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CCJ0032-WL-D-AMMA-12-Aplicação de Pena e Ação Penal - Continuação

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DIREITO PENAL II
AULA 12
SEMANA 7. AULA 12.
DIREITO PENAL II.
MEDIDA DE SEGURANÇA.
AULA 12
AULA 12
OBJETIVOS AULA
►Compreender a Medida de Segurança como espécie de
sanção penal distinta da pena a partir da análise da
periculosidade e não da culpabilidade do autor da conduta típica
e ilícita.
► Identificar, nos casos concretos apresentados, a aplicação da
Pena ou da Medida de Segurança mediante a análise da
culpabilidade ou periculosidade do agente quando da prática da
infração penal ou no curso do cumprimento de pena.
►Analisar, no curso da execução da medida de segurança, a
cessação da periculosidade do agente, tanto para a segurança
da sociedade em que vive, quanto para a sua própria segurança.
►Reconhecer as espécies de medidas de segurança e sua
extinção.
AULA 12
CONTEÚDO
1. Conceito. Natureza Jurídica. Funções.
2. Pressupostos para aplicação.
3. Distinção entre Pena e Medida de Segurança.
4. Espécies.
5. Procedimento para a Execução da Medida de Segurança.
6. Prazo de cumprimento da medida de segurança.
7. Exame de Cessação de Periculosidade.
1.Conceito. Natureza Jurídica. Funções.
Espécie de sanção penal aplicada nos casos de
ausência de culpabilidade, para fins de prevenção especial
a partir do juízo de periculosidade criminal do agente -
inimputável ou semi-imputável.
2. Pressupostos para aplicação.
- Prática de Infração Penal.
- Periculosidade Criminal
AULA 12
AULA 12
Compreende-se por Periculosidade “a potencialidade
para praticar ações lesivas”. (CAPEZ, Fernando. Curso de
Direito Penal. Parte Geral. 14 ed. pp.466).
Periculosidade - Presumida 
- Real
3. Distinção entre Pena e Medida de Segurança.
Com a reforma do Código Penal em 1984 foi adotado o
Sistema Vicariante, segundo o qual, é inadmissível a
aplicação cumulativa de pena e medida de segurança para
os inimputáveis ou semi-imputáveis.
Aplicam-se à medida de segurança os
princípios da legalidade e anterioridade.
AULA 12
PENA MEDIDA DE SEGURANÇA
Culpabilidade Periculosidade
Imputável e semi-imputável Inimputável e Semi-
imputável
Retribuição e Prevenção Prevenção especial
4. Espécies
4.1. Internação em hospital de custódia e tratamento
psiquiátrico (art.96, I, CP).
Também denominada medida detentiva, aplica-se aos
crimes apenados com reclusão e é obrigatória (art.97, CP).
Art. 96. As medidas de segurança são:
I - Internação em hospital de custódia e tratamento
psiquiátrico ou, à falta, em outro estabelecimento
adequado;
Art. 97. Se o agente for inimputável, o juiz determinará sua
internação (art. 26). Se, todavia, o fato previsto como crime
for punível com detenção, poderá o juiz submetê-lo a
tratamento ambulatorial. AULA 12
4.2. Tratamento ambulatorial (art.96, I e II, CP).
Aplica-se aos crimes apenados com detenção e o
tratamento ambulatorial é facultativo, dependendo, no caso
concreto, da avaliação da periculosidade do agente (art.97,
CP).
Art.97,§4º, CP. Desinternação ou liberação
condicional.
Art. 96. As medidas de segurança são:
II - sujeição a tratamento ambulatorial.
Art. 97.
§ 4º - Em qualquer fase do tratamento ambulatorial, poderá
o juiz determinar a internação do agente, se essa
providência for necessária para fins curativos. AULA 12
AULA 12
4.3. Medida de Segurança substitutiva.
Ocorre nos casos de semi-imputabilidade (art.26, parágrafo
único, CP) e de superveniência de doença mental (art.41, CP
e art. 183, LEP).
Art. 26, Parágrafo único, CP . Redução de pena.
A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em
virtude de perturbação de saúde mental ou por
desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era
inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de
determinar-se de acordo com esse entendimento.
Superveniência de doença mental
Art. 41. O condenado a quem sobrevém doença mental deve
ser recolhido a hospital de custódia e tratamento psiquiátrico
ou, à falta, a outro estabelecimento adequado.
No caso de semi-imputável ou o juiz reduz a pena de
1/3 a 2/3, ou a substitui por medida de segurança – prazo
mínimo de 1 a 3 anos.
Art.98, CP. Substituição da pena por medida de segurança
para o semi-imputável.
Na hipótese do parágrafo único do art. 26 deste Código e
necessitando o condenado de especial tratamento curativo,
a pena privativa de liberdade pode ser substituída pela
internação, ou tratamento ambulatorial, pelo prazo mínimo
de 1 (um) a 3 (três) anos, nos termos do artigo anterior e
respectivos §§ 1º a 4º.
AULA 12
QUESTÃO CONTROVERTIDA: Considerado o semi-
imputável condenado e substituída a pena por medida de
segurança, está será aplicada por tempo indeterminado ou
deverá ser respeitado o prazo fixado para a condenação do
agente?
Acerca do tema já proferiu decisão, em sede de habeas
corpus, pelo Superior Tribunal de Justiça, HC 12957/SP –
decisão citada pelo prof. Guilherme de Souza Nucci.
(NUCCI, Guilherme de Souza, Manual de Direito Penal. 6
ed. Pp.566).
“(...) para os inimputáveis a lei prevê que a medida de
segurança terá tempo indeterminado, durando enquanto
perdurar a periculosidade do réu. Ao passo que a medida
AULA 12
de segurança substitutiva é aplicada a quem foi julgado
como imputável e no decorrer da execução da pena foi
acometido por doença mental, estando, portanto, adstrita ao
restante do tempo de cumprimento de pena”. (grifo nosso)
No mesmo sentido preceitua Rogério Greco ao afirmar que
“embora a lei determine, da mesma forma que o
inimputável, que a internação ou o tratamento ambulatorial
seja por prazo indeterminado, pois o art.98 nos remete ao
art.97 e seus §§1º a 4º, entendemos que nesse caso
especificamente, o tempo da medida de segurança
jamais poderá ser superior ao tempo da condenação do
agente. ” (grifo nosso). (GRECO, Rogério. Curso de Direito
Penal. Parte Geral. 12.ed. pp 647)
AULA 12
Caso, no decorrer do cumprimento de medida de
segurança substitutiva, o sentenciado apresentar
melhora no seu quadro de saúde mental, poderá ocorrer
a denominada “reconversão”, ou seja, poderá retomar o
cumprimento de sua pena. Para tanto, será utilizado o
instituto da “detração penal”, para fins de cômputo do
tempo de internação ou tratamento ambulatorial
à pena a ser cumprida pelo agente.
AULA 12
5. Procedimento para a Execução da medida de
segurança.
(CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. Parte Geral. 14
ed. Pp.470)
► Transitada em julgado a sentença, expede-se guia de
internamento ou de tratamento ambulatorial, conforme a
medida de segurança seja detentiva ou restritiva;
► Ciência obrigatória ao MP.
► Com antecedência de até um mês ao término do prazo
mínimo fixado, deverá o diretor do estabelecimento,
encaminhar ao juiz da VEP relatório, instruído com o laudo
psquiátrico, acerca da revogação ou permanência da
medida;
AULA 12
AULA 12
► Vista ao defensor e ao MP do sentenciado para fins de
manifestação no prazo de 03 dias – sucessivamente ;
► Decisão do juiz pela revogação ou manutenção da medida
de segurança – prazo de 05 dias. A decisão será passível de
agravo, com efeito suspensivo (art.179, LEP).
6. Prazo de cumprimento da medida de segurança.
Duração. - Prazo mínimo: 1 a 3 anos;
- Prazo máximo: indeterminado
enquanto perdurar a periculosidade do
agente (art.97,§1º, CP).
Art.97, CP.
Prazo
§ 1º - A internação, ou tratamento ambulatorial, será por
tempo indeterminado, perdurando enquanto não for
averiguada, mediante perícia médica, a cessação de
periculosidade. O prazo mínimo deverá ser de 1 (um) a 3
(três) anos.
Perícia médica
§ 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo mínimo
fixado e deverá ser repetida de ano em ano, ou a qualquer
tempo, se o determinar o juiz da execução
AULA 12
“ A medida de segurança deve perdurar enquanto não
haja cessado a periculosidadedo agente, limitada, contudo,
ao período máximo de trinta anos. A melhora do quadro
psiquiátrico do paciente autoriza o juízo de execução a
determinar procedimento de desinternação progressiva , em
regime de semi-internação” (STF, HC 97621, Rel. Min.
Cézar Peluso).
Art.97. Desinternação ou liberação condicional
§ 3º - A desinternação, ou a liberação, será sempre
condicional devendo ser restabelecida a situação anterior
se o agente, antes do decurso de 1 (um) ano, pratica fato
indicativo de persistência de sua periculosidade.
AULA 12
Desinternação progressiva?
Uma vez comprovada a melhora do doente, mediante a
realização de perícia médica – exame de cessação de
periculosidade, pode o doente sujeito a tratamento
realizado em regime de internação ser submetido a regime
em tratamento ambulatorial.
Ainda, caso seja constatado pelo referido exame que o
paciente não necessita mais, sequer do tratamento
ambulatorial, poderá o juiz da VEP determinar sua
liberação, desde que, preenchidas determinadas
condições, previstas no art. 178, da Lei n.7210/1984.
AULA 12
► Acerca do tema, salienta Guilherme de Souza Nucci que,
consoante o disposto no art.178, LEP, “devem ser impostas
ao apenado as condições obrigatórias e facultativas do
livramento condicional (art.132 e 133, LEP)”. (NUCCI,
Guilherme de Souza, Manual de Direito Penal. 6 ed.
pp.569) .
Art. 178. Nas hipóteses de desinternação ou de liberação
(artigo 97, § 3º, do Código Penal), aplicar-se-á o disposto
nos artigos 132 e 133 desta Lei.
AULA 12
AULA 12
7. Exame de Cessação de Periculosidade.
Deve ser realizado ao término do período
mínimo inicialmente fixado e, posteriormente, anualmente
ou a qualquer tempo, por meio de determinação do juiz da
VEP. Porém, antes do término do período mínimo, MP ou
interessado poderão solicitar a realização de perícia
médica (art.97,§2º, CP e art.176, LEP).
Perícia médica
§ 2º - A perícia médica realizar-se-á ao termo do prazo
mínimo fixado e deverá ser repetida de ano em ano, ou a
qualquer tempo, se o determinar o juiz da execução.
CASOS CONCRETOS
1) Haroldo Neves, denunciado como incurso na prática do
delito previsto no art. 121, § 2º, IV, na forma do art. 14, II,
ambos do Código Penal, tendo sido absolvido e imposta,
consectária imposta medida de segurança de internação
pelo prazo mínimo de 01 (um) ano. Três meses após a
decisão, a defesa pugna, face ao Juízo de Execuções
Penais pela substituição da medida internativa pelo
tratamento ambulatorial sob o argumento de que Haroldo já
estava submetido a este em Centro Psicossocial da
comarca da capital. O Ministério Público manifestou-se
pelo indeferimento do pedido, o que foi acolhido pelo Juízo
das Execuções. Da Decisão, Haroldo Neves, impetrou
habeas corpus pugnando pela referida substituição.
AULA 12
Com base nos estudos realizados sobre o tema, responda,
fundamentadamente, se a ordem deverá ser concedida.
Acerca do tema já se manifestou o Superior Tribunal
de Justiça no sentido de que “a medida de segurança deve
ajustar-se, em espécie à natureza do tratamento de que
necessita o agente inimputável ou semi-imputável do fato
do crime” (STJ, REsp. 32409/SP, Sexta Turma, Rel. Min.
Hamilton Carvalhido, julgado em 16/12/2003.
Ainda, já decidiu o TJRJ, em sede de habeas corpus
acerca do tema, a saber:
HABEAS CORPUS. PACIENTE ABSOLVIDO PELA
PRÁTICA DO CRIME PREVISTO NO ART. 121, PARÁG.
2º, IV, C/C ART. 14, II, AMBOS DO C. PENAL.
AULA 12
APLICAÇÃO DE MEDIDA DE SEGURANÇA DE
INTERNAÇÃO PELO PRAZO MÍNIMO DE 01 (UM) ANO.
PRETENDE O IMPETRANTE QUE O PACIENTE CUMPRA
A MEDIDA NA MODALIDADE DE TRATAMENTO
AMBULATORIAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL
INEXISTENTE. A REGRA É A APLICAÇÃO DA MEDIDA
DE SEGURANÇA DE INTERNAÇÃO, EXCETO NOS
CRIMES APENADOS COM DETENÇÃO, QUE NÃO É A
HIPÓTESE DOS AUTOS. INTELIGÊNCIA DO ART. 97 DO
C. PENAL. A MEDIDA DE SEGURANÇA APLICADA PELO
JUÍZO A QUO SE MOSTRA ADEQUADA. ADEMAIS, NÃO
SE VISLUMBRA QUALQUER MODIFICAÇÃO FÁTICA
CAPAZ DE JUSTIFICAR O PEDIDO DE TRATAMENTO
AMBULATORIAL. ORDEM DENEGADA. (TJRJ, HC n.
0018472-98.2010.8.19.0000., Oitava Câmara Criminal, Rel.
Des. Eunice Ferreira Caldas, julgado em 10/06/2010).AULA 12
2) Marcos foi condenado à pena privativa de liberdade de 5
anos e 4 meses de reclusão, em regime inicialmente
fechado, e pagamento de 10 dias-multa, pela prática do
crime de roubo, com a causa especial de aumento pelo
emprego de arma de arma de fogo. Durante a execução da
pena, o sentenciado foi acometido de doença mental,
razão pela qual a pena privativa de liberdade foi convertida
em medida de segurança, na modalidade de internação.
Ante o exposto, responda, com base nos estudos
realizados sobre o tema: a medida de segurança perdurará
até a cessação da periculosidade do agente, averiguada
independentemente do tempo de cumprimento da pena
privativa de liberdade imposta na sentença penal?
(CESPE/TRF/5ª Região – Juiz Federal Substituto/2007 –
MODIFICADA). AULA 12
Segundo entendimento dominante, na doutrina e
jurisprudência, no caso de superveniência de doença
mental e, conseqüente, adoção de medida de segurança
substitutiva, esta deverá ter parâmetros para o prazo de
cumprimento, os estabelecidos à pena privativa de
liberdade, ou seja, o período residual desta. Neste sentido,
vide Informativo n. 259, do Superior Tribunal de Justiça.
AULA 12
Crime e doença psiquiátrica − perfil da população de um 
hospital de custódia no Rio de Janeiro
Juliana Garbayo, Marcos Jose Relvas Argolo
Disponível em: 
http://www.scielo.br/pdf/jbpsiq/v57n4/a04v57n4.pdf
artigo original
RESUMO. Objetivos: Estudar a populacao internada em um
hospital de custodia no Rio de Janeiro quanto a aspectos
demograficos, diagnosticos e criminais. Métodos: Todos os
internos cumprindo medida de seguranca detentiva no
Hospital de Custodia e Tratamento Psiquiatrico Heitor
Carrilho, em dezembro de 2007, (n = 177) foram avaliados
pelo censo sociodemografico aplicado por psiquiatras da
AULA 12
instituicao e tiveram seus prontuarios analisados quanto a
diagnostico, tratamento psiquiatrico previo e tipo de crime.
Foi avaliada a relação entre vitima e perpetrador nos
homicidios. Resultados: A populacao e preferencialmente
masculina (80%), solteira (72%), com 30 a 39 anos de idade
(34%), baixa escolaridade (69%) e inativa (56%). Os
diagnosticos mais prevalentes foram transtornos psicoticos
(67%), seguidos por retardo mental (15,2%), transtornos em
virtude de uso de substancias psicoativas (7,3%), de
personalidade (4,5%) e outos (6,2%). A maioria (71%) ja
havia recebido tratamento psiquiatrico previo. O homicidio foi
o crime mais comum (44%), seguido por crimes contra o
patrimonio (26%), crimes sexuais (11%), crimes
relacionados a entorpecentes (11%) e outros.
AULA 12
O homicidio intrafamiliar predominou entre os psicoticos e os
portadores de retardo mental. Os ultimos cometeram
proporcionalmente mais crimes sexuais do que os
primeiros.
Conclusão: O perfil da populacao foi compativel com o
descrito para outras populações de internos em hospitais
de custodia no pais.
AULA 12

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