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Resumo e descrição sobre apropriação indébita, estelionato e receptação

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Universidade de Caxias do Sul
Campus Universitário da Região das Hortênsias
Direito Penal III
Professora Mariana Krause
Estudante Murilo Foss
Atividade:
Apropriação Indébita:
Art. 168 do Código Penal Brasileiro: Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção. 
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa.
Sujeito Ativo: É a pessoa que tem a posse ou a detenção de coisa móvel alheia;
Sujeito Passivo: É o Senhor da coisa dada temporariamente ao sujeito ativo;
Tipo objetivo: Tomar para si, fazer sua, alguma coisa móvel de outrem que estava, até então, de boa fé, em sua posse ou detenção, mas que deveria ser devolvida;
Tipo subjetivo: O dolo, a vontade livre e consciente de “apropriar-se” de algo que sabe que não é seu. Não existe na forma culposa.
Consumação: Esta se dá no momento em que a intenção é exteriorizada pekla vontade, como quando o agente se recusa a devolver o bem, ou dispõe (negocia) o mesmo como se fosse seu.
Obs: Quando a não devolução decorrer de outros elementos, como negligência ou esquecimento, não se caracteriza a infração penal. 
Causas de aumento de pena: É aumentada a pena em um terço para o agente que recebeu a coisa em depósito necessário, na qualidade de tutor, curador, síndico, liquidatário, inventariante e testamenteiro, ou depositário judicial, em razão de ofício ou profissão; 
Há também a tipificação de apropriação indébita previdenciária, estabelecida no art. 168 – A do CP, que ocorre quando o agente recolhe contribuição previdenciária dos contribuintes mas não às repassa à previdência, onde a pena é maior do que a anterior, de 2 a 5 anos de reclusão e multa.
Estelionato
Art. 171. Obter, para si ou para outrem, vantagem iulícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil ou qualquer outro meio fraudulento: 
Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos, e multa. 
Sujeitos: Qualquer pessoa. O ativo poderá ser tanto o que emprega a fraude como aquele que recebe a vantagem ilícita.
Tipo Objetivo: A figura principal é iludir-ludibriar-enganar alguém, através de artifício ardil ou outro meio fraudulento, a fim de obter para si ou para outrem vantagem ilícita em prejuízo alheio.
Tipo Subjetivo: Somente pode ser praticado dolosamente, não havendo previsão para a modalidade de natureza culposa. O Dolo deste tipo é a vontade de lucro indevido em prejuízo alheio.
Consumação: É delito material, ou seja, se decreve o comportamente e menciona o resultado, exigindo a sua produção. Logo, para que haja a consumação deste crime é necessário que o sujeito ativo obtenha vantagem ilícita em prejuízo da vítima. 
Se não se obtém o benefício ilícito, é crime tentado.
Forma privilegiada: Previsto no §1º deste artigo, se o criminoso é primário, e de pequeno valor o prejuízo, o juiz pode substituir a pena de reclusão por detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 
Receptação
Art. 180. Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte:
Pena – reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. 
Sujeito ativo: Pode ser qualquer pessoa, menos o co-autor ou partícipe.
Sujeito passivo: Tem de ser o priprietário ou possuidor da coisa ou produto de crime.
Tipo Objetivo: Propria: adquirir, receber ou ocultar, produto de crime, sabendo que este o é assim. Imprópria: Influencia terceiro de boa fé à adquirir o objeto.
Consumação: Na própria o crime é material e se da na tradição da coisa. Na impropria é formal, e se quando a influencia sobre o terceiro surte efeito, segundo a jurisprudência. 
Tipo subjetivo: Doloso, o agente tem que ter noção da origem criminosa da coisa.
Receptação Culposa: Trata-se de conduta onde o agente prefere ignorar ou não se preocupar com a origem duvidosa do produto, mesmo havendo, por sua natureza ou proporção, entre valor e o preço, ou pela condição de quem oferece.
Receptação qualificada: Quando recebidos os produtos e comercializados no exercício de atividade comercial ou industrial.
Aumento de pena: Ocorre quando o produto do crime for bens públicos, sendo que a pena prevista no caput do artigo é dobrada.

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