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PÂNCREAS ENDÓCRINO Profa. Dra. Cristina Bardou Pizarro Objetivos Identificar os principais hormônios secretados pelo pâncreas endócrino, suas células de origem e sua natureza química. Compreender os mecanismos nutricionais, neurais e hormonais que regulam a liberação dos hormônios pancreáticos. Citar os principais órgãos-alvo de ação da insulina e do glucagon, bem como seus principais efeitos fisiológicos. Identificar a sequência temporal para o início e a duração das ações biológicas da insulina e do glucagon. Identificar os estados patológicos provocados pela hipersecreção, secreção deficiente ou diminuição da sensibilidade à insulina e descrever as principais manifestações de cada uma delas. PÂNCREAS ENDÓCRINO Retroperitonial Dividido em três porções: Cabeça, localizada atrás do duodeno; Corpo, parte média localizada sobre a coluna vertebral Cauda, projetada à esquerda até alcançar o íleo do baço INTRODUÇÃO Pâncreas: Exócrino: maior parte da glândula; importante na digestão e absorção de macro e micronutrientes do TGI Endócrino: ilhotas pancreáticas ou de Langerhans. Cerca de 2 milhões de ilhotas compostos de células alfa, beta, delta e F secretam respectivamente glucagon, insulina, amilina, somatostatina e polipeptídeo pancreático. As ilhotas se distribuem difusamente (maior quantidade na cauda) com aproximadamente 2.000.000 de células que equivale a 1 a 2% do peso do pâncreas α – GLUCAGON (~20%) β – INSULINA E AMILINA (60-75%) δ (ou D) – SOMATOSTATINA – SS (8-10%) φ (ou F) - PEPTÍDEO PANCREÁTICO - PP (< 2%) Liberação de insulina e glucagon Principal função é a manutenção da homeostasia da glicose Compreende 1 a 2% da massa do pâncreas Este processo envolve um equilíbrio regulado entre: Liberação hepática de glicose (glicogênio e gliconeogênese) Absorção dietética da glicose Captação e processamento da glicose pelo músculo esquelético e tecido adiposo PÂNCREAS ENDÓCRINO Fase 1: liberação rápida de insulina (5%) – ocorre em alguns minutos Fase 2: liberação de insulina recém sintetizada – se estende por uma hora ou mais ESTRUTURA DA MOLÉCULA DE PRÓ-INSULINA E INSULINA Pró-insulina = peptídeo C + insulina Peptídio-C A insulina foi descrita em 1893 pelo francês Gustave Laguesse Ilha em latim é Insula = insulina A insulina é formada pela cadeia A (21aa) e cadeia B (30aa) Gene para a síntese de insulina está no cromossomo 11 Circula em sua forma livre Meia-vida de 3-8 minutos Degradada pelo fígado (mais de 50% durante sua primeira passagem) Degradação adicional nos rins e recpetores de tecidos-alvo Insulina e peptídeo-C são liberados na circulação portal do fígado porém o pepetídio-C não é prontamente degradado no fígado, assim sua meia-vida é longa (35 minutos) A INSULINA A INSULINA Biosíntese: Pré-pró-insulina Pró-insulina Insulina + Pep C Secreção: A glicose é o principal regulador da secreção glicose 70 mg/dL estimula a secreção GLUT 2 – transporta glicose para dentro da célula B gera ATP para a liberação da insulina dos grânulos Ação: Secretada na veia porta e 50% degradada pelo fígado Em circulação e se liga aos receptores em tecidos alvo GLUT 4 – ativada pela ligação da I /receptor busca a glicose na superfície celular Controle metabólico da secreção de insulina - A glicose é o principal secretagogo da insulina - Glicose normal em jejum de 8 a 12h = 80 a 99mg/dL - Acima destes valores se inicia a secreção de insulina Outros fatores que aumentam o influxo de cálcio e liberam insulina: acetilcolina,colecisticinina, peptídeo gastrointestinal e o GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon) Mecanismo de ação tecidual da insulina As ações da insulina nos órgãos-alvo são anabólicos, promovendo a síntese de carboidratos, lipídeos e proteínas. Efeitos da Insulina Efeitosmetabólicos Ainsulinaestimula Ainsulinainibe Metabolismodoscarboidratos Transportedeglicosenotecidoadiposoe nomúsculo A taxa deglicólisenomúsculoe notecidoadiposo Asíntesedeglicogênionotecidoadiposo, nomúsculoe nofígado Adegradaçãodoglicogênionomúsculoe nofígado A taxa deglicogenóliseegliconeogênesenofígado Efeitosmetabólicos Ainsulinaestimula Ainsulinainibe Metabolismodoslipídios Asíntesedeácidosgraxose detriacilglicerolnostecidos Acaptaçãodetriglicerídiosapartirdosanguenotecidoadiposoe nomúsculo Avelocidadedasíntesedecolesterolnofígado Alipólisenotecidoadiposodiminuindonéveisplasmáticosdeácidosgraxos Aoxidaçãodosácidosgraxosnomúsculoe nofígado Acetogênese Efeitos da Insulina Efeitosmetabólicos Ainsulinaestimula Ainsulinainibe Metabolismodasproteínas Transportedeaminoácidosnostecidos Asíntesedeproteínanomúsculo, notecidoadiposo, nofígadoeemoutrostecidos Adegradaçãodaproteínanomúsculo Aformaçãodeureia Efeitos da Insulina A insulina medeia cerca de 40% do processamento da glicose, cuja maior parte (80 a 90%) ocorre no músculo esquelético O descolamento da glicose para o interior da célula é mediado por GLUTs. Efeitos da Insulina DISTRIBUIÇÃO E CARACTERÍSTICAS DOS PRINCIPAIS TRANSPORTADORES DE GLICOSE Transportadores Distribuiçãonostecidos Características GLUT-1 Cérebro,eritrócitosecélulasendoteliais Glicoseessencial GLUT-2 Rins,epitéliodointestinodelgadoecélulaspancreáticas Glicosedebaixaafinidade GLUT-3 Neurôniose placenta Glicosedealtaafinidade GLUT-4 Músculosesqueléticoeadiposo Glicose-insulino-dependente GLUT-5 Intestinodelgado,esperma,rins,cérebro,adipócitosemúsculo Frutose GLUT-7 Retículoendoplasmáticoefígado Microssômicodeglicose Secreção de insulina Fatoresestimulantes Fatoresinibitórios Hiperglicemia Hipoglicemia Aminoácido Jejum AGLecetoáciods Exercícios Hormôniodocrescimento Somatostatina Peptídioinibidorgástrico Agonistasalfa-adrenérgicos Potássio Estimulaçãovagal,acetilcolina Obesidade/resistênciainsulínica AÇÕES FISIOLÓGICAS DA INSULINA Aumento da captação de glicose principalmente nas células adiposas e musculares; Maior permeabilidade da membrana a aminoácidos, íons potássio e fosfato; Alterações dos níveis de atividade de enzimas metabólicas intracelulares; Síntese de novas proteínas Consequências da privação de Insulina Diabetes Melito É um grupo de doenças metabólicas caraterizada por hiperglicemia Pode ser resultante do defeito da secreção de insulina, defeito na ação da insulina e de ambos Tipo 1, tipo 2, outros tipos de DM e diabete gestacional Principais características DM tipo 1 DM tipo 2 Predomínio em idade < 20 anos Deficiência absoluta de insulina (destruição auto-imune) Indivíduo magro Sintomas: polidipsia, poliúria, polifagia e emagrecimento Descompensação tipo cetoacidose Herança associada ao sist. HLA Predomínio em idade > 40 anos Deficiência relativa + resistência à insulina Indivíduo geralmente obeso, sedentário e hipertenso Início insidioso, às vezes assintomático ou por complicações crônicas Descompensação tipo coma hiperosmolar Herança poligênica 24 Os dois principais tipos de DM apresentam características contrastantes que orientam o diagnóstico clínico. Por exemplo: diferentes idades ao diagnóstico; deficiência absoluta de insulina no DM tipo 1 e relativa no tipo 2, associada à resistência à insulina; distintos níveis de IMC, intensidade dos sintomas, modo de descompensação e de herança. Diabetes é em sua maioria DM2 (85–95%).1 A prevalência do diabetes está aumentando 25 1. IDF Diabetes Atlas, 2015. 7th Edition. http://www.idf.org/diabetesatlas.. 2015 1 em cada 11 adultos tem diabetes 2040 1 em cada 10 adultos terá diabetes 415 milhões1 642 milhões1 Empa slides 5 May 2015 25 Confirm edit to last bullet is correct DIABETES E MORBIDADE Primeira causa de cegueira adquirida Primeira causa de ingresso a programas de diálise no Primeiro Mundo e entre as 3 causas mais freqüentes na América Latina Importante determinante de amputações de membros inferiores Entre os principais fatores de risco cardiovascular 26 Estas são algumas das principais complicações crônicas do DM que comprometem gravemente a qualidade de vida. Associação Americana Critério Diagnóstico (SBD) Ano Critérios diagnósticos para DM2 (ADA) 2015 2 Glicemias Jejum ≥126 mg/dL sem sintomas OU 1 Glicemia acima 200 mg/dl com sintomas OU 2-h pós sobrecarga (TTOG) ≥200 mg/dL HbA1c : 5,0 - 5,5% normal HbA1c: 5,5 - 6,0 % nível ações preventivas HbA1c: 5,7 - 6,4 % pré-diabetes HbA1c > 6,5 %diabetes * *confirmação não é necessária se glicemia alterada (> = 126) 27 Diabetes mellitus tipo 1 A autoimunidade pode ser detectada ao diagnóstico, pela presença de auto-anticorpos (antiilhota, antiinsulina, antiGAD) ácido glutâmico descarboxilase 80% dos casos tem AC antiilhota no diagnóstico Indivíduos sem anticorpos: forma “idiopática” 80% dos casos: antes dos 30 anos de idade; caracteriza-se pela tendência à cetose Segunda doença crônica mais frequente na infância Menos de 10% dos casos de diabetes (0,3 a 0,4%da população) 28 Focalizando-se no DM tipo 1, o subtipo 1a é de natureza auto-imune, sendo que os auto-anticorpos podem ser detectados ao diagnóstico, desde que esta dosagem esteja disponível. Indivíduos com características clínicas de DM tipo 1 com anticorpos negativos são classificados de subtipo 1b ou forma idiopática. Oitenta por cento dos casos aparecem antes dos 30 anos, mas pode haver DM tipo 1 também em adultos e idosos. A descompensação típica é a cetoacidose diabética. Constitui-se na 2a doença crônica mais freqüente na infância e representa menos de 10% dos casos de DM diagnosticados no mundo. Diabete melito tipo 2 É a forma predominante no mundo (90 a 95% dos casos) Predisposição genética associada a uma série de influências ambientais: obesidade e gordura visceral Diabete melito tipo 2 Normalmente, as pessoas com DM tipo 2 apresentam: Resistência à ação da insulina nos tecidos periféricos Defeito na secreção de insulina, em particular em resposta à glicose Aumento da produção hepática de glicose DISTRIBUIÇÃO DO TECIDO ADIPOSO Quanto ao fator desencadeante Genética Ambiental Secundária Quanto a distruibuição de gordura Generalizada Andróide (maçã) - Visceral Ginecóide (pera) - Periférica A GORDURA VISCERAL A gordura visceral é considerada como a de maior risco metabólico e cardiovascular Localiza-se na região abdominal entre as vísceras Sendo a gordura metabolicamente mais ativa, quebra-se com facilidade e libera ácidos graxos livres Determina maior resistência a ação da insulina A secreção de adipocinas também é maior no tecido adiposo visceral O TECIDO ADIPOSO VISCERAL OS ADIPÓCITOS são células endócrinas ativas que secretam: Hormônios Citocinas Substâncias vasoativas Outros peptídeos Ácidos graxos Colesterol Retinol Hormônios esteróides PAI-1 VEGF IL-1 IL-1a IL-6 IL-10 TNF-alfa Resistina Adiponectina Leptina Produção Principalmente no tecido adiposo Poucas quantidades epitélio intestinal, placenta, leite materno, músculo esquelético, gástrico e cérebro Ações Diminuidor do apetite Estimulador do gasto de energia MECANISMO AÇÃO NO HIPOTÁLAMO Estimula a síntese de neuropeptídeos anorexigênicos como POMC; MSH; CRH. É inibida por altos níveis séricos de insulina, promovendo aumento da lipogênese, síntese protéica e armazenamento de glicose A LEPTINA Citocina com efeito pró-inflamatório em respostas agudas e ação no metabolismo de carboidratos e lipídios Aumenta a lipólise Inibe a LLP e aumenta a liberação de ácidos graxos livres e glicerol Sua expressão aumentada parece estar relacionada à supressão de leptina e estimulação da produção de proteína-C reativa IL-6 (Interleucina-6) Aumento da lipólise Elevados níveis de TNF-a em obesos estão associados ao aumento da secreção de interleucina-6, proteína-C reativa e inibidor de plasminogênio ativado-1, bem como a supressão de adiponectina e transportador de glicose GLUT-4 no tecido adiposo Participa da migração de monócitos e sua conversão em macrófagos na parede endotelial que modula uma série de mudanças inflamatórias no tecido vascular, como expressão da molécula de adesão na superfície das células FATOR DE NECROSE TUMORAL - ALFA PROPRIEDADES BIOQUÍMICAS TECIDO ADIPOSO VISCERAL Resposta lipolítica às catecolaminas receptores adrenérgicos B1 e B2 Resistência à insulina Afinidade ao receptor pela insulina Sensibilidade aos Glicocorticóides Receptores de glicocorticóides Produção Alterada de Adipocinas PAI 1 IL-6 Adiponectina DIABETES ATEROGÊNESE ADIPONECTINA Expressa nos adipócitos diferenciados Fator protetor para doenças cardiovasculares e aumenta a sensibilidade à insulina Ação anti-inflamatória e antiaterogência se dá pela diminuição da expressão da molécula de adesão-1, diminuição da quimiotaxia ao macrófago para formação de células gordurosas e inibição da sinalização inflamatória no tecido endotelial Aumenta a sensibilidade à insulina por meio de aumento da oxidação de ácidos graxos e da captação e utilização de glicose no músculo esquelético e tecido adiposo Redução da gliconeogênese hepática Ácidos Graxos Livres Gliconeogênese Glicemia Hiperinsulinemia Captação de Glicose Degradação de Insulina Fígado Pâncreas Diabetes tipo 2 Insulina HAS/Aterogênese Lipólise Músculo Esquelético GLUCOTOXICIDADE PRODUÇÃO DE GLICOSE PAI.1 Adiponectina IL-6 TNF alfa Catecolaminas Reduz afinidade e número RS I 38 Para uma mesma quantidade de tecido adiposo, a gordura de localização central é uma fonte maior que a gordura subcutânea de ácidos graxos livres provenientes da hidrólise de triglicérides. Os ácidos graxos livres provocam resistência à insulina no músculo esquelético, diminuição da degradação de insulina e aumento na produção hepática de glicose. A hiperglicemia resultante provoca glicotoxicidade nos tecidos periféricos e a nível das células-beta. Captação periférica da glicose X X Ácidos Graxos Livres 800 6 Secreção de insulina em indivíduos normais e portadores de DM2 Secreção de Insulina (pmol/min) Tempo (horas) 10 14 18 22 2 6 700 600 500 400 300 200 100 Normal Diabetes tipo 2 Adaptado de Polonsky KS. N Engl J Med 1996; 334: 777 Refeição Refeição Refeição Incretinas Hormônios produzidos no intestino após ingestão alimentar. Principal função estimular produção de insulina pelas células β, de forma glicose-dependente e suprimir a produção de glucagon pelas células α pancreáticas. Efendic S. et al. Overview of incretin hormones. Horm Met Res 2004; 36: 742-746. 41 GLP-1 e GIP são sintetizados e secretados pelo intestino em resposta a alimentação oral 42 Células L-intestinais (íleo) Proglucagon GLP-1 [7-37] GLP-1 [7-36NH2] Células K-intestinais (jejuno) ProGIP GIP [1-42] GLP-1=Glucagon-Like Peptide-1; GIP=Glucose-dependent Insulinotropic Peptide Adaptado de Drucker DJ. Diabetes Care. 2003;26:2929-2940. 42 This schematic compares the synthesis and secretion of GLP-1 and GIP. Both GLP-1 and GIP are released from the gut in response to nutrient intake—primarily glucose and fat. GLP-1 is synthesized from proglucagon in specialized endocrine L-cells located in the mucosa of the lower intestine. GIP is synthesized in K-cells located in the upper intestinal mucosa. As células das ilhotas pancreáticas são alvo para a ação das incretinas GLP-1 = Glucagon-Like Peptide-1 Adaptado Drucker D. Diabetes Care. 2003;26:2929-2940; Wang Q, et al. Diabetologia. 2004;47:478-487. Ingestão Alimentar Célula α Célula β Ilhota Incretina glucagon insulina 43 Because of the documented effects of the incretin hormones on insulin and glucagon release, they make a rational therapeutic target for improving both short- and long-term aspects of T2DM.1 An incretin-based therapy that improves - and -cell function (such that glucagon and insulin release is appropriate to plasma glucose levels) would reduce hyperglycemia in the short term. In addition, because of a potential impact on -cell proliferation and apoptosis,2 an incretin-targeted therapy may increase -cell mass, thus preserving islets and preventing disease progression. References Drucker D. Enhancing incretin action for the treatment of type 2 diabetes. Diabetes Care. 2003;26:2929-2940. Wang Q, Li L, Wong V, Rhodes C, Brubaker PL. Glucagon-like peptide-1 regulates proliferation and apoptosis via activation of protein kinase B in pancreatic INS-1 beta cells. Diabetologia. 2004;47(3):478-487. Células α (glucagon) Adaptado de Rhodes CJ. Science. 2005; 307:380-384. DM2 Células β (insulina) Estrutura desorganizada Redução do número de células β Depósição de placa amilóide Placa Amilóide Defeitos estruturais da ilhota são evidentes no DM2 44 The two major metabolically active pancreatic hormones, glucagon and insulin, are released from the - and -cells of the islets of Langerhans, respectively, in response to changes in plasma glucose levels.1,2 The islets are scattered throughout the pancreas and normally represent 1% to 2% of pancreatic cells, with exocrine tissue comprising the vast majority of pancreatic tissue.3 In normal islets, the -cells tend to populate the core of the islet and represent about 70% of the endocrine cells.3 The islets are richly vascularized and blood flows from -cells to -cells.4 Thus, the glucagon-secreting -cells are normally exposed to very high levels of insulin. In T2DM, the number of islets, and -cells in particular, decrease due to accelerated apoptosis and an inadequate compensatory increase in replication and neogenesis. Islets become disorganized and misshapen, and amyloid plaques can dominate the islet area.3 References Ganong W. Review of Medical Physiology. 21st ed. New York: McGraw-Hill;2003. Aronoff SL, Berkowitz K, Shreiner B, Want L. Glucose metabolism and regulation: Beyond insulin and glucagon. Diabetes Spectrum. 2004;17(3):183–190. Rhodes CJ. Type 2 diabetes – a matter of ß-cell life and death?. Science. 2005;307:380–384. Stagner JI, Samols E. The vascular order of islet cellular perfusion in the human pancreas. Diabetes. 1992;41:93–97. Adaptado de Type 2 Diabetes BASICS. International Diabetes Center, 2008. Diagnóstico Insulina Glicemia Intol.Glicose (IG) Normal Diabetes Alterações macrovasculares Alterações microvasculares Diminuição da função da célula β Glicemia Pós-Prandial Gicemia de jejum Resistência insulínica Secreção de insulina Evolução natural da doença 45 In healthy individuals, plasma insulin levels increase in response to any increase in demand (eg, insulin resistance caused by obesity) and euglycemia is maintained. Early in the progression to type 2 diabetes (T2DM) plasma insulin levels also increase, but this -cell compensation is inadequate, allowing at first mild fasting (impaired fasting glucose) or postprandial (Impaired Glucose Tolerance) hyperglycemia. Thus, insulin secretion (shown in the middle graph in lavender) must always be considered in the context of the prevailing degree of insulin resistance (shown in yellow). In many (but certainly not all) individuals with prediabetes, -cell function continues to decline and diabetes may be diagnosed. Both structural (decreased -cell mass) and functional (impaired glucose-sensing) abnormalities underlie the progressive decline in apparent β-cell function and progressive hyperglycemia in T2DM.1 Complications, including macrovascular changes (usually associated with components of the metabolic syndrome in addition to hyperglycemia) and microvascular changes, more closely related to glucose levels per se, begin well in advance of overt diabetes, as Normal Glucose Tolerance gives way to prediabetes and then to T2DM. Reference Rickheim P, Flader J, Carstensen AK. Type 2 Diabetes BASICS. 2nd ed. Minneapolis, Minn: International Diabetes Center; 2000. Células α das ilhotas Adaptado de DeFronzo RA. Diabetes 2009;58:773–795 Aumento da lipólise Aumento da reabsorção de glicose Aumento da secreção de glucagon Aumento da produção de glicose hepática Disfunção de neurotransmissores Diminuição da captação de glicose Células β das ilhotas Diminuição do efeito da incretina HIPERGLICEMIA Diminuição da secreção de insulina Mecanismos que contribuem para a Hiperglicemia Skeletal muscle, liver, and pancreas, the fat cell, gastrointestinal tract, kidney, and brain all play important roles in the development of glucose intolerance in individuals with type 2 diabetes mellitus Durante a evolução, os rins desenvolveram um sistema para reabsorver a glicose filtrada a fim de conservar energia para quando o aporte energético seja escasso.1 De um ponto de vista evolucionista, o aumento dos transportadores renais de glicose em resposta à hiperglicemia pode ser entendido como uma resposta adaptativa. Entretanto, como já demonstrado, esse processo se torna mal adaptativo no diabetes. Os transportadores renais de glicose são suprarregulados e trabalham de maneira contraproducente, em vez de permitir que os rins excretem a glicose em excesso na urina e corrijam o estado hiperglicêmico. Referência DeFronzo RA, Davidson JA, Del Prato S. The role of the kidneys in glucose homeostasis: a new path towards normalizing glycaemia. Diabetes Obes Metab 2012;14(1):5-14. Reference: DeFronzo RA. Diabetes 2009;58:773–95. 46 A obesidade abdominal prevalência elevada na população e está relacionada ao aparecimento do DM tipo 2 Engloba variáveis que aumentam o risco cardiovascular Pelo seu elevado potencial prognóstico desfavorável o DM deve ser vigorosamente evitado, juntamente com os demais fatores de risco presentes buscando reduzir o risco cardiovascular associado a esta condição O tratamento envolve ações de mudança de estilo de vida e tratamento medicamentoso específico CONCLUSÕES OBRIGADA!
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