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� PAGE \* MERGEFORMAT �2�
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
LETRAS – PORTUGUÊS/INGLÊS
	Projeto Integrador II
A IMPORTÂNCIA DE NOVAS METODOLGIAS DE ENSINO EM SALA DE AULA/ MUSICALIDADE E INCLUSÃO 
Antonio Carlos de Souza Oliveira RA: 7323557928
 Cristiane Aparecida dos Santos Prado RA: 65792865
Gislene do Amaral Carvalho	 RA: 6942009140
 Telma Cristina Marques		 RA: 2747632554
	Tutor à distância: 
Tutor Presencial: Luana Fabregat
Piracicaba, junho de 2016.
Sumário
3RESUMO	�
42. INTRODUÇÃO	�
53. TEMA	�
64. PROBLEMA	�
65. DESENVOLVIMENTO	�
65.1. Musica X Educação	�
75.2. Metodologia	�
 95.3. Propostas da nova metodologia de ensino	�
95.4 A MÚSICA COMO MEIO DE INTEGRAÇÃO DO SER	�
105.5 OBJETIVOS	�
116. CONSIDERAÇÕES FINAIS	�
13BIBLIOGRAFIA	�
�
	
RESUMO
O objetivo deste trabalho é mostrar a importância de modificações na metodologia aplicada em sala de aula, já que a problemática da maioria das escolas é a falta de acompanhamento dos discentes nas matérias propostas pelos livros didáticos, ao realizarmos esse trabalho acadêmico pudemos estar bem próximo da realidade escolar, e suas práticas pedagógicas, dentro da escola nos deparamos com várias áreas inclusivas, alunos especiais que acabam que ficando em sala de aula simplesmente para dizer que a inclusão acontece, porém notamos através deste que não e que falta preparação tanto dos docentes quanto dos discentes. Snyders (1992) comenta “que a função mais evidente da escola é preparar os jovens para o futuro, para a vida adulta e suas responsabilidades”. Porém pode parecer aos alunos como um remédio amargo onde precisam engolir para assegurar-se num futuro bastante indeterminado. Através da podemos tornar esse ambiente mais favorável à aprendizagem, afinal várias pesquisas demonstram que ela pode ser auxiliar em vários aspectos tanto na inclusão como fora dela. 
Palavras-chave: Inclusão; metodologias de ensino; musicalidade; prática social.
2. INTRODUÇÃO
As crianças, portadoras de deficiência, tendem a ser excluídas das atividades escolares em sala de aula, pelo fato de que professores e discentes não são devidamente preparados para receber tais diferenças auxiliando também aqueles que não são portadores a fazer parte do campo de aprendizagem como um todo, diminuindo também a indisciplina em sala de aula que acontece por falta de aprendizagem. O objetivo deste trabalho é fazer um mapeamento, levando professores e educadores á reflexão para elaboração de estratégias que bem direcionadas favoreçam a inclusão, pois as atuais estratégias de ensino não funcionam de modo que o educador deve-se fazer uma autoavaliação para verificar suas expectativas estão sendo aplicadas referentes ao desenvolvimento de suas aulas e se abrange toda a sala ou pelo menos a grande maioria. Este artigo tem por objetivo apresentar a música como um instrumento a mais que possa acrescentar na relação como elemento contribuinte, e contribuir para o desenvolvimento da inteligência e a integração dos indivíduos.
Através de algumas pesquisas que realizamos vimos que a musicalidade pode contribuir com a aprendizagem, trazendo benefícios e algumas sugestões de atividades para o uso da música na Educação. Remete-se também á Inteligência Musical, apontada por Howard Gardner, como uma das múltiplas inteligências e à capacidade que a música tem de influenciar o homem de maneira física e mental, podendo contribuir também para a harmonia pessoal, facilitando a integração e a inclusão social dos mesmos. Conhecer música é importante já que a música transmite nossa herança cultural, ela se torna criativa e autoexpressiva, permitindo a expressão de nossos pensamentos e sentimentos mais nobres, auxiliando os alunos para o bom relacionamento em sala trabalhando também a sua herança cultural quanto em culturas estrangeiras. “A música exalta o espírito humano”.
3. TEMA
A Importância de novas metodologias de ensino em sala de aula. Musicalidade e Inclusão.
4. PROBLEMA
 Como ensinar um aluno com deficiência auditiva? Quais metodologias aplicar? Será possível ensinar a beleza de um soneto de Bach ou Mozart e seus acordes para um portador de deficiência auditiva? Será possível ensinar a beleza e as matizes de uma tela de Monet ou Pablo Picasso? Será possível contar e fazer entender um poema de Pablo Neruda ou uma tirinha do Garfield ou ler o Pequeno Príncipe para um portador de deficiência mental (autista...)? Qual a metodologia ou pedagogia utilizada para ensinar as coisas além das palavras e que eles tenham entendimento ou se condicionem na aprendizagem? Como oferecer atividade capaz de promover alívio de tensões devidas à instabilidade emocional e a fadiga? Como promover processos de expressão e comunicação e descarga emocional através do estímulo musical e sonoro? Como proporcionar situações que possam contribuir para estimular e desenvolver o sentido da ordem, harmonia, organização e compreensão de uma sala de aula com tantas diferenças?.
5. DESENVOLVIMENTO
5.1. Musica X Educação
A proposta é trabalhar especificamente com a sexta série a fim de ampliar as possibilidades de realizar esse estudo, além de atender a esses parâmetros curriculares nacionais estabelecidos pelo ministério da Educação e colocar em prática a música.
Tendo em vista que na legislação as escolas públicas e privadas do Brasil devem incluir o ensino de música em suas grades curriculares como afirma a conselheira da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação "O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro.
Quanto à formação do professor, se faz necessário dizer que a nova LDB exige formação dos profissionais da educação em nível superior e também exige que haja acompanhamento contínuo e atualização dos professores em relação às políticas educacionais. Certamente, o professor precisa fazer cursos de capacitação a fim de refletir sobre sua prática pedagógica e também sobre sua prática enquanto leitor e escritor.
5.2. Metodologia
As atividades de exploração sonora devem partir de ambiente familiar da criança, passando depois para ambientes diferentes. Por exemplo, o educador pode pedir para que as crianças fiquem em silêncio e observem os sons ao seu redor, depois podem descrever, desenhar ou imitar o que ouviram. Também podem fazer um passeio pelo pátio da escola para descobrir novos sons, ou aproveitar um passeio fora da escola e descobrir sons característicos de cada lugar. O educador também pode gravar sons e pedir para que as crianças identifiquem cada um, ou produzir sons sem que elas vejam os objetos utilizados e pedir para que elas os identifiquem, ou descubram de que material é feito o objeto (metal, plástico, vidro, madeira) ou como o som foi produzido (agitado, esfregado, rasgado, jogado no chão). Assim como são de grande importância as atividades onde se busca localizar a fonte sonora e estabelecer a distância em que o som foi produzido (perto ou longe). Para isso o professor pode pedir para que as crianças fiquem de olhos fechados e indiquem de onde veio o som produzido por ele, ou ainda, o professor pode caminhar entre os alunos utilizando um instrumento ou outro objeto sonoro e as crianças vão acompanhando o movimento do som com as mãos.
Posteriormente o educador pode trabalhar os atributos do som:
Altura: agudo, médio, grave.
Intensidade: forte, fraco.
Duração: longo, curto.
Timbre: é a característica de cada som, o que nos faz diferenciar as vozes e os instrumentos.
Os atributos do som podem ser trabalhados por meio de comparação, diferenciando um som agudo de um grave, forte de um fraco, ou longo de um curto. Mas é mais interessante o uso de jogos musicais, como por exemplo, o Jogo do Grave e Agudo (baseadono Morto Vivo, só que usa um som agudo para ficar em pé e um grave para abaixar, o som pode ser produzido por um instrumento, por apitos com alturas diferentes ou pela voz). O jogo de Esconde-Esconde, onde ás crianças escolhem um objeto a ser escondido, e uma delas se retira da classe enquanto as outras escondem o objeto. A criança que saiu retorna para procurar o objeto e as outras devem ajudá-la a encontrar produzindo sons com maior intensidade quando estiver perto, e menor intensidade quando estiver longe. O som poderá ser produzido com a boca, palmas, ou da forma que acharem melhor. Essa brincadeira leva a criança a controlar a intensidade sonora e desenvolve a noção de espaço. Para trabalhar a noção de duração o educador pode pedir para que as crianças desenhem o som. Não é desenhar a fonte sonora, mas sim descrever a impressão que o som causou, se foi demorado ou breve, ascendente ou descendente. Por fim, para se trabalhar o timbre o educador pode pedir para que uma criança fique de costas para a turma enquanto estes cantam uma canção, ao sinal do professor todos param de cantar e apenas uma criança continua, a que estava de costas deve adivinhar quem continuou. Estas são apenas sugestões, existem diversos outros jogos que podem ser realizados. A experiência utiliza música envolvendo literatura, matemática e outros temas transversais trabalhados nas escolas. Chamando à atenção aos textos com e sua interpretação utilizando instrumentos musicais. Utilizando também oficinas de libras para crianças surdas ou não; materiais adaptáveis a todos os alunos (com e sem deficiência); estruturação de elementos com ação musical direcionadas com finalidade e fator inclusivo numa sala de aula. O relaxamento propiciado pela atividade de cantar também contribui com a aprendizagem. Barreto (2000, p. 109) observa que: “O relaxamento depende da concentração e por isso só já possui um grande alcance na educação de crianças dispersivas, na reeducação de crianças ditas hiperativas e na terapia de pessoas ansiosas”.
Comenta ainda que crianças com problemas de adaptação geralmente apresentam respiração curta e pela boca, o que dificulta a atenção concentrada, já que esta depende do controle respiratório. As atividades relacionadas à música também servem de estímulo para crianças com dificuldades de aprendizagem e contribuem para a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais. As atividades de musicalização, por exemplo, servem como estímulo a realização e o controle de movimentos específicos, contribuem na organização do pensamento, e as atividades em grupo favorecem a cooperação e a ligar a música e o movimento, utilizando a dança ou a expressão corporal, pode contribuir para que algumas crianças, em situação difícil na escola, possam se adaptar (inibição psicomotora, debilidade psicomotora, instabilidade psicomotora, etc.). Por isso é tão importante a escola se tornar um ambiente alegre, favorável ao desenvolvimento.
5.3. Propostas da nova metodologia de ensino
A proposta é trabalhar especificamente com a sexta série a fim de ampliar as possibilidades de realizar esse estudo, além de atender a esses parâmetros curriculares nacionais estabelecidos pelo ministério da Educação e colocar em prática a música.
Tendo em vista que na legislação a s escolas públicas e privadas do Brasil devem incluir o ensino de música em suas grades curriculares como afirma a conselheira da Câmara de Educação Básica do Conselho Nacional de Educação "O objetivo não é formar músicos, mas desenvolver a criatividade, a sensibilidade e a integração dos alunos", diz a professora Clélia Craveiro. 
5.4 A MÚSICA COMO MEIO DE INTEGRAÇÃO DO SER
Há muito vem se estudando a relação entre música e saúde, conforme Bréscia (2003, p. 41): “A investigação científica dos aspectos e processos psicológicos ligados à música é tão antiga quanto as origens da psicologia como ciência”. A autora cita ainda os benefícios do uso da música em diversos ambientes como hospitais, empresas e escolas.
Cantar é uma atividade que exige controle e uso total da respiração, proporcionando relaxamento e energização. Fregtman apud Gregori (1997 p. 89) comenta que: “O canto desenvolve a respiração, aumenta a proporção de oxigênio que rega o cérebro e, portanto, modifica a consciência do emissor”. A prática do relaxamento traz muitos benefícios, contribuindo para a saúde física e mental. De acordo com Barreto e Silva (2004, p. 64): “O relaxamento propicia o controle da mente e o uso da imaginação, dá descanso, ensina a eliminar as tensões e leva à expansão da nossa mente”.
Assim como as atividades de musicalização a prática do canto também traz benefícios para a aprendizagem, por isso deveria ser mais explorada na escola. Bréscia (2003) afirma que cantar pode ser um excelente companheiro de aprendizagem, contribui com a socialização, na aprendizagem de conceitos e descoberta do mundo. Tanto no ensino das matérias quanto nos recreios cantar pode ser um veículo de compreensão, memorização ou expressão das emoções. Além disso, o canto também pode ser utilizado como instrumento para pessoas aprenderem a lidar com a agressividade.
5.5 OBJETIVOS
 Através dessas atividades o educador pode perceber quais os pontos fortes e fracos das crianças, principalmente quanto à capacidade de memória auditiva, observação, discriminação e reconhecimento dos sons, podendo assim vir a trabalhar melhor o que está defasado. Bréscia (2003) ressalta que os jogos musicais podem ser de três tipos, correspondentes às fases do desenvolvimento infantil:
Sensório-Motor: (até os dois anos): São atividades que relacionam o som e o gesto. A criança pode fazer gestos para produzir sons e expressar-se corporalmente para representar o que ouve ou canta. Favorecem o desenvolvimento da motricidade.
Simbólico: (a partir dos dois anos): Aqui se busca representar o significado da música, o sentimento, a expressão. O som tem função de ilustração, de sonoplastia. Contribuem para o desenvolvimento da linguagem.
Analítico ou de Regras: (a partir dos quatro anos): São jogos que envolvem a estrutura da música, onde são necessárias a socialização e organização. Ela precisa escutar a si mesma e aos outros, esperando sua vez de cantar ou tocar. Ajudam no desenvolvimento do sentido de organização e disciplina.
 A duração das atividades tem sua variação conforme a idade da criança, dependendo de sua atenção e interesse. Além disso, vale lembrar que é preciso respeitar a forma de expressão de cada um, mesmo que venha a parecer repetitivo ou sem sentido. É importante que a criança sinta-se livre para se expressar e criar. Além de contribuir para deixar o ambiente escolar mais alegre, podendo ser usada para proporcionar uma atmosfera mais receptiva à chegada dos alunos, oferecendo um efeito calmante após períodos de atividade física e reduzindo a tensão em momentos de avaliação, a música também pode ser usada como um recurso no aprendizado de diversas disciplinas. 
O educador pode selecionar músicas que falem do conteúdo a ser trabalhado em sua área, isso vai tornar a aula dinâmica, atrativa, e vai ajudar a recordar as informações. Mas, a música também deve ser estudada como matéria em si, como linguagem artística, forma de expressão e um bem cultural. A escola deve ampliar o conhecimento musical do aluno, oportunizando a convivência com os diferentes gêneros, apresentando novos estilos, proporcionando uma análise reflexiva do que lhe é apresentado, permitindo que o aluno se torne mais crítico. Conforme Mársico (1982, p.148) “[...] uma das tarefas primordiais da escola é assegurar a igualdade de chances, para que toda criança possa ter acesso à música e possa educar-se musicalmente, qualquer que seja o ambiente sócio-cultural de que provenha”. As atividades relacionadas à música também servem de estímulo para crianças com dificuldades de aprendizagem e contribuem para a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais. As atividades de musicalização, por exemplo, servem como estímuloa realização e o controle de movimentos específicos, contribuem na organização do pensamento, e as atividades em grupo favorecem a cooperação e a comunicação. Além disso, a criança fica envolvida numa atividade cujo objetivo é ela mesma, onde o importante é o fazer, participar, não existe cobrança de rendimento, sua forma de expressão é respeitada, sua ação é valorizada, e através do sentimento de realização ela desenvolve a auto-estima. Sadie apud Bréscia ( 2003, p.50) afirma que: crianças mentalmente deficientes e autistas geralmente reagem à música, quando tudo o mais falhou. A música é um veículo expressivo para o alívio da tensão emocional, superando dificuldades de fala e de linguagem. A terapia musical foi usada para melhorar a coordenação motora nos casos de paralisia cerebral e distrofia muscular. Também é usada para ensinar controle de respiração e da dicção nos casos em que existe distúrbio da fala.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 Neste artigo trouxemos uma nova proposta e metodologias de ensino, enquanto prática social e importância da formação do professor, trouxemos essa nova prática também para auxiliar professores com interatividade para que os estudantes sejam capazes de exercer suas atividades na sociedade em que vivem e no mundo do trabalho no qual estarão inseridos. Já que a música comprovadamente pode trazer tantos benefícios para a saúde física e mental porque não utilizá-la como material de apoio? Incluí-la no cotidiano escolar certamente trará benefícios tanto pra professores quanto aos alunos. Os educadores encontram nela mais um recurso, e os alunos se sentirão uma motivação maior para aprender , já que as escolas apresentam uma metodologia masante, se desenvolvendo de forma lúdica e prazerosa. No cotidiano, assim como na escola, também se deve buscar harmonizar a síntese dialética corpo/ mente, pois esta também deve propiciar uma maior tomada de conhecimento da consciência corporal, promovendo o equilíbrio do ser e contribuindo para sua integração com o meio onde vive, e a música pode contribuir para os avanços das neurociências. Segundo Gardner (1995, p. 21): “Uma inteligência implica na capacidade de resolver problemas ou elaborar produtos que são importantes num determinado ambiente ou comunidade cultural.
Assim, todo ser humano possui certas capacidades essenciais em cada uma das inteligências, mas, mesmo que um indivíduo possua grande potencial biológico para determinada habilidade, ele precisa de oportunidades para explorar e desenvolvê-la. Ao atender diferentes aspectos do desenvolvimento humano: físico, mental, social, emocional e espiritual, a música pode ser considerada um agente facilitador do processo educacional. Nesse sentido faz-se necessária a sensibilização dos educadores para despertar a conscientização quanto às possibilidades da música para favorecer o bem-estar e o crescimento das potencialidades dos alunos, pois ela fala diretamente ao corpo, à mente e às emoções. A presença da música na educação auxilia a percepção, estimula a memória e a inteligência, relacionando-se ainda com habilidades lingüísticas que ao se desenvolver ajudam o educando a se reconhecer e a se orientar melhor no mundo. Além disso, a música também vem sendo utilizada como fator de bem estar no trabalho e em diversas atividades terapêuticas, como elemento auxiliar na manutenção e recuperação da saúde. Como mostramos nesse trabalho as atividades de musicalização também favorecem a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais. Pelo seu caráter lúdico e de livre expressão, não apresentam pressões nem cobranças de resultados, são uma forma de aliviar e relaxar a criança, auxiliando na desinibição, contribuindo para o envolvimento social, despertando noções de respeito e consideração pelo outro, e abrindo espaço para outras aprendizagens.
Referências Bibliográficas
ZURAWSKI, Maria Paula. Ampliando o repertório musical das crianças, 1998. Disponível em: <http://rede.novaescolaclube.org.br/planos-de-aula/ampliando-o-repertorio-musical-das-criancas>. Acesso em 14 de setembro de 2015.
CATARINO, Dílson. A música nas aulas de Português, 05 de janeiro de 2011. Disponível em <http://dilsoncatarino.blogspot.com.br/2006/09/msica-nas-aulas-de-portugus.html>. Acesso em 02 de outubro de 2015.
DUARTE, Vânia Maria Do Nascimento. "Variações Linguísticas"; Brasil Escola. Disponível em <http://www.brasilescola.com/gramatica/variacoes-linguisticas.htm>. Acesso em 02 de outubro de 2015.
MARANGON, Cristiane. Músicas africanas conquistam os alunos. Abril, 2007. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/diferentes-belas-429670.shtml>. Acesso em 08 de setembro de 2015.
CASTRO, Luana. Música no ensino de gramática, Brasil escola 2015. Disponível em <http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/musica-no-ensino-gramatica.htm>. Acesso em 14 de outubro de 2015.
BARRETO, Sidirley de Jesus. Psicomotricidade: educação e reeducação. 2. ed. Blumenau: Acadêmica, 2000.
BARRETO, Sidirley de Jesus; SILVA, Carlos Alberto da. Contato: Sentir os sentidos e a alma: saúde e lazer para o dia-a dia. Blumenau: Acadêmica, 2004.
BRÉSCIA, Vera Lúcia Pessagno. Educação Musical: bases psicológicas e ação preventiva. São Paulo: Átomo, 2003.
CAMPBELL, Linda; CAMPBELL, Bruce; DICKINSON, Dee . Ensino e Aprendizagem por meio das Inteligências Múltiplas. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2000.
GAINZA, Violeta Hemsy de. Estudos de Psicopedagogia Musical. 3. ed. São Paulo: Summus, 1988.
GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995.
GREGORI, Maria Lúcia P. Música e Yoga Transformando sua Vida. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.
MÁRSICO, Leda Osório. A criança e a música: um estudo de como se processa o desenvolvimento musical da criança. Rio de Janeiro: Globo, 1982.
SNYDERS, Georges. A escola pode ensinar as alegrias da música? 2. ed. São Paulo: Cortez, 1994.
WEIGEL, Anna Maria Gonçalves. Brincando de Música: Experiências com Sons, Ritmos, Música e Movimentos na Pré-Escola. Porto Alegre: Kuarup, 1988.
PROFESSORA II 
1- O que você recorda sobre suas leituras desde a infância?
Entrei na pré-escola com seis anos e lá fui alfabetizada. No final do pré que aprendi a escrever meu nome. Nós não tínhamos acesso aos livrinhos, muito menos para pegar, mas estavam sempre expostos na sala de aula, era a professora que os pegava e lia todos os dias antes do recreio. A professora lia os contos de fadas, e todas as histórias contadas para as crianças antes dos 6 anos. Tive acesso mais tarde, pois meus pais não eram alfabetizados, então não liam para nós. Com a professora lendo que consegui me alfabetizar. Com seis anos já escrevia meu nome que na época era o ápice, logo após comecei a gostar da leitura. Como éramos quatro irmãos e meus pais não tinham condições de adquirir livros em casa, lia pouco nesta fase, pois só lia por intermédio da escola, pois não tinha incentivo, passando por isso em todas as fases do ensino fundamental.
Aos 15 anos quando terminei a 8ª série, comecei a trabalhar em uma empresa como auxiliar de escritório e meu chefe que me incentivou, pois lia muito. No inicio pegava os livros dela para ler. Ela comprava os livros e me emprestava. Como os livros eram, de certa forma, de linguagem mais avançada para minha idade, ela então começou a comprar livros de acordo com minha idade, começou a me dar romances, histórias, foi quando descobri nas bancas de jornais as famosas revistinhas da “Júlia’, “Sabrina”, e como já trabalhava e tinha meu dinheiro, comecei então a comprar nas bancas, tinha uma coleção imensa. Quando comecei a lecionar, dei para meus alunos no 1º e 2º ano de magistério. Fui então convidada para fazer parte do “círculo do livro”que ainda existe e é super divulgado. Fui membro do “círculo do livro”, pagávamos uma mensalidade todo mês e podia escolherdois livros, foi assim que comecei ater acesso a literatura clássica brasileira, a Literatura Norte Americana, e os livros de auto- ajuda, que já existiam.
No Ensino Médio tive um professor de literatura que nos incentivava muito com leitura de poemas, como já tinha facilidade e adorava poemas, o professor passava um verso e em uma aula conseguia fazer um poema, o professor admirava minha facilidade para fazer poemas. Dediquei-me muito ao magistério, pois diziam que eu tinha jeito para ser professora e foi isso que me fez pensar no curso de Letras mais tarde.
2- O que você tem lido? Lê jornais, revistas? Quais?
Assino a revista Veja e Nova Escola, mensal e semanal. Assino também para minha filha de 14 anos os gibis da turma da Mônica, são estas as revistas que leio com frequência, depois dessas a leitura feminina de Boa Forma e Claudia para as atualidades e também para ficar por dentro do assunto dos alunos. Como professora de português, tenho que saber o que acontece no mundo literário, da política, etc. As músicas do momento, tento descobrir a letra e seu significado para estar trabalhando com os alunos. Por isso leio muito.
3-Você leva suas leituras para sala de aula? Como?
Quando estou lendo algum livro de meu interesse, levo-o para a sala de aula e, propositalmente, enquanto os alunos fazem as atividades, abro-o até que alguém me pergunte o que seria, pois sempre tem alguém interessado no que o professor lê. Tudo que leio levo para a sala de aula, fico folheando para ter o prazer de me perguntarem o que estou lendo.
4- O que você lê de sua área para se manter atualizada?
Ultimamente para o professor se manter atualizado está muito complicado, por causa da Internet, pois as coisas não caminham, elas voam, não estamos conseguindo atualizar, nos sentimos perdidos, quando achamos que estamos atualizados, surge outro assunto, sempre que posso entro na Internet para tentar me manter atualizada na medida do possível. Aos domingos faço questão de ler ao menos os jornais Folha e Estadão, pois são atualizações diferentes.
5- Você como formador de leitores, como procura influenciar a leitura de seus alunos?
Procuro contar aos alunos minha história de vida e mostrar a eles que hoje eu adoro ler e que isso não começou cedo. Sabemos que muitos de nossos alunos os pais não tem condições financeira ou mesmo por falta de interesse, por, talvez, ter outras prioridades na vida. Então, o primeiro passo é mostrar a eles que gostar de ler não tem idade, que posso começar a ler com dois aninhos como também com vinte. O importante é buscar isso, pois nada nos atualiza e faz crescer como a leitura, pois na minha concepção temos que ler tudo, digo sempre aos meus alunos que tudo que vejo na parede, na lousa ou até mesmo num muro pichado, gosto de ler, pois quero entender a mensagem que essa pessoa ao escrever tentou passar, explico isso aos alunos levando também para a sala de aula tudo que leio, para incentivá-los na leitura. Levo sempre que posso os alunos na biblioteca, e sempre peço a eles que levem algum livro para a casa, sei que sempre surge a possibilidade do aluno não ter nada para fazer, então para mim o simples fato do aluno folhear as páginas já é um bom começo.

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