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Aula3_sistema financeiro

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Sistema Financeiro 
Economia Monetária 
Profa. Cristina F. B. Reis 
 
Novembro, 2013 
3. SISTEMA 
FINANCEIRO 
SUMÁRIO 
3. Sistema financeiro 
• Mercados financeiros 
• Bancos e instituições financeiras 
• Tendências recentes 
• Discussão crítica sobre questões 
financeiras contemporâneas no Brasil e no 
mundo 
 
Figura 1: trader doido 
Figura 1: pregão eletrônico na Bovespa. 
Créditos: Percio Lima/Bovespa. 
Figura 3: Pregão viva voz na BM&F. Créditos Sergio Castro/AE [17] 
 
 
Figura 4: Wall Street Stock Exchange 
 
Mercados 
financeiros 
• Para desenvolver é preciso investimento: 
parte do produto se destine e acumular 
meios de produção => aumento de 
capacidade produtiva 
• Na sociedade moderna o investimento não 
é a “sobra” do que já foi produzido 
• Capital pode advir do passado ou de 
financiamento 
• Motivação não é apenas reprodução 
material, mas o lucro 
 
Mercados 
financeiros 
• Def. relações financeiras: “são estabelecidas sempre 
que um agente econômico é capaz de transferir o 
comando de recursos para terceiros, contra o 
reconhecimento de uma obrigação (e de seu serviço) 
por parte do beneficiário” (CARVALHO et al., p. 236) 
• Partes da relação financeira: 
– Unidade superavitária: possuem excedente de renda em 
relação ao dispêndio => poupança financeira. 
– Unidade deficitária: não possuem excedente => 
demandam poupança financeira 
• Mercado financeiro engloba todas as transações de 
obrigações emitidas entre agentes superavitários e 
deficitários, geralmente com instituições 
intermediárias 
Mercados 
financeiros 
• Def. sistema financeiro: “cjto de mercados financeiros, 
definidos em função das classes de ativos 
transacionados, as instituições financeiras 
participantes, as inter-relações entre eles e os 
regulamentos” (CARVALHO et al., p. 249). 
• Sistema é diverso pois existem inúmeras formas de 
transferir comando sobre recursos para outrem em 
troca do reconhecimento da necessidade de 
cumprimento da obrigação exigida. 
• Mercados podem ser divididos por: 
– Tipos de recursos: crédito x títulos 
– Identidade dos agentes: primários x secundários 
– Disponibilidade de informação: público x privado 
– Papel das instituições fin.: intermediado x desintermediado 
 
Mercados financeiros 
Mercado de crédito 
• Transações 
individualizadas/ 
• Contratos mais 
personalizados 
• Obrigações podem ser 
transferíveis (no passado, 
não) 
• Segmento de curto e 
médio prazo 
Mercado de título 
• Transações mais gerais/ 
• Contratos mais genéricos 
• Obrigações podem ser 
transferíveis 
• Segmento de curta 
duração (mercado 
monetário: menor risco de 
capital) ; a longa 
maturidade (mercado de 
capitais: títulos de 
propriedade ou de dívida) 
Mercado público 
• Informação simétrica 
• Todos participantes 
desfrutam de mesmos 
benefícios 
• Competitividade: lei do 
preço único => taxas de 
juros tendem a um 
mesmo valor 
• Exemplo: bolsa de 
valores 
Mercado privado 
• Informação mais 
assimétrica 
• Operações de balcão 
(OTC) 
• Exemplo: crédito, 
derivativos 
Mercados financeiros 
Mercado intermediado 
• Mercado de crédito 
intermediado por 
bancos 
• Risco de crédito (ou de 
default, por parte dos 
tomadores) fica com o 
intermediário) 
• Informação mais 
assimétrica 
Mercado 
desintermediado 
• Mercados de capitais 
• Risco de crédito sobre 
o emprestador 
• Maior risco de 
mercado: que o 
mercado não demande 
o ativo e o preço seja 
menor do que o 
esperado 
Mercados financeiros 
Mercados 
financeiros 
• Derivativos: ativos cujo valor é determinado pelo valor de 
algum outro ativo (subjacente) ou taxa de juros e um mercado 
específico ou outra ocorrência pré-especificada 
• Nasceu no século XIX: mercados agrícolas => bens vendidos 
para entrega futura a um preço fixo no presente, com pgto na 
data de entrega. 
– Produtores e compradores: risco de incerteza tecnológica 
(quanto vai produzir) e de mercado (obter o preço esperado) 
• No derivativo, o risco de mercado é “vendido” do produtor 
para o comprador e o de quantidade do comprador para o 
produtor 
• Derivam a trajetória da valorização do ativo, decompondo 
riscos: cada agente assume os riscos apenas que considera 
capaz de administrar => hedge 
• Contrapartida: especulação 
Mercados 
financeiros 
• Tipos de derivativos: 
– negociados em bolsa: mercado organizado, 
transações anônimas, operações com margem 
(garantia de que o valor seja cumprido, conforme 
o grau de risco), maior liquidez 
• Contratos futuros: aqueles em que a parte assume a 
obrigação de entrega de um determinado item numa 
determinada data, a um preço predeterminado 
• Opções: contratos que dão o direito (mas não a 
obrigação) de efetuar uma transação especificada 
numa determinada data ou contingência (venda – put/ 
compra – call) 
 
 
Mercados 
financeiros 
• Tipos de derivativos: 
– negociados em balcão: mercado 
idiossincrático, contratos não-transferíveis, 
menor liquidez => vantagem é tratar de riscos 
particulares que não interessam ao mercado 
em geral. 
• Contratos a termo: contratos futuros bilaterais 
• Swaps: troca-se as características de um ativo 
pelas características de outro (juros, câmbio 
– Simples ou estruturado 
 
Sistemas 
financeiros 
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Bancos e Instits. 
financeiras 
• Definição genérica: instituição depositária 
• O banco mais importante: banco comercial 
• Origem dual: 
– Iniciativas de acumulação de recursos para 
financiar projetos 
– Iniciativas de depósito de valores 
• Bancos são uma categoria de empresas as 
instituições que captem recursos através 
de depósitos à vista e etc. 
 
Bancos e Instits. 
financeiras 
• Funções do banco: 
– Comerciais: captam recursos via depósitos à 
vista, repassando-os a tomadores sob 
empréstimos de curto prazo (K giro) 
– Investimento: captam recursos através de 
depósitos à prazo, usando-os para financiar a 
subscrição de títulos no mercado 
– Poupança: captam depósitos através de 
poupança para financiamento de imóveis via 
hipotecas. 
 
Bancos e Instits. 
financeiras 
• Dilema central do banco comercial (do lado 
do ativo): 
– ser lucrativo (maximizar volume de 
empréstimos) 
 vs 
– ser seguro (maximizar liquidez dos ativos) 
• Solução segundo principais abordagens da 
firma bancária: 
– Neoclássica 
– Keynes 
 
Bancos e Instits. 
financeiras 
NEOCLÁSSICA: 
• Banco minimiza custos, que variam de acordo 
com distribuição de probabilidades conhecida 
• Tamanho do banco é dado exogenamente 
(montante de DV) 
• Problema: como alocar os recursos (o quanto 
emprestar)? 
– Função custo de ativos líquidos e não rentáveis 
(reservas, cujo custo é a perda de juros) x ativos 
rentáveis e mais ilíquidos (empréstimos, cujos 
custos são a taxa do Banco central se houver 
necessidade de emprestar) 
 
Bancos e Instits. 
financeiras 
KEYNESIANA: 
• Inadequado supor que bancos imobiliza em 
reservas, tudo é emprestável => formas de 
diferentes graus de liquidez 
• Existe incerteza e distribuição de probabilidades não 
é conhecida 
• Problema1: como alocar os recursos (que proporção 
emprestar nas formas menos líquidas)? Depende 
das expectativas 
– Tipos de empréstimos: curtíssimo prazo (overnight), cp 
(títulos), mp-lp (empréstimos a clientes). 
• Problema 2: como compor o passivo? 
 
Bancos e Instits. 
financeiras 
• No capitalismo, a função dos bancos 
comerciais de criador de crédito tem sido mais 
notável do que intermediáriode poupança 
• Hoje em dia, vem se consolidando a função de 
administrador de riscos (vários), enfrentando, 
conforme for a arrecadação de depósitos o 
risco de saque e de liquidez (perda esperada na 
venda de ativos sob pressão) e de crédito 
(calote tomadores) 
• As necessidades mais imediatas de liquidez se 
realizam no mercado interbancário de reservas 
(em seguida, com o BACEN) 
 
Bancos e Instits. 
financeiras 
• Balancete estilizado do banco comercial 
(CARVALHO et al, 2001, p. 259 e 277). 
 
 
Ativo Passivo 
Caixa 10 Patrimônio líquido 100 
Reservas compulsórias 20 DV 200 
Empréstimos capital de giro 270 
Títulos públicos cp (reservas 
secundárias) e lp 
Empréstimo do BC 
(redesconto) 
Empréstimos no interbancário Empréstimos do interbancário 
Imóveis Depósito de poupança 
Equipamentos 
Total 300 TOTAL 300 
Bancos e Instits. 
financeiras 
• Exemplo multiplicador bancário: 
1) Amigos se juntam e formam um banco com 
patrimônio de R$ 100, que fica pro caixa 
– Ativo: Caixa 100/ Passivo: Pat. Líquido 100 
2) Banco empresta todos os recursos: 
– Ativo: Caixa 0, Empréstimos 100/ Passivo: PL 10 
3) Tomador deixa o $ no banco: 
 - Ativo: Caixa 100, Empréstimos 100/ Passivo PL 100, 
depósitos 100 
 
• Multiplicador é reduzido em caso de reservas 
voluntárias e compulsórias 
 
Bancos e Instits. 
financeiras 
• Forma de atuação dos bancos de investimento: 
subscrição de papéis 
• O banco compra títulos emitidos pelo tomador, 
adiantando recursos para ele, mantendo 
papéis em carteira para depois por no mercado 
no momento de boas condições de vendas 
• Função é acelerar projetos de empresas 
públicas e privadas 
• Remuneração através da valorização esperada 
do ativo a ser negociado em bolsa 
• Corre risco de mercado: demanda não ser a 
esperada 
Bancos e Instits. 
financeiras 
• Para dirimir risco de mercado, cada vez mais 
voláteis, aumentou a atuação como 
corretagem com tomadores de maior 
receptividade no mercado => banco não 
adquire os papéis, apenas promove colocação 
no mercado e reúne investidores. 
• Daí o balancete dos bancos de investimentos 
são pouco informativos, pois não se trata de 
ativo ou passivo => é preciso ver contas de 
receitas, despesas, demonstrativos de lucros. 
Bancos e Instits. 
financeiras 
• Bancos de poupança são aqueles que atuam no 
mercado de crédito, destacadamente no setor 
imobiliário, onde realizam contratos do tipo 
hipoteca. 
• Estão mais sujeitos a riscos de crédito e, 
principalmente, de juros (que é a probabilidade 
de ocorrer descasamento entre a maturidade 
dos ativos e passivos). 
• Este setor bancário nos Estados Unidos passou 
por uma grande crise nos anos oitenta, que 
melhorou após o advento da securitização. 
Bancos e Instits. 
financeiras 
• Cooperativas de crédito: instituições não 
voltadas para o lucro que funcionam como 
bancos comerciais: captam depósitos de 
uma sociedade determinada (ex. 
funcionários de uma empresa, sindicato de 
um certo ofício, etc). Importante em países 
com maior tradição associativa 
Bancos e Instits. 
financeiras 
Instituições financeiras não bancárias: 
• Sociedades de crédito, financiamento e 
investimento: captam recursos através da 
colocação de papéis próprios, as letras de 
câmbio, e usam recursos para financiar 
consumidores e empresas 
– Letras de câmbio são títulos de duração média, 
com taxas pré-fixadas de juros. 
– Sujeita a risco de crédito e de juros 
 
Bancos e Instits. 
financeiras 
Instituições financeiras não bancárias: 
• Sociedades de crédito, financiamento e 
investimento: captam recursos através da 
colocação de papéis próprios, as letras de 
câmbio, e usam recursos para financiar 
consumidores e empresas 
– Letras de câmbio são títulos de duração média, 
com taxas pré-fixadas de juros. 
– Sujeita a risco de crédito e de juros 
 
Bancos e Instits. 
financeiras 
Instituições financeiras não bancárias: 
• Corretoras e distribuidoras de valores : não captam 
recursos; aproximam compradores e vendedores e 
agem em nome dos clientes => são representantes 
deles 
– Corretoras atuam no mercado organizado de 
títulos: bolsa de valores 
– Distribuidoras estão no mercado balcão 
• Companhias de seguros: assumem obrigações junto 
ao público (cujo pgto é ativado por uma contingência 
específica) financiada pelo pagamento de apólices por 
parte do comprador 
 
Tendências 
recentes 
• A estrutura dos mercados financeiros, como a de 
todos os demais mercados, formou-se e organiza-
se a partir de fatores gerais e idiossincráticos. 
• Os tipos de contratos financeiros predominantes 
na economia definem se o sistema financeiro é 
baseado em crédito ou no mercado de capitais, 
onde prevalece respectivamente a intermediação e 
a desintermediação financeira. 
• As funções exercidas pelas instituições financeiras 
na elaboração destes contratos podem ser ou 
universalizadas ou restritas a segmentos 
específicos. 
 
Tendências 
recentes 
• Sistema de crédito segmentado x universal: 
– SEGMENTADO: independentes por lei: Japão, EUA 
– UNIVERSAIS: mesma instituição pode exercer várias 
funções – Alemanha, Brasil 
• No Brasil bancos múltiplos ou universais autorizados 
em 1988 
• Não é possível afirmar qual tipo de sistema financeiro 
e de forma de atuação de suas instituições é mais 
eficiente. 
• A tendência mundial desde 1990 é a universalização 
dos bancos, cujos benefícios e malefícios principais 
são, respectivamente, gerar economias de escopo, mas 
por outro lado, facilitar a transmissão de uma crise 
localizada de um mercado para outros mercados. 
 
Tendências 
recentes 
• Todos os sistemas têm evoluído em direção 
ao chamado “sistema financeiro 
internacional”, que é universalizado e 
baseado no mercado de capitais. 
• Fora da jurisdição dos estados nacionais e 
possui poucas instituições reguladoras. 
• A globalização financeira está levando a - e ao 
mesmo tempo é levada pela - uniformização 
das práticas e procedimentos deste sistema 
internacional, incluindo a desintermediação e 
o fortalecimento dos mercados de créditos. 
Tendências 
recentes 
• O fim do padrão ouro e o colapso de Bretton Woods em 1971, 
seguido pelos choques do petróleo de 1973 e 1979, a 
estaginflação nos países desenvolvidos e o aumento da 
volatilidade do comércio e dos capitais internacionais geraram 
um clima de mais incerteza quanto ao comportamento dos 
juros, câmbio e preços. 
• Em reposta à incerteza, surgiram algumas inovações 
financeiras: novos tipos de serviços e/ ou novas formas de 
produção de serviços financeiros que causam mudanças 
estruturais. 
• De forma geral, buscou-se diminuir os riscos e socializar a 
incerteza com novos produtos. 
• Promoveu-se a desregulação e liberalização da atividade 
financeira, removendo as barreiras que protegiam nichos de 
mercado específicos. O progresso tecnológico também teve 
papel importante na redução dos custos de transação através 
de seus avanços nas comunicações e na informática. 
Tendências 
recentes 
• O fim do padrão ouro e o colapso de Bretton Woods em 1971, 
seguido pelos choques do petróleo de 1973 e 1979, a estaginflação 
nos países desenvolvidos e o aumento da volatilidade do comércio e 
dos capitais internacionais geraram um clima de mais incerteza 
quanto ao comportamento dos juros, câmbio e preços. 
• Em reposta à incerteza, surgiram algumas inovações financeiras: 
novos tipos de serviços e/ ou novas formas de produção de serviços 
financeiros que causam mudanças estruturais. 
• De forma geral, buscou-se diminuir os riscos e socializar a incerteza 
com novos produtos. 
• Promoveu-se a desregulação e liberalização da atividadefinanceira, 
removendo as barreiras que protegiam nichos de mercado 
específicos. 
• O progresso tecnológico também teve papel importante na redução 
dos custos de transação 
Tendências 
recentes 
• a World Wide Web e o web 
browser 
• os protocolos para transporte de 
dados pela rede 
• a fibra óptica 
• aprimoramentos nos transmissores 
e receptores de dados ópticos 
• softwares de fluxo de trabalho 
• softwares desenvolvidos em 
comunidades (como o Linux), 
• maiores capacidades de 
processamento e armazenamento 
de dados 
• redes de compartilhamento de 
arquivos e chamadas telefônicas 
pela internet 
• vídeo conferência 
• computação gráfica 
• comunicação móvel e dispositivos 
wireless (sem fio) 
Avanços da Tecnologia da Informação que aproximaram os 
investidores, facilitando os negócios 
(Fonte: O Mundo É Plano, FRIEDMAN): 
Tendências 
recentes 
• SEABROKE (2001): destaca os fatores econômicos norte-americanos e 
a aliança de interesses entre o governo e os financistas americanos 
para compreender a evolução destes acontecimentos. 
– EUA ao final da década de setenta: déficit federal (Guerra do Vietnã e corte nos impostos) 
incentivou relaxamento na regulação financeira e encorajasse inovações, criando novos 
mecanismos de crédito para financiar mais investimento privado. 
• A inovação financeira principal foi a securitização, o processo de 
transformar uma obrigação que foi gerada em atividade de oferta de 
crédito em papéis colocáveis diretamente no mercado. 
– Primária: é a substituição do crédito bancário pela colocação direta de papéis de 
tomadores junto ao público não-financeiro. => commercial papers => desintermediação 
– Secundária: é o processo que coloca os ativos dos bancos no mercado de capitais, em 
geral empréstimos realizados aos tomadores finais. = > derivativos para financiar 
atividades com fluxo de receitas esperadas previsível e regular. 
Tendências 
recentes 
 
 
 
• A maior prova da tendência de universalização foi a revogação do 
Glass-Steagal Act em 1999, lei americana em vigor a partir da grande 
depressão, que obrigava a segmentação dos bancos naquele país. 
• Conseqüências principais da universalização: 
– queda dos custos dos recursos, principalmente via securitização; 
– valorização da liquidez dos ativos, verificada pela expansão dos 
mercados secundários e de derivativos; 
– menor importância das atividades tradicionais de intermediação 
de crédito; 
– queda de importância do relacionamento de longo prazo; 
– alargamento das fronteiras geográficas de operação dos bancos 
– crescimento das operações do tipo “administração de carteira”. 
.... 
– concentração bancária em conglomerados via eliminação dos 
bancos ineficientes como administradores de risco e/ ou que não 
acompanharam as mudanças estruturais do sistema financeiro. 
 
Tendências 
recentes 
 
 
 
• Dificuldade de regulação! 
• Basiléia 1: de 1988, tratado de regulação bancária internacional que se 
originou nas relações bilaterais entre os EUA e a Inglaterra (que 
estavam aquecidas pela expansão do euromercado) 
• Acarretou em grandes vantagens para o modelo anglo-saxão de 
finanças: eles foram inicialmente os únicos signatários reconhecidos de 
securities, poucos bancos ingleses e americanos foram enquadrados 
pelas regras de limites de coeficiente de capital. 
• A securitização, bem como a abertura e desregulação financeira 
beneficiara m os EUA porque permitem o financiamento do déficit em 
conta corrente do governo, a preservação e expansão dos mercados de 
suas indústrias e a abertura de mercados financeiros externos para os 
bancos americanos, gerando, portanto muito lucro para a elite 
financista dos Estados Unidos. 
• Novos acordos internacionais de regulação: Basiléia 2 (2005) e 3 (pós-
crise). 
Tendências 
recentes 
 
 
 
Mercado financeiro brasileiro (TORRES-FILHO & MACAHYBA, 2012): 
• “De acordo com os dados coletados pela ANBIMA (...), o mercado 
financeiro brasileiro atingiu, ao final de 2011, um total de ativos de 
R$ 12,7 trilhões. Trata-se de um valor expressivo, que corresponde 
a três vezes o PIB nacional no mesmo ano . O crescimento recente 
também foi bastante expressivo. A expansão nominal registrada 
entre 2006 e 2011 foi da ordem de 140%” . P. 17 
• Retirando derivativos e instrumentos financeiros (que são 
instrumentos de hedge, pode-s estimar o total crédito: os 
segmentos de renda fixa e variável atingiram em 2011, R$ 5,6 
trilhões, ou seja, 1,4 vezes o PIB. Desse montante, a bolsa de 
valores alcançava 40% e os títulos representativos de dívida 60%”. 
 
Tendências 
recentes 
 
 
 
Mercado financeiro brasileiro (TORRES-FILHO & 
MACAHYBA, 2012): 
•Grande expansão entre 2006 e 2011: 
– A posição de capitalização bursátil da BM&F bovespa 
cresceu quase 50% 
–Maior base de investidores, principalmente 
internacionais 
– Integração com sist. Fin. Intl. 
–Crescimento do crédito 
• Mas as fontes de financiamento do investimento 
não residencial brasileiro mantiveram padrão estável 
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Tendências 
recentes 
 
 
 
• Em países desenvolvidos, o indicador Crédito/PIB 
atinge, em geral, mais de 100% e em algumas 
economias em desenvolvimento na Ásia e no Chile 
supera 80%. A média mundial em 2008 era 66%. 
• Crédito de longo prazo é de pequena monta e 
concentrado no BNDES, a exceção do setor 
habitacional. 
Tendências 
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Críticas ao sistema 
financeiro brasileiro 
• O que encontraram? 
Críticas ao sistema 
financeiro brasileiro 
1) Concentração bancária (Fonte: UOL, maio 2013): 
• “Os cinco maiores bancos do Brasil concentram 83% 
dos depósitos realizados no país (...) Desde 1995, 
data em que se inicia a série de dados disponíveis no 
site do Banco Central, este é o maior nível de 
concentração do setor bancário”. 
• “Os 83% representam R$ 1,4 trilhão – sendo que, no 
total, as pessoas físicas e jurídicas têm hoje R$ 1,7 
trilhão depositado em bancos”. 
• “As cinco instituições financeiras que dividem essa 
grande fatia do mercado são velhas conhecidas dos 
brasileiros: Banco do Brasil, Caixa Econômica 
Federal, Itaú, Bradesco e Santander”. 
 
Críticas ao sistema 
financeiro brasileiro 
Concentração bancária (Fonte: UOL): 
 
Críticas ao sistema 
financeiro brasileiro 
Concentração bancária (Fonte: UOL): 
 
Críticas ao sistema 
financeiro brasileiro 
Concentração bancária (Fonte: UOL): 
 
Críticas ao sistema 
financeiro brasileiro 
2) Alta lucratividade (FONTE: CONTEC, 07/2013) 
• “Apesar da queda recente nos resultados, os bancos 
brasileiros mantiveram o posto entre os mais lucrativos do 
mundo, mostra o Banco Internacional de Compensações 
(BIS) em relatório anual divulgado. As instituições locais 
perderam, porém, no ano passado, a liderança em 
rentabilidade que exibiram entre 2008 e 2011 para Rússia e 
China”. 
• Levantamento entre os 15 maiores sistemas bancários do 
mundo. 
Críticas ao sistema 
financeiro brasileiro 
2) Alta lucratividade (FONTE: CONTEC) 
• Maior spread (a diferença entre a taxa que pagam ao captar 
dinheiro e os juros que cobrampara emprestar) 
• Custos operacionais mais elevados. 
• 2000-2007: no Brasil margem financeira líquida era a maior 
de todas, 6,6% (EUA: 2,71%)/ custos operacionais chegavam 
a 6,2% do total de ativos (EUA: 3,5%/Rússia: < 5%). 
• 2008-2011: a rentabilidade dos bancos brasileiros baixou 
para 1,61% do total dos ativos, mas passou para o primeiro 
lugar (houve maior queda nos ganhos de instituições de 
outros países). Spread diminuiu para 4,77% em média/ 
custos operacionais foram cortados para 3,79%. 
Críticas ao sistema 
financeiro brasileiro 
2) Alta lucratividade (FONTE: CONTEC) 
• “Entre 2000 e 2012, os custos operacionais dos bancos 
brasileiros caíram pela metade, de 6,21% para 3,33%, mas 
ainda são os mais altos entre os maiores bancos do 
mundo”. 
• “O spread no Brasil também diminuiu, mas permanece 
sendo igualmente o maior na comparação internacional. E 
a rentabilidade baixou, mas continua no topo”. 
 
Críticas ao sistema 
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3) Taxas de juros elevadas (UOL, 10/2013) 
 
• “Com a decisão do Banco Central de subir a taxa básica de 
juros (Selic) em 0,5 ponto percentual, para 9,5% ao ano, o 
Brasil volta a liderar o ranking de países com maiores juros 
reais do mundo -liderança que não ocupava desde março 
de 2012”. 
• Juros reais = nominais - inflação projetada próximos 12 
meses = 3,5% ao ano. 
Críticas ao sistema 
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3) Taxas de juros elevadas (UOL, 10/2013) 
 
• 2º) Chile: 3,2%. 
• 3º) China: 3%, 
• 4º) Índia: 1,7%. 
• Venezuela: menor taxa real de juros do mundo, -16,9% aa. 
• Juros nominais : 1º) Venezuela: 15,53%; 2º) Argentina: 
11,98%; Brasil: 9,5% 
 
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4) Subdesenvolvimento dos mercados financeiros 
• Crítica antiga (desde a CEPAL) 
• FOLHA (06/2012): “O Brasil tem espaço para a implantação 
de outras Bolsas de Valores, abrindo concorrência com a 
BM&Bovespa, que desde 2002 exerce o monopólio na 
negociação de ações, segundo estudo encomendado pela 
CVM (Comissão de Valores Mobiliários) à consultoria 
Oxera”. 
 
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4) Subdesenvolvimento dos mercados financeiros 
• FOLHA: “O estudo foi contratado após duas Bolsas 
americanas --Direct Edge e Bats (Better Alternative Trading 
System)-- terem anunciado a intenção de se instalar no 
país. Na análise, a Oxera considerou as taxas de negociação 
e de pós-negociação (depósito, liquidação de operações, 
compensação e controle de risco) da Bovespa "superiores 
às que seriam em um mercado competitivo", indicando 
que a entrada de novas Bolsas poderiam reduzir o custo 
para os investidores”. 
• INFOMONEY (junho/2013): “Brasil não está pronto para ter 
2 bolsas de valores, afirmam analistas” 
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4) Subdesenvolvimento dos mercados financeiros, 
especificamente dívida corporativa (IEDI via TORRES FILHO & 
MACAHYBA, 2012): 
“O processo de globalização financeira promoveu a partir dos 
anos 1980 a rápida ampliação e aprofundamento do 
mercado internacional de títulos privados (nota 48: Entre 
1989 e 2008, a taxa de crescimento do segmento de títulos 
corporativos alcançou 6,4% foi pouco inferior ao das 
empresas financeiras, que superou 8,1% ao ano, ver BIS 
(2010)” p. 74. 
Críticas ao sistema 
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4) Subdesenvolvimento dos mercados financeiros 
• “Entre os países desenvolvidos, foi mais intenso na Europa 
e no Japão e relativamente mais lento nos Estados Unidos 
e no Reino Unido. Na América Latina, também se observou 
um fenômeno semelhante. Os países andinos e o México 
mostraram uma forte expansão do endividamento direto 
das empresas. O mesmo, no entanto, não se repetiu em 
outros países da região, como o Brasil”. P. 74 
• “o Brasil configura um caso de "atraso relativo" tanto no 
mercado internacional de títulos corporativos quanto no 
mercado financeiro nacional. Essa condição deve-se, nos 
dias atuais, primordialmente a fatores locais”. P. 74 
Críticas ao sistema 
financeiro brasileiro 
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Críticas ao sistema 
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5) “Leniência” com lavagem de dinheiro (Estado, 03/2013) 
• “O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim 
Barbosa, afirmou nesta segunda-feira, 11, que os bancos 
são lenientes no controle de operações financeiras 
suspeitas que podem se configurar como lavagem de 
dinheiro. Barbosa é o relator do processo julgado pelo STF 
no segundo semestre de 2012 que resultou na condenação 
de 25 pessoas acusadas de envolvimento com o mensalão, 
21 delas por lavagem de dinheiro. Entre os condenados 
estão ex-dirigentes do Banco Rural”. 
 
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5) “Leniência” com lavagem de dinheiro (Estado, 03/2013) 
• "Enquanto instituições financeiras não visualizarem a 
possibilidade de serem drasticamente punidas por 
servirem de meio para a ocultação da origem ilícita de 
valores que se encontram sob a sua responsabilidade, 
persistirá o estímulo à busca do lucro, visto como 
combustível ao controle leniente que os bancos fazem 
sobre a abertura de contas e sobre a transferência de 
valores", disse Barbosa, ao discursar ontem na abertura de 
um seminário em Brasília sobre lavagem de dinheiro”. 
 
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financeiro brasileiro 
6) Dominação das finanças (our Kingdom, power&liberty in 
Britain, 09/2013) 
• "One reason this bizarre arrangement exists is that finance 
dominates not only the economy but also politics and 
ideology. Its political influence is widely documented, yet 
somehow unseen or simply accepted (compare with the 
outrage at any hint of influence by trades unions). Yet in 
fact it is extremely active: it funds endless research 
projects that confirm its status as the golden goose, it is 
seen as a source of unbiased expertise, there are revolving 
doors with government and it doesn’t even have to ‘lobby’ 
very explicitly, since it is cosily part and parcel of the social 
world of the elites”. 
 
Críticas ao sistema 
financeiro brasileiro 
6) Dominação das finanças (our Kingdom, power&liberty in 
Britain, 09/2013) 
• “Finance dominates not only the economy but also politics 
and ideology. Its political influence is widely documented, 
yet somehow unseen or simply accepted (compare with 
the outrage at any hint of influence by trades unions). Yet 
in fact it is extremely active: it funds endless research 
projects that confirm its status as the golden goose, it is 
seen as a source of unbiased expertise, there are revolving 
doors with government and it doesn’t even have to ‘lobby’ 
very explicitly, since it is cosily part and parcel of the social 
world of the elites”. 
 
Críticas ao sistema 
financeiro brasileiro 
6) Dominação das finanças (our Kingdom, power&liberty in 
Britain, 09/2013) 
• “Less routinely recognised is how ‘finance thinking’ has become 
hegemonic ideologically. Finance may be a global industry but part of its 
power lies in the fact that it is intimate too – it gets inside our heads. 
People from finance are interviewed as ‘experts’ in the media, as though 
they had no interests at stake. Economics is thus removed from political 
contestation. Competitive individualism is taken for granted. 
Distinctions are forgotten (erased) between earned and unearned, 
between value creation and value extraction (convenient, since finance’s 
growth has depended so much on the latter – hence the burgeoning 
inequality from which we began this thumb-nail sketch of the state of 
the nation” 
 
Críticas ao sistema 
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6) Dominação das finanças (our Kingdom, power&liberty in 
Britain, 09/2013) 
• “In this society that celebrates choice we are told there is 
no alternative. Thistruly is hegemonic common sense, and 
it is at this level that social settlements are consolidated. It 
is at this level, therefore, that a challenge must be 
launched. This means not just contesting individual policies 
and issues (though that must be done) but even more 
importantly challenging the whole framework, the very 
language, that has become our society’s common sense, 
and that both obscures the injustice that is being done and 
lulls us into acceptance that it is all inevitable[5].”. 
 
Referências (3) 
CARVALHO, F. C. (ed.) Economia monetária e Financeira: teoria e política. Ed. 
Campus, 2001. Caps. 13 a 18. 
 LOPES, J. C.; ROSSETTI, J. P. Economia Monetária. SP: Atlas, 9ª Ed., 2005. Cap. 7. 
 
CHESNAIS, F. A Mundialização do Capital. São Paulo: Xamã Editora, 1996. 
GOWAN, P. A roleta global. Record, 2003. 
KREGEL, J. The past and Future of Banks. Roma: Bancaria Editrice, 1998. 
*REIS, C. “Securitização dos bancos: razões históricas, econômicas e políticas”. 
Boletim de Informações da FIPE, São Paulo, agosto de 2007. 
SARNO, P. A Criação da CVM e a Regulação do Mercado de Capitais no Brasil – 
1976/1986. Tese de doutorado, IE-UFRJ. Rio de Janeiro: 2006. 
SEABROKE, L. US Power in International Finance. The Victory of Dividends. 
London: Palgrave, 2001. 
 
Referências (3) 
ASSEY, D. “The ills of finance dominance”. Our Kingdom. 
http://www.opendemocracy.net/ourkingdom/doreen-massey/ills-of-financial-dominance 
CONTEC. “Inf.13/1006 - Banco brasileiro entre os líderes de retorno”. Junho 2013 
 http://www.contec.org.br/contec-online/informes-anteriores-geral/320-junho/8865-inf-13-1006-banco-
brasileiro-entre-os-lideres-de-retorno 
ESTADO DE SÃO PAULO. “Bancos são ‘lenientes’ com lavagem de dinheiro, critica presidente do STF”. Março 
2013 http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,bancos-sao-lenientes-com-lavagem-de-dinheiro-
critica-presidente-do-stf,1007403,0.htm 
FOLHA. “Brasil tem espaço para outras Bolsas de Valores, diz CVM”. Junho 2012 
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1106717-brasil-tem-espaco-para-outras-bolsas-de-valores-diz-
cvm.shtml 
INFOMONEY. “Brasil não está pronto para ter mais bolsas de valores, afirmam analistas”. Junho 2013 
http://www.infomoney.com.br/mercados/acoes-e-indices/noticia/2824763/brasil-nao-esta-pronto-para-
ter-bolsas-valores-afirmam-analistas 
TORRES FILHO, E.; MACAHYBA, L. “O elo perdido: o mercado de títulos da dívida corporativa no Brasil: 
avaliação e propostas. IEDI, 2012. http://retaguarda.iedi.org.br/midias/artigos/4ff6e4934e2d3070.pdf 
UOL. “A concentração bancária brasileira em números”. Maio 2013. 
http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2013/05/10/5-bancos-ficam-com-83-dos-depositos-no-
pais-maior-nivel-desde-95/ 
UOL. “Com alta da Selic, Brasil volta a ter maior taxa real de juros do mundo”. Out. 2013. 
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/10/09/com-alta-da-selic-brasil-volta-a-ter-maior-taxa-
real-de-juros-do-mundo.htm 
 
PRÓXIMA AULA 
• Definição dos trabalhos: formar grupos de 
3 (manhã) e de 4 (noite).

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