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Apropriação Indébita x Estelionato Apropriação indébita Art. 168 – Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção. Quando acontece? Acontece quando o agente tem a posse/detenção lícita do bem, no entanto, surge o animus de se apropriar, em desacordo com o que foi combinado pelas partes. Exemplo: Tício pegou o carro de Mário, com devida anuência, para limpeza no lava a jato. Após a lavagem, Tício decidiu não mais devolver o carro e sumiu. Estelionato Art. 171 – Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício, ardil, ou qualquer outro meio fraudulento: Observe o exemplo: Tício finge ser cliente da loja Z e ali efetua a compra de um par de meias no valor de R$ 15,90. No momento do pagamento, faz confusão dentro da loja, finge que paga pelo produto e induz o funcionário a lhe devolver troco. Nesse caso, observa-se que Tício cometeu o delito do artigo 171 (Estelionato), pois, já com a vontade de obter vantagem ilícita, provocou um tumulto com finalidade de enganar o funcionário da loja para que, além de obter o par de meias sem o pagamento conseguisse também o troco de seu suposto pagamento. Obs: Vale ressaltar que ambos crimes estão enquadrados nos crimes contra o patrimônio.
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