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Identificação do Estudante: nome, curso, turma, ano
Texto 1: DANTAS, Santiago. Direito, Notas e Comentários: A Educação Jurídica e a Crise Brasileira. 1955.
Idéia central: Analisar a questão da crise brasileira através da óptica da crise do ensino jurídico no país. Faz uma crítica ao modelo de ensino jurídico em vigor no ano de 1955 e propõe uma ampla reforma neste modelo a fim de promover a “verdadeira educação jurídica”, o predomínio do valor ético sobre o valor técnico e a legitimação da autoridade pela sua subordinação à Justiça com a recuperação do Direito como principal ferramenta de controle social.
 		Idéias secundárias: decadência e progresso e suas relações com a dinâmica da classe dirigente e suas atribuições; nova didática: especialidade, maleabilidade curricular, “case system” em face da crise de nossa sociedade
	
Conceitos trabalhados (em linhas gerais): Controles Tecnológicos (desenvolvimento de processos para intervir nos fenômenos naturais, orientando-se e captando-os em seu proveito), Controles Morais (ato de autoconhecimento, penetração no mundo interior do homem para cunhar normas para orientar a sua vida individual e comunitária, inclusive na utilização dos controles tecnológicos), Cultura (acervo dos controles tecnológicos e morais), Classe dirigente (classe social que tem por competência dar respostas aos problemas físicos e sociais que causam perigo ao organismo) e Recessão Política (estado na qual há a gradativa emancipação da classe dirigida em relação à classe dirigente).
Contexto: Santiago Dantas foi professor de Direito, advogado, jornalista, político e diplomata. No governo Jânio Quadros foi convidado pelo então ministro das Relações Exteriores para o cargo de Embaixador junto a Organização das Nações Unidas, mas não assumiria ao cargo em função da renúncia de Jânio em 25 de Agosto de 1961. O discurso em questão foi proferido na aula inaugural de 1955 na Faculdade Nacional de Direito.
Estrutura:
Sociedade e Cultura
 	1.1. Meios de controle social e relação com a expansão da sociedade.
 	1.2. Controles Tecnológicos e Controles Morais.
Progresso, Decadência e Cultura
Classe Dirigente e Cultura
 	3.1. A classe dirigente e suas formas de manutenção.
3.2. Recessão Política
	4. Decadência Cultural e Secessão Política
		4.1. Papel da universidade.
	5. A cultura Jurídica e a Crise Social
		5.1. A educação jurídica.
		5.2. Restauração da cultura jurídica pela educação.
		5.3. Didática Tradicional e Nova Didática.
	6. A Nova Didática
		6.1. Aspectos
6.2. Conseqüências
7. Conclusão
	
Texto 2: OLIVEIRA, Luciano. Direito, Sociologia Jurídica e Sociologismo. Recife: mímeo, 2002.
Idéia central: Responder, em linhas gerais, ao questionamento: de que maneira o social (o fato) pode influir no direito (a norma)? Na procura de uma resposta, analisam-se duas posturas, quais sejam a do sociologismo e a da sociologia jurídica, defendendo-se a postura de que a segunda oferece solução mais satisfatória à questão posta, na medida em que se acompanha de uma visão crítica dos fatos sociais que podem influenciar o direito, visão essa de que não surge a partir do sociologismo.
Idéias secundárias: Na indagação da relação que pode haver entre dogmática e sociologia jurídica, exemplificação e apresentação das dificuldades em torno de casos como o da repressão policial. Apresentação de aspectos gerais do sociologismo e das idéias de Eugen Ehrlich. Diferenciação das prerrogativas das ciências naturais e daquelas das ciências sociais. Análise das tarefas do sociólogo do direito e, finalmente, a apresentação de uma outra possibilidade de exame do fato e da norma: por meio de conceitos, como os de direitos humanos e justiça social.
Conceitos trabalhados (em linhas gerais): Dogmática jurídica (estuda o jurídico enquanto norma), Filosofia do Direito (estuda o jurídico enquanto valor), Sociologia Jurídica (estuda o jurídico enquanto fato, sob visão crítica), Sociologismo (em seu exame do direito, adota “as profundezas da vida social” como a fonte única do Direito).
Contexto: Mestre pela Universidade Federal de Pernambuco (1984), Doutor em Sociologia pela École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (1991), sob orientação do professor Claude Lefort, e Pós-doutor pela École des Hautes Etudes en Sciences Sociales (1997), LUCIANO OLIVEIRA atualmente é professor adjunto III da Universidade Federal de Pernambuco. Tem experiência na área de Ciência Política , com ênfase em Teoria Política. Atuando principalmente nos seguintes temas: Direitos Humanos, Marxismo e Tortura, é ainda autor de várias obras.
Estrutura:
1. Questão da legitimidade da lei : apresentação de um pressuposto
1.1. Sociologia jurídica frente a esse pressuposto
1.2. Questão do jogo do bicho
1.3. Problematização do pressuposto: o caso da ROTA
2. A matéria sociologia jurídica
2.1. Conceituação
2.2. Questão dos limites
3. Retomada da questão policial
 3.1. Polícia v. classes populares: uma relação ambígua
 3.2. Atuação policial com respaldo público: juridificação?
4. Questionamento acerca do conflito entre valor e fato
5. Maneiras de se entender a relação sociedade-direito: Sociologismo v. Sociologia Jurídica
 5.1. Sociologismo
 5.1.1. vida social enquanto única fonte do Direito
 5.1.2. Eugen Ehrlich (Fundamentos da Sociologia do Direito)
 5.1.3. Utilização de pesquisas empíricas
 5.2. Crítica à visão passiva do Sociologismo
5.2.1. influência das ciências naturais
5.2.2. distinção: ciências naturais x ciências sociais
 5.3. Análise exemplificativa de um caso concreto: repressão policial no Brasil
5.3.1. Opinião como construção (da mídia, por exemplo), e não como manifestação espontânea da sociedade
 	6. Conclusão
 6.1. Tarefas do sociólogo do Direito
6.1.1. investigação das práticas jurídicas
6.1.2. crítica dessas práticas
 6.2. Proposição final: utilização de conceitos como direitos humanos e justiça social nas análises da norma e do fato
Mais um roteiro para realizar fichamentos:
http://pt.slideshare.net/michelleprazeres/como-fazer-um-fichamento-32485524

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