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TRABALHO PARA PESQUISA
RETIRADO DE VÁRIOS SITES DA INTERNET
Saquarema
Município de Saquarema
"Capital Nacional do Surfe[1]"
Aniversário 8 de maio
Fundação 8 de maio de 1841 (175 anos)
Gentílico saquaremense
Padroeiro(a) Nossa Senhora de Nazareth
Prefeito(a) Manoela Peres (PTN)
(2017–2020)
Localização
Localização de Saquarema no Rio de Janeiro
Saquarema está localizado em: Brasil
Localização de Saquarema no Brasil
22° 55' 12" S 42° 30' 36" O
Unidade federativa Rio de Janeiro
Mesorregião Baixadas IBGE/2008[2]
Microrregião Lagos IBGE/2008[2]
Municípios limítrofes Araruama, Maricá, Rio Bonito,Tanguá e Arraial do Cabo
Distância até a capital 73 km
Características geográficas
Área 353,566 km² [3]
População 83 750 hab. IBGE/2016[3]
Densidade 236,87 hab./km²
Altitude 2 m
Clima tropical
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH-M 0,709 (46º) – alto PNUD/2010[4]
PIB R$ 724 587,591 mil IBGE/2008[5]
PIB per capita R$ 10 678,78 IBGE/2008[5]
O Commons possui imagens e outras mídias sobre Saquarema
Saquarema é um município brasileiro das Baixadas Litorâneas, também conhecida como Região dos Lagos, 
no Estado do Rio de Janeiro. É conhecido como a Capital Nacional do Surf e a Casa do Vôlei Brasileiro. 
Destaca-se pelas suas belas praias, lagoas, cachoeiras e montanhas. Tem como Padroeira, Nossa Senhora de
Nazareth, comemorada anualmente nos dias 7 e 8 de setembro, quando realiza-se o Círio de Nazareth mais 
antigo do Brasil, ocasião em que milhares de pessoas saem em procissão pelo Centro Histórico da Cidade, 
levando a Imagem histórica da Padroeira, encontrada em 1.630, no Século XVII.
Índice 
1 História
2 Administração pública
3 Hino do Município
4 Origem do Nome
5 Geografia
6 Turismo
7 Festas Religiosas
8 "Capital do Surf"
9 Serviços de saúde
10 Bairros de Saquarema
10.1 Principais acessos rodoviários
10.2 Transporte
10.3 Referências
10.4 Ligações externas
História
Por volta do ano 1000, tribos indígenas de língua tupi provenientes das bacias dos rios Madeira e Xingu, na 
margem direita do rio Amazonas, ocuparam a maior parte do atual litoral brasileiro, expulsando os 
habitantes anteriores, falantes de línguas do tronco linguístico macro-jê, para o interior do continente. 
Quando os europeus chegaram à região de Saquarema, no século 16, esta estava ocupada pela nação tupi 
dos tamoios, também chamados tupinambás.[6]
Em 1530, dom João III, rei de Portugal, reconhecendo que o sistema de "excursões" para guardar as costas 
do Brasil exigia grandes sacrifícios e não apresentava resultados satisfatórios, devido à falta de portos onde 
se pudesse atracar com as embarcações para prover a colônia de mantimentos e homens, resolveu fundar 
uma colônia nas margens do Rio da Prata.
Para isso, organizou uma frota com duas naus, um galeão e duas caravelas e uma tripulação de 
aproximadamente 400 pessoas e tendo, como comandante, Martim Afonso de Sousa, com poderes 
extraordinários concedidos por dom João III através de uma carta régia datada de 20 de novembro de 1530.
Dentre tais poderes, destacava-se o de tomar posse e colocar marcos em todo o território até a linha 
demarcada.
Saindo de Lisboa em 3 de dezembro de 1530, chegou à Baía de Todos-os-Santos em 13 de março de 1531, 
depois de ter se dividido. Uma parte da frota dirigiu-se ao norte. No dia 17 do mesmo mês, Martim Afonso 
de Sousa reiniciou a viagem indo em direção ao sul. Após contornar Cabo Frio, atracou em frente ao Morro 
de Saquarema (morro da Igreja de Nossa Senhora de Nazaré), no lugar onde hoje é a construção da Barra 
Franca.
Alguns tripulantes desembarcaram e foram entrar em contato com uma grande tribo de índios que 
obedeciam às ordens do chefe Sapuguaçu. Esses índios moravam em choças feitas de sapé ou tábua com 
uma porta em cada extremidade e sem repartimento no interior.
Os utensílios mais comuns eram:
"yni" – rede de dormir; "urupema" – peneira; "lyma" – fuso; "uru" – cesto pequeno com tampa; "ygaçaba" –
talha cheia d’água; "camuty" ou "camucin" – pote de boca pequena; "yunduá' – pilão; "pyça" ou "puça" – 
rede de pescar; "urucu" ou "jity" – cesto de pescar; "pindayaba" – caniço; "yapara" e "uyba" – arco e flecha; 
"yagaras" – canoas feitas de um só tronco de árvore.
Os tamoios eram ótimos canoeiros. Remavam de pé a um compasso certíssimo, com o que ficaram 
maravilhados os europeus. Assavam peixes sobre brasa, ou então sobre um gradeado de madeira, a que se 
dava o nome de "mokaem" (moquém). Ao assado envolvido em folhas, chamavam "pokeka", hoje chamado 
de moqueca.
À carne e ao peixe pilado e misturado com farinha, davam o nome de "paçoka". Sua bebida preferida era 
feita de suco de caju que eles chamavam de "caium". Tinham sempre guardada, na choça, a farinha de 
mandioca – "carimã" e a usavam para fazer um bolo enroscado chamado "ubeiju", de onde vem o nome do 
beiju.
Gostavam da dança chamada de "poroce" e, nela, utilizavam ornamentos feitos de plumas de garças ou 
araras que eram o capacete chamado de "acangatara" e uma espécie de manto chamado de "açayaba". 
Tocavam instrumentos que eram a buzina chamada de "mamby", o guarará chamado de "ymbia" e 
tambores.
Por séculos, esses indígenas dominaram a parte litorânea onde hoje se localiza a sede do município de 
Saquarema e apelidaram a lagoa de "socó-rema", que quer dizer "bandos de socós" (ave pernalta 
abundante na lagoa naquela época) e, com a evolução da linguagem, passou a chamar-se saquarema. Os 
tamoios foram sempre aliados dos franceses e, por isso, foram exterminados pelo então governador do Rio 
de Janeiro, Antônio Salema.
Salema reuniu a gente do Rio de Janeiro e alguns do Espírito Santo. De São Vicente, veio o capitão Jerônimo 
Leite com muitos portugueses e índios cristãos. As forças somaram 400 portugueses e 700 índios e a partida
da expedição deu-se em 4 de agosto de 1575. Logo, chegaram a uma aldeia onde os tamoios tinham 
fortificado. Salema e sua gente cercou essa aldeia, num lugar hoje conhecido por campo do Maranguá, 
travando-se cruéis lutas em toda a capitania. Vários dias já durava o cerco, e então, de acordo com o 
narrado pelo padre Luís da Fonseca:
“ Os tamoios, vendo-se perdidos, tomaram a resolução heroica de fazer uma sortida em massa. 
Reinou, então, uma paz no acampamento inimigo que inquietou Salema. Um jesuíta, o padre Baltazar 
Álvares, ofereceu-se para investigar o que era, e no dia 21 de setembro de 1575 encaminhou-se para o 
campo tamoio. Esse jesuíta, com artimanhas, mentiras e promessas lisonjeiras, conseguiu com o chefe dos 
tamoios, uma entrevista com Salema. O chefe índio, confiante na palavra do padre, cedeu, e de fato, no dia 
seguinte com toda solenidade, o chefe índio apresentou-se ao chefe branco. Salema, dando sua palavra de 
honra de militar que os deixaria em paz, exigiu, para isso, a entrega de três franceses que estavam entre os 
índios, os quais foram enforcados na praia. Transpondo esse obstáculo, Salema continuou a sua marcha pela
praia até Arraial do Cabo, onde praticou o mais cruel desbarato. ”
O Rei Dom João III, buscando uma solução menos dispendiosa para o problema da colonização do Brasil, 
resolveu dividir o território em capitanias hereditárias. Foi devido à concretização desse desejo real, que as 
terras do atual município de Saquarema, passaram a pertencer a Martim Afonso de Sousa, por se encontrar 
dentro dos limites fixados para a Capitania de São Vicente a ele doada.
Dado a extensão do território da capitania, muitos anos se passaram antes que as terras de Saquarema 
recebessem os benefícios da civilização. Só em 1594, os padres da Ordem do Carmo, por elas de 
interessaram, pleiteando e obtendo, em 5 de outubro desse ano a doação de algumas sesmarias localizadas
na região. No lugar hoje denominado Carmo, próximo a Ipitangas, iniciaram os religiosos, logo ao chegar, aconstrução de um convento que denominaram de Santo Alberto e do qual no presente, existe, apenas, 
como recordação, a imagem do seu padroeiro, venerado na exposição de imagens antigas em uma das salas
do palácio do Bispo em Niterói.
Após a chegada dos carmelitas, outras sesmarias foram concedidas nas redondezas das suas, o que motivou
a criação de várias fazendas nas terras de Saquarema.[7] No século XVII, foi erguida uma capela dedicada a 
Nossa Senhora de Nazaré no mesmo lugar onde, hoje, se encontra a Igreja Matriz. No século XIX, houve 
importante produção de café na região. A partir do século XX, tornou-se uma região basicamente turística e 
de veraneio
Referências bibliográficas
Vários sites da internet.

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