamanho, tão, tanto podem ficar 
subentendidos. 
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Bebia que caía pelas ruas. (bebia tanto...) 
II ± locuções conjuntivas de maneira que, de jeito que, de ordem que, de 
sorte que, de modo que, etc: 
Motivamos a classe empresarial, de sorte que o Brasil aumentou o 
nível de empregos regulares. 
³$V� QRWtFLDV� GH� FDVD� HUDP� ERDV�� de maneira que pude prolongar 
minha viagem�´� 
III ± locução conjuntiva sem que, e a conjunção que, seguida de 
negação. 
Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine sem que a queira comprar. 
Lúcia não pode ver uma roupa bonita na vitrine, que não a queira comprar. 
Perceba que, na primeira estrutura, a preposição sem tem valor de negação; 
na segunda, sua ausência é substituída pelo advérbio de negação ³não´. 
Questão 26: TCE SE 2015 Analista (banca FGV) 
³$� YLGD� KRMH� HVWi� WmR moderna, tão moderna, que todos nós nascemos 
DWUDVDGRV�WHFQRORJLFDPHQWH´���1RXDLOOHV�� 
A segunda oração desse pensamento tem valor de: 
(A) consequência; (B) modo; 
(C) comparação; (D) causa; 
(E) concessão. 
Comentário��$�RUDomR�³que todos nós nascemos atrasados tecnologicamente´�
é subordinada adverbial consecutiva. Assim, a alternativa (A) é a correta. Note 
R� LQWHQVLILFDGRU� ³WmR´� QD� RUDomR� SULQFLSDO�� tão moderna... Assim, fica fácil 
perceber a primeira estrutura vista em nossa teoria. 
Gabarito: A 
 
Questão 27: TJ RJ 2015 Técnico (banca FGV) 
³6XD� YDQWDJHP� p� WDQWD� que a prefeitura da Cidade do México lançou um 
programa de conservação hídrica que substituiu 350 mil vasos por modelos 
mais econômicos. As substituições reduziram de tal forma o consumo que seria 
possível abastecer 250 mil pessoas a mais. No entanto, muitas casas no Brasil 
têm descargas embutidas na parede, que costuma ter um altíssimo nível de 
FRQVXPR´�� 
Sobre as ocorrências do vocábulo que presentes nesse segmento do texto, a 
afirmação correta é a de que: 
(A) a primeira e a terceira ocorrência pertencem à mesma classe gramatical; 
(B) a segunda ocorrência pertence à mesma classe da primeira; 
(C) as três últimas ocorrências pertencem à mesma classe; 
(D) a última ocorrência pertence à classe diferente de todas as demais; 
(E) a segunda e a quarta ocorrências pertencem a classes diferentes. 
Comentário: A primeira ocorrência da palavra ³TXH´� p� XPD� FRQMXQomR�
DGYHUELDO�FRQVHFXWLYD��KDMD�YLVWD�VHU�SUHFHGLGD�GR�LQWHQVLILFDGRU�³WDQWD´� 
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 $�VHJXQGD�RFRUUrQFLD�GD�SDODYUD�³TXH´�p�R�SURQRPH�UHODWLYR��SRLV�UHWRPD�
D� H[SUHVVmR� ³um programa de conservação hídrica´�� 7DO� SURQRPH� SRGH� VHU�
substituído poU�³R�TXDO´�� 
 $� WHUFHLUD� RFRUUrQFLD� GD� SDODYUD� ³TXH´� p� XPD� FRQMXQomR� DGYHUELDO�
FRQVHFXWLYD�� KDMD� YLVWD� VHU� SUHFHGLGD� GR� LQWHQVLILFDGRU� ³WDO´�� $VVLP�� D�
alternativa (A) é a correta. 
 $�TXDUWD�RFRUUrQFLD�GD�SDODYUD�³TXH´�p�R�SURQRPH�UHODWLYR��SRLV�UHWRPD�D�
H[SUHVVmR�³descargas embutidas na parede´��7DO�SURQRPH�SRGH�VHU�VXEVWLWXtGR�
SRU�³DV�TXDLV´�� 
 Mesmo não fazendo diferença na resolução da questão, é interessante 
SHUFHEHU� TXH� R� YHUER� ³FRVWXPD´� GHYHULD� HVWDU� QR� SOXUDO�� SRLV� R� SURQRPH�
UHODWLYR� ³TXH´� UHWRPD� VXEVWDQWLYR� SOXUDO� ³GHVFDUJDV´�� H� QmR� R� VXEVWDQWLYR�
VLQJXODU�³SDUHGH´�� 
 
 Veja: 
No entanto, muitas casas no Brasil têm descargas embutidas na parede, que 
costumam ter um altíssimo nível de consumo. 
Gabarito: A 
 
Questão 28: Prefeitura Poço Redondo 2010 Médico (banca Consulplan) 
Fragmento do texto: As diversas formas

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