Buscar

PAs de Filosofia Geral e Juridica

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

1. PA para a segunda prova de Filosofia Geral e do Direito
1. Comente a afirmação: “o conhecimento é uma reconstrução linguística da realidade”.
R = O conhecimento é uma reconstrução linguística da realidade. Logo, o conhecimento é uma maneira de formular linguisticamente o mundo ou de reconstruir o mundo na linguagem, usando enunciados descritivos. Todo o conhecimento seja ele científico, seja ele vulgar. É uma reconstrução linguística. E com o uso de enunciado descritivo. O enunciado descritivo tem uma estrutura proposicional na estrutura sintática.
2. A ciência é uma linguagem do ser ou do estar? Fundamente.
R = A ciência é uma linguagem do ser (conceito). O conceito que é a parte do SER, que é imutável. A fórmula universal do SER. O SER É, não muda. Se o SER É ele É. O ser é ingênito e indestrutível, porque não foi criado, Ele É. Logo, não mudo e não pode ser criado. Porque a criação é um processo de mudança e não pode ser destruído. Porque a destruição é um processo de mudança. Ele é desde sempre, para sempre. Isso é o conceito. Conceito não está no tempo, ele é eterno. O SER é eterno no conceito.
3. O que é uma proposição? Os enunciados descritivos são proposicionais? Fundamente.
R = Proposição é a estrutura sintática do enunciado descritivo, sujeito é predicado S (sujeito) e P (predicado). Os enunciados descritivos são proposicionais. Todo enunciado descritivo é uma proposição, ou seja, tem uma estrutura sintática proporcional, por isso, são os únicos enunciados que são falsos ou verdadeiros. Quando é que uma descrição é falsa? Quando o predicado não convém ao sujeito. Exemplo: o quadro é vermelho. Falso. Porque na verdade ele é branco. Porque o predicado vermelho não convém ao sujeito quadro. Falso é um atributo dos enunciados descritivos, ou seja, proporcionais.
4. O que é linguagem conceitual e abstrata? A ciência utiliza a linguagem conceitual e abstrata na elaboração de suas teorias? Fundamente.
R = Sim. A linguagem é conceitual porque ela trata do SER. Na dimensão conceitual. O SER como um conjunto de predicados universais imutáveis que compõe a fórmula do SER. Que faz o SER, ser o que ele É. A linguagem que trata do SER como conceito é abstrata, uma vez que, o SER como conceito não muda no tempo e no espaço. Essa linguagem abstrai o tempo e o espaço.
5. O que é pensamento sistemático? A ciência é um pensamento sistemático? Fundamente.
R = É o pensamento que opera no interior de uma teoria, ou seja, de sistema conceitual, é o pensamento que organiza o objeto pensado como um sistema de conceitos. Uma teoria que opera dentro do sistema de conceitos. A ciência é um grande pensamento sistemático. É o pensamento mais sistemático dentre os pensamentos humanos. A razão humana de um modo geral ela é sistemática. A linguagem é sistemática, mas, o pensamento científico é radicalmente sistemático.
6. O que é um pensamento analítico? O que é uma totalidade? Por que o pensamento analítico pressupõe que o objeto estudado seja uma totalidade?
R = Pensamento analítico é o pensamento que aborda o objeto pensado como um objeto complexo, como uma unidade composta por várias partes, que se chama totalidade. Totalidade é uma unidade complexa. Uma unidade composta por partes.
O pensamento analítico é o mesmo que pensamento científico. Aborda o objeto como uma totalidade. Para maior compreensão ele desmontando o objeto, decompondo as partes, assim, estuda partes por partes e as relações entre as partes, isto é, analisar é decompor. O caminho inverso é recompor, é sintetizar. Então o pensamento científico trabalha por análise e síntese.
7. A ciência é um pensamento analítico? Fundamente.
R = Sim. Sendo o mais sofisticado do pensamento analítico. Ela decompõe o objeto com os seus estudos e estabelece os estudos das relações entre as partes. Se usar como referência a ciência Penal. Ela pega o objeto delito e estuda. O que ela faz, oferece um conceito. Conceito analítico do crime como uma totalidade composta por partes: tipicidade, atipicidade, culpabilidade, consumação, Inter crimes, tentativa, autoria, coautoria, participação...
8. Em que consiste a objetividade científica.
R = A objetividade científica consiste na verdade científica, que pretende ser exclusivamente uma verdade objetiva. Significa que nas elaborações teóricas da ciência o cientista não deixa se manifestar nenhum valor pessoal nenhuma emoção pessoal, nada de subjetivo, a verdade científica só diz a respeito do objeto. Não carrega nada do sujeito que a enuncia, essa é a mais pura objetividade científica, é o ideal de objetividade científica. A verdade científica é uma verdade sem conteúdo subjetivos, sem conteúdos psicológicos.
9. Defina “evidência”?
Evidência é uma verdade que a razão humana se ver obrigada a admitir.
10. Em que consiste a demonstração cientifica?
R = Demonstrar é reduzi à evidência. É um processo de raciocínio que conduz a verdade a se mostrar como evidente. E no momento que se demonstra a verdade se torna evidente e os outros humanos são obrigados admitir a verdade. A demonstração científica consiste em reduzir a verdade em evidência.
11. Por que a ciência apela apenas para a razão?
12. Defina raciocínio e diferencie raciocínio dedutivo e raciocínio indutivo. Dê exemplos.
R= Raciocínio: O termo raciocínio tem origem no latim ratiocinium. É ato pelo qual se chega a uma nova verdade, partindo do princípio de verdades já conhecidas.
Raciocínio Dedutivo: É um tipo de raciocínio que se inicia em uma ou várias reivindicações (locais) e é concluído com uma afirmação adversa, cuja verdade é garantida pela validade do processo de raciocínio.
Aqui a premissa é fruto da conclusão. No raciocínio dedutivo, as premissas sofrem interferências das generalizações, pois os fatos são analisados de maneira minuciosa. O raciocínio dedutivo faz do conhecimento geral um conhecimento específico, já que ele permite que se aprofunde nos argumentos.
Faz uso das regras da lógica para chegar a uma conclusão. Se as premissas são verdadeiras e as leis aplicadas estiverem corretas, quer dizer, necessariamente, que a conclusão é verdadeira. Um dos exemplos mais clássicos de raciocínio dedutivo é:
· “Todos os homens são mortais. Sócrates é um homem. Portanto, Sócrates é mortal…”
Raciocínio Indutivo: É pautado no papel das premissas que fornecem um forte apoio à conclusão. Mas, no que diz respeito à verdade da conclusão já não se garante. Isso acontece porque se trata de um tipo de raciocínio que não faz uso das leis universais – tais como as leis da lógica – para que seja possível chegar a uma solução para o problema determinado inicialmente.
De forma concisa, podemos dizer que o raciocínio indutivo tem base particular nessas premissas, que são direcionadas para a conclusão de um resultado de maneira universal. Isso quer dizer que a conclusão é maior que as premissas, pois os fatos podem ser explicados a partir de observações simples.
Digamos o seguinte: Tenho visto muitos cisnes e eles eram todos brancos. Portanto, todos os cisnes são brancos. A partir desse raciocínio podemos entender que, essa premissa é correta já que tem como apoio a conclusão. Mas a conclusão da mesma é falsa, uma vez que é de conhecimento geral que também existem cisnes negros.
Quer mais exemplos? Confira:
· Um indivíduo nota que surgiram rugas em seu rosto / esse indivíduo não tinha rugas quando era jovem / ele lembra que seus pais tinham rugas quando começaram a envelhecer / logo, todas as pessoas mais velhas adquirem rugas enquanto envelhecem
· O ferro é metal e conduz eletricidade / o ouro é metal e conduz eletricidade / o cobre é metal e conduz eletricidade / logo, os metais conduzem eletricidade
Defina raciocínio e diferencie o raciocínio dedutivo do indutivo. Raciocinar é estabelecer uma conclusão a partir de duas ou mais premissas. Raciocínio dedutivo, usado pelas ciências exatas, é uma forma de raciocínio/conhecimento que parte do geral ao particular. Já o raciocínio indutivo, usado nas ciências naturais, é uma forma de raciocínio/conhecimento que parte do particular parao geral.
13. Defina e diferencie enunciado apodíctico e enunciado aporético.
R= Ambos são enunciados descritivos.
Aporéticos traduzem verdades subjetivas, ou seja, uma opinião.
Apodícticos traduzem verdades objetivas, são demonstráveis.
Defina e diferencie enunciado apodítico e enunciado aporético. Enunciado apodíctico é aquele que expressa verdades apodícticas, ou seja, evidências. Já o enunciado aporético expressa verdades aporéticas, ou seja, relacionada a opinião. O que diferencia ambos enunciados é que o apodíctico uma só resposta é a verdadeira, já o aporético enuncia várias respostas, e dentre estas algumas tem mais relevância e caráter verdadeiro que outras.
14. Diferencie racionalidade argumentativa (pensamento tópico retórico) e racionalidade científica (pensamento epistêmico/ sistemático).
R= A racionalidade argumentativa (pensamento tópico-retórico) é um pensamento problemático, pois parte de um problema para alcançar uma melhor solução a partir de opiniões (verdades aporéticas). A argumentação tópico-retórico trabalha com uma estratégia argumentativa de reconhecida eficácia (TOPOI), podendo variar, pois a mesma é feita diante de um auditório (juiz), e apela para a razão com os argumentos lógicos, para os valores com argumentos éticos e para as emoções com argumentos patéticos. As conclusões da argumentação tópico-retórico são refutáveis e para cada argumento existe um contra-argumento. Diferentemente da racionalidade argumentativa, a científica (pensamento sistemático) não parte de um problema para encontrar a solução, pois tal solução já existe, e se o sistema não afirmar que há algum problema, então nem sequer há um. No pensamento sistemático os conceitos são construídos através de verdades apodíticas, ou seja, evidências, não se importando com as opiniões, tendo assim verdades irrefutáveis.
15. Diferencie demonstração e argumentação.
R= Argumentação e Demonstração são ambos campos da racionalidade, mas possuem algumas diferenças entre si.
Enquanto a demonstração segue uma forma lógica formal, a argumentação segue a forma lógica informal.
A demonstração segue uma linguagem bem definida, com regras estabelecidas para esclarecimento objetivo e instantâneo. Ela é imune ao contexto comunicativo pois são apresentadas em conceitos que não permutam, são considerados evidentes.
A argumentação por sua vez põe todos os conceitos em discussão a ponto de que o objeto é simplesmente entregue ao contexto comunicativo, utilizando-se da linguagem natural o que a faz sensível a ambiguidades e equívocos.
Existem dois tipos de Argumentação: a persuasiva e a convincente. A primeira tem como finalidade a aceitação emocional do público, é usada em propagandas populares e políticas, a segunda tem como finalidade a aceitação racional do público e é muito utilizada na área filosófica e científica. 
16. Diferencie verdade e opinião.
R= A opinião é baseada naquilo que você acredita sobre algo, o que não necessariamente corresponde à verdade. A verdade é independente de qualquer opinião, ela é um fato, apenas é. Na opinião está o sentimento que uma pessoa guarda a respeito de determinado assunto, o que pode cegá-la para a verdade.
17. O pensamento argumentativo é um pensamento problemático ou sistemático? Diferencie pensamento problemático e pensamento sistemático.
R= O pensamento argumentativo é um pensamento problemático, pois parte do problema e, tendo em vista o problema, usa de opinião para tentar resolvê-lo, diferentemente do pensamento sistemático que parte do sistema para ver se há problema, e se tiver, resolvê-lo.
18. Defina persuasão.
19. Por que a racionalidade argumentativa apela para a razão, para a emoção e para os valores?
R= A ciência apela apenas para a razão, pois é puramente racional, seus enunciados são verdades apodícticas e ela se propõe a fazer a demonstração (reduzir a evidência). Já a racionalidade trabalha no campo das opiniões e não no campo das evidências, assim se propõe a fazer a argumentação e, então, usar os argumentos não somente lógicos, mas éticos e patéticos.
20. Conceitue auditório. Qual a importância do conceito de auditório para as práticas argumentativas?
R= Auditório é um indivíduo ou um grupo de indivíduos que você tenta convencer de algo a partir de argumentos, sejam eles lógicos, éticos ou patéticos. A importância do auditório para as práticas argumentativas é que de acordo com a sua reação o argumentador terá que variar a linha de argumentação, deixando-a mais a gosto do auditório.
21. Defina e dê exemplos de argumento lógico, argumento ético e argumento patético.
R= Argumento lógico é aquele que apela para a razão; argumento ético é o que apela para os valores e argumento patético é aquele que apela para as emoções. Um exemplo pode ser os argumentos que um advogado vai usar para defender seu cliente homicida, assim, todos têm direitos iguais e devem ser tratados sem diferença perante a lei (lógico); se o homicida for preso sua família ficará sós (ético); se o homicida matou pois viu que a vítima era um estuprador de crianças (patético).
22. O que é um topoi?
R= É uma estratégia argumentativa de reconhecida eficácia, ou seja, são argumentos válidos, usados inúmeras vezes.
23. Comente esta afirmação: “mais do que a mera persuasão, a argumentação busca as melhores opiniões do tema em torno do qual se argumenta”?
24. Por que a modernidade transformou o direito em uma ciência?
25. Como a modernidade separou a função judicial da legislativa?
R= Ela teve que tirar o direito do campo da prudência e transformá-lo em uma ciência, e usar a ciência, que se traduz em sistemas conceituais, para elaborar a lei, a partir destes sistemas conceituais, de modo que a lei se transformasse em um sistema normativo, desse modo, é possível vincular o juiz à lei.
26. É possível vincular o juiz a um catálogo de normas? Fundamente.
27. É possível vincular o juiz a um sistema normativo? Fundamente.
28. Por que a lei é um dogma no âmbito do processo?
29. Em que consiste o estudo de dogmática jurídica?
30. Diferencie abordagem teórica e abordagem dogmática do direito.
31. O que é “interpretação autorizada” da lei? Indique suas principais espécies apontando a autoridade correspondente?
32. Como a racionalidade científica e a racionalidade argumentativa participam da elaboração e da aplicação do Direito?

Outros materiais