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SLIDE PSICO E RELIGIÃO

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PROBLEMA ESPECÍFICO DE ATUAÇÃO EM PSICOLOGIA: PSICOLOGIA E RELIGIÃO 
BRUNA SILLOS 
CRYSTAL SERAFIM
PATRICIA TUREK
 REBECCA LIMA 
PROBLEMA DE ATUAÇÃO: 
 Como se dá a atuação do psicólogo dentro de uma instituição que adota como metodologia a filosofia cristã, até onde vai o limite entre suas crenças religiosas e sua atuação como psicólogo?
Justificativa
 Como futuros psicólogo(a)s é de suma importância saber quais os limites que se dão entre a psicologia e a religião, pois muitas vezes o senso comum acredita que as crenças podem influenciar a nossa prática como psicólogos, porém a um limite entre ciência e crença. 
Justificativa
 Esta briga entre ciência e religião, é algo determinado desde os primórdios das construções das civilizações. Assim, muitas vezes, esse tema é renegada à um segundo plano ou interpretada como um aspecto menos importante. 
 Tendo em vista o pouco espaço dedicado às intersecções entre psicologia e religião, tanto na ciência quanto na formação dos psicólogos, não podemos negar que como estudantes e futuros psicólogos, a importância de se estudar esse tema, pois também temos nossas crenças e como lidaremos com isso na nossa prática como psicólgos determinará se temos ou não uma conduta ética.
Introdução
 Em nossa experiência como alunos, em um trabalho feito no Colégio E. 
 Disciplina de Práticas Psicológicas de Atuação no Contexto de Educação.
 Percebemos que a coordenadora do Colégio e os professores, não tem uma ideia esclarecida acerca da atuação do psicólogo e misturam sua atuação com a religião, influenciando a prática do psicólogo que atua na escola a usar princípios religiosos e a crença religiosa, não tendo consciência desse limite entre crenças pessoais ou institucionais e a atuação do psicólogo. 
Procuramos então por meio desse trabalho, responder a pergunta levanta acima.
Papel do Psicólogo
De acordo com o Caderno de Orientação do Psicólogo, para ser um psicólogo(a), é obrigatória a conclusão do Curso de Formação de Psicólogo em uma faculdade reconhecida pelo MEC, conforme define a Lei no 4.119, de 27/08/1962. 
O psicólogo educacional ou escolar, usado como base para elaboração desse trabalho, atua no âmbito da educação, nas instituições formais ou informais. Ele colaborará para a compreensão e para a mudança do comportamento de educadores e educandos, no processo de ensino aprendizagem, nas relações interpessoais e nos processos intra-pessoais, referindo-se sempre as dimensões política, econômica, social e cultural. 
Conselho Regional de Psicologia (CRP) e Conselho Federal de Psicologia (CFP): 
Os Conselhos Regionais de Psicologias são vinculados ao Conselho Federal de Psicologia, e respondem a ele. O CFP (Conselho Federal de Psicologia) fica responsável por formular e disponibilizar aos psicólogos e à sociedade o novo Código de Ética Profissional do Psicólogo.
No que diz respeito às normas que regem a atuação profissional da Psicologia, é papel do Conselho Federal de Psicologia (CFP) e suas Regionais, regular a prática dos Psicólogos(as) e garantir que a aplicação dessa ciência, acima de tudo, respeite, preserve, defenda e promova os direitos humanos de todo indivíduo. 
 
Declaração Universal dos Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos “tem como o ideal comum ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, para promover o respeito a esses direitos e liberdades…”. 
Código de Ética em Relação ao Problema de Atuação Do Psicólogo
 O psicólogo pode e deve considerar a dimensão espiritual ao lidar com o ser humano, sem, no entanto, impor esses valores como caminho único ao paciente, inclusive porque, conforme alguns achados empíricos mostram, pacientes podem adotar alguns valores dos psicoterapeutas (especialmente valores morais, religiosos e políticos), revelando sérios problemas éticos, tais como: redução da liberdade do cliente, violação do contrato terapêutico e perda da neutralidade (Tjeltveit, 1986). De acordo com a revista Psicologia e o Sagrado (2014) a religião e a psicologia podem ser profícuas e devem ser estudadas, porém é preciso ter sempre em mente que as demandas religiosas virão por meio dos pacientes, e não devem ser desconsideradas, tendo em mente que o diálogo é o caminho.
Código de 	Ética 
O código de ética, prevê essa dificuldade do psicólogo em lidar com demandas que são de cunho religioso, pois demanda também do preparo do profissional. O código de ética do Psicólogo, nos diz em seu artigo 2º que: 
 Art. 2º – Ao psicólogo é vedado: 
b) Induzir à convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando no exercício de suas funções profissionais”; (Código de Ética, 2007). 
“A conduta mais apropriada ao psicólogo é compreendê-los sob os parâmetros da ciência psicológica e das crenças do cli-ente, sejam elas quais forem – sem julgamento ou preconceito”. (Zacharias, 2007 p.02). 
Conclusão
Esse trabalho nos possibilitou repensarmos a nossa postura ética como futuros profissionais da Psicologia e como trabalharemos futuramente com questões religiosas que provavelmente aparecerão. 
É necessário lembrar que as reflexões precisam ser constantes na vida do ser humano, como sujeito de mudanças, por outro lado, esse refletir deve estar pautado no agir psicológico. 
O trabalho nos mostrou que a psicologia tem um arcabouço teórico e técnico muito abrangentes e é necessário que os indivíduos compreendam que, não pode ser misturadas com nenhum tipo de credo, fé ou crença, por isso alguns profissionais da psicologia deveriam rescindir da idéia de converter a psicologia, pelo fato de serem religiosos. No espaço de escuta devem ser deixados as crenças pessoais de lado, estabelecendo uma reorganização do pensamento, para que não haja mistura de valores no fazer psicológico com crenças religiosas e a postura do psicólogo diante de situações como essa sejam éticas.
Referências Bibliográficas 
A Psicologia e o Sagrado. Revista Contato Ed. 95. Ano 16. Setembro/Outubro 2014. Conselho Regional de Psicologia do Paraná. pg 15- 19. Disponível em <http://www.por-tal.crppr.org.br/revistas/135.pdf> Acesso 04/05/2016/ 
CADERNO DE ORIENTAÇÃO: Conselho Regional de Psicologia do Paraná. - 2. ed. - Curitiba, PR : CRP-08, 2011. Disponível em <http://www.por-tal.crppr.org.br/pagina/caderno-de-orientacao> Acesso em 04/05/2016. 
Conselho Federal de Psicologia, Brasília, XIII Plenário do Conselho Federal de Psicologia. CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO PSICÓLOGO. 2005. Disponível em < http://www.portal.crppr.org.br/pagina/codigo-de-etica> Acesso em 04/05/2016. 
CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA. Relatório final do I Congresso Nacional de Psi-cologia (CNP). Brasília, 1994. 
UNIC / Rio / 005 - Agosto 2009. Declarações Universais de Direitos Humanos. Dis-ponível em < http://www.dudh.org.br/wp-content/uploads/2014/12/dudh.pdf> Acesso em 04/05/2016.

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