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Gestão Energética - Aplicada à Unipampa(Completo)

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Gestão Energética - Aplicada à Unipampa
Disciplina: Gestão e planejamento ambiental
Docente: Dr. Hélvio Rech
Equipe:
Aylana Keith Vieira
Bruna Fontenele
Giovanni Rodrigues
Mauro Correa
Thaíse Balbinot
Introdução
	Diante da evolução mundial no consumo de energia, da crescente dificuldade para o atendimento de toda essa demanda sendo cada vez ser mais cobrada a compensação ambiental, se faz necessário novos estudos e tecnologias que permitam diagnosticar e adequar novos modelos mais eficientes, de baixo custo e menos poluentes frente aos
moldes atuais.
	Neste contexto, o nosso trabalho explora teoricamente as possíveis ações mais viáveis tanto economicamente e cultural, quanto tecnicamente, fazendo recomendações que possam solucionar ou minimizar estas questões dentro da Universidade.
 
Apresentação
	A energia está intimamente ligada a nossa vida, estando presente em todas a nossas atividades como um ciclo vital.
	Para se obter energia é necessário produção, transformação, armazenagem, transporte e distribuição; assim, tanto na oferta de energia como no uso final, a sua conservação exige eficiência energética e mudança de hábito, fatores intrinsicamente ligados às novas técnicas e tecnologias disponíveis para a conservação e ampliação da mesma.
	Somente a partir da implementação da Lei de Eficiência Energética(Lei 10.295 de 17 de outubro de 2001) e dos graves apagões sofridos no país, houve uma ampliação de atuação da PROCEL – Programa Nacional de Conservação da Energia Elétrica, que juntamente com a Eletrobrás estabeleceu novas parcerias com competências técnicas educativas que pudesse além de melhorar o rendimento de equipamentos, alavancar o desenvolvimento da eficiência energética brasileira.
	A eficiência energética como instrumento de conservação de energia cada vez mais se aproxima das necessidades do cidadão brasileiro, daí se faz importantíssima a atuação dentro das Universidades, com o apoio docente e desenvolvimento discente que podem disseminar a eficiência energética assim como promover a sua melhoria, principalmente os da engenharia, os quais estão diretamente ligados a técnica ligada a este tema.
Perfil de consumo em prédios públicos
	A figura ao lado mostra como é distribuído o consumo de energia elétrica por usos finais em prédios públicos. Como na Unipampa não há uso de elevadores nem centrais de ar , podemos supor que somente a iluminação corresponderia a 70% do consumo, ou seja, este ponto requer mais atenção pois é importante analisar o porque de todo este consumo tendo em vista o que temos em termos de quantidade funcionando dentro da Universidade, além de que os espaços como salas de aula, corredores, banheiros, pátios e demais dependências devem ter sua iluminação desligada quando não estão sendo utilizados.
As bombas de recalque representam 13%, nesse caso seria bom verificar se o equipamento está corretamente dimensionado para atender as necessidades da universidade.
	A eliminação de vazamentos reduz a conta de água e influencia positivamente na economia de energia caso haja um sistema de recalque. Uma torneira por exemplo que goteja desperdiça, em média, 46 litros de água por dia ou 1380 litros mensais.
	Para fazer esta análise é necessário ter um cadastro atualizado de equipamentos elétricos utilizados no dia-a-dia.
Controle no consumo de energia elétrica
Como melhorar a operação em um sistema de iluminação
	Iluminar bem não significa iluminar demais. Em todas as áreas iluminadas encontram-se locais onde a iluminação pode ser reduzida, ou eliminada, sem prejuízos das atividades nela desenvolvidas.
	Cada vez mais surge uma necessidade de se obter maior conhecimento sobre a luz e suas formas de iluminação para uma melhor utilização da energia elétrica. Para isso temos vários tipos de equipamentos desenvolvidos, no qual temos que obter conhecimento sob a melhor forma de implementa-los; pois, além de uma melhor qualidade de iluminação e otimização no uso de aparelhos, podemos obter um menor gasto de energia elétrica.
	O gerenciamento de qualquer instalação requer a adoção de estratégias adequadas que devem ser estruturadas com base no pleno conhecimento dos sistemas energéticos existentes e possíveis substituição que podem compensar. 	Para isso fatores como os dados da conta de energia elétrica, dados físicos da edificação e seus sistemas elétricos, manutenção e a conscientização de usuários são imprescindíveis para obter êxito com a introdução da eficiência energética. 
Fatores que causam o desperdício de energia
Iluminação
Falta de aproveitamento da iluminação artificial.
Uso de equipamentos com baixa eficiência energética luminosa.
Falta de comandos (interruptores das luminárias).
Ausência de manutenção depreciando o sistema. 
Hábitos inadequados
Equipamentos de informação
• Utilizar o Programa Energy Star. Esse sistema desliga o monitor sempre que o computador não estiver em modo espera. 
• Programação para desligamento após 23 horas via sistema central (GTIT). 
• Desligar o computador no horário do almoço. 
Consumo do computador
Freezers, geladeiras e bebedouro
• Evitar que as portas fiquem abertas desnecessariamente. 
• Fazer degelo periódico. 
• Evitar a colocação de alimentos quentes. 
• Manter o equipamento em perfeito estado de conservação, particularmente em relação à borracha de vedação da porta. 
• Manter o termostato regulado no mínimo necessário e localizar a geladeira fora do alcance de raios solares ou de outras fontes de calor. 
• Desligar bebedouros no período de férias nos pavimentos com uso exclusivo para salas de aula.
Microondas
• Utilizar o micro-ondas para refeições pequenas. 
• Descongelar os alimentos ao natural sempre que tiver tempo. 
• Utilizar os suportes apropriados para aquecer dois pratos simultaneamente. 
• Manter o interior limpo – a presença de restos orgânicos pode levar a um maior consumo de energia e à proliferação de bactérias.
Por que ficar atento com a temperatura do ar condicionado ??
	O conforto térmico é uma combinação de temperatura é umidade, sendo recomendado de 20 a 22 graus célsius e de 23 a 25 no verão com 50 a 60% de umidade do ar.
	O ar condicionado é o responsável pelo maior parcela de energia consumida pelas universidades Brasileiras. 
Obs.: Na Unipampa ainda não, mas é bem provável que no futuro venha a ser um gasto energético significativo, devido as baixas e altas temperaturas de Bagé.
 
(Programa de Conservação de Energia Elétrica)
	O selo garante que o produto esteja entre os mais eficientes do mercado, ou seja, gaste menos energia elétrica do que produtos semelhantes que não tenham o selo. 
	A etiqueta energética informa sobre a eficiência dos vários equipamentos domésticos. Para a mesma capacidade e características, um aparelho classificado como “A” é considerado mais eficiente e econômico, e o “G”, o menos adequado a esses níveis. 
	Modificando pequenos hábitos sem diminuir o conforto em sua casa, torna-se possível reduzir o consumo de energia elétrica e, consequentemente, o valor da conta de luz. 
	A concessionária cobra mensalmente o valor da energia utilizada através do consumo medido na residência. Para isso, todas as casas possuem um medidor de consumo, ou relógio de luz, que tem a função de acompanhar e controlar o consumo de eletricidade. 
Selo Procel 
Nos projetos luminotécnicos eficientes, devemos sempre buscar:
Boas condições de visibilidade;
Boa reprodução de cores;
Economia de energia elétrica;
Facilidade e menos custos de manutenção;
Preço inicial compatível;
Utilizar iluminação natural de reforço;
Combinar iluminação natural com artificial;
Medidas imediatas sem necessidade de investimento
• Manter limpas lâmpadas e luminárias para permitir a reflexão máxima da luz;
• Desligar luzes de dependências, quando não estiverem em uso; 
• Ligar sistema de iluminação somente aonde não haja iluminação natural suficiente. O sistema de iluminação sódeve ser ligado momentos antes do início do expediente;
• Nos espaços exteriores reduzir, quando possível e sem prejuízo da segurança, a iluminação em áreas de circulação;
 • Usar preferencialmente luminárias abertas, retirando, quando possível, o protetor de acrílico, o que possibilita a redução de até 50% do número de lâmpadas sem perda da qualidade do iluminamento;
• Substituir lâmpadas incandescentes por fluorescentes compactas e fluorescentes normais por modelos eficientes com reator eletrônico. Nos jardins, estacionamentos externos e áreas de lazer, dar preferência a lâmpadas de vapor de sódio a alta pressão;
• Usar reatores eletrônicos com alto fator de potência.
• Usar luminárias reflexivas de alta eficiência, com superfícies interiores desenhadas de forma a distribuir adequadamente a luz. Refletores de alumínio anodizado são os mais eficientes;
• Controlar a iluminação externa por timer ou foto célula;
• Utilizar interruptores para setorização;
• Setorizar os circuitos a fim de aproveitar a iluminação natural. Instalar, se possível, um interruptor para cada 11 m2 ou sensores de ocupação;
• Utilizar sensores de presença nos ambientes pouco utilizados. O aumento excessivo do número de acendimentos de lâmpadas reduz sua vida útil, portanto, em locais de pouco tempo de permanência e com elevada intermitência de ocupação, o uso de lâmpadas eficientes e fluorescentes não é adequado. Nestes casos faz-se necessário uma avalição de custo benefício;
• Rebaixar as luminárias quando o pé-direito for alto, reduzindo, consequentemente, a potência total necessária;
• Projetar iluminação localizada quando a atividade assim o exigir, reduzindo proporcionalmente a iluminação geral do ambiente;
• Instalar nas áreas próximas às janelas circuitos independentes e sensores com fotocélulas, que ajustam automaticamente os níveis de iluminação necessários para complementar a luz natural. Reatores com dimmer consomem 14% mais energia que os comuns, e, portanto, devem ser usados apenas nas luminárias próximas a grandes painéis de vidro;
• Paredes, pisos e tetos devem ser pintados com cores claras que exigem menor nível de iluminação artificial. A redução de carga de iluminação reduz como consequência a carga térmica para o condicionamento de ar;
Medidas de médio e longo prazo com investimentos
Ar-condicionado, medidas imediatas sem necessidade de investimento
• Manter as janelas e portas fechadas, evitando a entrada de ar externo;
• Limitar a utilização do aparelho somente às dependências ocupadas;
• Evitar a incidência de raios solares no ambiente climatizado, pois aumentará a carga térmica para o condicionador;
• Limpar o filtro do aparelho na periodicidade recomendada pelo fabricante, evitando que a sujeira prejudique o seu rendimento;
• No verão, não refrigerar excessivamente o ambiente. O conforto térmico é uma combinação de temperatura e umidade, sendo recomendado entre 22 e 24 ºC de temperatura e 50 e 60 % de umidade relativa do ar. O frio máximo nem sempre é a melhor solução de conforto;
• Desligar o ar-condicionado em ambientes não utilizados ou que fiquem longo tempo desocupados;
• Manter desobstruídas as grelhas de circulação de ar;
• Manter livre a entrada de ar do condensador;
• Verificar o funcionamento do termostato;
• No inverno ou em dias frios desligar o ar-condicionado central ou individual e manter somente a ventilação;
• Regular ao mínimo necessário a exaustão do ar nos banheiros contíguos aos ambientes climatizados;
• Não operar as válvulas de bloqueio do sistema de água gelada em posição parcialmente aberta (“estranguladora”);
• Estudar a possibilidade de ventilar naturalmente o edifício à noite, para retardar o acionamento do sistema de ar-condicionado pela manhã;
Educação no uso da energia
	Pouco tempo atrás, a humanidade não possuía uma visão clara das limitações das reservas ambientais e dos efeitos provocados pelo uso exagerado dos combustíveis fósseis. Hoje, com as confirmações científicas e as evidências visuais das mudanças climáticas, o aquecimento global, a chuva ácida, a destruição da camada de ozônio e a escassez de energia, a humanidade se organiza para enfrentar tais problemas. 
	Sob essas condições, o consumo desenfreado de petróleo fica no passado, e a conservação de energia torna-se uma opção valiosa, abrindo espaço para a busca de soluções e sistemas mais eficientes, como a utilização de energias renováveis. 
	A substituição de fontes de energia não renováveis por fontes renováveis (solar, eólica, biomassa, etc.), através da introdução de novas tecnologias, acarreta mudanças nos parâmetros até então estabelecidos para geração de energia no mundo. 
	Nesse contexto, a mudança de hábito dos usuários também é fundamental, transformando essa quebra de paradigma em uma transição consistente, possibilitando que a população participe incentivada pelo consumo eficiente. 
	No uso da energia, praticamente todas as atitudes estão relacionadas a mudanças de comportamento e, portanto, envolvem uma abordagem multidisciplinar com significativos esforços educacionais, de curto e longo prazo. 
ISO 50001
	A substituição de fontes de energia não renováveis por fontes renováveis (solar, eólica, biomassa, etc.), através da introdução de novas tecnologias, acarreta mudanças nos parâmetros até então estabelecidos para geração de energia no mundo. Nesse contexto, a mudança de hábito dos usuários também é fundamental, transformando essa quebra de paradigma em uma transição consistente, possibilitando que a população participe incentivada pelo consumo eficiente. No uso da energia, praticamente todas as atitudes estão relacionadas a mudanças de comportamento e, portanto, envolvem uma abordagem multidisciplinar com significativos esforços educacionais, de curto e longo prazo. 
	Esta norma tem com objetivo permitir que as empresas melhorem o desempenho da energia utilizada, como eficiência, uso, consumo e a intensidade de energia gasta. Também é usada para diminuir o gasto mensal de energia em uma empresa, estabelecendo metas, objetivos e criando planos de ação. Sua aplicação pode ser adaptada para se ajustar aos requisitos de uma organização – incluindo a complexidade do sistema, grau de documentação e recursos – e se aplica às atividades sob o controle da organização. A mesma é baseada na estrutura de melhoria contínua de Planejar-Fazer-Verificar-Agir e incorpora a gestão de energia nas práticas diárias organizacionais.
	Esta abordagem pode ser resumidamente descrita a seguir:
Planejar: estabelecer os objetivos e processos necessários para atribuir resultados de acordo com as oportunidades de aprimoramento do desempenho de energia e das políticas da organização.
 Fazer: implementar os processos.
 Verificar: monitorar e medir os processos e o produto com base em políticas, objetivos e características principais das suas operações e relatar os resultados.
Agir: tomar ações para aprimorar continuamente o desempenho de energia.
	A empresa interessada, pode escolher implementar, além da ISSO 50.001, programas de gestão ambiental, qualidade, segurança e etc...
Sistemas de gestão de energia – Requisitos com orientações de uso
 Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento:
- Delimitações/limites: espaço físico, fábrica, etc..
-	Sistema de gestão de energia: processos e procedimentos para se atingir o objetivo inicial;
- Política de energia: provê uma estrutura para ação e para estabelecimento de objetivos e metas de energia;
	Energia: se refere às diversas formas de energia primária ou secundária que possam ser compradas, armazenadas, tratadas ou usadas em equipamentos ou em um processo ou que possam ser recuperadas
-	Uso de energia: tipo de aplicação de energia (ventiladores, ar condicionados, etc..)
- Quantidade de energia: valor de energia gasto;
Linha de base de energia: referência quantitativa fornecendo uma base para comparação do desempenho de energia;
Meta de energia: requisitode desempenho de energia detalhada, quantificável, aplicável à organização ou partes desta, que se origina de um objetivo de energia e que precisa ser estabelecida e atendida para alcançar esse objetivo;
-	Eficiência de energia: relação quantitativa entre uma saída de desempenho, serviço, mercadorias ou energia e uma entrada de energia;
-	Desempenho de energia: resultados mensuráveis relacionados ao uso de energia e ao consumo de energia;
-	Revisão de energia: determinação do status do desempenho de energia da organização com base nos dados que levem à identificação de oportunidades de melhor uso da mesma;
-	Melhoria contínua: processo recorrente que resulta em aumento do desempenho de energia e do sistema de gestão de energia;
-	Indicador de desempenho de energia: Valor do desempenho de energia conforme definido pela empresa;
-	Organização: pode ser uma pessoa ou um grupo de pessoas que possua suas próprias funções e administração e que possua a autoridade de controlar seu uso e consumo de energia;
- Procedimento: forma especificada de executar uma atividade ou um processo
-	Uso significativo de energia: uso de energia relacionado ao consumo substancial de energia e/ou que oferece potencial considerável para a melhoria do desempenho de energia;
	
	
	- Registro: documento que apresenta resultados obtidos ou fornece evidências de atividades realizadas;
	-Alta direção: pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização no nível mais alto;
	- Ação corretiva: ação para eliminar a causa de uma não-conformidade detectada;
	- Ação preventiva: ação para eliminar a causa de uma potencial não-conformidade;
	-Equipe: pessoa(s) responsável(eis) pela efetiva implementação das atividades do sistema de gestão de energia e pela aplicação de melhorias de desempenho de energia;
	- Escopo: abrangência das atividades, instalações e decisões que a organização utiliza, que podem incluir diversas delimitações
	- Auditoria do sistema de gestão: processo sistemático, independente e documentado para obter evidência e avaliação objetiva para determinar até onde os requisitos são cumpridas;
	- Partes interessadas: pessoa ou grupo preocupado com ou afetado pelo desempenho de energia da organização;
	-Produto: resultado de um processo;
	-Serviços de energia: atividades e seus resultados relacionados à provisão e/ou uso de energia;
 - Correção: ação para eliminar uma não-conformidade detectada;
 -Uso significativo de energia: uso de energia relacionado ao consumo substancial de energia e/ou que oferece potencial considerável para a melhoria do desempenho de energia;
Requisitos do sistema de gestão de energia
A organização deve:
a) Estabelecer, documentar, implementar e manter um sistema de gestão de energia (EnMS) de acordo com os requisitos desta Norma;
b) Definir e documentar o escopo e as delimitações/ limites de seu EnMS; e
c) Determinar e documentar como ela atenderá os requisitos desta Norma à fim de atingir a melhoria contínua de desempenho de energia e do sei EnMS.
Responsabilidade da direção:
A Alta Direção deve demonstrar seu comprometimento e suporte ao EnMS e melhorar continuamente sua efetividade através de:
a) estabelecimento, implementação e manutenção da política de energia,
b) determinação de um representante da direção e aprovação da formação de uma equipe de gestão de energia
c) fornecimento dos recursos necessários para estabelecer, implementar, manter e aprimorar o sistema de gestão de energia,
d) identificação do escopo e das limites/delimitações a serem atribuídas pelo sistema de gestão de energia.
 Planejamento de Energia:
	O planejamento de energia envolve uma análise sistemática das atividades da organização que podem afetar o uso e o consumo de energia ou pode estar relacionado a eles em um sentido mais amplo. Juntando esses dados e essas informações, uma variação de ferramentas e técnicas está disponível para desenvolver as saídas de planejamento de energia.
Apêndice “A”
	Fornece orientações para a implementação de cada requisito definido em cada cláusula da Norma.
Conclusões e Recomendações
	Apesar da crise atual e seus efeitos sobre a economia, há uma oportunidade de reavaliação , pois mesmo apesar de modestas as ações de conservação implementadas começou-se a discutir a importância de medidas com efeitos no médio e longo prazo.
	Uma política de eficiência energética não é como os programas emergenciais do governo, a conservação busca reduzir o consumo energético sem reduzir o serviço prestado, com benefícios econômicos para o consumidor, que devem ser permanentes, afinal de contas esta eficiência como produção de energia não se realiza do dia para noite.
	Deve-se buscar os ganhos energéticos junto com as melhorias na produtividade e qualidade, ou no controle de emissões ambientais., para isso é necessário estruturar uma rede de informações sobre o uso da energia no país entre o conhecimento da eficiência energética potencial, tecnologias, praticas e casos de sucesso em conservação de energia, softwares, instrumentos e meios de conservação já testados, fiscalização, incentivos, financiamentos e facilidades fiscais a nível nacional e regional além das normas e leias de eficiência pelo mundo.
	É imprescindível promover a ampla formação, treinamento e educação continuada em conservação de energia e meio ambiente, resgatando o verdadeiro conceito de cidadania. De nada adianta leis e medidas de racionamento ou punitivas se a sociedade que demanda esta energia não mudar culturalmente e passar e viver a sustentabilidade de fato.

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