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 Plano de Aula: Hobbes: o estado como garantia da segurança jurÃdico-polÃtica para ordem econômica. FILOSOFIA GERAL E JURÃ�DICA TÃtulo Hobbes: o estado como garantia da segurança jurÃdico-polÃtica para ordem econômica. Número de Aulas por Semana Número de Semana de Aula 6 Tema Hobbes: o estado como garantia da segurança jurÃdico-polÃtica para ordem econômica. Objetivos Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de: · Conhecer em linhas gerais a importância do pensamento de Thomas Hobbes; · Estudar os conceitos de estado de natureza, concepção de homem, poder e racionalidade prática; · Compreender a relação entre violência e poder soberano para uma teoria polÃtica baseada numa racionalidade instrumental; Compreender o bem como relacionado com os fins do Estado; a justiça e a segurança. Estrutura do Conteúdo Unidade 3 - Fundamentos modernos para uma Filosofia JurÃdica 3.1. Hobbes: o estado como garantia da segurança jurÃdico-polÃtica para ordem econômica. Aplicação Prática Teórica Orientação para realizar a atividade: O aluno deverá rever os pontos da aula ministrada por seu professor, consultar seu material didático e, se necessário, a biblioteca virtual da Estácio para responder e aperfeiçoar os casos concretos desta aula. A atividade deverá ser feita em arquivo word (.doc), com cabeçalho identificador da atividade e aluno ( Instituição/Cursor/Campus/Disciplina/Turma/Aluno/Semana), contendo apenas as respostas fundamentadas e enriquecidas em pesquisa bibliográfica e com a indicação da fonte bibliográfica da pesquisa na forma da ABNT a ser inserida no item "Referências". As questões abaixo são discursivas, o que requer uma resposta na forma de redação. O arquivo deverá ser anexado no ambiente do webaula no prazo estipulado. Caso 1 - Eles mantêm o cidadão refém Os lÃderes do movimento que levou medo à Bahia tentaram empurrar o mesmo sofrimento para outras partes do paÃs. Para eles, nada é mais importante do que seus próprios interesses (...). A greve, iniciada no dia 31, fechou as portas de escolas e fez o comércio encerrar o expediente mais cedo. Provocou o cancelamento de centenas de pacotes turÃsticos para o Carnaval e triplicou os Ãndices de violência da região metropolitana - 156 mortos em nove dias. Esvaziou o aeroporto e levou 3 mil homens das Forças Armadas e da Força Nacional de Segurança para a Bahia. Queimou carretas e ônibus e ainda selou a iminente demissão do comandante-geral da PM, esperada para depois do Carnaval. Para completar, serviu de exemplo para policiais militares do Rio de Janeiro. Diante da baderna baiana, eles aprovaram o inÃcio de uma greve fluminense. (...) Treinados para proteger o cidadão, Prisco, Daciolo e Paúl tiveram, na semana passada, a sensação de poder que o medo da criminalidade lhes concede. Acreditaram que lutar por melhores salários para policiais "trabalhadores essenciais à vida nacional e merecedores de uma remuneração digna" lhes dava o direito de encurralar a população. Sabe-se que sua filosofia não é compartilhada pela grande maioria dos servidores da área da segurança, que entendem o verdadeiro valor de sua função social. Para estes, o bem-estar da população brasileira virá sempre em primeiro lugar. (Fonte: http://revistaepoca.globo.com/tempo/noticia/2012/02/eles-mantem-o-cidadao-refem.html). Com base na leitura da manchete acima, responda: 1. Como Thomas Hobbes definiu o estado de natureza? 2. Para Hobbes, o que legitima o pacto? 3. Destaque e comente trechos do texto que reforçam a tese do pacto social em Hobbes? Caso 2 - NotÃcias STF Programa Fórum, da TV Justiça, debate segurança pública e violência urbana no Brasil O programa Fórum, da TV Justiça, dedica a edição desta semana à discussão dos problemas da segurança pública e da violência urbana. O tema é tratado pela secretária executiva do Conselho Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça, Regina Mike, e pelo professor Arthur Trindade, coordenador do Núcleo de Estudos sobre Violência e Segurança da Universidade de BrasÃlia (UnB). Pesquisadores apontam que o crescimento da violência nas duas últimas décadas tem sido um dos maiores entraves ao desenvolvimento da América Latina, na medida em que inibe os investimentos na região. No Brasil, no mesmo perÃodo, o número de assassinatos cresceu 237%. Pesquisa recente da Organização das Nações Unidas (ONU) indica que, todos os anos, 40 mil pessoas perdem a vida no paÃs vÃtimas da violência. Para a Regina Mike, mesmo com o registro de altos Ãndices de violência urbana, houve avanços no combate ao problema no Brasil. "O governo foi proativo na questão e a trouxe para ser debatida com a sociedade, estados e municÃpios. Isso tem trazido benefÃcios na queda da mortalidade e dos números de homicÃdios em várias regiões tradicionalmente violentas", afirmou. De acordo com o professor Arthur Trindade, a taxa de homicÃdios que o Brasil registra está entre as mais altas do mundo. Para ele, a solução do problema não passa apenas por recursos governamentais, mas por integração polÃtica entre os órgãos do governo. "Quase todas as capitais brasileiras apresentam taxas de homicÃdio muito superiores à s capitais europeias. A solução do problema não passa apenas pela polÃcia, mas depende fundamentalmente de ações articuladas com os governos", explicou. (Fonte: TV Justiça. DisponÃvel em: http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=152890. Acesso em: 26 maio 2010. Considerando o fato da violência urbana observada na notÃcia acima e a tese de Thomas Hobbes, responda: 1. O texto confirma as ideias de Hobbes sobre o homem no estado de natureza? Por quê? 2. Qual seria a solução hobbesiana para o fato da violência? Poderia ser invoca nos dias de hoje?
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